Sustentabilidade

Valor compartilhado estimula empresas e clientes para a sustentabilidade

Valor compartilhado estimula empresas e clientes para a sustentabilidade - Fitec Tec News

Valor compartilhado. Esse é um dos pilares que as empresas estão se comprometendo quando o assunto é sustentabilidade com os seus clientes, governos, ONGs e demais instituições. E isso não visa lucro financeiro, mas dividir a contribuição ao meio ambiente, por uma atuação socialmente responsável e sustentável.

Segundo a pesquisa recente da Amcham Brasil, “Panorama ESG 2024”, 78% dos entrevistados afirmaram buscar um impacto mais positivo em questões ambientais e sociais, além de 65% buscarem capacitar os colaboradores, desenvolver cultura diversa e inclusiva (61%), além de gerar empregos e renda na economia local (54%).”Hoje, há uma forte tendência de colaboração, na qual empresas se unem com organizações não governamentais e também com o próprio governo para ampliar e promover o impacto social”, frisa Andrea Moreira, CEO da Yabá, consultoria ESG que cria e desenvolve soluções para as empresas com foco no impacto positivo à sociedade.

Para isso, ela explica que é necessário atuar junto aos stakeholders-chave, que engloba não só clientes e investidores, mas também comunidades locais e ONGs. “O diálogo aberto e colaborativo com esses grupos é fundamental para promover mudanças positivas e, ao adotar estratégias para engajar e colaborar com os stakeholders, fortalecemos as relações, promovendo transparência e impulsionando o impacto socioambiental positivo”, arremata a gestora.

 

Valor compartilhado

 

Para Rosemary Vianna, country manager da consultoria TÜV Rheinland, reimaginar a cadeia de valor da perspectiva de conceito compartilhado mostra às empresas novos caminhos e libera, inclusive, mais poder econômico. Ela lembra que também é preciso estudar a própria organização, mensurando riscos e se adaptando para estar em consonância com a sustentabilidade.

“A organização deve considerar todos os riscos das suas ações e inações, mas principalmente aqueles relacionados à sua cadeia de valor. Não há gestão de riscos da cadeia de fornecimento de uma organização que não implementou mecanismos para conhecê-los. Consumidores têm punido organizações que atuaram de maneira cega deliberada, que negligenciaram e não atuaram diligentemente sobre Direitos Humanos, por exemplo, para estabelecer com que tipo e com quais parceiros compartilhariam o valor do seu negócio”, analisa, em artigo ao Diário do Comércio.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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