Quando ouvimos falar em veículos eletrificados, logo pensamos nos automóveis e ônibus, mas não podemos deixar as bicicletas de fora desse segmento. E as vantagens desse modal são além de mais versáteis, amplamente sustentáveis: de acordo com uma pesquisa publicada pela revista inglesa Science Direct, se as e-bikes substituíssem os carros, seriam responsáveis por uma redução de até 50% nas emissões de dióxido de carbono de automóveis, ou 30 milhões de toneladas por ano.
O estudo afirma ainda que caminhar ou pedalar tem potencial para substituir 41% das viagens curtas de carro, gerando uma redução de cerca de 5% das emissões de CO2eq (equivalente de dióxido de carbono) na atmosfera. “O caminho para uma mobilidade urbana mais sustentável passa pela criação de uma infraestrutura moderna e acessível para ciclistas. Ciclovias, estações de recarga para e-bikes e programas de compartilhamento são algumas soluções que podem transformar a forma como nos deslocamos nas cidades “, diz David Peterle, diretor da marca OggiBikes.
O profissional destaca ainda que em localidades como Utrecht (Países Baixos), Munster (Alemanha), Antuérpia (Bélgica), Copenhague (Dinamarca) e Amsterdã (Países Baixos), há uma iniciativa ao uso do modal: “Por outro lado, países em desenvolvimento enfrentam mais dificuldades por conta de uma cultura voltada para automóveis, falta de infraestrutura e iniciativas políticas”, afirma o executivo.
e-bikes dobráveis
Outra inovação vem da fabricante britânica Brompton Electric, que está desenvolvendo uma versão de e-bike dobrável, com a bateria de 345 Wh, capacidade de 30 a 60 km de alcance por carga, dependendo do modelo, e carregador incluso com recarga em quatro horas.
Segundo reportagem do site Ciclo Vivo, as bicicletas ficam em um tamanho razoável quando dobradas (72 x 67 x 21 cm), sendo fáceis de desdobrar e com peso em torno de 16 quilos.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Foto: divulgação
