Neste âmbito, uma das líderes do segmento de eletropostos, a Easy Volt, totalizou meio milhão de recargas de veículos leves nos últimos seis anos, em 15 mil carregadores. O volume corresponde ao uso de cerca de 13,5 GWh de energia elétrica entre 2022 e o início de 2025, deixando de emitir 12 mil toneladas de CO₂, caso o reabastecimento tivesse sido feito por veículos à combustão.

“De 2023 a 2024, quadruplicamos nosso faturamento e fechamos o ano passado com a marca de R$ 20 milhões. Quando olhamos países da Europa, China e EUA, em que a mobilidade elétrica está mais avançada do que no Brasil, vemos que o maior problema são filas nos eletropostos. Ou seja, existe uma demanda cada vez maior pelo serviço que a Easy Volt oferece, o que abre uma oportunidade gigante para expandirmos nosso negócio através do modelo de franquias”, afirma Gustavo Tannure, CEO da companhia.

Área pública para eletropostos

Uma das parcerias foi com a prefeitura do Rio de Janeiro para a instalação do eletroposto público na cidade, parte do projeto Sandbox.Rio, desenvolvido pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, que foca em projetos de inovação.

Inaugurado em fevereiro, o Eletroposto Carioca, localizado na Barra da Tijuca e exclusivo para veículos elétricos e híbridos, conta com carregadores com potência de 500 kw, cuja recarga custa R$ 2,50 por kW/h, funcionando 24 horas e feito por autoatendimento.

“A eletrificação da frota é parte importante disso e ter uma rede de eletropostos é fundamental. Inauguramos o primeiro da cidade, e isso está sendo feito dentro do Sandbox.Rio, que é uma plataforma para a gente testar tecnologia, obter dados, para quando a gente colocar uma rede de postos, a gente tenha as informações necessárias para fazer isso com segurança”, salienta Osmar Lima, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico do Rio.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:divulgação/Easy Volt

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“Essa nova parceria entre GWM, WeCharge e Floripa Shopping comprova nosso compromisso de contribuir com o avanço da eletromobilidade no mercado brasileiro e é uma grande oportunidade para divulgar ainda mais a nossa marca. Nosso desafio é construir uma rede de carregamento acessível e eficiente adequada para atender à demanda crescente por veículos eletrificados entre os consumidores”, explica Marcelo Palla, Head de Recharge da GWM Brasil.

O novo ponto de carregamento já está integrado ao aplicativo “My GWM”, que oferece um “mapa” de estações de recarga com mais de 200 eletropostos, aprimorando ainda mais a experiência dos usuários da eletromobilidade com a jornada completa dentro do app, desde a localização até o pagamento das recargas.

Novo posto em Florianópolis

Com a inauguração em Florianópolis, a marca conta com três pontos de recarga exclusivos em operação no mercado brasileiro. Em outubro, a empresa já havia inaugurado o posto de carregamento rápido (DC) no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo (SP). Os proprietários de veículos da marca também têm acesso gratuito ao serviço, solicitando o benefício através do e-mail sac@wecharge.com.br, informando o RENAVAN, placa e e-mail de cadastro do aplicativo My GWM.

Nos dois casos, a iniciativa demonstra a bem-sucedida parceria entre a GWM e os shoppings centers, com os quais a empresa já desenvolveu diversas iniciativas de sucesso. Além dos pontos de recarga, a GWM já inaugurou lojas temporárias e realizou exposição de carros em diversas unidades pelo país. Os usuários do Floripa Shopping, assim como do Shopping JK Iguatemi, que possuam veículos de outras marcas, também poderão utilizar os carregadores através do aplicativo My GWM, mas terão de pagar pelo serviço.

Antes dos shoppings, a primeira estação de recarga de veículos eletrificados da GMW foi instalada no estacionamento do edifício EZ Towers, em São Paulo (SP).  A GWM também instalou pontos de recarga em todas as suas concessionárias plenas, que receberam carregadores rápidos de 30 kWh, cujo uso é gratuito para todos os clientes da marca.

Foto: GWM Brasil/Divulgação

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Se por um lado o dado é importante, por outro cresceu também uma grande demanda: ainda segundo a ABVE, em outubro de 2024 eram pouco mais de 10 mil carregadores, o que significa que há apenas um para cada 17 veículos rodando no país. “Investir em pesquisa e inovação é essencial para acelerar essa expansão de infraestrutura. Assim, é possível desenvolver tecnologias mais acessíveis e eficientes, como soluções de recarga integradas com fontes renováveis, que garantam estrutura necessária e um futuro mais sustentável”, observa Leandro Kuhn, CEO do L8 Group, cujo grupo engloba células de segurança da informação, sistemas fotovoltaicos e telecomunicações.

Redes de carregamento

A L8 Energy, empresa do grupo, disponibiliza projetos de garagens com telhas solares, desenvolvidas com capacidade para carregamento de até dois veículos elétricos ao mesmo tempo. “Optamos pela telha solar porque faz a vedação perfeita da garagem e sua tecnologia permite o aproveitamento da luminosidade mesmo em áreas sombreadas sem afetar a geração, como acontece com os painéis tradicionais”, explica Kuhn.

Um dos locais mais utilizados para carregamento é ainda estabelecimentos comerciais, como shoppings e supermercados, que oferecem essa comodidade. Uma notícia recente é que a ALLOS, administradora de shoppings, por meio de sua empresa de eletropostos KARG, anunciou a abertura de 600 vagas de carregamento em três anos, sendo que 200 espaços já estarão em funcionamento até março de 2025, em 13 shoppings pelo Brasil.

A fornecedora de soluções será a catarinense WEG, especializada em incrementos elétricos. Os carregadores serão voltados a veículos 100% elétricos, bem como suprir os híbridos plug-in. “A iniciativa demonstra como a integração de tecnologias inovadoras e gestão inteligente de energia podem transformar a mobilidade elétrica no Brasil”, comenta Carlos Bastos Grillo, diretor Superintendente WEG Digital & Sistemas.

“Estamos oferecendo uma nova infraestrutura em pontos estratégicos das cidades e o fato de o cliente saber que vai encontrar carregadores nos shoppings o deixará mais tranquilo, trazendo ainda mais praticidade para a vida urbana e sua jornada de consumo”, arremata Renato Gaspar, diretor de Operações da ALLOS, em nota.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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Contudo, esses postos também precisam de inovação para suprir a demanda. Um exemplo é o da VoltBras, empresa de tecnologia para gestão de monitoramento e operação de carregadores de veículos elétricos. Dentre as soluções está o back-end, sistema que permite a conexão de carregadores com múltiplos sistemas externos, abrangendo desde integrações com métodos de pagamento e soluções fiscais até sistemas de CRM, Business Intelligence e monitoramento de performance.

Posto de recarga

“A infraestrutura de conectividade amplia a interoperabilidade, viabilizando que os carregadores se integrem a outras redes de recarga, proporcionando uma experiência integrada para o usuário final e fortalecendo as operações de seus clientes.’Essas funcionalidades são fundamentais para viabilizar a expansão do setor, já que garantem que o consumo energético seja administrado de forma eficiente, prevenindo sobrecargas e otimizando custos operacionais’’, explica Bernardo Durieux, CEO da VoltBras.

Outra demanda por esse serviço de recarga é em condomínios. A DCC Energy, especializada em veículos elétricos e híbridos no Ceará, oferece a realização de projetos e atendimento em uma ampla rede própria de eletropostos. Destaque para o sistema de balanceamento dinâmico de carga para condomínios: controlado via internet, distribui dinamicamente a energia, garantindo que as instalações originais sejam preservadas, prevenindo problemas de sobrecarga ou falta de energia.

“Hoje, ao atingir determinada capacidade, o condomínio ou qualquer outro estabelecimento vai ter que solicitar um aumento de carga. Isso é muito dispendioso. Ao colocar a solução, você preserva as instalações originais que vêm do transformador da rua e passa a utilizar de forma inteligente a carga para distribuir entre os carregamentos simultâneos que são feitos no prédio”, afirma Daniel Carvalho, CEO da DCC Energy, ao site O Povo.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Um dos destaques foi a área de eletropostos: de acordo com o estudo, existem mais de 10.600 pontos de recarga instalados, ante 350 unidades em agosto de 2020. Entre as empresas consultadas, 87% planejam investir em eletromobilidade no país até 2027, além de 80% delas estimarem aumentar empregabilidade, com a contratação de pessoas nos próximos três anos.

“Esse movimento reforça o compromisso do setor com a transição para um transporte mais sustentável e eficiente. E, nesse cenário promissor, a ABVE tem se destacado como uma forte promotora da eletromobilidade no Brasil”, comenta Emmanuela Jordão, coordenadora de pesquisa da ABVE Data, cuja íntegra do anuário pode ser acessada neste link.

Reciclagem para os itens de recarga

Outro ponto é a reciclagem de componentes. Marcello Cairolli, diretor de Infraestrutura da ABVE e vice-presidente de negócios para América Latina da Re-Teck (que atua com logística reversa), é preciso fortalecer a logística reversa ao longo de toda a cadeia produtiva de veículos elétricos, tratando-a como uma prática essencial de economia circular. “Logística reversa não deve ser pensada só para o fim da cadeia, mas sim integrada ao processo, principalmente no que diz respeito ao descarte e reaproveitamento sustentável de baterias e componentes eletrônicos”, explica.

Um forte exemplo ocorre na Europa. Indústrias automobilísticas como Volkswagen e Mercedes-Benz, assim como a fabricante sueca de baterias Northvolt, estão investindo na reciclagem de baterias para torná-la economicamente viáveis.“Podemos dizer que a reciclagem é a ‘mina do futuro’. Ter os recursos disponíveis, ter um processo sustentável, tudo isso é um componente estratégico para nós. O problema é ainda o processo, pois é caro demais para muitas empresas”, aponta Jörg Burzer, membro do conselho de administração do Grupo Mercedes-Benz, à DW.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:divulgação

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Até julho de 2024, o Brasil registrou cerca de 8.800 pontos públicos ou semipúblicos de recarga, número que praticamente dobrou em relação aos 4.300 registrados em dezembro de 2023 e as projeções da associação revelam um crescimento de 50% dessas estações até o final do ano, com uma tendência de expansão de carregadores rápidos, que podem recarregar em cerca de 40 minutos.

Cobertura dos eletropostos

Na outra ponta, a distribuição ainda é desigual:as regiões Sul e Sudeste concentram a maior parte dos pontos, enquanto o Norte e Nordeste ainda têm uma cobertura insuficiente de eletropostos. “Embora estejamos vendo um crescimento expressivo nas regiões mais desenvolvidas, é essencial que o investimento em infraestrutura se expanda de maneira mais equitativa, para que todos os consumidores tenham acesso a essa nova forma de mobilidade. Essa expansão é fundamental para aumentar a confiança dos consumidores na mobilidade elétrica”, salienta Evandro Mendes, CEO da Eletricus, empresa especializada no setor.

Em casa ou na rua?

Para Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI), a maioria das recargas é feita na residência do motorista, ou ainda nas chamadas recarga de conveniência, ou seja, em shoppings ou mercados enquanto realiza compras, por exemplo.

“Na maioria das vezes, a recarga é feita em casa. O consumo é equivalente ao de um chuveiro elétrico. O mercado brasileiro vive uma revolução com a chegada dos modelos elétricos. Os preços estão caindo, a autonomia aumenta e a confiança do comprador brasileiro melhora. Dessa forma, outros setores, como o energético, também precisam se adequar ao novo cenário”, destaca o professor, ao Mobilidade Estadão.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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Em um primeiro momento, a iniciativa disponibilizou 36 carros elétricos com desconto para motoristas de aplicativos, com adesão de mais de 80 condutores.  Em números, durante oito meses, juntos, ultrapassaram a marca de 1 milhão de quilômetros rodados, consumiram energia estimada em 150.750 kWh, considerando os dados médios de consumo do veículo de 7km/kWh.

Frota eletrificada

O projeto de frota eletrificada integra a plataforma de mobilidade elétrica, um conjunto de ações previstas no Plano ESG 2030 da companhia. “Estamos empenhados em buscar e viabilizar soluções inovadoras de mitigação e adaptação para responder aos desafios cada vez mais intensos e frequentes das mudanças climáticas. Uma das alternativas é a substituição de veículos da frota operacional por modelos 100% elétricos”, destaca Bruno Monte, diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia.

Falando em frota própria, a unidade da a CPFL Piratininga tem um projetopara operar com 100% da frota elétrica, iniciado em 2021 com prazo final até dezembro deste ano. Já são 22 veículos elétricos, com destaque para o primeiro caminhão elétrico 100% nacional com Power Train Output (PTO), tomada de energia cuja fonte é a própria bateria de tração do veículo.

A meta é a eletrificação de, pelo menos, 15% da frota técnica operacional pesada das quatro distribuidoras do grupo até 2030, frisa o diretor.

Postos de recarga

Além da frota, a concessionária também está desenvolvendo infraestruturas de recarga inteligente, sendo 16 estações de recarga já instaladas na região de Campinas, SP.

Até o final de 2024, o grupo terá investido cerca de R$ 45 milhões em cinco projetos já em andamento, desenvolvidos em parceria com universidades, institutos de pesquisa e iniciativa privada, por meio de Chamada Pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), informa a companhia.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação – CPFL Energia

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Conhecida no país pelos conversores catalíticos, que auxiliam na redução das emissões dos veículos, a empresa também se destaca globalmente no desenvolvimento de outras tecnologias que são fundamentais para diminuir ou até zerar a poluição na área da mobilidade.

Catalisador automotivo

O catalisador automotivo garante o cumprimento das normas estabelecidas pelo Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) no Brasil e continuará sendo fundamental nas próximas décadas, principalmente nos países em desenvolvimento.  De acordo com Miguel Zoca, gerente de Aplicação de Produto da unidade de catalisadores da Umicore no Brasil, esse componente reduz em cerca de 99% a emissão de poluentes nos veículos equipados com motores a combustão.

“De forma geral, cada catalisador evita que cerca de uma tonelada de gases tóxicos alcance a atmosfera entre 10 e 15 anos, o que equivale uma média de 110 kg por ano, ou 300 gramas por dia, por veículo”, diz. “Sem o catalisador, os veículos poluiriam, em média, de cinco a dez vezes mais”, explica Zoca. “Os catalisadores podem realizar a mesma função em veículos híbridos, pois eles também possuem motores a combustão”, acrescenta o executivo.

Para alcançar esses resultados, o catalisador promove uma reação química no seu interior. A parte interna da peça é composta por um substrato, que pode ser cerâmico ou metálico, revestido por diversos óxidos e por metais nobres, como platina, paládio ou ródio. “Quando os materiais produzidos durante a queima do combustível entram em contato com os metais nobres, acontecem reações químicas que os transformam em gases inofensivos que são lançados na atmosfera pelo escapamento”, afirma o especialista.

Catalisadores de Células de Combustível

A Umicore tem mais de 30 anos de experiência global na fabricação de Catalisadores de Células de Combustível. Cláudio Furlan, gerente Comercial da unidade de catalisadores automotivos da Umicore no Brasil, esclarece que veículos movidos a células de combustível costumam apresentar autonomias mais longas, tempos de reabastecimento mais curtos e maior densidade de energia em comparação com os veículos elétricos movidos a bateria.  “Essa possibilidade é atraente para transportes de longa distância ou que exigem muita energia”, conta.

O componente, quando alimentado por hidrogênio verde, emite apenas vapor d’água e é uma energia totalmente limpa. Para que isso aconteça, as células de combustível geram eletricidade através de reações eletroquímicas. “De forma geral, a peça combina hidrogênio ou metano com oxigênio, convertendo a energia química desses combustíveis em energia elétrica”, relata Furlan.

Materiais para bateria

Globalmente, a Umicore é especializada em produzir materiais para baterias. “Neste quesito, a Umicore desenvolve os materiais do cátodo, item considerado o coração da bateria. O componente está presente nas células (pilhas) de baterias e é produzido a partir de materiais críticos, como lítio, níquel, manganês e cobalto. Ele é responsável por garantir que uma bateria tenha alta densidade energética e seja recarregável”, explica Stephan Blumrich, Vice-presidente da unidade de catalisadores automotivos do grupo no país.

Além de fornecer essas possibilidades para seus parceiros, a Umicore é capaz de fechar eficientemente o ciclo de vida dos materiais com a reciclagem, uma das atividades de negócios da organização, e destinação correta dos outros componentes. “A sustentabilidade está no centro de quem somos e de tudo o que fazemos. Como parte da nossa estratégia ‘Umicore RISE 2030’, buscamos ter um nível elevado de critérios que garantam que a nossa cadeia de fornecimento tenha práticas comerciais justas, legais e éticas”, pontua Blumrich.  “Ao realizar negócios com a Umicore, espera-se que todos os fornecedores estejam em conformidade com a nossa política para proteção contra potenciais riscos éticos, ambientais e sociais”.

Foto: Umicore/divulgação

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Nesse contexto, a Kinsol, multinacional no setor de energia, planeja inaugurar até o final de 2025 a casa de mil eletropostos ULTRA Rápidos, com investimentos previstos de R$150 milhões e implementação na capital paulista e na Grande São Paulo.

Investimentos em eletropostos

Mauricio Crivelin, CEO da Kinsol, explica que os eletropostos ULTRA Rápidos foram projetados para, como o próprio nome sugere, a experiência de carga total seja concluída num período que varie entre 20 a 40 minutos.O gestor frisa ainda que todos os serviços oferecidos nos eletropostos serão tarifados, para garantir o andamento do empreendimento.

O escritório da Kinsol, na região da Avenida Faria Lima, é destinado a atender os investidores interessados na venda de energia para carros elétricos. “Buscamos não apenas proporcionar um avanço na infraestrutura de eletropostos, mas também oferecer oportunidades de investimento sustentável”, arremata.

“O projeto iniciou-se a partir da iniciativa da entrada de investidores interessados em participar desse empreendimento inovador. Diante disso, a empresa projeta pagar aos investidores um lucro de 1% a 6% de rentabilidade”, finaliza Crivelin.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Segundo a entidade, os motivos para tal desempenho estão os investimentos na infraestrutura de recarga, incentivos do programa governamental Mover, uma ampla oferta de modelos e campanhas de divulgação realizadas pelas montadoras.“Os números confirmam o que temos afirmado há vários meses: o consumidor brasileiro gosta cada vez mais do veículo elétrico e dá preferência aos produtos mais modernos e sustentáveis”, disse o presidente da ABVE, Ricardo Bastos. “Esse processo tende a se aprofundar, desde que o governo continue dando as sinalizações corretas, como tem dado até agora”, acrescentou o executivo.

Maior eletrificação

Fazendo um recorte, a entidade destaca os 24.766 de emplacamentos de veículos leves elétricos plug-in (BEV+PHEV), ou 68% dos 36.090 eletrificados comercializados no período. “Isso significa que o mercado brasileiro de veículos plug-in (que têm recarga externa) já ultrapassou o marco simbólico de 5% das vendas totais do setor automobilístico; índice internacionalmente conhecido como o limiar para a consolidação de uma nova tecnologia”, informa nota da ABVE.

Em comparação aos veículos comuns, a participação de mercado dos eletrificados de todas as tecnologias (BEV+PHEV+HEV+MHEV) sobre o total das vendas domésticas no período também cresceu: 7,5%, (36.090) sobre 483.303, aponta aFederação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Intensão de compra

Não é de agora a vontade de se adquirir um carro elétrico. Segundo pesquisa da plataforma digital 123Seguro, 60% dos motoristas brasileiros cadastradosque pretendiam trocar de carro em 2023 consideravam a possibilidade de comprar um modelo elétrico ou híbrido.

“O levantamento apontou que 37% das pessoas disseram preferir modelos que combinam motores elétricos e a combustão, enquanto 26% desejavam carros movidos à gasolina, 23% automóveis elétricos, 12% flex e apenas 2% a gás natural”, destaca reportagem do site Terra.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Renault / Divulgação

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