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Em 2024, o Brasil registrou mais de 344 mil internações relacionadas a doenças de veiculação hídrica, segundo dados do Ministério da Saúde. A estatística escancara um problema estrutural que ainda afeta milhões de brasileiros: a falta de saneamento básico. A ausência de rede e tratamento de esgoto, água tratada e políticas eficazes de prevenção resulta em impactos severos na saúde pública, especialmente entre crianças, idosos e populações em situação de vulnerabilidade.

O saneamento deficiente está diretamente ligado a doenças como diarreia, hepatite A, leptospirose e parasitoses intestinais. “Essas enfermidades se proliferam em regiões onde não há coleta e tratamento de esgoto ou onde a água consumida não é potável. Em muitos casos, a contaminação ocorre dentro das próprias casas, por falta de estrutura sanitária”, alerta o Dr. Igor Marinho, infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

O médico ainda reforça que a prevenção depende tanto de ações públicas quanto de cuidados individuais. “Lavar bem os alimentos, manter as mãos sempre higienizadas e evitar o consumo de água sem tratamento são atitudes simples que ajudam a reduzir o risco de contágio.”

 

Déficit de saneamento

 

Apesar dos avanços promovidos pelo novo Marco Legal do Saneamento, sancionado em 2020, o desafio da universalização permanece. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), mais de 33 milhões de brasileiros ainda vivem sem acesso à água tratada, e cerca de 90 milhões não têm coleta de esgoto adequada.

Para a engenheira civil Sibylle Muller, CEO da NeoAcqua, empresa referência em soluções para tratamento de água e esgoto, o déficit no setor compromete não apenas a saúde da população, mas também os cofres públicos. “No Brasil, o déficit de saneamento impacta diretamente os gastos públicos e o desenvolvimento social e econômico. O Marco Legal do Saneamento tem impulsionado o aumento da cobertura dos tratamentos de água e esgoto, mas ainda serão necessários mais investimentos para atingir a universalização do saneamento no País”, afirma.

Sibylle também defende a adoção de alternativas inovadoras para acelerar esse processo. “Sistemas descentralizados de tratamento de esgoto, projetados com tecnologias eficientes, especialmente em áreas não atendidas por rede de coleta, são alternativas econômicas para redução do déficit de saneamento e da poluição de rios, lagos e outros cursos d’água. Contudo, é necessário um esforço conjunto entre governos e iniciativa privada para ampliar o alcance dessas soluções”, completa a especialista.

O tema do saneamento básico é, acima de tudo, uma questão de dignidade. Enquanto o acesso à água tratada e ao esgoto sanitário não for garantido para todos, o Brasil seguirá enfrentando consequências graves e evitáveis. A maior mobilização por melhorias no setor é urgente e deve envolver toda a sociedade.

Foto: Neoacqua/Divulgação

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Descentralização do tratamento pode ajudar o Brasil na desigualdade de acesso a esgoto https://tecnews.agenciafluence.com.br/descentralizacao-do-tratamento-pode-ajudar-o-brasil-na-desigualdade-de-acesso-a-esgoto/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=descentralizacao-do-tratamento-pode-ajudar-o-brasil-na-desigualdade-de-acesso-a-esgoto https://tecnews.agenciafluence.com.br/descentralizacao-do-tratamento-pode-ajudar-o-brasil-na-desigualdade-de-acesso-a-esgoto/#respond Wed, 17 Jul 2024 17:00:07 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1404 A descentralização do tratamento de esgoto pode ser uma solução eficaz para enfrentar a crise de saneamento básico no Brasil. Atualmente, cerca de 90 milhões de brasileiros vivem sem acesso à coleta de esgoto, destacando a urgência de novas abordagens para lidar com o problema do despejo indevido de esgoto. Os dados são do Ranking […]

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A descentralização do tratamento de esgoto pode ser uma solução eficaz para enfrentar a crise de saneamento básico no Brasil. Atualmente, cerca de 90 milhões de brasileiros vivem sem acesso à coleta de esgoto, destacando a urgência de novas abordagens para lidar com o problema do despejo indevido de esgoto.

Os dados são do Ranking do Saneamento de 2024, publicados pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados e apresentam um retrato da situação do saneamento nos 100 municípios mais populosos do Brasil. Esses dados demonstram que sistemas alternativos descentralizados podem ser eficazmente implantados em áreas não atendidas pelos sistemas tradicionais, ajudando a acabar com o despejo de esgoto indevido no país.

 

Vantagens da descentralização

 

“A descentralização oferece várias vantagens, como a redução de custos operacionais, maior flexibilidade na implementação de soluções personalizadas e a possibilidade de atender rapidamente áreas sem infraestrutura adequada. Além disso, esses sistemas podem ser mais sustentáveis e menos dependentes de grandes investimentos em infraestrutura centralizada”, comenta Sibylle Muller, CEO da NeoAcqua.

A NeoAcqua, empresa  focada na fabricação e implantação de sistemas para o tratamento e reuso de águas e esgotos domésticos próximos aos seus pontos de geração, é pioneira na implementação de sistemas descentralizados para o tratamento de esgotos. A empresa propõe que esses sistemas, especialmente em áreas não atendidas pelos sistemas tradicionais, podem ser a solução para a desigualdade no saneamento que abrange o país de forma desigual.

Um sistema descentralizado de tratamento de esgoto funciona através da implementação de unidades de tratamento menores, localizadas próximas aos pontos de geração do esgoto, como residências, condomínios, comunidades ou indústrias. Esse sistema trata o esgoto localmente, por meio de diversas tecnologias. Após o tratamento, a água pode ser reutilizada ou descartada de forma segura no meio ambiente. Esse modelo reduz a necessidade de grandes redes de coleta e infraestrutura centralizada, proporcionando uma solução mais rápida, econômica e sustentável, especialmente em áreas rurais ou de baixa densidade populacional.

 

Tecnologias

 

Políticas públicas que incentivem a adoção de sistemas descentralizados e investimentos em pesquisa e desenvolvimento para aprimorar tecnologias eficientes são cruciais. “O Brasil enfrenta um desafio monumental na área de saneamento básico e é essencial explorar todas as opções disponíveis. A descentralização do tratamento de esgoto pode desempenhar um papel crucial na universalização do acesso a saneamento adequado e na proteção do meio ambiente”, afirma Sibylle.

Além de reduzir custos operacionais,  estações de tratamento descentralizadas  permitem eficiência e manutenção mais simples que estações de tratamento centralizadas,  tornando-se uma solução econômica e sustentável. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cada real investido em saneamento economiza nove reais em saúde, evidenciando os benefícios de um sistema de tratamento mais acessível e eficaz.

 

Foto: Reprodução

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