transportes - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 03 Sep 2025 11:00:10 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png transportes - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Multimodalidade: a estratégia do Sistema Transporte para uma logística mais sustentável e eficiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/multimodalidade-a-estrategia-do-sistema-transporte-para-uma-logistica-mais-sustentavel-e-eficiente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=multimodalidade-a-estrategia-do-sistema-transporte-para-uma-logistica-mais-sustentavel-e-eficiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/multimodalidade-a-estrategia-do-sistema-transporte-para-uma-logistica-mais-sustentavel-e-eficiente/#respond Wed, 03 Sep 2025 11:00:10 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3551 O Brasil tem um papel essencial no cenário global de sustentabilidade, especialmente em seu setor de transportes, um dos maiores consumidores de combustíveis fósseis do país. A descarbonização não é apenas uma meta ambiental, mas uma estratégia para fortalecer a posição competitiva do Brasil e impulsionar o crescimento econômico de forma sustentável. Neste contexto, o […]

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O Brasil tem um papel essencial no cenário global de sustentabilidade, especialmente em seu setor de transportes, um dos maiores consumidores de combustíveis fósseis do país. A descarbonização não é apenas uma meta ambiental, mas uma estratégia para fortalecer a posição competitiva do Brasil e impulsionar o crescimento econômico de forma sustentável. Neste contexto, o Sistema Transporte, que integra a Confederação Nacional do Transporte (CNT), o Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST SENAT) e o Instituto de Transporte e Logística (ITL), emerge como um protagonista fundamental.

Segundo Vinícius Ladeira, diretor do Sistema Transporte e líder do projeto Transporte e a COP30, a descarbonização no setor de transporte é um desafio complexo, mas também uma oportunidade estratégica para o Brasil fortalecer sua posição no cenário global de sustentabilidade. “A transformação do setor exige um olhar abrangente, focado na diversificação das fontes de energia, na eficiência energética e na melhoria da infraestrutura para o desenvolvimento da multimodalidade”, destaca.

O Brasil se encontra em uma posição ímpar para liderar a transição energética global, graças à sua matriz energética já considerada uma das mais limpas do mundo e à sua expertise em biocombustíveis. “O Brasil ocupa uma posição singular no cenário internacional ao possuir uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e ser referência em biocombustíveis, como o etanol”, afirma Ladeira.

Ele aponta o diesel verde como uma alternativa promissora. “É um combustível cuja composição final é idêntica à do diesel fóssil, porém é oriundo de biomassa e produzido com tecnologia mais avançada”, explica. A grande vantagem é que o diesel verde pode ser usado em todos os caminhões existentes no país, sem a necessidade de alterações no motor, o que facilita sua adoção e gera ganhos ambientais e operacionais.

No entanto, a eletrificação da frota de veículos pesados ainda enfrenta barreiras significativas. “Temos alguns desafios, como o ainda alto custo de aquisição dos veículos elétricos, a infraestrutura de recarga, a autonomia e o tempo de recarga que exigem ajustes na operação”, pondera o diretor. Outros obstáculos incluem a capacitação da mão de obra para a operação e manutenção desses veículos e a necessidade de garantir uma transição tecnologicamente e financeiramente sustentável para o transportador.

O segundo pilar da descarbonização, segundo Ladeira, é a infraestrutura de transporte. “O equilíbrio da matriz modal é essencial. O Sistema Transporte defende que não existe modal concorrente, e sim complementar”, pontua. A multimodalidade — a integração de diferentes modais de transporte — não apenas aumenta a eficiência logística, mas também contribui para a redução de custos e a sustentabilidade ambiental. Em uma colaboração estratégica, a Coalizão pela Descarbonização do Transporte, liderada pelo Sistema Transporte, projeta a necessidade de expandir a participação dos modos ferroviário e aquaviário na matriz de cargas de 31% para 55% até 2050.

Coalizão pela Descarbonização do Transporte

O Sistema Transporte atua como um catalisador da transição energética no Brasil, conectando os principais atores — poder público, setor privado, academia e sociedade civil — para viabilizar soluções concretas e políticas públicas que acelerem a descarbonização.

Uma das frentes de atuação mais importantes é a Coalizão pela Descarbonização do Transporte. A iniciativa, que reúne mais de 50 associações setoriais, empresas e instituições acadêmicas, “propõe 90 ações integradas para reduzir em até 70% as emissões de gases de efeito estufa do setor até 2050 e foi entregue em maio ao governo federal”, segundo Ladeira.

Além disso, o Sistema Transporte contratou um estudo detalhado para a elaboração de um inventário de emissões de todos os modais de transporte — ferroviário, aquaviário, aéreo e terrestre. O objetivo, segundo o diretor, é “produzir estimativas de emissão” que permitirão identificar e direcionar as melhores oportunidades para a redução de emissões. “A partir do relatório será possível promover iniciativas para um balanço negativo de emissões do setor transportador”, projeta.

Outra iniciativa de destaque é o Programa Despoluir. Há 18 anos, ele tem sido um modelo de sucesso na mobilização e conscientização do setor. “Já realizamos mais de 4,9 milhões de avaliações veiculares ambientais, com mais de 55 mil transportadores atendidos”, destaca Ladeira.

Para a COP30 em Belém, o Sistema Transporte planeja uma presença marcante. “Estaremos na COP 30 com a Estação do Desenvolvimento, um hub que reunirá debates técnicos, networking institucional, exposições culturais, shows com artistas locais e experiências amazônidas”, revela Ladeira. Localizada no Porto Futuro, a Estação do Desenvolvimento será uma vitrine para as soluções de mobilidade sustentável e um ponto de encontro para lideranças nacionais e internacionais.

Projetos de Infraestrutura

A descarbonização não se limita aos veículos. Ela abrange a própria infraestrutura de transporte, exigindo investimentos em projetos resilientes, capazes de suportar eventos climáticos extremos. Vinícius Ladeira ressalta a importância de “investimentos em infraestruturas resilientes que reduzam os impactos de eventos climáticos extremos, como já temos vivenciado”. Ele cita as enchentes no Rio Grande do Sul e a seca na região Norte, que paralisaram operações e causaram prejuízos bilionários.

O Sistema Transporte defende que os projetos de infraestrutura do país devem incluir:

Investimentos obrigatórios em infraestrutura resiliente, como drenagem avançada e materiais mais resistentes.

Planos de contingência e resposta rápida para eventos climáticos extremos.

Implementação de tecnologias preditivas para monitoramento e prevenção de danos estruturais.

Incentivo ao uso de fontes de energia renováveis e redução de emissões nas operações rodoviárias.

Essas medidas trazem impactos econômicos e ambientais positivos. “Rodovias com qualidade ruim, por exemplo, geram um aumento relevante no consumo de combustível, e, consequentemente, de custos para o transportador”, explica o diretor. De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2024, um caminhão que trafega em uma rodovia classificada como péssima pode ter sua autonomia reduzida em 14,7%, o que resulta em um aumento de 17,3% nas emissões de CO2 por quilômetro rodado.

Soluções de descarbonização, como sistemas de transporte mais eficientes e rodovias inteligentes com tecnologias como pedágios eletrônicos e pesagem dinâmica, não apenas reduzem congestionamentos e emissões, mas também promovem ganhos de eficiência e competitividade.

A evolução da descarbonização nos próximos anos

Os próximos dez anos serão decisivos para o transporte no Brasil. “A transição energética já começou e tende a se acelerar, impulsionada pela convergência entre inovação tecnológica, políticas públicas e demanda social por sustentabilidade”, afirma Ladeira.

O Sistema Transporte está preparado para impulsionar a adoção de tecnologias inovadoras, como o uso de biocombustíveis avançados (diesel verde, hidrogênio verde), a eletrificação da frota e os investimentos em infraestrutura resiliente. “Estamos preparados para impulsionar tecnologias ao mesmo tempo em que investimos na defesa de investimentos para uma infraestrutura mais resiliente e na capacitação de profissionais para esse novo cenário”, completa o diretor.

A participação na COP30, por meio das iniciativas da Estação do Desenvolvimento, reforça o compromisso do Sistema Transporte em compartilhar conhecimento e atrair investimentos para o Brasil. “Acreditamos que, com planejamento, inovação e parcerias estratégicas, o setor de transporte pode contribuir de forma consistente e contínua com a transição energética no país, combinando crescimento econômico com responsabilidade climática”, conclui Vinícius Ladeira.

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Transportes e concessionárias veem o ESG como oportunidade de crescimento https://tecnews.agenciafluence.com.br/transportes-e-concessionarias-veem-o-esg-como-oportunidade-de-crescimento/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=transportes-e-concessionarias-veem-o-esg-como-oportunidade-de-crescimento https://tecnews.agenciafluence.com.br/transportes-e-concessionarias-veem-o-esg-como-oportunidade-de-crescimento/#respond Tue, 02 Sep 2025 13:00:28 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3536 Veículos elétricos, responsabilidade socioambiental, promoção de atividades com a comunidade, jornada ESG nas operações. Os setores de transportes e concessionárias de automóveis estão investindo na sustentabilidade não apenas para se alinhar à agenda global do tema, mas também por reconhecerem que é um caminho sem volta e urgente no cenário atual. Uma delas é a […]

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Veículos elétricos, responsabilidade socioambiental, promoção de atividades com a comunidade, jornada ESG nas operações. Os setores de transportes e concessionárias de automóveis estão investindo na sustentabilidade não apenas para se alinhar à agenda global do tema, mas também por reconhecerem que é um caminho sem volta e urgente no cenário atual.

Uma delas é a concessionária Vigorito,com 26 unidades no estado de São Paulo, que investe nessas práticas para sustentar sua expansão em seu centenário de fundação. Integrou um pacote de R$ 50 milhões em investimentos até 2029, incluindo o processo de digitalização, modernização e capacitação de equipes. O primeiro ciclo prevê R$ 12 milhões para geração solar, com parte da energia sendo usada nas próprias unidades e o restante destinado à venda no mercado.

Também estuda a adoção, a partir de 2026, de indicadores baseados nos padrões GRI (Global Reporting Initiative) e SASB (Sustainability Accounting Standards Board). “A sustentabilidade precisa sair do discurso e virar ação concreta. É isso que estamos fazendo: transformando princípios em resultados, de forma técnica e com visão de impacto de longo prazo”, reforça Hermes Schincariol Júnior, diretor-superintendente do grupo.

Fórum debate rumos dos transportes sustentáveis

Com o tema “Cidades Inteligentes e Mobilidade Sustentável:Iniciativas integradas entre transporte público, privado e micromobilidade para redução das emissões”, foi realizado o 8º Fórum Transporte Sustentável, com pautas sobre sustentabilidade no transporte de cargas, passageiros, logística e mobilidade.

Um dos palestrantes, professor Márcio de Almeida D´Agosto, titular de Sustentabilidade na Mobilidade e na Logística da Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ), salientou que os desafios para frotas sustentáveis permeia desde a logística até o cálculo de emissões, por conta de diversos fatores, como os veículos utilizados, combustíveis e trajetos.

“Quando pensamos em transporte de cargas, logo entendemos os feitos por veículos pesados. Porém, boa parte das entregas de mercadorias em trechos urbanos é realizada por veículos de passageiros. Grandes empresas de e-commerce, por exemplo, utilizam entregadores por aplicativo nessas entregas”, ressaltou D´Agosto em sua fala.

A íntegra do evento, transmitido pelo YouTube, pode ser acessada neste link

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Reprodução YouTube – 8º Fórum Transporte Sustentável

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Programa Despoluir atrai entidades para reduzir impactos ambientais no transporte https://tecnews.agenciafluence.com.br/programa-despoluir-atrai-entidades-para-reduzir-impactos-ambientais-no-transporte/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=programa-despoluir-atrai-entidades-para-reduzir-impactos-ambientais-no-transporte https://tecnews.agenciafluence.com.br/programa-despoluir-atrai-entidades-para-reduzir-impactos-ambientais-no-transporte/#respond Fri, 28 Mar 2025 17:00:27 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2736 Seja nas grandes cidades, seja em regiões mais remotas, o modal rodoviário é a grande artéria quando o assunto é transporte de cargas e de pessoas. E, obviamente, tem os seus impactos ambientais e é deveras pertinente a adoção de medidas que possam contribuir para despoluir e ter um sistema mais sustentável e eficiente. Uma […]

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Seja nas grandes cidades, seja em regiões mais remotas, o modal rodoviário é a grande artéria quando o assunto é transporte de cargas e de pessoas. E, obviamente, tem os seus impactos ambientais e é deveras pertinente a adoção de medidas que possam contribuir para despoluir e ter um sistema mais sustentável e eficiente.

Uma dessas ideias é o programa Despoluir. criado em 2007 pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), com apoio do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST SENAT), tem como objetivo promover a redução de impactos ambientais no setor de transporte, especialmente o de cargas. Em números, o programa está presente em 24 estados, com 115 unidades de atendimentos e mais de 4 milhões de avaliações ambientais e atende mais de 27 mil empresas. Além da avaliação veicular ambiental, o Despoluir também analisa a qualidade do Diesel e trabalha com orientações aos transportadores.

 

Programa Despoluir e a COP30

 

Recentemente, o Sistema Transporte assinou a carta de parceria estratégica com o Programa Pacto Rumo à COP30, que indica seu apoio ao Hub de Biocombustíveis e Elétricos, um pacto criado pelo Pacto Global da ONU – Rede Brasil e pela fabricante Scania como forma de incentivar a descarbonização do modal rodoviário no país.

O foco da assinatura é engajar entidades em torno de iniciativas e projetos até a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), a ser realizada em Belém, PA, em novembro.“Estamos comprometidos com o debate sobre a descarbonização do transporte. Nós, como usuários, queremos participar de forma colaborativa e estamos confiantes de que o setor será protagonista na redução de emissões e na promoção da descarbonização global”, enfatiza Vander Costa, presidente do Sistema Transporte, formado pela CNT, pelo SEST SENAT e Instituto de Transporte e Logística (ITL).

 

Adesão

 

Uma das entidades aderentes ao Despoluir é a Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de São Paulo (FETCESP), que incentiva práticas sustentáveis e disponibiliza gratuitamente aferições veiculares ambientais, orientações sobre eficiência energética e treinamentos para transportadores e motoristas.

“A sustentabilidade no transporte é um desafio e uma necessidade. O Programa DESPOLUIR é uma ferramenta essencial para conscientizar e apoiar as empresas na adoção de práticas mais sustentáveis, garantindo benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a sociedade”, destaca Carlos Panzan, presidente da FETCESP.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: SEST SENAT

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Setor ferroviário adere a ações sustentáveis que vão além dos trilhos https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-ferroviario-adere-a-acoes-sustentaveis-que-vao-alem-dos-trilhos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=setor-ferroviario-adere-a-acoes-sustentaveis-que-vao-alem-dos-trilhos https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-ferroviario-adere-a-acoes-sustentaveis-que-vao-alem-dos-trilhos/#respond Tue, 04 Mar 2025 17:00:44 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2608 O ramo de logística está em grande expansão no país, com estimativa em oferecer mais de 150 mil vagas no país em 2025, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), e um dos modais que, literalmente, pode entrar nesses trilhos e ainda carrega a sustentabilidade em sua égide é o ferroviário. E isso pode ir […]

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O ramo de logística está em grande expansão no país, com estimativa em oferecer mais de 150 mil vagas no país em 2025, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), e um dos modais que, literalmente, pode entrar nesses trilhos e ainda carrega a sustentabilidade em sua égide é o ferroviário.

E isso pode ir além da logística e transporte de pessoas, fazendo com que as administradoras desse modal também realizem ações ambientais para a comunidade do entorno, por exemplo. Recentemente, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou, em decisão histórica, o Programa de Sustentabilidade para ferrovias e rodovias federais (resolução n°6.057/2024), cujo foco é busca alinhar às boas práticas, enfrentando desafios ambientais, sociais e climáticos.

“A resolução fortalece as políticas públicas de sustentabilidade à infraestrutura brasileira. Questões relacionadas à descarbonização, novas tecnologias e ações de resiliência climática e apoio às comunidades impactadas, passam a compor os contratos, seja na modelagem econômica dos contratos dos novos leilões, seja na adaptação dos contratos a partir de reequilíbrios”, detalha Cloves Benevides, subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes.

 

Boas práticas nos trilhos

 

Um bom exemplo é o da VLI, que atua nas ferrovias Norte Sul e Centro-Atlântica, além de terminais intermodais, no carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários em Santos, SP, São Luís, MA, e Vitória, ES.

Por meio de seu Programa Novo Trilho, criado em 2021, atualmente já recebeu 110 toneladas de resíduos sólidos recicláveis em 30 pontos de coleta que funcionam em 14 municípios, entre Minas Gerais, Maranhão e São Paulo. A empresa informa que em relação a 2023, houve um acréscimo de 20 toneladas recolhidas no ano passado, por conta da ampliação do programa.

“Queremos estimular atitudes mais sustentáveis, por meio da destinação adequada, incrementando a renda de famílias que promovem a reciclagem. Temos o propósito de transformar a logística do país e isso também envolve gerar legado nas comunidades onde estamos presentes. O Novo Trilho é uma iniciativa com grande impacto positivo nesse sentido”, comenta Maria Clara Fernandes, gerente de Responsabilidade Social da companhia.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: VLI/Divulgação

 

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