transição energética - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 27 Aug 2025 19:19:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png transição energética - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Setor mineral avança e se alinha à transição energética com produção de minerais críticos antes da COP30 https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-mineral-avanca-e-se-alinha-a-transicao-energetica-com-producao-de-minerais-criticos-antes-da-cop30/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=setor-mineral-avanca-e-se-alinha-a-transicao-energetica-com-producao-de-minerais-criticos-antes-da-cop30 https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-mineral-avanca-e-se-alinha-a-transicao-energetica-com-producao-de-minerais-criticos-antes-da-cop30/#respond Mon, 11 Aug 2025 13:00:47 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3391 O setor mineral brasileiro registrou um faturamento de R$ 139,2 bilhões no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2024, e gerou 5.085 novos empregos diretos, atingindo um total de 226.067 vagas, segundo dados divulgados pelo presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, nesta última terça-feira […]

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O setor mineral brasileiro registrou um faturamento de R$ 139,2 bilhões no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2024, e gerou 5.085 novos empregos diretos, atingindo um total de 226.067 vagas, segundo dados divulgados pelo presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, nesta última terça-feira (5/8). O Brasil também manteve posição de destaque na produção global de minerais críticos essenciais para a transição energética e a economia verde.

Em coletiva de imprensa, Jungmann destacou que os números mostram a robustez do setor mineral brasileiro, que segue crescendo e gerando oportunidades de trabalho, mesmo diante dos desafios globais. Ele detalhou que o país exportou 192,5 milhões de toneladas de minerais no semestre, um aumento de 3,7% no volume, apesar da queda de 6,5% no valor total das exportações, que somaram US$ 20,1 bilhões. “O minério de ferro permanece como o carro-chefe das exportações, representando 63% do volume, mas estamos vendo uma diversificação crescente, com minerais críticos ganhando espaço.”

Destaque para minerais críticos

As exportações de minerais críticos cresceram 5,2%, alcançando US$ 3,64 bilhões. “Esse crescimento reafirma a importância estratégica do Brasil no cenário global da economia verde. Produzimos 13 dos 17 minerais críticos demandados pelas principais fontes de energia limpa, o que nos coloca em posição privilegiada para liderar a transição energética,” afirmou Jungmann.

As importações minerais também aumentaram 5,3% em valor, chegando a US$ 4,1 bilhões, e 2,2% em volume, totalizando quase 20 milhões de toneladas. O saldo da balança comercial mineral atingiu US$ 16,01 bilhões, representando 53% do saldo total da balança comercial brasileira, que fechou o semestre em US$ 30,09 bilhões.

Arrecadação e Investimentos

O setor mineral brasileiro contribuiu com R$ 48 bilhões, em tributos, para o país. Já as contribuições com a CFEM – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, somaram R$ 3,7 bilhões.

Para o período entre 2025 e 2029, a expectativa é de investimentos da ordem de US$ 68,4 bilhões no setor, dos quais US$ 18,45 bilhões serão direcionados a minerais críticos. “Estamos falando de um volume expressivo de recursos que serão aplicados para garantir inovação, sustentabilidade e crescimento sustentável do setor,” explicou o presidente do IBRAM – Raul Jungmann.

Política nacional

Além dos avanços econômicos, o IBRAM tem atuado em conjunto com a Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin) para aprovar o Projeto de Lei 2780/2024 no Congresso Nacional, antes da Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, a COP30. O PL, de autoria do deputado Zé Silva (SOLIDARIEDADE-MG) e coautoria de membros da FPMin, institui a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos (PNMCE) e cria o Comitê de Minerais Críticos e Estratégicos (CMCE), vinculado ao Conselho Nacional de Política Mineral.

Raul Jungmann ressaltou a importância dessa iniciativa afirmando que o projeto é fundamental para estabelecer uma política clara que fomente a pesquisa, transformação e industrialização de minerais essenciais como lítio, terras raras, cobre, grafite e silício. “Isso fortalece a indústria nacional e garante o abastecimento dos setores estratégicos, como baterias e células fotovoltaicas.”

A proposta tramita na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados, sob a relatoria do deputado Arnaldo Jardim (CIDADANIA-SP), diretor da FPMin na Região Sudeste. “Estamos convergindo os esforços para alinhar esse projeto com o decreto de Minas e Energia, buscando uma taxonomia clara para definir minerais estratégicos e críticos. É uma pauta abrangente, que busca diversificar nossa matriz mineral e fortalecer a economia verde no Brasil,” afirmou Jungmann.

Brasil na transição energética

O levantamento do IBRAM mapeia a demanda global de 17 minerais críticos utilizados em 10 fontes de energia, incluindo gás, eólica, solar, nuclear e tecnologias de captura e armazenamento de carbono. “O Brasil produz a maioria desses minerais essenciais e, com isso, pode se tornar uma referência mundial em inovação tecnológica para energias limpas,” afirmou Jungmann.

Fontes como gás e captura de carbono exigem o maior número de minerais críticos (11 cada), sinalizando o papel fundamental da mineração brasileira na cadeia global de energia limpa. “Essa é uma oportunidade única para o país mostrar sua capacidade de alinhar mineração, inovação e sustentabilidade,” acrescentou.

 

Ranking mundial e projeções futuras

O Brasil ocupa posições de destaque no ranking mundial de produção e reservas de minerais críticos, liderando a produção e reserva de nióbio e figurando entre os cinco maiores produtores mundiais de alumínio, titânio e vanádio. “Temos um papel estratégico para suprir a demanda crescente mundial, que deve crescer mais de 80% até 2040, segundo a Agência Internacional de Energia,” destacou Jungmann.

Sobre a nova taxação americana sobre alguns minerais, Jungmann avaliou que “embora alguns produtos sofram impactos tarifários, 75% das nossas exportações para os EUA não serão afetadas, o que demonstra a solidez e diversidade da nossa pauta mineral.”

O setor mineral emprega diretamente 226.067 trabalhadores no país, o maior número da série histórica, com geração de 5.085 vagas somente no primeiro semestre de 2025. “A geração de empregos mostra que o setor não só é estratégico, mas também socialmente relevante para o Brasil,” destacou Jungmann.

Quanto ao faturamento estadual, Minas Gerais e Pará lideram, com 39,7% e 34,6% de participação, respectivamente. Bahia, Goiás e Mato Grosso apresentaram os maiores crescimentos percentuais no período.

Apesar da queda de 8,2% no faturamento do minério de ferro — que ainda representa 52,8% do total —, o setor foi impulsionado pelo crescimento do minério de ouro (+80%) e do cobre (+63,2%). “Esse desempenho mostra a diversificação do setor e a importância de investir em diferentes minerais para o futuro,” concluiu Raul Jungmann.

Foto: Shutterstock

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Brasil avança no Mercado Livre de Energia e registra um crescimento de 123% https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-avanca-no-mercado-livre-de-energia-e-registra-um-crescimento-de-123/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-avanca-no-mercado-livre-de-energia-e-registra-um-crescimento-de-123 https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-avanca-no-mercado-livre-de-energia-e-registra-um-crescimento-de-123/#respond Wed, 30 Jul 2025 17:00:56 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3340 O Mercado Livre de Energia elétrica no Brasil atingiu um marco importante em junho de 2025, com 77.156 unidades consumidoras migrando para esse modelo competitivo. Esse número representa um crescimento de 57,7% em relação ao mesmo mês de 2024 e um salto de 123,8% em dois anos. “Essa expansão reflete as mudanças regulatórias iniciadas com […]

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O Mercado Livre de Energia elétrica no Brasil atingiu um marco importante em junho de 2025, com 77.156 unidades consumidoras migrando para esse modelo competitivo. Esse número representa um crescimento de 57,7% em relação ao mesmo mês de 2024 e um salto de 123,8% em dois anos.

“Essa expansão reflete as mudanças regulatórias iniciadas com a Portaria MME nº 50/2022, que permitiu a entrada de consumidores com demanda inferior a 500 kW, como empresas de médio porte e comércios”, avalia Uberto Sprung Neto, CEO da Spirit Energia, empresa especializada na migração e gestão de contratos nesse novo ambiente. Hoje, 30.849 consumidores são do segmento varejista, e 26.680 migraram apenas em 2024.

 

Acesso ao mercado livre

Em maio de 2024, o Congresso Nacional recebeu a Medida Provisória nº 1.300/2024, que propõe a universalização do acesso ao mercado livre até 2027. A medida prevê que, em agosto de 2026, consumidores comerciais e industriais de baixa tensão poderão migrar, e em dezembro de 2027, será a vez dos consumidores residenciais. Com isso, todos os brasileiros poderão escolher seu fornecedor de energia, com uma expectativa de economia de até 40% na conta de luz. “A principal vantagem do mercado livre é a economia, com consumidores podendo negociar diretamente com fornecedores. Além disso, é possível contratar energia de fontes renováveis, alinhando-se a metas de sustentabilidade”, afirma Sprung Neto.

Embora a transição traga muitas vantagens, ela também exige atenção. A migração ao mercado livre demanda o entendimento de contratos, prazos e flutuações de preços. Contar com assessoria especializada será fundamental para garantir a melhor experiência e economia. A Spirit Energia, com experiência na assessoria de grandes e médios consumidores, prepara-se agora para auxiliar também as residências nesse processo. “Nosso papel é garantir que o consumidor aproveite ao máximo os benefícios dessa abertura, com clareza, transparência e estratégia”, completa Uberto.

Migração para fontes renováveis

Outras iniciativas bem-sucedidas estão avançando em todo o país.

Em um movimento inédito no Rio Grande do Sul, a Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves se tornou o primeiro órgão público do Estado a migrar para o Mercado Livre de Energia, por meio de um contrato firmado com a Ludfor, grupo referência nacional em gestão e comercialização de energia. A iniciativa, realizada através da Simplifica Energia — empresa do grupo especializada em geração distribuída — posiciona o município na vanguarda da adoção de fontes renováveis e na busca por soluções que conciliam economia e sustentabilidade na administração pública.

Embora pioneira no RS, a adesão de órgãos públicos ao mercado livre de energia é uma tendência crescente em todo o Brasil. Atualmente, órgãos públicos de administração direta já respondem por cerca de 3% do consumo total de energia do país, o equivalente a 15 GWh/ano. Somente em 2024, mais de 800 contratos de fornecimento de energia livre foram assinados por entidades públicas, demonstrando a busca do setor por maior autonomia na negociação de preços, escolha de fornecedores e redução de impactos ambientais.

Com a migração, a Câmara de Bento Gonçalves passa a consumir energia de fontes limpas, como a solar, contribuindo diretamente para a descarbonização da matriz energética brasileira e para a redução dos custos com eletricidade. Douglas Ludwig, CEO do Grupo Ludfor, ressalta o impacto da iniciativa: “Ser protagonista dessa transformação no Rio Grande do Sul reforça o compromisso da Ludfor com a democratização do acesso à energia limpa. Acreditamos que a liderança do setor público pode inspirar outros municípios e instituições a buscarem alternativas mais inteligentes, econômicas e sustentáveis para a gestão de seus recursos,” afirma Ludwig.

Segundo o executivo, a expectativa é que a experiência de Bento Gonçalves sirva de exemplo para outras cidades: “O mercado livre de energia já é consolidado entre grandes empresas, mas sua expansão para o setor público é um passo fundamental para acelerar a transição energética no país. Nossa missão é simplificar esse processo e gerar valor real para a sociedade,” conclui.

Soluções tecnológicas

Outros exemplos estão na área de tecnologia. A comercializadora varejista TYR Energia firmou uma parceria exclusiva com a startup GreenAnt, especializada em soluções tecnológicas para o setor elétrico. O objetivo da colaboração é aproximar o mercado brasileiro das melhores práticas internacionais em inovação energética, oferecendo soluções personalizadas que favoreçam a sustentabilidade e possibilitem aos clientes uma economia adicional ao desconto obtido na migração para o mercado livre de energia.

A GreenAnt conta com 6 mil pontos de medição em seu portfólio e já fornecia à TYR medidores inteligentes desde sua fundação, em 2018. Nesta nova parceria, as soluções tecnológicas voltadas exclusivamente aos clientes da TYR passam a ser desenvolvidas pela GreenAnt. No leque de soluções, estará o lançamento da TYR+, ambiente integrado de soluções que busca transformar a maneira como empresas de diferentes setores gerenciam seu consumo de energia elétrica. Com isso, a empresa busca estar ainda mais diferenciada de seus competidores atuais e preparada para a abertura total do mercado livre para todos os consumidores.

O ambiente de soluções oferece controle, eficiência e autonomia, permitindo desde o estabelecimento de metas e alertas inteligentes à identificação de equipamentos ineficientes. De acordo com Eduardo Miranda, CEO da TYR Energia, o sistema alia tecnologia e inteligência financeira para otimizar recursos e direcionar investimentos ao que realmente importa.

“Queremos que nossos clientes tenham total controle e conhecimento sobre o consumo de energia, com dados em tempo real e insights que façam diferença no dia a dia dos negócios. A TYR+ está sendo desenvolvida para inserir nossos clientes no futuro do setor, como se estivessem na California ou Austrália, bem como para ser ainda mais relevante e importante na gestão energética e financeira deles, independentemente do porte ou do setor da unidade consumidora”, explica o executivo.

De acordo com Miranda, o mercado livre de energia é uma porta de entrada para uma série de inovações tecnológicas que revolucionam o consumo de energia elétrica. A exemplo do que ocorreu em locais como os estados do Texas e da Califórnia, nos Estados Unidos, ou no Reino Unido, o mercado livre pode ir além do uso de energia totalmente renovável, estimulando a eficiência energética, um quesito em que o Brasil ainda deixa a desejar.

“Esperamos que a TYR+ possa promover um salto principalmente de experiência e eficiência na gestão do consumo de energia para nossos clientes Brasil afora. Costumo dizer que a energia mais limpa que existe é aquela que não é consumida. Fazendo um monitoramento inteligente em tempo real do consumo de energia, os brasileiros podem unir o útil ao agradável, reduzindo, ao mesmo tempo, os custos financeiros e o impacto ambiental e nossa missão é entregar essa experiência de forma simples e didática aos nossos clientes” comentou Miranda.

 

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Moradores da Favela dos Sonhos têm economia de R$ 51 mil na conta de energia com usina solar da EDP https://tecnews.agenciafluence.com.br/moradores-da-favela-dos-sonhos-tem-economia-de-r-51-mil-na-conta-de-energia-com-usina-solar-da-edp/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=moradores-da-favela-dos-sonhos-tem-economia-de-r-51-mil-na-conta-de-energia-com-usina-solar-da-edp https://tecnews.agenciafluence.com.br/moradores-da-favela-dos-sonhos-tem-economia-de-r-51-mil-na-conta-de-energia-com-usina-solar-da-edp/#respond Wed, 18 Dec 2024 15:00:41 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2271 Em oito meses – entre março e outubro deste ano, 148 famílias da Favela dos Sonhos, em Ferraz de Vasconcelos (SP), tiveram uma economia total de R$ 51 mil na conta de energia. Elas estão sendo beneficiadas pela energia renovável gerada por uma usina solar da EDP, companhia que atua em todas as áreas de […]

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Em oito meses – entre março e outubro deste ano, 148 famílias da Favela dos Sonhos, em Ferraz de Vasconcelos (SP), tiveram uma economia total de R$ 51 mil na conta de energia. Elas estão sendo beneficiadas pela energia renovável gerada por uma usina solar da EDP, companhia que atua em todas as áreas de negócios do setor elétrico brasileiro.

A usina solar social, localizada em Roseira (SP), tem capacidade instalada de 75 kW e a energia gerada é distribuída aos moradores da comunidade em forma de crédito na conta de luz. Inaugurada em fevereiro deste ano, a usina já gerou 278.834 kWh. O valor economizado pode ser utilizado pelas famílias para outras necessidades, como alimentação e lazer. A economia mensal varia de acordo com a energia gerada e o crédito é dividido entre os associados.

Esse desconto é acumulativo e pode se tornar ainda maior somado a outros benefícios, como a Tarifa Social de Energia Elétrica. Por exemplo, uma família com consumo mensal de 100 kWh/mês pagaria cerca de R$ 71 reais na conta de luz. Com a usina solar social, passa a pagar R$ 37 e, se tiver também a Tarifa Social, a conta pode ser reduzida e chegar a R$ 22.

“Essa é uma iniciativa que reflete o compromisso da EDP em liderar uma transição energética justa. Estamos focados em contribuir para a inclusão social, educação, qualidade de vida e bem-estar das comunidades nas regiões em que atuamos, contribuindo para mitigar, cada vez mais, as diferenças sociais. Projetos como esse colaboram para isso por meio do acesso à energia”, explica Dominic Schmal, diretor de ESG da EDP na América do Sul.

 

Usina solar social na Favela dos Sonhos

 

O projeto da usina solar social, que contou com investimento de mais de R$ 500 mil da EDP, é realizado em parceria com a Gerando Falcões, além do escritório L.O. Baptista, que contribui com todo o suporte jurídico para a elaboração dos contratos e termos, a Ultragaz, que colabora com a gestão do processo de adesão dos moradores inscritos, e a EMP, com os sistemas contábeis e tributários.

A Favela dos Sonhos será beneficiada com a energia da usina solar social da EDP até 2026. Depois, e ao longo de mais 17 anos, a mesma usina irá beneficiar outras comunidades em situação de vulnerabilidade social que participam do Programa Comunidade In e que estejam conectadas à rede de distribuição da área de concessão da EDP em São Paulo. O Comunidade In é um programa social desenvolvido pela EDP que visa o desenvolvimento integrado e a melhoria progressiva da qualidade de vida das pessoas por meio de ações que atendam às necessidades locais.

 

Transição energética na favela

 

A usina solar social é apenas uma das iniciativas que a EDP realiza na Favela dos Sonhos.  Para que a implantação da usina fosse possível, a empresa regularizou as instalações elétricas em toda a comunidade, proporcionando mais qualidade e segurança na rede de energia. Já na parte interna das residências, também em parceria  com a ONG global Habitat, foram realizadas melhorias nas instalações internas para maior eficiência energética, com 55 moradias beneficiadas.

As ruas e vielas da Favela dos Sonhos receberam iluminação pública sustentável em outubro do ano passado. Em parceria com a organização Litro de Luz, foram instalados 30 postes de energia solar na comunidade, melhorando significativamente o cotidiano dessas famílias, que tinham dificuldade em circular à noite dentro da própria favela por conta da escuridão que havia no local.

 

Energia dos Sonhos

 

Na última semana, EDP lançou em suas redes sociais a websérie Energia dos Sonhos. São quatro episódios que contam, por meio de depoimentos e histórias dos próprios moradores, como a energia transformou a vida da Favela dos Sonhos. O objetivo é mostrar como o acesso à energia pode contribuir para a inclusão social e para melhorar a vida das pessoas.

No primeiro episódio, um colaborador da EDP conta o quão gratificante é poder contribuir, por meio de seu trabalho, para a realização dos sonhos de outras pessoas. O segundo traz a história de um morador que conseguiu montar seu pequeno negócio na favela a partir da economia na conta de energia. O terceiro mostra uma moradora que enfrentava dificuldades, devido à precariedade de energia, e conseguiu ter uma vida melhor, junto com seus filhos, a partir das iniciativas. Por fim, o quarto episódio traz o relato de uma professora sobre o impacto positivo da energia solar na escola e na rotina dos alunos.

Acompanhe o primeiro episódio da websérie e os próximos nas redes sociais da EDP no Brasil, YouTube e Instagram.

 

Estratégia global

 

Iniciativas semelhantes vêm sendo realizadas pela EDP em todo o mundo, como parte do EDP Y.E.S. – You Empower Society, programa que agrega mais de 500 projetos de responsabilidade social para uma transição energética justa. Em 2022, teve início, em Portugal, o projeto Solar Solidário, no bairro da Cova da Moura, comunidade localizada nos arredores de Lisboa e que enfrenta desafios relacionados à falta de infraestrutura básica, especialmente elétrica. Nesta primeira ação, cerca de 150 famílias receberam, cada uma, dois painéis solares para produção de energia e uma geladeira mais eficiente.

Na Espanha, a companhia firmou acordo com a Cáritas Espanhola para  financiar, por meio da Fundação EDP, em 2021, a instalação de sistemas fotovoltáicos de autoconsumo em algumas unidades da entidade no país. Ações como estas são exemplos de como a energia solar pode contribuir para a sustentabilidade e a inclusão social, garantindo o acesso à eletricidade de forma limpa  e promovendo o desenvolvimento local.

 

Foto: EDP/Divulgação

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ENGIE apresenta resultados de PD&I sobre mudanças climáticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/engie-apresenta-resultados-de-pdi-sobre-mudancas-climaticas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=engie-apresenta-resultados-de-pdi-sobre-mudancas-climaticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/engie-apresenta-resultados-de-pdi-sobre-mudancas-climaticas/#respond Fri, 25 Oct 2024 17:00:02 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1951 A ENGIE Brasil, empresa especializada em energia 100% renovável do país, anunciou o investimento de R$ 4 milhões ao longo dos últimos dois anos no financiamento de oito projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), executados no âmbito do Programa de PD&I da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Os resultados, que incluem o aprimoramento […]

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A ENGIE Brasil, empresa especializada em energia 100% renovável do país, anunciou o investimento de R$ 4 milhões ao longo dos últimos dois anos no financiamento de oito projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), executados no âmbito do Programa de PD&I da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Os resultados, que incluem o aprimoramento de previsões climáticas de longo prazo, foram apresentados oficialmente em evento na sede da Companhia, em Florianópolis, em outubro.“Os impactos das mudanças climáticas estão cada vez mais presentes no dia a dia da nossa sociedade. Com o suporte da inovação e a tecnologia, trabalhamos para melhorar as previsões e encontrar soluções para problemas futuros”, acrescenta Felipe Rejes de Simoni, gerente de Performance e Inovação da ENGIE Brasil Energia.

 

Programa de PD&I

 

 A companhia possui 11 GW de capacidade instalada, provenientes de fontes renováveis e com baixas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa.

Segundo informações da companhia, foram recebidas 53 propostas de todas as regiões do país, sendo que oito conseguiram ser contempladas, com início em janeiro de 2022 e finalização em agosto último. Foram mobilizados 27 profissionais ao longo do período de estudos, entre colaboradores das empresas e universidades parceiras, bem como colaboradores da própria ENGIE.

Um dos estudos foi liderado pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), MG, apresenta que, nas próximas décadas, haverá um aumento da precipitação de chuvas no verão na maior parte do Brasil, intensificando-se após 2060. No outono, projeta-se um aumento de até 20% a partir de 2080 em algumas regiões brasileiras, enquanto no inverno e primavera, espera-se uma redução de precipitação em várias áreas do país.

Em abril, estudantes participaram, no Museu do Amanhã, RJ, do ENGIE Academic Challenge (EAC), com competições sobre transição energética, conduzidas pela equipe da companhia.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto:Bruna Roth

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Investimentos em pesquisas impulsionam a transição energética https://tecnews.agenciafluence.com.br/investimentos-em-pesquisas-impulsionam-a-transicao-energetica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=investimentos-em-pesquisas-impulsionam-a-transicao-energetica https://tecnews.agenciafluence.com.br/investimentos-em-pesquisas-impulsionam-a-transicao-energetica/#respond Fri, 20 Sep 2024 17:00:01 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1739 A pauta da transição energética está despontando nas mesas das esferas políticas e empresariais no mundo, e o Brasil é visto como uma grande potência no assunto, principalmente em termos de pesquisas. Para se ter ideia, país atingiu a menor taxa de emissão de gás carbônico por megawatt/hora de energia elétrica gerada em 11 anos, […]

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A pauta da transição energética está despontando nas mesas das esferas políticas e empresariais no mundo, e o Brasil é visto como uma grande potência no assunto, principalmente em termos de pesquisas.

Para se ter ideia, país atingiu a menor taxa de emissão de gás carbônico por megawatt/hora de energia elétrica gerada em 11 anos, atribuído a entrada de fontes renováveis, como hidrelétricas, usinas eólicas e solares, no Sistema Interligado Nacional (SIN). Com 88% da matriz elétrica limpa e políticas públicas implementadas, sobretudo no último ano, já figura um dos grandes líderes mundiais nesse processo, informa o Ministério de Minas e Energia.

“O Brasil conhece as políticas públicas que nós implementamos, os R$ 60 bilhões em linhas de transmissão que nós leiloamos e contratamos no ano passado, e vamos terminar os leilões agora em março. Nós temos números que nos levam a crer que nós produziremos, a partir deste ano, mais de 10 gigawatt (GW) por ano de energia eólica, solar, de biomassa”, endossa o ministro da pasta, Alexandre Silveira.

 

Fomento de pesquisas na universidade

 

A importância de investir em pesquisas e inovação é também um dos grandes passos para a expansão da transição energética. Em agosto, o Centro de Estudos de Energia e Petróleo (CEPETRO), na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), inaugurou um novo hub de pesquisa, o Energy TransitionResearch Center (ETRC), resultado de uma parceria com a empresa TotalEnergies, que investirá R$ 36 milhões em projetos de P&D e infraestrutura.

Segundo informações, o ETR já está com 11 projetos de pesquisa já em andamento, investigando questões que envolvem o desenvolvimento de tecnologias e infraestrutura para descarbonização da produção e exploração de petróleo e gás, estudos sobre energia solar, captura e sequestro de carbono, biogás e o armazenamento de energia em baterias.

“Estratégias para captura de carbono em plantas industriais são muito estudadas globalmente, dada a urgência em diminuir a quantidade de CO₂ liberado na atmosfera. A inovação do nosso trabalho está na abordagem em conectar o mundo científico ao da engenharia. Vamos integrar diferentes escalas, desde a atômica, identificando como um material poderia ser mais eficiente, até a do processo, estudando como tornar essa captura mais viável financeiramente”, comenta Luís Fernando Mercier Franco, professor da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp e pesquisador associado do CEPETRO.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Unicamp

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Pacto pela Transição Energética é uma revolução para comunidades isoladas e a sustentabilidade regional https://tecnews.agenciafluence.com.br/pacto-pela-transicao-energetica-e-uma-revolucao-para-comunidades-isoladas-e-a-sustentabilidade-regional/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pacto-pela-transicao-energetica-e-uma-revolucao-para-comunidades-isoladas-e-a-sustentabilidade-regional https://tecnews.agenciafluence.com.br/pacto-pela-transicao-energetica-e-uma-revolucao-para-comunidades-isoladas-e-a-sustentabilidade-regional/#respond Fri, 06 Sep 2024 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1652 Os presidentes da República, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal (STF) assinaram o Pacto pela Transformação Ecológica entre os Três Poderes (Pacto), com o objetivo de alinhar institucionalmente as políticas públicas em prol do desenvolvimento sustentável, abrangendo questões fundiárias e a transição energética. O foco é atender as comunidades […]

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Os presidentes da República, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal (STF) assinaram o Pacto pela Transformação Ecológica entre os Três Poderes (Pacto), com o objetivo de alinhar institucionalmente as políticas públicas em prol do desenvolvimento sustentável, abrangendo questões fundiárias e a transição energética. O foco é atender as comunidades isoladas e a sustentabilidade.

De acordo com Luis Fernando Priolli, especialista em energia, petróleo e gás do Urbano Vitalino Advogados, nas comunidades que não dispõem de energia elétrica, não têm como armazenar alimentos, é necessário colher, preparar e consumir imediatamente para evitar desperdícios. “Além das questões alimentares e de saúde, o acesso à energia elétrica tem um impacto significativo na educação dos povos nativos da Amazônia, pois, segundo o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), 43% das comunidades com energia solar possuem escolas que oferecem ensino noturno, além de permitir a expansão do uso de eletrodomésticos, celulares e lanternas”, explica.

 

Comunidades isoladas

 

Priolli comenta que o uso da energia solar em substituição aos geradores a diesel tem o potencial de economizar mais de R$ 360 mil por ano em subsídios, em comunidades considerando uma população de oito mil pessoas. “Se considerarmos que até dois milhões de pessoas no país ainda não têm acesso à energia elétrica e, portanto, buscam suprir essa carência, mesmo que seja com geradores, é lícito concluir que a simples substituição poderia economizar cerca de R$ 90 milhões”, enfatiza.

A Região Amazônica, por exemplo, possui um dos maiores potenciais de desenvolvimento fotovoltaico, com índices de radiação solar global média de até 5,5 kWh/m², conforme dados fornecidos pelo Atlas Solarimétrico do Brasil. De acordo com o especialista, mesmo considerando que os geradores têm um custo unitário menor que as placas solares, ao levar em conta a vida útil de até 25 anos de cada placa e o fato de que não necessitam de combustível para gerar eletricidade, a geração solar se torna muito menos onerosa.

“Numa região de imensa relevância ambiental para toda a sociedade brasileira, a utilização de fontes renováveis e inesgotáveis, especialmente em comunidades isoladas na Amazônia, é crucial, pois ajuda a conter os impactos das mudanças climáticas, bem como a reduzir as desigualdades sociais e regionais”, finaliza.

 

Foto: Divulgação

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Empregos verdes: demanda faz companhias se adequarem para a transição sustentável https://tecnews.agenciafluence.com.br/empregos-verdes-demanda-faz-companhias-se-adequarem-para-a-transicao-sustentavel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empregos-verdes-demanda-faz-companhias-se-adequarem-para-a-transicao-sustentavel https://tecnews.agenciafluence.com.br/empregos-verdes-demanda-faz-companhias-se-adequarem-para-a-transicao-sustentavel/#respond Wed, 04 Sep 2024 11:00:07 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1639 Já noticiamos aqui no Portal TECNEWS que o mercado de trabalho se engaja na busca por profissionais que atuem em sustentabilidade, não apenas para “ficar bem no retrato”, mas pelo entendimento que não estar em consonância com o meio ambiente gera impactos negativos ao planeta.E nessa procura é mensurada: pesquisa da empresa de recrutamento Manpower […]

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Já noticiamos aqui no Portal TECNEWS que o mercado de trabalho se engaja na busca por profissionais que atuem em sustentabilidade, não apenas para “ficar bem no retrato”, mas pelo entendimento que não estar em consonância com o meio ambiente gera impactos negativos ao planeta.E nessa procura é mensurada: pesquisa da empresa de recrutamento Manpower Group revelou que a criação de mais de 30 milhões de novos ‘empregos verdes’ nos próximos anos exigirá muito mais do que apenas profissionais da área de energias renováveis.

 

Empregos verdes

 

Essa transformação, revela o estudo, está reconfigurando diversos setores da economia, o que gera uma demanda às organizações. Enquanto as energias renováveis continuam sendo um pilar sustentável, a chamada transição verde também proporciona outras chances de empregos, como a economia circular e startups, por exemplo.“A transição verde não é apenas sobre tecnologia, é sobre as pessoas. É preciso investir em programas de capacitação e desenvolvimento aos trabalhadores poderem acompanhar as mudanças e aproveitar as oportunidades”, frisa Polyana Macedo, gerente executiva de RPO (RecruitmentProcess Outsourcing, ou Recrutamento e Seleção Terceirizada) no ManpowerGroup Brasil.

“As empresas precisam investir em seus times, promovendo a mobilidade interna e comunicar claramente os seus objetivos. Ao fazerem isso,criam um ambiente de trabalho inclusivo e inovador,estando mais bem posicionados na transição verde”, argumenta a gestora.

 

Desigualdade social

 

Na outra ponta, esse cenário também descortina um problema já recorrente a desigualdade social, especialmente em regiões remotas e periféricas, que necessitam de soluções para salvaguardar o meio ambiente local.“Especialistas na transição apostam no surgimento de novas tecnologias e sistemas de produção. No entanto, pouco se discute se e como essas oportunidades poderão ser acessadas não apenas pelas grandes corporações, mas também pelas micro e pequenas empresas, motores importantes de geração de trabalho e renda”, alerta Vivianne Naigeborin, superintendente da Fundação Arymax, organização que atua na inclusão produtiva de pessoas em vulnerabilidade econômica, em artigo para o Capital Reset.

Para a profissional, atuar juntamente com escolas e universidades em prol de modelos de aprendizagem em sustentabilidade, apoio às micro e pequenas empresas e ainda promover a distribuição justa de benefícios ao longo da cadeia produtiva são algumas ações que as grandes corporações precisam impulsionar nesses territórios mais vulneráveis.

“Algumas atividades são frequentemente desempenhadas por empresas informais, ambiente de trabalho precário e por trabalhadores sem proteção social.Ou seja, corremos sério risco de aprofundarmos ainda mais as desigualdades que sempre marcaram a história do nosso país.O Brasil tem condições de se tornar uma liderança no debate sobre sustentabilidade, caso compreenda que não haverá transição duradoura se ela não for combinada com inclusão social e produtiva”, finaliza.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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Pirassununga, SP, expande mercado de energia solar compartilhada https://tecnews.agenciafluence.com.br/pirassununga-sp-expande-mercado-de-energia-solar-compartilhada/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pirassununga-sp-expande-mercado-de-energia-solar-compartilhada https://tecnews.agenciafluence.com.br/pirassununga-sp-expande-mercado-de-energia-solar-compartilhada/#respond Fri, 02 Aug 2024 13:00:57 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1449 A cidade de Pirassununga, SP, conta desde fevereiro com a usina fotovoltaica da Fazenda Bom Retiro, equipada com mais de 5 mil painéis fullscreen autolimpantes que geram 5 Gwh de energia e 3,3 MW de potência instalada, contando com um componente importante: a capacidade de geração distribuída compartilhada. Fazendo um panorama, a eletricidade produzida no […]

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A cidade de Pirassununga, SP, conta desde fevereiro com a usina fotovoltaica da Fazenda Bom Retiro, equipada com mais de 5 mil painéis fullscreen autolimpantes que geram 5 Gwh de energia e 3,3 MW de potência instalada, contando com um componente importante: a capacidade de geração distribuída compartilhada.

Fazendo um panorama, a eletricidade produzida no local a partir dos raios solares é lançada na rede pública da concessionária, gerando créditos que são descontados na conta de luz dos 78 locatários da Associação de Consumidores de Energia Sustentável (Aces), explica Brunno Alexander, sócio diretor da Reserva Energia, administradora da usina: “A maioria dos usuários do serviço já tiveram redução de 10% nos gastos com a tarifa de energia. A expectativa é atingir 110 usuários até o final do segundo semestre deste ano”, afirma.

 

Parceria compartilhada

 

A operação da usina foi exitosa graças a parceria entre DAH Solar, fabricante chinesa especializada de módulos fotovoltaicos, Turin Energia, que fez o projeto e executada pela EPCista Reserva Energia, bem como a instalação de itens, como clipes da ARaymond, e fornecimento de equipamentos pela Port Trade Energia, braço do Grupo Port Trade.

Segundo informações, foram investidos na obra mais de R$ 11 milhões. “Estamos muito confiantes no mercado de desenvolvimento de projetos. É um segmento que está em franca expansão para o qual a DAH vem se destacando com inovações que gerem mais energia e ao mesmo tempo reduza o custo com operação e manutenção (O&M)”, conclui Felipe Santos, diretor comercial para o Brasil da DAH Solar.

Vale lembrar que o número de usinas que atuam nessa modalidade cresceu 250% entre 2021 e 2023, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar).

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Marco Legal do Hidrogênio Verde: Senado aprova texto base do projeto que regulamenta a produção do ‘combustível do futuro’ https://tecnews.agenciafluence.com.br/marco-legal-do-hidrogenio-verde-senado-aprova-texto-base-do-projeto-que-regulamenta-a-producao-do-combustivel-do-futuro/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=marco-legal-do-hidrogenio-verde-senado-aprova-texto-base-do-projeto-que-regulamenta-a-producao-do-combustivel-do-futuro https://tecnews.agenciafluence.com.br/marco-legal-do-hidrogenio-verde-senado-aprova-texto-base-do-projeto-que-regulamenta-a-producao-do-combustivel-do-futuro/#respond Fri, 21 Jun 2024 21:00:03 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1218 O Brasil está avançando na regulação do mercado de hidrogênio verde, entendido como um dos combustíveis do futuro. Na última quarta-feira, 19, o Senado aprovou o texto base de um projeto que estabelece uma política voltada ao incentivo da energia limpa no Brasil, utilizando o combustível de hidrogênio de baixa emissão de carbono. A proposta […]

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O Brasil está avançando na regulação do mercado de hidrogênio verde, entendido como um dos combustíveis do futuro. Na última quarta-feira, 19, o Senado aprovou o texto base de um projeto que estabelece uma política voltada ao incentivo da energia limpa no Brasil, utilizando o combustível de hidrogênio de baixa emissão de carbono. A proposta visa introduzir, de maneira competitiva, o chamado “hidrogênio verde” na matriz energética do país. A votação ainda não foi finalizada, já que o plenário do Senado ainda terá que avaliar as sugestões de alteração ao projeto.

Na discussão sobre a transição energética para uma economia de baixo carbono, o hidrogênio verde aparece em destaque como uma das opções mais viáveis para o planeta. Uma estimativa da Consultoria Markets&Markets projeta que a demanda pelo combustível hidrogênio chegará a 680 milhões de toneladas métricas em 2050. Em 2020, este mercado era de 87 milhões.

Combustível do futuro

“Os desafios da produção de hidrogênio verde estão em várias frentes, mas uma delas é, sem dúvida, a questão regulatória. Quanto mais estabelecido e claro estiver este segmento, maior o potencial de atração de investidores e de investimentos necessários neste momento de discussão sobre a transição energética. O projeto de lei prevê diversas medidas, incluindo a criação de um sistema brasileiro de certificação de hidrogênio, um regime especial de incentivo para produção, cooperação técnica e financeira entre os setores públicos e privados, além de diversos incentivos fiscais, financeiros, creditícios e também regulatórios”, diz Nathalia Lima Barreto, advogada especializada em direito ambiental do escritório Razuk Barreto Valiati.

O hidrogênio é produzido a partir da eletrólise da água, com baixa ou zero emissão de carbono em seu processo produtivo. No entanto, para obter o selo de “hidrogênio verde”, é preciso garantir que o combustível seja oriundo de fontes renováveis (água, sol e vento, por exemplo).

O que diz o Marco Legal

Entre as principais medidas do texto, estão a criação da Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, que vai regular este mercado no país. O PL também define que a governança do setor estará sob a responsabilidade da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Os produtores ainda poderão aderir ao Sistema Brasileiro de Certificação do Hidrogênio, voltado à promoção de seu uso de forma sustentável. A iniciativa cria o Rehidro, o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio, com o propósito de garantir desenvolvimento tecnológico e industrial, competitividade e agregação de valor às cadeias produtivas, estabelecendo regras de certificação e regulação para as empresas do segmento.

Outro ponto destacado por Nathalia é que diversos países do mundo estão buscando fontes renováveis de energia. A União Europeia busca atingir a neutralidade climática até 2050. Por isso, é fundamental que o Brasil busque a consolidação de parcerias que podem trazer investimentos para a viabilidade e sustentação de uma cadeia produtiva no país.

Possíveis aplicações do hidrogênio verde

Ainda desconhecido de boa parte da população, o hidrogênio verde é visto como uma das soluções mais viáveis para substituir os combustíveis fósseis devido à versatilidade e à confiabilidade. Sua aplicação é vista como fundamental em algumas frentes:

Transporte, pois pode ser usado para carros, navios e até mesmo como combustível de aviação.

Aquecimento: diversos países dependem do gás para manter a temperatura de ambientes. Trata-se de um caminho seguro para diminuir a dependência deste combustível fóssil.

Insumo para a indústria: pode ser aplicado como matéria-prima para diferentes plantas, além de ser incorporado a processos relacionados à produção de aço, de cimento, de papel, de alumínio, entre outros.

Foto: Divulgação

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Energy Command Center prepara empresas para a transição energética https://tecnews.agenciafluence.com.br/energy-command-center-prepara-empresas-para-a-transicao-energetica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=energy-command-center-prepara-empresas-para-a-transicao-energetica https://tecnews.agenciafluence.com.br/energy-command-center-prepara-empresas-para-a-transicao-energetica/#respond Wed, 05 Jun 2024 10:00:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1111 A Schneider Electric, especializada em transformação digital da gestão de energia e automação, e a Capgemini, fornecedora de serviços de transformação de negócios e tecnologia, estão mais do que preparadas para a transição energética e lançaram recentemente o Energy Command Center, projetado para auxiliar organizações a acelerar sua jornada rumo a uma gestão de instalações […]

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A Schneider Electric, especializada em transformação digital da gestão de energia e automação, e a Capgemini, fornecedora de serviços de transformação de negócios e tecnologia, estão mais do que preparadas para a transição energética e lançaram recentemente o Energy Command Center, projetado para auxiliar organizações a acelerar sua jornada rumo a uma gestão de instalações mais inteligente e sustentável e à eficiência energética.

Segundo informações, o Energy Command Center foi desenvolvido pela Capgemini e alimentado pela Schneider Electric, e combina Inteligência Artificial (IA) avançada, lógica e algoritmos de aprendizado de máquina e tecnologias de Internet das Coisas (IoT) para medir e prever diversas métricas, como intensidade energética, saúde dos ativos críticos, geração de energia renovável e desempenho geral de todos os ativos energéticos.

 

Desafios da transição energética

 

“Enfrentar as crises energética e climática é fundamental, e a eficiência energética desempenha um papel crucial na mitigação desses desafios. A descarbonização por meio da eletrificação e da digitalização é essencial para um futuro sustentável. Estamos entusiasmados em colaborar com a Capgemini, uma vez que nos permite avançar ainda mais em nossos esforços para promover a eficiência energética e práticas sustentáveis”, afirma Peter Herweck, CEO da Schneider Electric.

De acordo com informações das companhias, a plataforma utiliza dados de consumo de energia e emissões de carbono em tempo real combinados com softwares e sistemas modulares e interoperáveis de gestão de edifícios, reduzindo consumo e gastos com energia, o que contribui para alcançar metas organizacionais enquanto acelera a transição para um futuro de emissões líquidas zero.

“Estamos em um momento importante para a transição energética e entusiasmados em unir forças e combinar nossa profunda expertise em tecnologia e dados com as renomadas soluções da Schneider Electric para capacitar as organizações a gerenciar e acelerar seu caminho de descarbonização”, arremata AimanEzzat, CEO da Capgemini.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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