tecnologia - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Fri, 19 Sep 2025 13:00:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png tecnologia - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Uso de graxa de alta performance pode gerar uma economia de mais de R$ 4 milhões em manutenção https://tecnews.agenciafluence.com.br/uso-de-graxa-de-alta-performance-pode-gerar-uma-economia-de-mais-de-r-4-milhoes-em-manutencao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=uso-de-graxa-de-alta-performance-pode-gerar-uma-economia-de-mais-de-r-4-milhoes-em-manutencao https://tecnews.agenciafluence.com.br/uso-de-graxa-de-alta-performance-pode-gerar-uma-economia-de-mais-de-r-4-milhoes-em-manutencao/#respond Fri, 19 Sep 2025 13:00:58 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3624 Com uma produção anual que supera a marca de 30 milhões de toneladas de aço, conforme revela o estudo do Instituto Aço Brasil, a siderurgia brasileira figura como um setor de operação contínua, no qual é comum que o maquinário esteja em funcionamento 24 horas por dia, 7 dias por semana. Nessa dinâmica, cada parada […]

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Com uma produção anual que supera a marca de 30 milhões de toneladas de aço, conforme revela o estudo do Instituto Aço Brasil, a siderurgia brasileira figura como um setor de operação contínua, no qual é comum que o maquinário esteja em funcionamento 24 horas por dia, 7 dias por semana. Nessa dinâmica, cada parada para manutenção pode acarretar prejuízos de mais de R$ 700 mil reais, como é o caso de pausas no funcionamento de equipamentos como máquinas de lingotamento contínuo. Inovações para garantir uma operação contínua e maior vida útil de componentes industriais, como o uso de graxa, tem sido soluções pontuais.

Para evitar esse tipo de prejuízo, produtos de alta performance tem integrado cada vez mais os processos de manutenção nas plantas siderúrgicas, em especial no caso de lubrificantes, que garantem a operação contínua e o aumento da vida útil de componentes industriais. A graxa Mobil Centaur XHP™ 462, por exemplo, formulada com complexo de cálcio sulfonato, oferece resistência a altas temperaturas e à lavagem por água, fatores cruciais para a operação. Com a capacidade de resistir com eficiência a condições operacionais críticas, a Mobil Centaur XHP™ 462 pode ficar mais tempo em serviço, o que permite uma redução na taxa de injeção de graxas novas, reduzindo o consumo do maquinário.

 

Benefícios da graxa de alta performance

Utilizada para reduzir travamentos recorrentes dos distribuidores de graxa, que resultavam em falhas de lubrificação e quebras de rolamento – devido a uma operação que impõe elevadas temperaturas e submete o equipamento à intensa lavagem por água – a graxa Mobil Centaur XHP 462 reduziu em 48% o índice de falha dos equipamentos, gerando uma economia de mais de R$ 4,26 milhões para a siderúrgica em que foi aplicada.

A aplicação de Mobil Centaur XHP 462 foi sugerida após mais de 130 horas de acompanhamento da operação, na mencionada planta siderúrgica, por parte dos especialistas da Moove, multinacional brasileira responsável pela produção e pela distribuição de lubrificantes Mobil no Brasil.

Além do benefício financeiro e para o maquinário, a migração para a tecnologia sugerida pelos especialistas promoveu a redução de 24 toneladas de graxa que deixaram de ser descartadas pela siderúrgica e a diminuição em 30% na necessidade de intervenções humanas para manutenção de desvios e troca dos segmentos.

Confira os detalhes do case de sucesso em:  https://www.youtube.com/watch?v=LBEke0yoyew

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Indústria têxtil catarinense produz tecido que reduz em até 90% o consumo de água e emissões de CO₂ https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-textil-catarinense-produz-tecido-que-reduz-em-ate-90-o-consumo-de-agua-e-emissoes-de-co%e2%82%82/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=industria-textil-catarinense-produz-tecido-que-reduz-em-ate-90-o-consumo-de-agua-e-emissoes-de-co%25e2%2582%2582 https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-textil-catarinense-produz-tecido-que-reduz-em-ate-90-o-consumo-de-agua-e-emissoes-de-co%e2%82%82/#respond Wed, 17 Sep 2025 13:00:24 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3615 Em um setor historicamente associado ao alto consumo de recursos naturais, a indústria têxtil brasileira começa a trilhar um novo caminho e a catarinense Diklatex se posiciona na vanguarda dessa transformação. O Rise Dunkel, artigo têxtil que combina alta funcionalidade e rendimento, é produzido com um processo de baixíssimo impacto ambiental, graças à tecnologia de tingimento […]

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Em um setor historicamente associado ao alto consumo de recursos naturais, a indústria têxtil brasileira começa a trilhar um novo caminho e a catarinense Diklatex se posiciona na vanguarda dessa transformação. O Rise Dunkel, artigo têxtil que combina alta funcionalidade e rendimento, é produzido com um processo de baixíssimo impacto ambiental, graças à tecnologia de tingimento sustentável Dope Dyeing, trazendo benefícios ambientais como menor consumo de água e emissão de CO2.

O Dope Dyeing elimina uma das etapas mais poluentes do tingimento convencional, incorporando os pigmentos diretamente ao polímero na produção do fio. Isso permite uma redução de até 90% no consumo de água, 98% de produtos químicos, 60% nas emissões de CO₂ e uma diminuição de 90% na geração de efluentes, resultados que colocam o produto entre os mais sustentáveis do mercado.

Em um setor que consome cerca de 3.000 litros de água por quilo de tecido, ou cerca de 2.700 litros por camiseta e é responsável por até 15% das emissões globais de carbono e 20% da poluição industrial da água, a tecnologia Dope Dyeing da Diklatex representa um marco. Ao eliminar até 90% do consumo hídrico e 98% de produtos químicos, o Rise Dunkel estabelece um novo patamar de performance ambiental e responsabilidade industrial, destaca a empresa.

 

Inteligência ambiental no consumo de água

Para isso, a Diklatex investe na transformação estrutural do seu modelo de negócio. Desde 2023, opera 100% com energia elétrica proveniente de fontes renováveis e rastreáveis. A modernização do parque fabril também permitiu uma redução de até 60% no consumo hídrico por quilo de tecido produzido, graças a máquinas de última geração com baixa relação de banho.

No eixo de economia circular, 21% da produção atual já utiliza matérias-primas recicladas, com uma meta robusta de chegar a 35% até 2028. Paralelamente, a empresa destina 1% do faturamento líquido para pesquisa e desenvolvimento em inovação sustentável, com previsão de ampliar esse percentual para 2,5% nos próximos quatro anos.

“Estamos vivendo uma transição necessária e urgente. Descarbonizar processos, reduzir consumo de água e ampliar o uso de materiais sustentáveis deixou de ser diferencial e se tornou obrigação ética para qualquer indústria comprometida com o futuro do planeta”, afirma André Jativa, CEO da Diklatex.

Ao integrar inovação, responsabilidade ambiental e desenvolvimento de materiais de alta performance, a empresa consolida sua posição como protagonista na construção de uma indústria têxtil mais limpa, circular e regenerativa.

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Pesquisa inovadora utiliza resíduos da indústria de papel para desenvolver hidrogéis úteis à agricultura https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisa-inovadora-utiliza-residuos-da-industria-de-papel-para-desenvolver-hidrogeis-uteis-a-agricultura/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pesquisa-inovadora-utiliza-residuos-da-industria-de-papel-para-desenvolver-hidrogeis-uteis-a-agricultura https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisa-inovadora-utiliza-residuos-da-industria-de-papel-para-desenvolver-hidrogeis-uteis-a-agricultura/#respond Wed, 17 Sep 2025 11:00:17 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3612 Resíduos da indústria de diversos setores frequentemente representam um problema para a sociedade e o meio ambiente, já que podem ser tóxicos e poluir, por exemplo, a água e o solo. Uma pesquisa inovadora desenvolvida no Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Lavras (DCF/Esal/UFLA) busca oferecer uma alternativa sustentável aos resíduos da indústria […]

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Resíduos da indústria de diversos setores frequentemente representam um problema para a sociedade e o meio ambiente, já que podem ser tóxicos e poluir, por exemplo, a água e o solo. Uma pesquisa inovadora desenvolvida no Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Lavras (DCF/Esal/UFLA) busca oferecer uma alternativa sustentável aos resíduos da indústria de papel, produzindo hidrogéis à base de nanofibrilas de celulose (NFC) que podem ser utilizados em toda a escala produtiva de diversas culturas agrícolas.

Os testes de aplicação indicaram a efetividade do hidrogel na germinação de sementes, em substituição ao ágar (um tipo de substrato que contribui para o desenvolvimento da planta), e no enraizamento de mudas, substituindo a vermiculita (um mineral utilizado para melhorar as propriedades físicas e químicas dos substratos de cultivo), além de ser utilizado no plantio como alternativa a outros hidrogéis comerciais para culturas de café e eucalipto. Os hidrogéis podem ter o formato de discos ou microesferas, a depender da finalidade ou etapa de uso.

Além disso, as pesquisas indicam que os hidrogéis à base de nanofibrilas de celulose possuem excelente capacidade de armazenamento hídrico, chegando a absorver até 1500% de seu peso em água, o que contribui para mitigar os efeitos de estiagens nas lavouras, já que proporcionam a liberação gradual da água no solo. Os hidrogéis apresentaram, ainda, potencial para retenção de nutrientes e fertilizantes, garantindo uma liberação controlada desses substratos e reduzindo a poluição do solo devido ao uso indiscriminado de defensivos agrícolas.

“Esse é um produto que abrange o reaproveitamento de resíduos, a economia circular e a análise de ciclo de vida de produtos. Isso o torna extremamente sustentável, podendo ser um grande aliado da agricultura no enfrentamento às secas e às mudanças climáticas globais”, comenta o professor da Escola de Ciências Agrárias de Lavras (Esal/UFLA) Lourival Marin Mendes.

 

Produção de hidrogéis

A pesquisa possibilita transformar resíduos comuns, como tubos de papelão, em materiais avançados com alto desempenho, com aplicações práticas e sustentáveis. A nanotecnologia empregada no estudo é inovadora pois, por meio da escala nanométrica, têm-se uma alta área superficial de contato, formando estruturas em gel mais fortes e estáveis. Essa formação de redes nanoestruturadas torna o hidrogel mais eficiente para uso agrícola.

Além dos resíduos de papel, como está sendo utilizado no estudo, a tecnologia para a produção de hidrogéis pode ser empregada em outros tipos de materiais celulósicos, como cascas e serragens, expandindo as possibilidades de reaproveitamento de outros resíduos dessa indústria.

 

Equipe e etapas da pesquisa

O estudo é uma iniciativa do grupo de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Biomateriais (PPGBiomat/UFLA), liderada pelo professor Lourival Marin Mendes. A pesquisa é conduzida por meio de uma parceria entre o Laboratório de Nanotecnologia (Complexo Biomat), sob responsabilidade do professor Gustavo Henrique Denzin Tonoli (Esal/UFLA), o Laboratório de Cultivo in vitro de Espécies Florestais, coordenado pelo professor Gilvano Ebling Brondani (Esal/UFLA), e o Viveiro Florestal, todos vinculados ao Departamento de Ciências Florestais da Universidade, que completa 45 anos do curso de graduação em Engenharia Florestal em setembro de 2025.“Ao longo de seus 45 anos de curso de graduação, o DCF implementou três programas de pós-graduação: Engenharia Florestal (1993), Ciência e Tecnologia da Madeira (2006) e Engenharia de Biomateriais. As dissertações e teses defendidas nesses programas resultaram em artigos de alto impacto, patentes, bem como tecnologias aplicadas aos setores florestal e agropecuário do Brasil e do mundo”, comenta o professor Lourival.

A equipe responsável por essa e diversas outras frentes da pesquisa é composta por docentes, bolsistas de pós-doutorado, discentes da pós-graduação e bolsistas de iniciação científica. O projeto é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e teve início em abril de 2024.

A primeira etapa da pesquisa foi a seleção e preparo da matéria-prima. Foram coletados tubos de papelão formados a partir de resíduos da indústria de papel, os quais foram processados em pequenos pedaços para aumentar a superfície de contato de cada uma dessas partes.

Em seguida, esse material é suspenso em água, a fim de garantir o entumecimento das fibras celulósicas do papel, ou seja, a sua dilatação. A massa de fibras obtida a partir disso é submetida a um pré-tratamento, cujo objetivo é facilitar o cisalhamento das fibras de celulose até a escala nanométrica e, posteriormente, a formação do hidrogel. É feito um estudo a fim de determinar qual pré-tratamento químico é mais eficaz, tendo sido explorados o  tratamento alcalino com hidróxido de sódio, além de um processo de branqueamento livre de cloro, combinando hidróxido de sódio e peróxido de hidrogênio.

A segunda etapa consiste na aplicação de um processo mecânico de cisalhamento, em que é utilizado um equipamento chamado Grinder. Por meio dele, é obtida a nanofibrila de celulose, que tem aparência de um gel translúcido. A próxima etapa é a formulação do hidrogel. O material obtido no Grinder é combinado com alginato de sódio (um biopolímero que confere resistência e otimiza a absorção de água) e então submetido a processos de reticulação iônica (que ocorre quando cadeias poliméricas são ligadas por meio de interações iônicas, formando uma estrutura tridimensional) com cloreto de cálcio, formando discos e microesferas de hidrogel.

Com uma boa formulação do hidrogel, foram realizados testes de germinação de sementes de café no Laboratório de Cultivo in vitro de Espécies Florestais, bem como o enraizamento de mudas de eucalipto no Viveiro Florestal.

Atualmente, também está sendo verificada a biodegradabilidade do hidrogel, a fim de identificar precisamente sua durabilidade no solo natural. Para tanto, o hidrogel é enterrado em um solo com características conhecidas (é feita a análise do solo previamente), e o hidrogel é desenterrado em intervalos específicos de tempo para que se possa acompanhar sua perda de massa. Também está sendo analisada a entrega de micronutrientes, por meio do hidrogel, ao solo.

Um gargalo que a pesquisa ainda tenta resolver é a transformação do hidrogel em pó, mantendo um bom rendimento do produto e sua capacidade de reabsorção de água. Esse processo visa ao aprimoramento da logística, comercialização e conservação do produto até que ele chegue ao produtor. Nesse caso, o hidrogel é hidratado no momento do plantio e viabiliza sua comercialização em larga escala. Para que isso seja possível, os pesquisadores têm buscado formas de otimizar a formulação do hidrogel e testado diferentes métodos de secagem, como a técnica de spray dry.

 

Reaproveitamento de resíduos

Uma das ramificações do estudo tem analisado o reaproveitamento de outro resíduo, dessa vez da indústria de laticínios: o soro de leite. Esse resíduo tem se tornado um problema, principalmente para os pequenos produtores, quando não há excedente em quantidade suficiente para uma boa competitividade no mercado. A proposta é que o soro de leite substitua o cloreto de cálcio no processo de reticulação, já que o soro possui íons cálcio, que são os catalisadores necessários para promover a reticulação do hidrogel. Testes preliminares garantem esse potencial. Além disso, está sendo investigado se o soro de leite pode enriquecer o hidrogel em relação aos seus nutrientes, já que é rico em minerais, como cálcio, fósforo e potássio.

Também estão sendo realizadas pesquisas que abordam a caracterização da formulação do hidrogel, em que são feitas análises de composição química, reológica (que refere-se à deformação e fluxo de materiais) e o entumecimento de água. Todas as frentes de pesquisa mencionadas anteriormente estão sendo descritas em artigos científicos, já em processo de finalização para submissão. Além disso, o objetivo é que sejam geradas patentes das tecnologias utilizadas e dos produtos desenvolvidos por intermédio da UFLA.

“Atualmente, contamos com quatro pedidos de patente em fase de depósito, que abrangem principalmente tecnologias relacionadas à formulação e às suas aplicações como agentes de enraizamento e germinação. As patentes representam um importante instrumento de proteção e valorização do conhecimento gerado na Universidade, pois estimulam a inovação, fortalecem a transferência de tecnologia e contribuem para que as soluções desenvolvidas no ambiente acadêmico possam gerar benefícios concretos para a sociedade”, comenta o pesquisador e um dos responsáveis pelos estudos Rafael Carvalho do Lago (PPGBiomat/UFLA).

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Foto: Comunicação UFLA/Divulgação

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Equipamentos e uso inteligente são fórmulas para economia energética https://tecnews.agenciafluence.com.br/equipamentos-e-uso-inteligente-sao-formulas-para-economia-energetica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=equipamentos-e-uso-inteligente-sao-formulas-para-economia-energetica https://tecnews.agenciafluence.com.br/equipamentos-e-uso-inteligente-sao-formulas-para-economia-energetica/#respond Thu, 11 Sep 2025 13:00:46 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3576 Reduzir o tempo de banho, não abrir muitas vezes a geladeira, apagar a luz quando não estiver no ambiente, optar por abrir as janelas a usar o ar-condicionado ou ventilador. Os métodos são inúmeros e indispensáveis quando o assunto é economia de energia. E não é para menos: a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) […]

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Reduzir o tempo de banho, não abrir muitas vezes a geladeira, apagar a luz quando não estiver no ambiente, optar por abrir as janelas a usar o ar-condicionado ou ventilador. Os métodos são inúmeros e indispensáveis quando o assunto é economia de energia. E não é para menos: a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) projeta um reajuste médio de 6,3% em 2025 na conta de luz, acima do índice da inflação, devido ao baixo nível de vazão nas usinas hidrelétricas.

Mas outro ponto deve ser pensado: as condições dos equipamentos e sua utilização de maneira inteligente. Essa fórmula não apenas culmina em uma conta mais barata, mas também é sinônimo de mais durabilidade dos aparelhos, e consequentemente, menos resíduos eletrônicos.

Thiago Batista, engenheiro de Eficiência Energética da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), comenta que é preciso levar em consideração fatores diversos. “O consumo de energia depende de duas variáveis: potência dos equipamentos, em watts (W), e tempo de utilização, em horas. Para utilizar corretamente a energia, deve-se atuar nessas duas variáveis”, explica ao g1.

Na aquisição de um produto, a recomendação é verificar a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), que classifica os produtos de A (mais eficiente) a G (menos eficiente), e o Selo Procel, que destaca os modelos com melhor desempenho energético dentro de suas categorias.

Calculadora inteligente

Para auxiliar os consumidores, a fabricante Fischer Eletrodomésticos, de Brusque, SC, lançou uma calculadora gratuita que permite simular o custo de energia de cada equipamento, convertendo o consumo em reais e ajudando a entender o impacto que cada aparelho pode proporcionar na fatura mensal de energia.

“Nosso compromisso é criar produtos que façam sentido para a vida real das pessoas. Quando falamos em eficiência energética, falamos também em respeito ao consumidor, ao meio ambiente e ao futuro”, conta Karin Fischer, diretora comercial e de marketing da companhia.

A ferramenta está disponível neste link

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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12º Fórum do Biogás registra recorde de público e consolida avanços para a transição energética nacional https://tecnews.agenciafluence.com.br/12o-forum-do-biogas-registra-recorde-de-publico-e-consolida-avancos-para-a-transicao-energetica-nacional/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=12o-forum-do-biogas-registra-recorde-de-publico-e-consolida-avancos-para-a-transicao-energetica-nacional https://tecnews.agenciafluence.com.br/12o-forum-do-biogas-registra-recorde-de-publico-e-consolida-avancos-para-a-transicao-energetica-nacional/#respond Fri, 05 Sep 2025 21:00:55 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3561 O 12º Fórum do Biogás encerrou-se na última quarta-feira (3/9), no São Paulo Expo, na capital paulista, com resultados que confirmam sua relevância como o maior encontro do setor na América Latina. A edição histórica reuniu mais de 1.500 participantes, 55 patrocinadores, superando marcas anteriores, reforçando a maturidade de um segmento que cresce de forma […]

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O 12º Fórum do Biogás encerrou-se na última quarta-feira (3/9), no São Paulo Expo, na capital paulista, com resultados que confirmam sua relevância como o maior encontro do setor na América Latina. A edição histórica reuniu mais de 1.500 participantes, 55 patrocinadores, superando marcas anteriores, reforçando a maturidade de um segmento que cresce de forma consistente no Brasil.

“Registramos recorde de público e de patrocinadores, com a presença de autoridades estratégicas como a presidente da Petrobras e o prefeito de São Paulo. Essas lideranças mostraram que o biometano não é mais uma promessa futura: é uma realidade em expansão, com papel central na transição energética do país”, comemorou a presidente executiva da ABiogás, Renata Isfer, ao listar os principais momentos do 12º Fórum do Biogás.

Durante dois dias, autoridades, especialistas e representantes de empresas nacionais e internacionais debateram temas cruciais para o futuro do biogás e do biometano, como regulação, financiamento, inovação tecnológica, mobilidade sustentável e descarbonização. Entre as presenças internacionais de destaque, estiveram especialistas da Agência Internacional de Energia (IEA) e do American Biogas Council, que trouxeram experiências globais e reforçaram o papel do Brasil no cenário internacional de bioenergia.

 

Destaques da 12ª edição do Fórum do Biogás

Outro destaque desta edição foi a assinatura do decreto municipal pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), estabelecendo diretrizes para ampliar o uso do biometano na frota de ônibus da cidade. A medida, considerada histórica, foi recebida como símbolo de uma política pública robusta para acelerar a descarbonização do município.

Renata Isfer acrescentou que o lançamento da plataforma estratégica em Power BI desenvolvida pela Associação foi outra novidade de relevância da programação. A ferramenta organiza e disponibiliza dados regulatórios, tributários e financeiros em um único ambiente digital. O lançamento da entidade busca reduzir assimetrias de informação e apoiar investidores, empresas e formuladores de políticas públicas, promovendo maior transparência e agilidade nas decisões de mercado.

Para o diretor executivo da ABiogás, Tiago Santovito, a edição representou um salto em qualidade e abrangência. “Os dois dias de evento foram um sucesso, tanto pela programação quanto pela infraestrutura. Reforço a importância da assinatura do decreto do prefeito Ricardo Nunes, a qualidade técnica dos debates e a pluralidade do público, que reuniu produtores e empresas interessadas em descarbonizar suas operações”, comentou o diretor.

A percepção de crescimento do setor esteve presente em todas as discussões. Renata Isfer destacou que o Fórum reflete não apenas a consolidação de uma agenda de inovação e competitividade, mas também a evolução de uma indústria que já mostra escala. “Quando o evento chega à sua 12ª edição e já se prepara para a 13ª, percebemos que o biometano deixou de ser visto como uma tecnologia do futuro. Ele é presente, competitivo e estratégico. A cada ano, o Fórum reforça esse amadurecimento e contribui para posicionar o Brasil como referência global em bioenergia”, resumiu a presidente do órgão.

Próximos eventos

A programação da ABiogás no mês de setembro seguirá com a próxima etapa do Circuito do Biogás nos Estados, marcada para 29 de setembro de 2025, em Goiânia (GO), na sede da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG). O encontro terá a participação do subsecretário de Energia, Telecom e Cidades Inteligentes de Goiás, Renato Rodrigues de Lyra, que apresentará o panorama regional do mercado de biogás e biometano, reforçando a expansão da agenda no eixo Centro Oeste do país. Informações complementares podem ser obtidas no site: abiogas.org.br

A entidade também confirmou que o 13º Fórum do Biogás será realizado em setembro de 2026, em São Paulo, reforçando o compromisso com a qualidade dos conteúdos técnicos.

Com a diversidade de temas, a pluralidade de atores e a densidade técnica das discussões, o 12º Fórum do Biogás consolidou sua missão de ser mais que um espaço de debates: um catalisador de iniciativas concretas que impulsionam investimentos, fortalecem políticas públicas e aceleram a transição energética brasileira.

Foto: Abiogás/Divulgação

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Alto custo ambiental da IA exige uma preocupação global imediata https://tecnews.agenciafluence.com.br/alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata https://tecnews.agenciafluence.com.br/alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata/#respond Mon, 01 Sep 2025 10:15:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3530 O uso de Inteligência Artificial (IA) para diversos meios e o processamento em Data Centers são um caminho sem volta e uma realidade global. Porém, a utilização dessa tecnologia também trouxe questionamentos e desafios, principalmente no que se refere à sustentabilidade ambiental e os custos que a atingem. Fazendo um panorama, um levantamento da consultoria […]

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O uso de Inteligência Artificial (IA) para diversos meios e o processamento em Data Centers são um caminho sem volta e uma realidade global. Porém, a utilização dessa tecnologia também trouxe questionamentos e desafios, principalmente no que se refere à sustentabilidade ambiental e os custos que a atingem.

Fazendo um panorama, um levantamento da consultoria Ipsos em parceria com o Google, divulgado pela Agência Brasil, mostra que 54% dos brasileiros utilizam IA, índice superior à média mundial de 48%. O estudo considerou o uso da IA generativa, aquela capaz de criar textos, imagens e outros tipos de conteúdo, como faz o mais famoso desses sistemas, o ChatGPT.

A pesquisa endossa ainda que 78% dos entrevistados afirmam utilizar IA no trabalho e 88% consideram essencial o uso para lidar com informações complexas e encontrar soluções inovadoras para os desafios do negócio.

E-mails gerados por IA

Em outro estudo, divulgado pelo jornal Washington Post, para gerar um e-mail de 100 palavras, por meio do ChatGPT, são consumidos em torno de 519 ml de água. Vale lembrar que a energia destinada aos Data Centers é utilizada não apenas aos servidores, mas também na manutenção no funcionamento seu sistema de refrigeração, cujo consumo de água é forte.

Como consumidores, repensar o uso IA e da tecnologia com um todo já é um passo importante para mitigar esses riscos:“Todas as nossas atividades digitais, como navegar na internet, acessar redes sociais, participar de videoconferências e enviar fotos para os amigos, têm, em última instância, efeitos sobre o ambiente”, explica Thais Batista, cientista da computação, presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e professora do Departamento de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), à revista Pesquisa Fapesp.

Boas práticas

Já cabem às desenvolvedoras o compromisso em tornar os processos tecnológicos menos dispendiosos ambientalmente. A Agência Internacional de Energia estima que o consumo de eletricidade em Data Centers deva dobrar até 2030 e essas estruturas consomem hoje 415 terawatts-hora (TWh) por ano.

Um exemplo vem da Hostinger, que atua com hospedagem de sites, utiliza IA e essas estruturas para as suas operações. A empresa criou uma campanha sobre impactos ambientais e alternativas para reduzir esse consumo. “Acreditamos que inovação sem sustentabilidade deixou de ser uma opção. Concluímos em 2024 a transição para energia renovável em nossos Data Centers e nosso papel é liderar pelo exemplo, mostrando que é possível oferecer performance e escalabilidade com responsabilidade ambiental”, diz Rafael Hertel, gerente nacional da empresa, frisando que novas metas de sustentabilidade também estão em andamento.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: rawpixel.com / Tong

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Alto custo ambiental da IA exige uma preocupação global imediata https://tecnews.agenciafluence.com.br/alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata-2/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata-2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata-2/#respond Mon, 01 Sep 2025 13:00:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3530 O uso de Inteligência Artificial (IA) para diversos meios e o processamento em Data Centers são um caminho sem volta e uma realidade global. Porém, a utilização dessa tecnologia também trouxe questionamentos e desafios, principalmente no que se refere à sustentabilidade ambiental e os custos que a atingem. Fazendo um panorama, um levantamento da consultoria […]

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O uso de Inteligência Artificial (IA) para diversos meios e o processamento em Data Centers são um caminho sem volta e uma realidade global. Porém, a utilização dessa tecnologia também trouxe questionamentos e desafios, principalmente no que se refere à sustentabilidade ambiental e os custos que a atingem.

Fazendo um panorama, um levantamento da consultoria Ipsos em parceria com o Google, divulgado pela Agência Brasil, mostra que 54% dos brasileiros utilizam IA, índice superior à média mundial de 48%. O estudo considerou o uso da IA generativa, aquela capaz de criar textos, imagens e outros tipos de conteúdo, como faz o mais famoso desses sistemas, o ChatGPT.

A pesquisa endossa ainda que 78% dos entrevistados afirmam utilizar IA no trabalho e 88% consideram essencial o uso para lidar com informações complexas e encontrar soluções inovadoras para os desafios do negócio.

E-mails gerados por IA

Em outro estudo, divulgado pelo jornal Washington Post, para gerar um e-mail de 100 palavras, por meio do ChatGPT, são consumidos em torno de 519 ml de água. Vale lembrar que a energia destinada aos Data Centers é utilizada não apenas aos servidores, mas também na manutenção no funcionamento seu sistema de refrigeração, cujo consumo de água é forte.

Como consumidores, repensar o uso IA e da tecnologia com um todo já é um passo importante para mitigar esses riscos:“Todas as nossas atividades digitais, como navegar na internet, acessar redes sociais, participar de videoconferências e enviar fotos para os amigos, têm, em última instância, efeitos sobre o ambiente”, explica Thais Batista, cientista da computação, presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e professora do Departamento de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), à revista Pesquisa Fapesp.

Boas práticas

Já cabem às desenvolvedoras o compromisso em tornar os processos tecnológicos menos dispendiosos ambientalmente. A Agência Internacional de Energia estima que o consumo de eletricidade em Data Centers deva dobrar até 2030 e essas estruturas consomem hoje 415 terawatts-hora (TWh) por ano.

Um exemplo vem da Hostinger, que atua com hospedagem de sites, utiliza IA e essas estruturas para as suas operações. A empresa criou uma campanha sobre impactos ambientais e alternativas para reduzir esse consumo. “Acreditamos que inovação sem sustentabilidade deixou de ser uma opção. Concluímos em 2024 a transição para energia renovável em nossos Data Centers e nosso papel é liderar pelo exemplo, mostrando que é possível oferecer performance e escalabilidade com responsabilidade ambiental”, diz Rafael Hertel, gerente nacional da empresa, frisando que novas metas de sustentabilidade também estão em andamento.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: rawpixel.com / Tong

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Empresas criam soluções para descarte correto de produtos de TI https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-criam-solucoes-para-descarte-correto-de-produtos-de-ti/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresas-criam-solucoes-para-descarte-correto-de-produtos-de-ti https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-criam-solucoes-para-descarte-correto-de-produtos-de-ti/#respond Tue, 26 Aug 2025 17:00:05 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3483 Recorrentemente falamos da logística reversa de equipamentos de informática, em especial os que estão “encostados” nas casas das pessoas, ou seja, celulares, tablets e computadores. Mas quando o assunto trata de equipamentos de Tecnologias da Informação (TI), as proporções são ainda maiores e mais complexas. Eis que surge o ITAD (IT Asset Disposition, ou programa […]

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Recorrentemente falamos da logística reversa de equipamentos de informática, em especial os que estão “encostados” nas casas das pessoas, ou seja, celulares, tablets e computadores. Mas quando o assunto trata de equipamentos de Tecnologias da Informação (TI), as proporções são ainda maiores e mais complexas.

Eis que surge o ITAD (IT Asset Disposition, ou programa de descarte de ativos de Tecnologia da Informação, em inglês), processo de disposição de maneira segura e ambientalmente responsável, como a separação de minerais presentes nesses dispositivos. De acordo com o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), 70% dos metais pesados encontrados em lixões e aterros sanitários controlados são provenientes de equipamentos eletrônicos descartados incorretamente.

Pensando nessa responsabilidade, empresas estão oferecendo tais ações, a exemplo da Ingram Micro, especializada em tecnologia para o ecossistema global de tecnologia da informação, que conta com um sistema de logística reversa, coleta e mitigação de riscos desses equipamentos, o Lifecycle ITAD. Por meio dele é possível o apagamento de dados contidos nesses equipamentos obsoletos, tudo em conformidade legal, como a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei Nº 12.305) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD, Lei Nº 13.709).

“O ITAD garante a proteção de dados e a eliminação segura das informações por meio de apagamento, destruição física ou sanitização certificada. Ao integrar essas práticas, com monitoramento e rastreamento, ajudamos as companhias a cumprir regulamentações locais e internacionais sobre descarte de eletrônicos”, explica Guilherme Barreiro, diretor de serviços da Ingram Micro Brasil.

Circularidade na TI

De acordo com a consultoria Mordor Intelligence, a estimativa de venda de ativos de TI nos EUA até 2029 é crescente, por conta do boom de novas tecnologias e digitalização, impulsionando a substituição de equipamentos obsoletos. Durante os últimos anos, aponta o estudo, a demanda por ITAD aumentou para gerenciar o descarte seguro do lixo eletrônico proporcionado.

Outro meio de tornar a circularidade mais vantajosa é a valorização. É uma das ofertas da empresa Iron Mountain, o Secure ITAD – Remarketing. Trata-se da revenda a preços de mercado desses itens então em desuso, por meio de canais especializados após o recondicionamento, higienização e apagamento seguro dos dados constatados nos ativos de TI.

“Não é só realizada a destruição, descarte e destinação de equipamentos, sua gestão é também uma oportunidade para que os clientes recuperarem parte do investimento feito anteriormente. A solução de Secure ITAD da Iron Mountain também é responsável por renová-los e disponibilizá-los ao mercado novamente”, informa matéria do Capital Digital.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:DC Studio – Freepik

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Data centers de alto desempenho, potencializados por IA, buscam se atentar ao ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg/#respond Tue, 26 Aug 2025 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3480 Com uma demanda cada vez mais exigente e acelerada, a Inteligência Artificial (IA) também desencadeia a construção célere de data centers mais potencializados e, por outro lado, unidades que sejam mais sustentáveis. Um exemplo vem da Positivo Servers &Solutions, especializada em servidores, storages e soluções de infraestrutura de TI para negócios e serviços, que anunciou […]

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Com uma demanda cada vez mais exigente e acelerada, a Inteligência Artificial (IA) também desencadeia a construção célere de data centers mais potencializados e, por outro lado, unidades que sejam mais sustentáveis.

Um exemplo vem da Positivo Servers &Solutions, especializada em servidores, storages e soluções de infraestrutura de TI para negócios e serviços, que anunciou o uso de tecnologias avançadas de refrigeração, como o resfriamento líquido, menos dispendioso e mais eficiente na manutenção de temperaturas ideais de servidores.

“À medida que a IA exige mais capacidade de processamento, cresce o nosso desafio de garantir energia limpa, acessível e eficiente para abastecê-los. Também investimos no desenvolvimento de clusters exascale e na aplicação da própria IA para otimizar o consumo energético dos data centers”, comenta Silvio Ferraz de Campos, CEO da companhia.

O executivo acrescenta ainda que as plataformas desenvolvidas pela Positivo Servers &Solutions têm em seu DNA a integração com fontes renováveis, atendendo as metas ESG dos clientes, além de apoiar projetos nacionais, como o Programa de Sustentabilidade e Energias Renováveis para IA, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que estimula a criação de data centers verdes alinhados aos objetivos globais de sustentabilidade. “As operações de IA estão cada vez mais intensas em recursos computacionais, e isso exige um novo olhar sobre como equilibrar desempenho com eficiência energética”, frisa.

 

IA e a demanda elétrica

 

Como mencionado, um dos grandes desafios para o setor perpassa a eficiência energética. Pesquisas alertam que essa demanda, impulsionada por cargas de trabalho em IA e aprendizagem de máquina (machine learning) deve mais do que dobrar até 2030, enquanto as exigências por segurança cibernética, sistemas de refrigeração sustentáveis e uso inteligente de recursos energéticos também se intensificam.

Na opinião de Isabel Rando, head de soluções para indústria na Arcadis, empresa global em design, engenharia e consultoria, diante desse cenário, a empresa propõe um novo modelo sustentável, baseado em dados e alinhado às exigências e resiliências que o mundo atual desponta. “A demanda crescente por infraestrutura digital mais limpa impulsiona a revolução nos data centers. Apoiamos nossos clientes na construção de soluções mais eficientes, preparadas para o futuro e com menor impacto ambiental. Nosso approach considera toda a cadeia; desde a conexão elétrica e fornecimento de água até o uso inteligente e eficiente da energia e da fibra”, aponta a gestora, ao TI Inside.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: ShutterStock

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Soluções sustentáveis são a chave para economia energética no Brasil, opinam especialistas https://tecnews.agenciafluence.com.br/solucoes-sustentaveis-sao-a-chave-para-economia-energetica-no-brasil-opinam-especialistas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=solucoes-sustentaveis-sao-a-chave-para-economia-energetica-no-brasil-opinam-especialistas https://tecnews.agenciafluence.com.br/solucoes-sustentaveis-sao-a-chave-para-economia-energetica-no-brasil-opinam-especialistas/#respond Mon, 25 Aug 2025 17:00:03 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3476 O país encara, mais uma vez, o aumento nas contas de energia por conta do acionamento da chamada bandeira tarifaria vermelha patamar 2, a maior, cujo custo extra é de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o motivo se dá pelas chuvas abaixo da média […]

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O país encara, mais uma vez, o aumento nas contas de energia por conta do acionamento da chamada bandeira tarifaria vermelha patamar 2, a maior, cujo custo extra é de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o motivo se dá pelas chuvas abaixo da média em todo o país, reduzindo a geração hidrelétrica.

“O cenário de afluências abaixo da média em todo o país reduz a geração por meio de hidrelétricas. Esse quadro eleva os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas”, informa comunicado, replicado pela Agência Brasil.

Um dos pontos cruciais é a diminuição da dependência das hidrelétricas, que ainda corresponde a 55% da matriz, além da recorrência às termoelétricas, mais poluentes, em períodos de escassez, é o que salienta Priscila Arruda,do programa de Energia do Instituto de Defesa dos Consumidores (Idec). Para que o efeito das bandeiras tarifárias sejam menores ou mesmo inexistam, se faz necessário incentivos em soluções renováveis e também em tecnologias de armazenamento de energia, comenta a pesquisadora.

“A energia hidrelétrica é ainda considerada muito barata e, hoje, podemos afirmar que a nossa matriz é bastante renovável para além dela.O problema é que as outras fontes renováveis expressivas, como a eólica e a solar, ainda não oferecem segurança ao sistema, pois são intermitentes e variáveis. Por exemplo, a solar precisa da radiação e a eólica depende do vento”, explica, ao Diário de Pernambuco.

Mercado livre de energia

Como visto, muito embora o Brasil tenha uma diversificação de matrizes energéticas, a dependência das hidrelétricas ainda é a mais proeminente. Na opinião de Tarcísio Neves, CEO da Evolua Energia, startup de varejo de energia com atuação em geração distribuída e mercado livre, o sistema de bandeiras, embora tenha nascido com a proposta de tornar tudo mais claro, ainda carrega um peso simbólico de penalidade, alertando sobre os custos, porém, não oferecendo caminhos.

Neves acrescenta que um estudo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel)revela que nos últimos 15 anos, enquanto as tarifas do mercado regulado cresceram 45% acima da inflação, os preços negociados no mercado livre ficaram 64% abaixo.

“É nesse contexto que o mercado livre de energia surge como alternativa mais estável. Iniciativas como a geração distribuída solar vêm ganhando protagonismo e precisam ser mais valorizadas. Modelos que permitem o uso de energia limpa de forma compartilhada — sem depender de investimentos em infraestrutura própria — mostram que é possível consumir eletricidade com menos impacto no orçamento”, contextualiza o gestor.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Freepik

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