solar - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Mon, 25 Aug 2025 17:00:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png solar - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Soluções sustentáveis são a chave para economia energética no Brasil, opinam especialistas https://tecnews.agenciafluence.com.br/solucoes-sustentaveis-sao-a-chave-para-economia-energetica-no-brasil-opinam-especialistas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=solucoes-sustentaveis-sao-a-chave-para-economia-energetica-no-brasil-opinam-especialistas https://tecnews.agenciafluence.com.br/solucoes-sustentaveis-sao-a-chave-para-economia-energetica-no-brasil-opinam-especialistas/#respond Mon, 25 Aug 2025 17:00:03 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3476 O país encara, mais uma vez, o aumento nas contas de energia por conta do acionamento da chamada bandeira tarifaria vermelha patamar 2, a maior, cujo custo extra é de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o motivo se dá pelas chuvas abaixo da média […]

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O país encara, mais uma vez, o aumento nas contas de energia por conta do acionamento da chamada bandeira tarifaria vermelha patamar 2, a maior, cujo custo extra é de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o motivo se dá pelas chuvas abaixo da média em todo o país, reduzindo a geração hidrelétrica.

“O cenário de afluências abaixo da média em todo o país reduz a geração por meio de hidrelétricas. Esse quadro eleva os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas”, informa comunicado, replicado pela Agência Brasil.

Um dos pontos cruciais é a diminuição da dependência das hidrelétricas, que ainda corresponde a 55% da matriz, além da recorrência às termoelétricas, mais poluentes, em períodos de escassez, é o que salienta Priscila Arruda,do programa de Energia do Instituto de Defesa dos Consumidores (Idec). Para que o efeito das bandeiras tarifárias sejam menores ou mesmo inexistam, se faz necessário incentivos em soluções renováveis e também em tecnologias de armazenamento de energia, comenta a pesquisadora.

“A energia hidrelétrica é ainda considerada muito barata e, hoje, podemos afirmar que a nossa matriz é bastante renovável para além dela.O problema é que as outras fontes renováveis expressivas, como a eólica e a solar, ainda não oferecem segurança ao sistema, pois são intermitentes e variáveis. Por exemplo, a solar precisa da radiação e a eólica depende do vento”, explica, ao Diário de Pernambuco.

Mercado livre de energia

Como visto, muito embora o Brasil tenha uma diversificação de matrizes energéticas, a dependência das hidrelétricas ainda é a mais proeminente. Na opinião de Tarcísio Neves, CEO da Evolua Energia, startup de varejo de energia com atuação em geração distribuída e mercado livre, o sistema de bandeiras, embora tenha nascido com a proposta de tornar tudo mais claro, ainda carrega um peso simbólico de penalidade, alertando sobre os custos, porém, não oferecendo caminhos.

Neves acrescenta que um estudo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel)revela que nos últimos 15 anos, enquanto as tarifas do mercado regulado cresceram 45% acima da inflação, os preços negociados no mercado livre ficaram 64% abaixo.

“É nesse contexto que o mercado livre de energia surge como alternativa mais estável. Iniciativas como a geração distribuída solar vêm ganhando protagonismo e precisam ser mais valorizadas. Modelos que permitem o uso de energia limpa de forma compartilhada — sem depender de investimentos em infraestrutura própria — mostram que é possível consumir eletricidade com menos impacto no orçamento”, contextualiza o gestor.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Freepik

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Cidades do futuro: Como nobreaks se tornam pilares da sustentabilidade energética https://tecnews.agenciafluence.com.br/cidades-do-futuro-como-nobreaks-se-tornam-pilares-da-sustentabilidade-energetica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cidades-do-futuro-como-nobreaks-se-tornam-pilares-da-sustentabilidade-energetica https://tecnews.agenciafluence.com.br/cidades-do-futuro-como-nobreaks-se-tornam-pilares-da-sustentabilidade-energetica/#respond Tue, 12 Aug 2025 17:00:09 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3400 O crescimento exponencial da energia solar no Brasil, que ultrapassou 55 gigawatts de capacidade instalada em 2025, está remodelando a arquitetura urbana e inaugurando um novo paradigma de autonomia energética. No entanto, essa evolução traz consigo uma demanda crítica: a necessidade de estabilidade e continuidade do fornecimento elétrico, um desafio que coloca os nobreaks em […]

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O crescimento exponencial da energia solar no Brasil, que ultrapassou 55 gigawatts de capacidade instalada em 2025, está remodelando a arquitetura urbana e inaugurando um novo paradigma de autonomia energética. No entanto, essa evolução traz consigo uma demanda crítica: a necessidade de estabilidade e continuidade do fornecimento elétrico, um desafio que coloca os nobreaks em um papel estratégico.

“Estamos entrando em uma era em que a arquitetura urbana começa a se moldar à lógica da sustentabilidade energética”, afirma Pedro Al Shara, CEO da TS Shara, fabricante nacional de soluções de proteção de energia. “Cada vez mais, vemos prédios, residências e condomínios que geram a própria eletricidade a partir de elementos estruturais como telhados, paredes e, mais recentemente, janelas solares.”

A integração de painéis fotovoltaicos a fachadas de edifícios, conhecida como BIPV (Building-Integrated Photovoltaics), ganha escala e acessibilidade, impulsionando a geração distribuída. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), 37 GW da capacidade solar instalada no país vêm de sistemas em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais, transformando o Brasil em um dos maiores mercados solares do mundo.

O desafio da intermitência para os nobreaks

Apesar da eficiência, a energia solar é intermitente, dependendo de fatores ambientais. Dias nublados ou períodos de baixa insolação podem comprometer a geração. De acordo com a ANEEL, o Brasil registrou em 2024 uma média de 10,24 horas de interrupções no fornecimento por unidade consumidora. Em condomínios com sistemas de segurança, portarias remotas e controle de acesso, essa instabilidade pode ter sérias consequências.

Nesse cenário, os nobreaks, tradicionalmente usados para proteger equipamentos, ganham uma nova função. “O papel do nobreak não se restringe a manter os aparelhos ligados durante uma queda”, explica Al Shara. “Os modelos mais avançados estabilizam a tensão, filtram distúrbios elétricos e se integram a ecossistemas de gestão energética inteligente, protegendo tanto os dispositivos quanto os inversores solares.”

A Agência Brasil (2025) aponta que a energia solar já representa 22% da matriz elétrica do país. Com a expectativa de adicionar mais 19 GW de capacidade solar neste ano, segundo a SolarPower Europe, a demanda por soluções que garantam a qualidade e a segurança da energia gerada se torna ainda mais urgente.

A cidade do futuro está sendo construída com base em escolhas que priorizam a continuidade e a resiliência. A integração entre a geração solar e a infraestrutura de proteção elétrica, como os nobreaks, é essencial para que a inovação seja duradoura e segura. “A inteligência energética se revela não apenas na produção, mas na capacidade de manter tudo funcionando — mesmo quando a luz, o clima ou a rede pública não colaboram”, concluí Al Shara.

Foto: TS Shara/Divulgação

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Demanda energética em alta traz o desafio de atender o mercado sem comprometer o planeta https://tecnews.agenciafluence.com.br/demanda-energetica-em-alta-traz-o-desafio-de-atender-o-mercado-sem-comprometer-o-planeta/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=demanda-energetica-em-alta-traz-o-desafio-de-atender-o-mercado-sem-comprometer-o-planeta https://tecnews.agenciafluence.com.br/demanda-energetica-em-alta-traz-o-desafio-de-atender-o-mercado-sem-comprometer-o-planeta/#respond Mon, 27 Jan 2025 17:00:05 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2411 O Ministério de Minas e Energia projeta um crescimento de 3,6% no consumo de energia elétrica em janeiro de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior no Brasil. Do mesmo modo que demonstra um mercado promissor, descortina a necessidade de inovações para sanar a demanda sem prejudicar o meio ambiente. Para Lucas […]

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O Ministério de Minas e Energia projeta um crescimento de 3,6% no consumo de energia elétrica em janeiro de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior no Brasil. Do mesmo modo que demonstra um mercado promissor, descortina a necessidade de inovações para sanar a demanda sem prejudicar o meio ambiente.

Para Lucas Paiva, COO da Lead Energy, startup de soluções energéticas voltadas para médias e grandes empresas, uma das mudanças mais aguardadas no setor é a abertura do Mercado Livre de Energia para consumidores de média e alta tensão (Grupo A). “Essa medida permitirá que mais empresas possam escolher seus fornecedores e negociar tarifas mais competitivas, criando um ambiente mais dinâmico e competitivo. O objetivo é aumentar a concorrência no setor, proporcionando condições para uma redução nos custos e maior flexibilidade para os consumidores”, destaca o profissional.

 

Mercado das fontes renováveis

 

A energia solar se destaca como uma das fontes renováveis com maior potencial de crescimento, com previsão de a capacidade instalada no Brasil atinja 64,7 gigawatts (GW) até o final de 2025, um aumento de 25% em relação ao acumulado atual.

Uma das novidades nesta área é que o Banco do Nordeste (BNB) vai disponibilizar neste ano R$ 200 milhões em crédito para compra e instalação de equipamentos de geração de energia elétrica com placas fotovoltaicas para residências, sendo que o banco financia até 100% do projeto e o cliente paga as prestações calculadas: “O crédito a juros reduzidos combinado com prazos longos e uma redução significativa no valor da conta da energia elétrica fazem com que o investimento feito na operação não impacte o orçamento familiar e passe a dar retorno positivo em pouco tempo”, explica Lívio Tonyatt,superintendente de Micro e Pequena Empresa (MPE) e Pessoa Física do BNB.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Unsplash

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Energytechs latinoamericanas atraem mais de US$ 750 milhões em investimentos: Brasil lidera com 80% https://tecnews.agenciafluence.com.br/energytechs-latinoamericanas-atraem-mais-de-us-750-milhoes-em-investimentos-brasil-lidera-com-80/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=energytechs-latinoamericanas-atraem-mais-de-us-750-milhoes-em-investimentos-brasil-lidera-com-80 https://tecnews.agenciafluence.com.br/energytechs-latinoamericanas-atraem-mais-de-us-750-milhoes-em-investimentos-brasil-lidera-com-80/#respond Wed, 29 May 2024 10:00:31 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1079 As startups do setor de energia na América Latina receberam mais de US$ 750 milhões em 76 rodadas entre 2021 até abril de 2024, de acordo com o EnergyTech Report 2024 realizado pelo Distrito, principal plataforma de tecnologias emergentes da região. Com uma participação de 80%, o Brasil concentra os investimentos do setor, com volume […]

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As startups do setor de energia na América Latina receberam mais de US$ 750 milhões em 76 rodadas entre 2021 até abril de 2024, de acordo com o EnergyTech Report 2024 realizado pelo Distrito, principal plataforma de tecnologias emergentes da região. Com uma participação de 80%, o Brasil concentra os investimentos do setor, com volume total de US$ 605,9 milhões em 61 deals.

A busca por formas mais limpas de energia, por conta das mudanças climáticas, estimula a criação de startups no setor. A maior parte das energytechs da América Latina, 55% das 347 mapeadas, está ligada à energia renovável. Essas empresas trabalham com soluções para a instalação e produção de placas solares ou o crédito para a compra de sistemas fotovoltaicos. A distribuição energética é a segunda mais importante, com 130 startups. Aqui entram soluções para economizar energia e acompanhar dados de consumo.

Segmento de energytechs

“O segmento de energytechs é um dos mais dinâmicos do ecossistema de inovação. Mudanças regulatórias, como a expansão do Mercado Livre de Energia, a crescente importância da agenda climática e a presença do capital de corporações estimulam a criação de soluções para democratizar o acesso a formas limpas de energia, a otimização da distribuição e a tecnologias para a eletrificação de frotas. Pelos números que vimos até agora, este ano pode ser um dos melhores para o segmento”, diz Gustavo Gierun, CEO e cofundador do Distrito.

De janeiro a abril, as energytechs latino-americanas receberam US$ 113 milhões em 7 deals. O volume financeiro é mais da metade do que foi investido no segmento no ano passado, quando os aportes chegaram a US$ 213 milhões em 17 rodadas. Já o ano com maior volume de investimento no setor foi 2022, com US$ 294 milhões de captação de recursos e 28 deals.

A brasileira Órigo, que possui fazendas solares em diversos estados do país, é a energytech que mais recebeu recursos na região. Das cinco maiores rodadas de investimento na América Latina, três foram da Órigo, num total de US$ 346,9 milhões. Sozinha, a startup recebeu quase metade dos recursos das energytechs.

Investimento por Categoria

Em relação aos investimentos por categoria, a distribuição energética lidera ao acumular US$ 417,3 milhões distribuídos em 57 rodadas no histórico mapeado. Segundo o CEO do Distrito, o dado revela uma busca intensa do mercado por inovações que otimizem a entrega de energia, a adesão ao mercado livre de energia ou que permitem a conexão de empresas e pessoas a fazendas solares, comprando o direito de uso dessa energia.

As 5 maiores rodadas de investimento do setor:

Captações e M&A

As fusões e aquisições do setor tiveram maior atividade em 2022, quando foram registrados 5 M&As. Do início do ano até abril de 2024, já foram contabilizadas 3 operações no total, enquanto no ano passado inteiro foram 2 M&As. Esse maior volume de transações no início deste ano sugere um possível aumento no ritmo de atividade para o restante do ano, segundo o Distrito.

Principais Tendências

A eletrificação e mobilidade elétrica, movimento que busca substituir tecnologias que dependem de combustíveis fósseis por alternativas elétricas, estão entre as principais tendências que devem impulsionar essas startups, especialmente pelo avanço da indústria chinesa de automóveis na América Latina e o crescente interesse em veículos elétricos.

Nas políticas públicas, programas como oRota 2030, que apoia o desenvolvimento tecnológico e a competitividade da indústria automotiva nacional, e a redução de impostos para veículos elétricos estão entre as iniciativas implementadas pelo Governo Federal com o objetivo de incentivar a mobilidade sustentável.

Para colaborar com essa prática, as empresas estão investindo no desenvolvimento e na tecnologia de baterias de longa duração, essenciais para armazenar fontes renováveis como solar e eólica.

Outra tendência são os microgrids, redes que permitem a geração local de energia e o aumento da capacidade de armazenamento em baterias, soluções para enfrentar os desafios da transição energética em todaa América Latina. A tecnologia permite que comunidades remotas e áreas isoladas se beneficiem de uma fonte de energia limpa e minimizem a dependência de redes de energia centralizadas e combustíveis fósseis.

Foto: Reprodução

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