social - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 03 Sep 2025 13:00:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png social - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Empresas avançam na estratégia ESG, mas ainda falham na implementação https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-avancam-na-estrategia-esg-mas-ainda-falham-na-implementacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresas-avancam-na-estrategia-esg-mas-ainda-falham-na-implementacao https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-avancam-na-estrategia-esg-mas-ainda-falham-na-implementacao/#respond Wed, 03 Sep 2025 13:00:46 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3557 A nova edição da pesquisa nacional “Práticas Sustentáveis e Aplicação das Dimensões ESG nas Organizações”, realizada pelo IRES – Instituto de Responsabilidade Socioambiental da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, em parceria com a Grant Thornton Brasil, revela que a sustentabilidade já faz parte do discurso estratégico de 91% das […]

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A nova edição da pesquisa nacional “Práticas Sustentáveis e Aplicação das Dimensões ESG nas Organizações”, realizada pelo IRES – Instituto de Responsabilidade Socioambiental da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, em parceria com a Grant Thornton Brasil, revela que a sustentabilidade já faz parte do discurso estratégico de 91% das empresas brasileiras. No entanto, os dados mostram que ainda há um longo caminho entre intenção e prática.

“Precisamos virar essa chave, cabe a nós, líderes, empresas e cidadãos, assumir o protagonismo dessa transformação das práticas de ESG. Só assim poderemos construir atitudes que tragam equilíbrio, impacto positivo e a chance real de reverter o cenário que enfrentamos. Se por um lado, a boa notícia é que o ESG definitivamente entrou no radar das empresas, de acordo com o dado apontado na pesquisa, a má notícia é que muitas ainda tratam o tema de forma reativa ou fragmentada, sem uma visão integrada ao negócio. É necessário sair do discurso e colocar em prática ações consistentes — com governança, métricas, transparência e compromisso verdadeiro com toda a cadeia de valor”, disse Lívio Giosa coordenador geral do IRES.

Estratégia ESG

“A pesquisa evidencia um descompasso importante: enquanto o ESG já figura como prioridade estratégica para a maioria das empresas, apenas 20% possuem plano de compensação de emissões de carbono, 43,4% não fazem inventário de GEE e quase metade (47,6%) sequer publica informações ESG em relatórios anuais”, destaca Daniele Barreto e Silva, especialista em ESG da Grant Thornton Brasil. “A falta de estrutura formal, como matriz de materialidade, políticas de compras sustentáveis ou indicadores de impacto, limita o avanço da agenda ESG de forma efetiva e mensurável”, completa.

Realizada com 78 líderes das áreas de Sustentabilidade e Finanças de empresas médias, de capital aberto e fechado, a pesquisa mostra que:

88,6% das empresas não têm plano de compensação de emissões de gases de efeito estufa.

43,5% não desenvolvem matriz de materialidade, ferramenta essencial para definição de prioridades ESG.

69% não possuem Sistema de Gestão Ambiental certificado.

35% não possuem política de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e 49% não adotam ações afirmativas.

41% não engajam fornecedores em práticas sustentáveis.

70,4% não utilizam incentivos fiscais para inovação.

Apesar dos desafios, há avanços em alguns indicadores. A dimensão de governança se destaca: 82% das empresas incluem sustentabilidade na agenda dos órgãos de governança, e 83% têm sistema de compliance ativo. No campo social, 83,6% possuem sistemas de gestão de saúde e segurança do trabalho, e 78,1% incluem saúde mental nos programas de qualidade de vida.

A pesquisa também reforça que a regulamentação será uma força impulsionadora: as resoluções da CVM (193, 217, 218, 219 e 227), alinhadas às normas IFRS S1 e S2, exigirão maior transparência e reporte de riscos e oportunidades ESG por parte das empresas de capital aberto.

Foto: Freepik

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Desafios do ESG deixam organizações prontas para o impacto real nos negócios. Saiba o que dizem alguns estudos https://tecnews.agenciafluence.com.br/desafios-do-esg-deixam-organizacoes-prontas-para-o-impacto-real-nos-negocios-saiba-o-que-dizem-alguns-estudos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=desafios-do-esg-deixam-organizacoes-prontas-para-o-impacto-real-nos-negocios-saiba-o-que-dizem-alguns-estudos https://tecnews.agenciafluence.com.br/desafios-do-esg-deixam-organizacoes-prontas-para-o-impacto-real-nos-negocios-saiba-o-que-dizem-alguns-estudos/#respond Mon, 28 Jul 2025 13:00:21 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3314 Sua empresa está pronta para a jornada ESG? Relatórios de sustentabilidade, selos verdes, metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e até mesmo setores inteiros destinados a práticas socioambientais multiplicaram-se em empresas de todos os portes, porém esse questionamento deve estar sempre em mente para que essa prática seja real, produza impacto positivo e, […]

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Sua empresa está pronta para a jornada ESG? Relatórios de sustentabilidade, selos verdes, metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e até mesmo setores inteiros destinados a práticas socioambientais multiplicaram-se em empresas de todos os portes, porém esse questionamento deve estar sempre em mente para que essa prática seja real, produza impacto positivo e, principalmente, aplicável a realidade das organizações.

Na outra ponta, a conexão entre pessoas dentro das organizações é importante nessa jornada ESG, indo além de investimento em tecnologias e demais implantações, por exemplo. Na visão de Paula Mazzola, psicopedagoga e fundadora da ASTERA, rede catalisadora de soluções baseadas na natureza (SbNs), uma das possibilidades de adesão se estrutura em três frentes: educação, mecanismos de tradução de impacto em valor de negócio e mediação qualificada.

Projetos de impacto real

“Empresas precisam compreender que projetos de impacto real exigem tempo, envolvimento comunitário, metodologias específicas e resultados que nem sempre são imediatos, mas que geram transformações profundas”, comenta a gestora.

Mazzola destaca que os projetos a serem aplicados ou mesmo apoiados pelas organizações precisam estar fundamentados na robustez propositiva, com dados, metas e indicadores que comuniquem seu valor com clareza e transparência a todos os entes: dos times às lideranças, da comunidade ao entorno que será beneficiada até stakeholders e a sociedade. “É essencial que existam profissionais e estruturas capazes de fazer essa ponte, conectar realidades, traduzir expectativas, alinhar propósitos”, sinaliza.

Integração para transformação

Um levantamento feito em 2024 pela Workiva, plataforma de relatórios financeiros baseada em nuvem, revelou que 91% dos executivos globais ouvidos concordaram que relatórios financeiros e ESG integrados oferecem uma visão mais holística de desempenho corporativo e que 82% dos investidores institucionais não mudaram a forma como tomam decisões de investimento por conta da adesão ao ESG, ou seja, ambos podem caminhar juntos.

Erik Saito, vice-presidente sênior e gerente geral na Workivapara Europa, Oriente Médio e África e Ásia-Pacífico, salienta que a sustentabilidade não é boa apenas ao planeta, mas também aos negócios, endossando que a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse processo contínuo.

“A tecnologia permite que as empresas integrem finanças, ESG, sustentabilidade, conformidade e gestão de risco em uma estrutura coesa e fortalece o valor do negócio ao demonstrar impacto mensurável, aumentando a transparência e permitindo tomadas de decisão mais inteligentes”, frisa, ao FastCompany.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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COP30: especialistas opinam sobre negócios de impacto no contexto ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-especialistas-opinam-sobre-negocios-de-impacto-no-contexto-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cop30-especialistas-opinam-sobre-negocios-de-impacto-no-contexto-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-especialistas-opinam-sobre-negocios-de-impacto-no-contexto-esg/#respond Wed, 09 Jul 2025 13:00:08 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3231 Os chamados negócios de impacto surgiram nos anos 2000, baseados em modelos que integram a sustentabilidade e as estratégias em ESG em seu DNA, sem deixar de lado o ponto financeiro, mas com a missão de resoluções sociais e ambientais. No decorrer dos anos, esses empreendimentos ganharam força e com as proximidades da COP30, conferência […]

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Os chamados negócios de impacto surgiram nos anos 2000, baseados em modelos que integram a sustentabilidade e as estratégias em ESG em seu DNA, sem deixar de lado o ponto financeiro, mas com a missão de resoluções sociais e ambientais. No decorrer dos anos, esses empreendimentos ganharam força e com as proximidades da COP30, conferência que reunirá 198 países em Belém, PA, também poderá ser um trampolim para fortalecer esses negócios.

Para Ana Bavon, CEO da B4People, consultoria de inteligência em Direitos Humanos,a COP30 é mais do que uma conferência, mas uma chance histórica de ampliar os marcos do debate climático, colocando as vidas no centro. É sobre repensar os modelos de governança global a partir do impacto social como critério de legitimidade para a ação climática.

“O problema não está apenas nas metas: está em quem sobrevive para alcançá-las. A COP é uma oportunidade de abordagens inovadoras sobre ESG, justiça climática e impacto social real, além de propostas concretas para integrar responsabilidade social às metas ambientais, com indicadores inéditos que cruzam dados sociais, raciais, econômicos e territoriais”, pontua a advogada, que estará presente no evento.

Cenário favorável para impacto social

Segundo pesquisa feita pelas consultorias Pipe.Sociale Quintessa(2023) e divulgado pela Fundação Dom Cabral (FDC), empresas baseadas no conceito de negócios de impacto estão mais sólidas e em franca expansão, com repercussão em todo o país, pois contam com soluções tecnológicas e inovadoras com foco na ciência, itens pertinentes para sanar desafios como a inclusão produtiva, educação e serviços financeiros,influenciando setores como a economia verde, inclusive.

“O que difere empresas de impacto é a conexão direta dos fundadores com o problema que estão tentando resolver. Elas trabalham de forma emocional e conectada na solução, o que implica uma motivação além de ganhar dinheiro”, comenta, à FDC, Rafaela Cavalcante,CEO e fundadora da CloQ, fintech com mais de 20 mil nano-empréstimos fornecidos a quem tem histórico de crédito limitado ou nenhum no país.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Segmento de energias renováveis se alinha em ações de impacto social https://tecnews.agenciafluence.com.br/segmento-de-energias-renovaveis-se-alinha-em-acoes-de-impacto-social/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=segmento-de-energias-renovaveis-se-alinha-em-acoes-de-impacto-social https://tecnews.agenciafluence.com.br/segmento-de-energias-renovaveis-se-alinha-em-acoes-de-impacto-social/#respond Wed, 02 Jul 2025 11:00:46 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3203 Uma pesquisa divulgada pela CNN, com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mostra que fontes renováveis de energia (usinas eólicas, parques fotovoltaicos, painéis solares, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, ou PCHs) vão representar 51% da capacidade instalada no país, mostrando impacto social positivo na sociedade. Nesse cenário promissor, empresas do segmento também se […]

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Uma pesquisa divulgada pela CNN, com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mostra que fontes renováveis de energia (usinas eólicas, parques fotovoltaicos, painéis solares, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, ou PCHs) vão representar 51% da capacidade instalada no país, mostrando impacto social positivo na sociedade.

Nesse cenário promissor, empresas do segmento também se empenham a favor de ações com foco na sustentabilidade e impacto social. Uma delas é a Atiaia Renováveis, especialista em geração e comercialização de energia renovável do Grupo Cornélio Brennand, que em junho assinou a adesão ao programa Juntos pelo Araguaia, iniciativa do Governo de Goiás, conduzida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Lançado em 2019, o programa promove a recuperação da vegetação nativa, aliada à adoção de práticas sustentáveis de uso do solo, conservação da água e ações de educação ambiental, contemplando 16 municípios goianos (Amorinópolis, Aragarças, Arenópolis, Baliza, Bom Jardim, Caiapônia, Diorama, Doverlândia, Iporá, Ivolândia, Mineiros, Montes Claros, Palestina de Goiás, Piranhas, Portelândia e Santa Rita do Araguaia).

No estado, a companhia desenvolve dois projetos em energia renovável: a Usina Hidrelétrica (UHE) Estrela e a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Taboca, respectivamente com 48,4 MW e 29,8 MW de capacidade instalada.“Acreditamos que o desenvolvimento só é sustentável quando respeita os ciclos da natureza e contribui para a preservação dos nossos biomas”, afirma Rodrigo Assunção, presidente da Atiaia Renováveis.

 

Impacto positivo

 

Outra ação que leva luz e impacto positivo vem do Pará. Trata-se da Biolume, criada na Universidade Federal do estado (UFPA), em que estudantes da instituição desenvolveram um modelo de poste híbrido capaz de fornecer iluminação pública de forma limpa e acessível a regiões remotas.

O sistema é simples: feitos de canos de PVC e luminárias alimentadas por energia solar, os postes captam energia durante o dia e fornecem iluminação à noite. De acordo com a instituição, ao site DOL, em breve, a alimentação dos itens também se dará por meio de biodiesel produzido a partir de óleo de cozinha reciclado.

“Temos muitos relatos de moradores que antes não conseguiam circular à noite por falta de luz. Hoje, com os postes iluminando as vias, podem andar com mais segurança e realizar suas atividades desde o amanhecer”, conta Evelyn Mesquita, presidente do Time Enactus UFPA, que conduz a ação.

Atualmente, mais de 50 postes estão instalados em comunidades como Arapiranga, na Ilha das Onças, em Barcarena, Baixo Itacuruçá, em Abaetetuba, e Itacoã-Miri, em Acará, todas cidades localizadas no Pará.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto:Freepik

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Quase 40% das empresas ainda não têm um departamento de ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/quase-40-das-empresas-ainda-nao-tem-um-departamento-de-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quase-40-das-empresas-ainda-nao-tem-um-departamento-de-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/quase-40-das-empresas-ainda-nao-tem-um-departamento-de-esg/#respond Wed, 25 Jun 2025 15:00:50 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3186 A popularização das práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) fez com que 61% das empresas brasileiras enxergassem a área como uma estratégia de negócio. A realidade operacional, porém, conta outra história: apenas 39% dessas organizações estruturaram um departamento específico para cuidar da questão, como revela a oitava edição do “Estudo de Sustentabilidade” da BDO […]

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A popularização das práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) fez com que 61% das empresas brasileiras enxergassem a área como uma estratégia de negócio. A realidade operacional, porém, conta outra história: apenas 39% dessas organizações estruturaram um departamento específico para cuidar da questão, como revela a oitava edição do “Estudo de Sustentabilidade” da BDO Brasil.

O estudo mostra, ainda, que apenas 37% das empresas publicam anualmente relatórios de sustentabilidade. Desses documentos, 41% são baseados em metodologias próprias, e 24% passaram por verificação externa.

Para reduzir essa defasagem, as corporações estão em busca de inserir o tema ESG em treinamento de compliance a fim de assegurar que os colaboradores dominem aspectos técnicos e regulatórios da área.

Barreiras estruturais impedem avanço das práticas ESG

As três principais barreiras identificadas para o avanço da sustentabilidade nas empresas são a existência de outras prioridades estratégicas, mencionada por 69% dos respondentes do estudo, seguida pela dificuldade na disseminação da estratégia entre os colaboradores (23%) e pelas questões relacionadas à dotação orçamentária ou capilaridade de captação (8%).

A fragmentação de prioridades reflete nas práticas cotidianas. Menos da metade das 150 empresas avaliadas no estudo mantêm um diálogo com os funcionários sobre o uso consciente de água, enquanto 65% não controlam as emissões de gases estufas por meio de inventário.

Por outro lado, 74% demonstram preocupação em comprar prioritariamente materiais recicláveis, enquanto 63% realizam a separação de todos os componentes de resíduos para destinação correta.

Governança corporativa apresenta desafios de implementação

Boas práticas de governança fazem parte da cultura organizacional de 61% das empresas pesquisadas. Contudo, quando se trata de monitoramento da cadeia de suprimentos, apenas 37% verificam se fornecedores diretos atuam em consonância com ESG. A discrepância indica que governança corporativa e compliance devem fazer parte do programa de ESG de forma mais integrada e sistemática.

Outra pesquisa, realizada pela Bells & Bayes, corrobora a necessidade de maior rigor: embora 63% das companhias brasileiras já tenham publicado algum tipo de relatório de sustentabilidade, apenas 29% tiveram os dados auditados ou assegurados externamente. O cenário evidencia a urgência de padronização e verificação independente das informações  de ESG.

Engajamento dos colaboradores revela ceticismo

Outra pesquisa, realizada pelo Tec Institute em parceria com a MIT Tech Review Brasil, traz revela que oito em cada dez colaboradores não acreditam que suas empresas executem um trabalho muito bom ou excelente em práticas ESG. Entre as iniciativas mais trabalhadas pelas organizações estão a gestão de resíduos e reciclagem (30%), o respeito aos direitos humanos (40%) e a prevenção à corrupção (31%).

Esse ceticismo contrasta com a expectativa dos consumidores: estudo do IBM Institute for Business Value aponta que 62% das pessoas estão dispostas a pagar mais caro para comprar de empresas que se destacam por iniciativas sustentáveis. Além disso, 95% dos brasileiros priorizam empresas que investem em práticas sustentáveis e responsabilidade social.

Mercado de investimentos ESG pressiona por mudanças

O cenário financeiro intensifica a pressão para que as empresas estruturem adequadamente as práticas ESG. Segundo levantamento da Bloomberg Intelligence, os investimentos na área já representam mais de um terço do total de ativos sob gestão e podem alcançar US$ 53 trilhões até dezembro. Empresas que não obtiverem boas pontuações de ESG tendem a ser excluídas dos fundos e índices especializados, o que já acontece no Brasil.

As responsabilidades ambientais, sociais e de governança das empresas estão sendo  cobradas por diferentes públicos: investidores, clientes, funcionários, comunidades e órgãos reguladores. Organizações com classificação ESG inadequada podem encontrar barreiras ao buscar investimento externo, já que os relatórios das agências de classificação fundamentam decisões de investidores institucionais.

Na dimensão social, 61% das empresas promovem doações e incentivam funcionários a apoiar causas filantrópicas. O Global Impact Investing Network registra que 91% dos investidores de impacto consideram o engajamento local fundamental para resultados sustentáveis. O movimento de mudança nas empresas ocorre principalmente devido à pressão de stakeholders como acionistas, consumidores, fornecedores e comunidades locais.

Foto: Freepik

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Pesquisas mostram que incentivo e conscientização impulsionam o ESG nas empresas https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisas-mostram-que-incentivo-e-conscientizacao-impulsionam-o-esg-nas-empresas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pesquisas-mostram-que-incentivo-e-conscientizacao-impulsionam-o-esg-nas-empresas https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisas-mostram-que-incentivo-e-conscientizacao-impulsionam-o-esg-nas-empresas/#respond Tue, 17 Jun 2025 13:00:19 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3140 Quando ouvimos a palavra “ESG”, qual primeiro pensamento vem na cabeça? Segundo o levantamento Panorama ESG, realizado pela TOTVS, empresa de tecnologia, em parceria com a consultoria H2R Insights e Trends, o pilar ambiental encabeçou as respostas de 481 profissionais das áreas de Tecnologia, Finanças, Marketing e Vendas (MKT & Vendas) e Recursos Humanos (RH), […]

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Quando ouvimos a palavra “ESG”, qual primeiro pensamento vem na cabeça? Segundo o levantamento Panorama ESG, realizado pela TOTVS, empresa de tecnologia, em parceria com a consultoria H2R Insights e Trends, o pilar ambiental encabeçou as respostas de 481 profissionais das áreas de Tecnologia, Finanças, Marketing e Vendas (MKT & Vendas) e Recursos Humanos (RH), com cargos que vão de analista a CEO/empreendedor, especialistas e coordenadores. O incentivo para aplicação dos princípios ambientais, sociais e de governança fazem a diferença nas empresas.

De acordo com a pesquisa (íntegra neste link) essas pautas relacionadas foram as primeiras mencionadas entre profissionais de MKT & Vendas (68%), empatados em Tecnologia e Finanças (ambas com 54%) e RH (52%).

Um ponto pertinente do estudo mostra que para 74% dos profissionais, o termo ESG é conhecido, enquanto 26% nem sequer ouviram falar. “É possível compreender que o conceito está progredindo, porém ainda é necessária uma maior conscientização e educação nas empresas, em diferentes áreas e níveis hierárquicos, de modo que se aborde e tenha estratégias que passem por todas as temáticas que a agenda ESG engloba, para além das questões ambientais”, informa comunicado da TOTVS.

 

Incentivo

 

Para Muda Cultural, agência que iniciativa a transformação e impacto social, quando há apoio a projetos incentivados, gera visibilidade espontânea e de alto valor simbólico, pois costumam ser destaque em veículos jornalísticos, ações em comunidades e redes sociais.

Eis a importância das leis de incentivo, que por meio de seu uso estratégico, pode ser uma forma eficaz de aproximar as empresas de territórios vulneráveis, contribuindo para transformações reais e reforçando a identidade institucional perante públicos diversos.

“Projetos incentivados possuem metas, públicos e indicadores definidos. Isso permite que as empresas apresentem resultados claros: onde atuaram, quem foi beneficiado e quais os efeitos da iniciativa. Essa transparência fortalece a confiança de consumidores, parceiros e acionistas, e contribui para a composição de relatórios de sustentabilidade, agregando valor à reputação corporativa”, explica Ítalo Azevedo, sócio-fundador da Muda.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Freepik

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Governança: um dos maiores desafios das organizações para se alinhar ao ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/governanca-um-dos-maiores-desafios-das-organizacoes-para-se-alinhar-ao-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=governanca-um-dos-maiores-desafios-das-organizacoes-para-se-alinhar-ao-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/governanca-um-dos-maiores-desafios-das-organizacoes-para-se-alinhar-ao-esg/#respond Wed, 23 Apr 2025 13:00:24 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2861 Quando pensamos no conceito ESG, logo lembramos das duas primeiras letras, ou seja, o Ambiental (Environmental, do inglês) e Social, e por muitas vezes esquecemos da Governança (Governance), elo delicado, já que lida principalmente da mudança de ideias e estratégias, mecanismos e processos, em prol de operações mais ambientalmente amigáveis e resilientes, sem deixar de […]

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Quando pensamos no conceito ESG, logo lembramos das duas primeiras letras, ou seja, o Ambiental (Environmental, do inglês) e Social, e por muitas vezes esquecemos da Governança (Governance), elo delicado, já que lida principalmente da mudança de ideias e estratégias, mecanismos e processos, em prol de operações mais ambientalmente amigáveis e resilientes, sem deixar de lado um bem importante: as pessoas.

Contudo, esse cenário desafiador abre as portas para oportunidades, especialmente em áreas complexas como indústrias, englobando refinarias, siderúrgicas, fábricas petroquímicas e mineração.Segundo estudos da consultoria McKinsey, empresas que investem em melhorias no bem-estar dos funcionários registram um aumento de produtividade de até 25%, além de reduzirem a taxa de rotatividade e afastamentos médicos.

Para Tulio Cerviño, CEO da Trackfy Sistemas, especializada nesse ramo industrial, em operações de alto risco é de extrema importância a gestão eficiente da alocação de mão de obra, bem como o cumprimento das normas de segurança e o monitoramento contínuo de riscos. A implementação de governança eficaz não só promove a integridade operacional, como também minimiza acidentes e garante a continuidade das atividades.

Ele aponta que a tecnologia é uma grande aliada, como o uso de dispositivos de rastreamento e sensores de Internet das Coisas (IoT). “Com o uso de Inteligência Artificial (IA) e análise de dados em tempo real, a plataforma permite que gestores tenham total visibilidade sobre onde cada equipe está alocada, quais tarefas estão sendo executadas e se há desvios operacionais que impactam a produtividade”, frisa.

 

Governança 4.0

 

A chamada Governança 4.0, ou seja, a integração da IA, automação e práticas ESG está sendo crucial para transformar a forma como as empresas operam e se posicionam no mercado.

Tendências como automação avançada, análise preditiva e sistemas integrados estão no radar, comenta Paulo Secco, CEO da Mignow, empresa de automação em migração SAP com IA. “A governança tornou-se uma ferramenta dinâmica, capaz de responder rapidamente às mudanças do mercado e alinhar-se às expectativas internas e externas”, destaca.

Para os especialistas, a transição para a Governança 4.0 exige superar desafios como custos iniciais, resistência cultural e adequação regulatória. Com planejamento estratégico e capacitação de equipes, essas barreiras podem ser contornadas, pois quem adota essa abordagem cria valor sustentável.

“Ao promover práticas sustentáveis e comunicar resultados de forma clara e transparente, as empresas constroem relações de longo prazo e uma reputação sólida no mercado”, conclui Ana Flávia Parra, Head of Governance na Mignow.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Voluntariado e empresas: uma corrente de solidariedade que gera transformação social https://tecnews.agenciafluence.com.br/voluntariado-e-empresas-uma-corrente-de-solidariedade-que-gera-transformacao-social/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=voluntariado-e-empresas-uma-corrente-de-solidariedade-que-gera-transformacao-social https://tecnews.agenciafluence.com.br/voluntariado-e-empresas-uma-corrente-de-solidariedade-que-gera-transformacao-social/#respond Mon, 14 Apr 2025 17:00:59 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2818 Seja a limpeza de uma praça, seja ensinar uma criança a ler ou mesmo ler a um paciente hospitalizado, o voluntariado é um meio não apenas de troca de afeto, mas também de empatia, força de vontade e de esperança. E o brasileiro tem a veia para essa atitude: segundo a Pesquisa Voluntariado no Brasil, […]

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Seja a limpeza de uma praça, seja ensinar uma criança a ler ou mesmo ler a um paciente hospitalizado, o voluntariado é um meio não apenas de troca de afeto, mas também de empatia, força de vontade e de esperança. E o brasileiro tem a veia para essa atitude: segundo a Pesquisa Voluntariado no Brasil, realizada a cada dez anos, pessoas com mais de 16 anos que estão envolvidas em ações voluntárias e engajadas na solidariedade saltou de 8% em 2001 para 34% em 2021.

“Ser um voluntário vai além dos momentos empáticos e da prática esporádica, mas passa por um exercício cotidiano, trabalhado constantemente, em momentos e locais diferentes. Desde a família, passando pela escola e atividades extracurriculares, o voluntariado é um momento de troca de aprendizados e geração de novas oportunidades para quem ajuda e quem é ajudado”, destaca artigo publicado pelo g1, da Educação Adventista.

 

Inciativa educacional e o voluntariado

 

Muitas empresas também estão engajadas nessa premissa. A Cummins Brasil, especializada em energia, conta com mais de 1,4 mil voluntário sem seu time de colaboradores, apenas em 2024, que dedicaram cerca de 14 mil horas nos projetos sociais da empresa, alcançando 89% de engajamento e um impacto direto em mais de 200 mil pessoas.

“O voluntariado é o principal catalisador das iniciativas sociais da Cummins, transformando o compromisso ESG em ações concretas que beneficiam comunidades e promovem mudanças positivas e duradouras. Cada colaborador engajado se torna um agente de transformação, reforça a nossa cultura de responsabilidade social, ampliando o alcance das nossas iniciativas”, frisa Soraia Senhorini Franco, gerente Executiva de Responsabilidade Corporativa.

Dentre o seu ecossistema de voluntariado, a companhia, por meio de seus programas educacionais, em 2024 auxiliou mais de 4,6 mil alunos e 167 professores foram beneficiados, somando 3,1 mil horas de treinamento em iniciativas que abrangeram da Educação Infantil à Universidade. O programa global Cummins Ready, lançado ano passado, visa educar um milhão de jovens até 2030, promovendo uma educação inclusiva e de qualidade.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação – Cummins

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Carreiras em ESG: Uma área em expansão com futuro promissor  https://tecnews.agenciafluence.com.br/carreiras-em-esg-uma-area-em-expansao-com-futuro-promissor/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=carreiras-em-esg-uma-area-em-expansao-com-futuro-promissor https://tecnews.agenciafluence.com.br/carreiras-em-esg-uma-area-em-expansao-com-futuro-promissor/#respond Fri, 31 Jan 2025 13:00:13 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2434 Em consequência à crescente necessidade da adoção de práticas responsáveis e sustentáveis por parte das empresas, a área de ESG (Ambiental, Social e Governança) tem ganhado cada vez mais relevância no cenário corporativo e para o mercado de trabalho. Esse movimento recente se intensificou com as crises sanitárias e ambientais experenciadas nos últimos anos, provocando […]

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Em consequência à crescente necessidade da adoção de práticas responsáveis e sustentáveis por parte das empresas, a área de ESG (Ambiental, Social e Governança) tem ganhado cada vez mais relevância no cenário corporativo e para o mercado de trabalho. Esse movimento recente se intensificou com as crises sanitárias e ambientais experenciadas nos últimos anos, provocando uma transformação nas estratégias corporativas, que buscam desenvolver maior capacidade de enfrentamento dos desafios desse novo cenário. Carreiras em ESG estão no radar dessa nova organização.

Com essa nova realidade, muitas portas são abertas para diversas oportunidades de trabalho em ESG, como: profissionais voltados à sustentabilidade, gestores de ESG, auditores e especialistas em responsabilidade social, especialistas em governança corporativa, dentre outras. Possuir em seu quadro de colaboradores profissionais mais bem preparados é fundamental para que as empresas adotem práticas alinhadas às exigências do mercado, pois, segundo um estudo recente da Consultoria McKinsey, 85% dos executivos afirmam que a sustentabilidade se tornou uma prioridade em suas organizações, além disso, estudos recentes apontam que o mercado de trabalho em ESG cresceu mais de 40% nos últimos cinco anos, evidenciando a crescente demanda por profissionais especializados na área.

 

Carreiras ESG

 

O grande diferencial das oportunidades na área de ESG no mercado de trabalho está na especialização do profissional. Há uma demanda crescente por profissionais com conhecimento profundo em temas como mudanças climáticas, gestão de resíduos e ética corporativa, e as empresas e investidores têm procurado esses especialistas para assegurar que suas operações estejam em conformidade com os critérios de ESG. Neste contexto, cria-se uma clara distinção entre aqueles apenas com formação tradicional e aqueles que possuem competências específicas na área.

O foco das ações de ESG costuma recair sobre o aspecto ambiental, mas as práticas sustentáveis abrangem também questões sociais e de governança corporativa. O pilar social inclui temas como diversidade, inclusão, direitos humanos e bem-estar dos trabalhadores, elementos cruciais para uma atuação ética das empresas. Segundo levantamentos do World Economic Forum, organizações que implementam boas práticas sociais e de governança alcançam resultados financeiros mais sólidos e maior fidelidade dos consumidores, o que torna o investimento em ESG ainda mais atrativo. Assim, a sustentabilidade vai além de preocupações restritas aos aspectos ambientais e há uma integração também dos aspectos sociais e éticos.

O futuro para os profissionais que atuam ou que pretendem atuar na área é promissor. Estudos da Bloomberg revelam que o mercado de investimentos sustentáveis deve atingir US$ 50 trilhões em 2025, impulsionando ainda mais a procura por profissionais especializados em ESG. Além disso, o aumento da pressão regulatória para que as empresas adotem práticas responsáveis em sua gestão ampliará significativamente as oportunidades de atuação nesse campo.

Neste cenário, a área de ESG se estabelece como um setor promissor no mercado de trabalho, oferecendo uma ampla e crescente gama de oportunidades. Os profissionais qualificados nessa área estão cada vez mais alinhados às crescentes exigências globais por práticas empresariais mais responsáveis e sustentáveis, o que garante um futuro de sucesso e relevância para àqueles que buscam se especializar nessa vasta área de atuação.

 

Fábio Iba

Mestre em Administração e especialista em Gestão de Projetos e Gestão Empresarial. Possui experiência em gestão de projetos industriais e educacionais. Atualmente é coordenador do curso de Negócios Sustentáveis e ESG do EaD da Unicesumar e atua com avaliação Ad Hoc do projeto Centelha.

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Moradores da Favela dos Sonhos têm economia de R$ 51 mil na conta de energia com usina solar da EDP https://tecnews.agenciafluence.com.br/moradores-da-favela-dos-sonhos-tem-economia-de-r-51-mil-na-conta-de-energia-com-usina-solar-da-edp/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=moradores-da-favela-dos-sonhos-tem-economia-de-r-51-mil-na-conta-de-energia-com-usina-solar-da-edp https://tecnews.agenciafluence.com.br/moradores-da-favela-dos-sonhos-tem-economia-de-r-51-mil-na-conta-de-energia-com-usina-solar-da-edp/#respond Wed, 18 Dec 2024 15:00:41 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2271 Em oito meses – entre março e outubro deste ano, 148 famílias da Favela dos Sonhos, em Ferraz de Vasconcelos (SP), tiveram uma economia total de R$ 51 mil na conta de energia. Elas estão sendo beneficiadas pela energia renovável gerada por uma usina solar da EDP, companhia que atua em todas as áreas de […]

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Em oito meses – entre março e outubro deste ano, 148 famílias da Favela dos Sonhos, em Ferraz de Vasconcelos (SP), tiveram uma economia total de R$ 51 mil na conta de energia. Elas estão sendo beneficiadas pela energia renovável gerada por uma usina solar da EDP, companhia que atua em todas as áreas de negócios do setor elétrico brasileiro.

A usina solar social, localizada em Roseira (SP), tem capacidade instalada de 75 kW e a energia gerada é distribuída aos moradores da comunidade em forma de crédito na conta de luz. Inaugurada em fevereiro deste ano, a usina já gerou 278.834 kWh. O valor economizado pode ser utilizado pelas famílias para outras necessidades, como alimentação e lazer. A economia mensal varia de acordo com a energia gerada e o crédito é dividido entre os associados.

Esse desconto é acumulativo e pode se tornar ainda maior somado a outros benefícios, como a Tarifa Social de Energia Elétrica. Por exemplo, uma família com consumo mensal de 100 kWh/mês pagaria cerca de R$ 71 reais na conta de luz. Com a usina solar social, passa a pagar R$ 37 e, se tiver também a Tarifa Social, a conta pode ser reduzida e chegar a R$ 22.

“Essa é uma iniciativa que reflete o compromisso da EDP em liderar uma transição energética justa. Estamos focados em contribuir para a inclusão social, educação, qualidade de vida e bem-estar das comunidades nas regiões em que atuamos, contribuindo para mitigar, cada vez mais, as diferenças sociais. Projetos como esse colaboram para isso por meio do acesso à energia”, explica Dominic Schmal, diretor de ESG da EDP na América do Sul.

 

Usina solar social na Favela dos Sonhos

 

O projeto da usina solar social, que contou com investimento de mais de R$ 500 mil da EDP, é realizado em parceria com a Gerando Falcões, além do escritório L.O. Baptista, que contribui com todo o suporte jurídico para a elaboração dos contratos e termos, a Ultragaz, que colabora com a gestão do processo de adesão dos moradores inscritos, e a EMP, com os sistemas contábeis e tributários.

A Favela dos Sonhos será beneficiada com a energia da usina solar social da EDP até 2026. Depois, e ao longo de mais 17 anos, a mesma usina irá beneficiar outras comunidades em situação de vulnerabilidade social que participam do Programa Comunidade In e que estejam conectadas à rede de distribuição da área de concessão da EDP em São Paulo. O Comunidade In é um programa social desenvolvido pela EDP que visa o desenvolvimento integrado e a melhoria progressiva da qualidade de vida das pessoas por meio de ações que atendam às necessidades locais.

 

Transição energética na favela

 

A usina solar social é apenas uma das iniciativas que a EDP realiza na Favela dos Sonhos.  Para que a implantação da usina fosse possível, a empresa regularizou as instalações elétricas em toda a comunidade, proporcionando mais qualidade e segurança na rede de energia. Já na parte interna das residências, também em parceria  com a ONG global Habitat, foram realizadas melhorias nas instalações internas para maior eficiência energética, com 55 moradias beneficiadas.

As ruas e vielas da Favela dos Sonhos receberam iluminação pública sustentável em outubro do ano passado. Em parceria com a organização Litro de Luz, foram instalados 30 postes de energia solar na comunidade, melhorando significativamente o cotidiano dessas famílias, que tinham dificuldade em circular à noite dentro da própria favela por conta da escuridão que havia no local.

 

Energia dos Sonhos

 

Na última semana, EDP lançou em suas redes sociais a websérie Energia dos Sonhos. São quatro episódios que contam, por meio de depoimentos e histórias dos próprios moradores, como a energia transformou a vida da Favela dos Sonhos. O objetivo é mostrar como o acesso à energia pode contribuir para a inclusão social e para melhorar a vida das pessoas.

No primeiro episódio, um colaborador da EDP conta o quão gratificante é poder contribuir, por meio de seu trabalho, para a realização dos sonhos de outras pessoas. O segundo traz a história de um morador que conseguiu montar seu pequeno negócio na favela a partir da economia na conta de energia. O terceiro mostra uma moradora que enfrentava dificuldades, devido à precariedade de energia, e conseguiu ter uma vida melhor, junto com seus filhos, a partir das iniciativas. Por fim, o quarto episódio traz o relato de uma professora sobre o impacto positivo da energia solar na escola e na rotina dos alunos.

Acompanhe o primeiro episódio da websérie e os próximos nas redes sociais da EDP no Brasil, YouTube e Instagram.

 

Estratégia global

 

Iniciativas semelhantes vêm sendo realizadas pela EDP em todo o mundo, como parte do EDP Y.E.S. – You Empower Society, programa que agrega mais de 500 projetos de responsabilidade social para uma transição energética justa. Em 2022, teve início, em Portugal, o projeto Solar Solidário, no bairro da Cova da Moura, comunidade localizada nos arredores de Lisboa e que enfrenta desafios relacionados à falta de infraestrutura básica, especialmente elétrica. Nesta primeira ação, cerca de 150 famílias receberam, cada uma, dois painéis solares para produção de energia e uma geladeira mais eficiente.

Na Espanha, a companhia firmou acordo com a Cáritas Espanhola para  financiar, por meio da Fundação EDP, em 2021, a instalação de sistemas fotovoltáicos de autoconsumo em algumas unidades da entidade no país. Ações como estas são exemplos de como a energia solar pode contribuir para a sustentabilidade e a inclusão social, garantindo o acesso à eletricidade de forma limpa  e promovendo o desenvolvimento local.

 

Foto: EDP/Divulgação

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