resiliência - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Thu, 19 Sep 2024 13:00:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png resiliência - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Adaptação das cidades à crise climática é tema de encontro no Rio https://tecnews.agenciafluence.com.br/adaptacao-das-cidades-a-crise-climatica-e-tema-de-encontro-no-rio/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=adaptacao-das-cidades-a-crise-climatica-e-tema-de-encontro-no-rio https://tecnews.agenciafluence.com.br/adaptacao-das-cidades-a-crise-climatica-e-tema-de-encontro-no-rio/#respond Thu, 19 Sep 2024 13:00:37 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1731 “Os Impactos das Mudanças Climáticas: Como Escalar o Financiamento para Adaptação e Construir Cidades Resilientes”. Este foi o eixo central do encontro que ocorreu recentemente no Rio de Janeiro, organizado pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), Instituto Itausa, Prefeitura do Rio de Janeiro, Climate Policy Initiative (CPI) / CCFLA, Museu […]

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“Os Impactos das Mudanças Climáticas: Como Escalar o Financiamento para Adaptação e Construir Cidades Resilientes”. Este foi o eixo central do encontro que ocorreu recentemente no Rio de Janeiro, organizado pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), Instituto Itausa, Prefeitura do Rio de Janeiro, Climate Policy Initiative (CPI) / CCFLA, Museu do Amanhã e Ministério das Cidades, com a presença de especialistas nacionais e internacionais.

Nos debates, desde as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul até soluções em desenvolver taxonomia e garantir inovação financeira e de seguros diante dos tempos desafiadores em lidar com essas mudanças cada vez mais céleres. “A agenda de adaptação ao Brasil é fundamental. Infelizmente, o aumento da intensidade e frequência de eventos extremos e também das mudanças do clima, estão impactando nossa economia,agricultura, infraestruturas”, ressalta Maria Netto, diretora executiva do iCS.

 

Gestão, financiamento e adaptação

 

Questões fiscais e redução de risco de financiamento, bem como as melhores práticas para integrar e contabilizar resiliência às alterações climáticas nas infraestruturas das cidades ea criação de uma regulação financeira e os desafios na cobertura de seguros e gestão de riscos também foram o mote do encontro.

Para Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, um pequeno investimento nessa pauta hoje pode ser a redução de um enorme prejuízo no futuro. “A agenda climática é um dos maiores desafios já enfrentados pela humanidade, porque envolve uma relação global. O enfrentamento exige da humanidade o maior esforço de coordenação entre pessoas, empresas, governos, instituições, universidades, centros de pesquisa”, destaca o profissional.

Os insights obtidos no evento vão resultar em um relatório a ser compartilhado com órgãos de governo e os participantes, sendo um “roteiro que apoie o desbloqueio do fluxo de recursos e iniciativas de adaptação no caminho do G20 para a COP 30, no Brasil”, informa o iCS.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Mudanças Climáticas: Resiliência e Regeneração https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-resiliencia-e-regeneracao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudancas-climaticas-resiliencia-e-regeneracao https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-resiliencia-e-regeneracao/#respond Wed, 29 May 2024 17:00:47 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1082   Por Claudia Coser   Desde o início da Modernidade, acreditávamos que tínhamos domínio sobre a natureza. Exploramos recursos naturais à exaustão, consumimos desenfreadamente. A humanidade – reles mortais aos líderes globais – sequer levou a sério os sinais de esgotamento da natureza. Cientistas, ativistas e pessoas mais atentos, por décadas foram apelidados de “ecochatos”. […]

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Por Claudia Coser

 

Desde o início da Modernidade, acreditávamos que tínhamos domínio sobre a natureza. Exploramos recursos naturais à exaustão, consumimos desenfreadamente. A humanidade – reles mortais aos líderes globais – sequer levou a sério os sinais de esgotamento da natureza. Cientistas, ativistas e pessoas mais atentos, por décadas foram apelidados de “ecochatos”. Em pouco mais de um século, conseguimos a façanha de ficarmos “obsoletos” em menos de uma semana – mas aprendemos pouco, quase nada sobre como sermos simbióticos com a natureza. Avançamos muito tecnologicamente, perdemos de vista o essencial: poluímos o ar que respiramos, a água que bebemos, os oceanos, diminuímos a biodiversidade, levamos à extinção, ou perdemos de vista mais de 500 espécies de animais do Planeta. As mudanças climáticas se apresentam como o “grito” de um planeta em exaustão, destacando a importância da resiliência e regeneração.

Agora,o jogo virou.  Estamos numa década em que nos tornamos vulneráveis, testemunhando enchentes, estiagens prolongadas e tornados com cada vez mais frequência, demonstrando um desequilíbrio climático que reflete nossa desconexão com as leis que regem a natureza. O pretenso domínio sobre a natureza, estabeleceu uma relação de controle como recurso e matéria – quando deveríamos pensar como vida que pulsa junto de nós, dentro de nós. Essa ciência não implica em subjugá-la, mas numa simbiose entre nós e a natureza que nos permitisse a construção de saberes diversos.

É muita prepotência de nossa parte acreditar que podemos existir no planeta às custas da exaustão dos recursos naturais. É uma insanidade acreditar que esses recursos seriam infinitos. Muitos até são renováveis, porém, isso não significa que o processo de renovação ocorra na mesma velocidade do nosso consumo.

Resiliência e Regeneração

 

Não importa se você acredita em mudanças climáticas, em crises climáticas, conspirações, eras glaciais, apocalipse, narrativas, o que quer que seja. Uma coisa é fato: as precipitações climáticas estarão cada vez mais frequentes, intensas e instáveis. O planeta vem aquecendo a proporções mais elevadas em função da acelerada atividade produtiva, industrial e humana.

A partir de agora, precisaremos pensar e agir focados na Resiliência e Regeneração. Daqui para frente, governos, empresas, terceiro setor, sociedade civil e cada um de nós precisará agir nesses dois movimentos, de modo a estabelecermos condições para o presente e futuro.

RESILIÊNCIA:

  1. Para enfrentar os desafios pós-eventos climáticos: gestão de crises, reconstrução de casas, comunidades, cidades;
  2. Para recomeçar de maneira adequada, integrada com os imperativos humanos e da natureza;
  3. Para repensar as cidades, os espaços de modo a avaliar os desafios e estabelecer políticas públicas e investimentos que reúnam condições para monitorar e se preparar para mitigação dos efeitos provocados por eventos climáticos intensos;
  4. Para reestruturar negócios de modo a se antecipar à materialidade dupla, ou seja, os negócios afetam as dimensões ambientais, e serão cada vez mais afetados pelos efeitos da natureza;
  5. Para cada um de nós, que precisará estar mais atento aos desafios climáticos, sobre o próprio cotidiano e sobre a própria vida. Hoje, centenas de famílias no Rio Grande do Sul estão fazendo migração climática: são pessoas que não se sentem mais seguras voltando para onde viviam há décadas. Elas se juntam as 32 milhões de pessoas que já migraram no mundo em um ano.

A Resiliência deverá estar na gestão pública, privada e no cotidiano das pessoas, nas dimensões físicas, comportamentais e materiais.

REGENERAÇÃO:

O segundo movimento a ser dado pela humanidade, é o de regenerar a natureza e a nós mesmos, enquanto viventes do Planeta Terra. Isso inclui:

  1. Agir de um modo consideravelmente mais sustentável;
  2. Consumir itens que realmente precisamos – não pelo que desejamos – de maneira responsável e cuidadosa com o planeta e com as pessoas. Para se ter ideia, temos roupas em lixões capazes de vestir 6 vezes a população mundial.
  3. Empresas portadoras do futuro serão aquelas que investem em novos materiais menos poluentes, que fabricam produtos que não geram lixo, apostam na transição para energias limpas e ecoeficientes;
  4. Economias Regenerativas, novos negócios capazes de regenerar a vida do planeta – rios, oceanos, solo, fauna e flora.

Em síntese, enquanto humanidade em sociedade, precisamos pensar concretamente sobre como mitigar os efeitos do que já está acontecendo, como podemos monitorar novos eventos para nos anteciparmos e sermos mais resilientes.

E ainda há tempo, para buscarmos a regeneração da vida: nossa e do planeta – somos um – em unidade, estabelecendo uma interação de simbiose e colaboração mútua.

Claudia Coser

Doutora em Administração e referência para ESG. Fundadora da Plataforma Nobis focada em projetos regenerativos socioambientais.

Fotos: reprodução

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