relatórios de sustentabilidade - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Fri, 01 Aug 2025 13:00:14 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png relatórios de sustentabilidade - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Divulgação de Relatórios de Sustentabilidade mensura, na prática, as ações ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/divulgacao-de-relatorios-de-sustentabilidade-mensura-na-pratica-as-acoes-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=divulgacao-de-relatorios-de-sustentabilidade-mensura-na-pratica-as-acoes-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/divulgacao-de-relatorios-de-sustentabilidade-mensura-na-pratica-as-acoes-esg/#respond Fri, 01 Aug 2025 13:00:14 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3335 Já noticiamos aqui no Portal TECNEWS como os relatórios de sustentabilidade podem resultar em dados mensuráveis, checando se as operações corporativas estão efetivamente aplicando-se ao conceito ESG. Contudo, isso não é uma tarefa fácil, pois demanda engajamento de pessoal, elaboração de critérios, auditorias internas e externas, números, custos e, principalmente, a noção real e palpável […]

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Já noticiamos aqui no Portal TECNEWS como os relatórios de sustentabilidade podem resultar em dados mensuráveis, checando se as operações corporativas estão efetivamente aplicando-se ao conceito ESG. Contudo, isso não é uma tarefa fácil, pois demanda engajamento de pessoal, elaboração de critérios, auditorias internas e externas, números, custos e, principalmente, a noção real e palpável desses processos.

E isso é uma urgência: a divulgação desses relatórios pelas companhias abertas no Brasil será mandatória a partir do exercício de 2026, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), seguindo os padrões definidos pelo Conselho Internacional de Normas de Sustentabilidade (InternationalSustainability Standards Board – ISSB). Há ainda muitas dúvidas, entretanto:em abril, o CVM fez um levantamento com organizações de capital aberto, investidores, auditores e consultorias especializadas para avaliar a adoção dessas normas em seus reportes (adesão voluntária).

Segundo matéria divulgada pelo Valor, esse estudo detectou dificuldades no que se refere às emissões de Escopo 3 (geração em toda a cadeia produtiva, inclusive de fornecedores), endossando a importância de estudos e capacitações internas para engajamento de todos os atores.

Relatórios no setor de papel e celulose

Um bom exemplo vem da Bracell, especializada global na produção de celulose solúvel e especial, divulgou o seu relatório de 2024, apresentando o progresso das metas que compõem a Agenda Bracell 2030, estruturada em quatro pilares: Ação pelo Clima, Paisagens Sustentáveis e Biodiversidade, Promovendo Crescimento Sustentável e Empoderando Vidas.

Um dos destaques está na redução de 50% no consumo de gás natural nos fornos de cal da unidade de Lençóis Paulista, SP, entre 2023 e 2024 e, consequentemente, a redução do mesmo percentual de CO2e emitidos, bem como a ampliação da frota de caminhões elétricos, investimentos em painéis solares e comercialização de 2,7 milhões de GJ (gigajoule) de energia limpa a partir da biomassa de eucalipto, fortalecendo a meta de redução de 75% das emissões de carbono por tonelada de produto até 2030.

“Para nós, a sustentabilidade é indissociável do nosso negócio e a base sobre a qual crescemos e geramos valor de forma integrada. A proteção do meio ambiente e a contribuição social, aliadas à entrega de resultados consistentes, fazem parte da nossa forma de operar”, diz Fabiane Carrijo de Rosis, gerente de sustentabilidade da Bracell.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Freepik

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Pesquisas apontam melhorias em organizações que publicam relatórios de sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisas-apontam-melhorias-em-organizacoes-que-publicam-relatorios-de-sustentabilidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pesquisas-apontam-melhorias-em-organizacoes-que-publicam-relatorios-de-sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisas-apontam-melhorias-em-organizacoes-que-publicam-relatorios-de-sustentabilidade/#respond Mon, 12 May 2025 17:00:15 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2968 Já se tornou uma rotina quando o assunto é ESG: empresas que investem nesse conceito, consequentemente, elaboram e divulgam seus relatórios de sustentabilidade, não apenas para avisar os stakeholders, mas também demonstrar ao público essas ações, e, consequentemente, aprimorar sua reputação. Um bom sinal são as melhorias que elas atestam com essas condutas ambientais, sociais […]

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Já se tornou uma rotina quando o assunto é ESG: empresas que investem nesse conceito, consequentemente, elaboram e divulgam seus relatórios de sustentabilidade, não apenas para avisar os stakeholders, mas também demonstrar ao público essas ações, e, consequentemente, aprimorar sua reputação. Um bom sinal são as melhorias que elas atestam com essas condutas ambientais, sociais e de governança.

E no Brasil essa premissa está em crescimento: segundo pesquisa da consultoria internacional KPMG (2024), as corporações brasileiras avançaram na divulgação de práticas de sustentabilidade em relação a outros países, do 27º para o 19º lugar, entre os mais transparentes (93%) em informações ESG, ao lado do Chile (96%). O avanço coloca ainda o Brasil à frente de países como Nova Zelândia (92%), Portugal (91%), Paquistão (90%) e Suíça (90%), além de empatar com Noruega e Itália, que também alcançaram a marca de 93%.

 

Em busca de melhorias

 

Na outra ponta, a qualidade das informações abertas é um desafio que ainda precisa ser enfrentado, informa a consultoria. Para Nelmara Arbex, sócia-líder de ESG para a KPMG nas Américas, esses documentos são boas ferramentas para mostrar o que as empresas e líderes estão fazendo, mas ressalva que isso é somente uma consequência de um trabalho. “É preciso que esses relatórios sejam apoiados por sistemas de gestão e governança robustos para garantir que as informações divulgadas realmente reflitam a realidade das empresas. Só assim, conseguirão lidar com os riscos e oportunidades que surgem neste novo cenário global”, diz.

A pesquisa, realizada há duas décadas bienalmente, avalia as 100 maiores companhias de cada um dos 58 países que compõem o escopo do estudo.

 

Traçando panoramas

 

Uma das empresas que divulgou recentemente o seu Relatório Anual Global foi a Scania, fabricante de veículos comerciais. É considerada a primeira a ter suas metas globais aprovadas pelo Science Based Targets Initiative (SBTi), definindo a redução em 50% das emissões diretas das operações do grupo até 2025, com foco nos escopos 1 (emissões próprias) e 2 (emissões da energia adquirida) e em 20% nas emissões indiretas, ou seja, ônibus e caminhões produzidos pela empresa que transitam nas mãos de terceiros (escopo 3), no período de 2015 a 2025.

Fazendo uma retrospectiva e traçando panoramas, a companhia desde 2016 desenvolveu uma nova geração de caminhões e utiliza em suas operações a eficiência energética, digitalização e introdução de veículos movidos a combustíveis renováveis e elétricos, como a jornada estratégica para descarbonizar o ecossistema de transporte e logística.

“Vamos fechar a década da ação (2015 a 2025) com conquistas importantes e o compromisso renovado de seguir liderando a transição para um modelo de transporte mais limpo, eficiente e responsável”, frisa Christopher Podgorski, CEO e presidente da Operação Industrial da Scania para América Latina.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Freepik

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Brasil lidera adoção das normas internacionais para relatórios de sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-lidera-adocao-das-normas-internacionais-para-relatorios-de-sustentabilidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-lidera-adocao-das-normas-internacionais-para-relatorios-de-sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-lidera-adocao-das-normas-internacionais-para-relatorios-de-sustentabilidade/#respond Wed, 03 Jul 2024 11:00:48 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1269 Já faz alguns anos que a responsabilidade socioambiental está na pauta das grandes empresas. Desde janeiro de 2024, duas normas internacionais (IFRS S1 e IFRS S2) estão vigentes, com o intuito de determinar que as empresas elaborem relatórios financeiros anuais detalhados sobre sustentabilidade e fatores climáticos. O Brasil é o primeiro país do mundo a […]

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Já faz alguns anos que a responsabilidade socioambiental está na pauta das grandes empresas. Desde janeiro de 2024, duas normas internacionais (IFRS S1 e IFRS S2) estão vigentes, com o intuito de determinar que as empresas elaborem relatórios financeiros anuais detalhados sobre sustentabilidade e fatores climáticos. O Brasil é o primeiro país do mundo a adotar essas normas.

A adesão voluntária à norma começou neste ano. A partir de janeiro de 2026, porém, as empresas públicas, os fundos de investimentos e as securitizadoras deverão emitir os relatórios obrigatoriamente, apresentando dados capazes de refletir com maior precisão os compromissos e as metas assumidas publicamente ao mercado, considerando o planejamento financeiro e estratégico dos negócios.

 

Normas IFRS S1 e IFRS S2 nos relatórios

 

Em novembro de 2021, a International Financial Reporting Standards Foundation (IFRS) anunciou a formação do International Sustainability Standards Board (ISSB). O ISSB tem como objetivo desenvolver normas que permitam o fornecimento, por parte das empresas, de informações de alta qualidade acerca de riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade, que sejam globalmente comparáveis.

Em junho de 2022, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) criou o Comitê Brasileiro de Pronunciamentos de Sustentabilidade (CBPS) para emitir documentos técnicos baseados no ISSB. Em outubro de 2023, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou a Resolução n.º 193 e, assim, o Brasil se tornou o primeiro país a adotar as normas. No mesmo ano, o ISSB publicou suas primeiras normas: IFRS S1, que trata da divulgação de relatórios financeiros sobre sustentabilidade, e IFRS S2, que divulga informações sobre riscos e oportunidades relacionados com o clima, necessárias para avaliar o impacto das mudanças climáticas na empresa, incluindo riscos físicos e de transição.

“As informações divulgadas pelas empresas com base nessas normas permitem o conhecimento e a comparação do grau de maturidade de cada empresa em termos de práticas de sustentabilidade, possibilitando que todas as partes interessadas façam suas análises sobre a performance das companhias, não apenas pelo seu resultado econômico e financeiro no curto prazo, mas também pelo seu desempenho em médio e longo prazo, considerando fatores sociais, ambientais e de governança corporativa”, explica Zulmir Breda, ex-presidente do CFC e coordenador operacional do Comitê Brasileiro de Pronunciamentos de Sustentabilidade (CBPS).

 

Cumprimento das normativas no Brasil

 

Ao aderir a essas normas, as empresas demonstram seu compromisso mais amplo com a sociedade, evidenciando não apenas sua preocupação com o lucro, mas também com tudo o que envolve o meio ambiente, a comunidade na qual estão inseridas e as boas práticas de governança. Isso auxilia também em um aprimoramento de sua imagem perante as partes interessadas, especialmente entre clientes e investidores.

Zulmir salienta que, ao aderir às normas, as empresas devem cumprir integralmente os requisitos exigidos, não sendo permitida a adoção parcial. “A preparação das informações requeridas pelas normas S1 e S2 exige uma adequada estrutura de controles internos nas empresas, capaz de reunir as informações com evidências que possibilitem a asseguração das mesmas. Assim, não é necessário que exista uma área especializada no tema dentro da empresa, mas, sim, que todas as áreas tenham conhecimento das normas e possam relatar riscos e oportunidades que são esperados da atividade que executam.”

As métricas para quantificação de riscos e oportunidades e a correlação entre as informações de sustentabilidade e as informações contábeis são outros desafios esperados para as companhias. O estudo e o aprendizado do conteúdo das normas e a sua introdução na cultura da organização serão fundamentais para o seu cumprimento adequado. “Nós, profissionais da contabilidade, temos um papel decisivo na divulgação das informações sobre sustentabilidade. Por estarmos em posição privilegiada nas organizações e pela expertise em compilar e organizar informações financeiras de diferentes áreas das companhias, temos as melhores condições e habilidades para auxiliar as companhias na preparação e organização das informações requeridas pelas normas S1 e S2”, explica Zulmir.

O coordenador do CBPS ainda ressalta que o Conselho Federal de Contabilidade tem feito um amplo trabalho de divulgação e de incentivo à adoção das normas de sustentabilidade, ao inserir esse tema em todos os eventos técnicos realizados no país e no exterior. “Além disso, o CFC é signatário do Pacto Global da ONU, o que mostra seu pleno compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, finaliza Zulmir.

A adoção das normas internacionais de sustentabilidade é um dos temas que serão debatidos no evento Conexão Contábil, que acontece nos dias 3 e 4 de julho, promovido pelo Conselho Federal de Contabilidade. Mais informações pelo link: www.cfc.org.br.

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