produtos - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Tue, 12 Aug 2025 17:00:09 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png produtos - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Cidades do futuro: Como nobreaks se tornam pilares da sustentabilidade energética https://tecnews.agenciafluence.com.br/cidades-do-futuro-como-nobreaks-se-tornam-pilares-da-sustentabilidade-energetica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cidades-do-futuro-como-nobreaks-se-tornam-pilares-da-sustentabilidade-energetica https://tecnews.agenciafluence.com.br/cidades-do-futuro-como-nobreaks-se-tornam-pilares-da-sustentabilidade-energetica/#respond Tue, 12 Aug 2025 17:00:09 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3400 O crescimento exponencial da energia solar no Brasil, que ultrapassou 55 gigawatts de capacidade instalada em 2025, está remodelando a arquitetura urbana e inaugurando um novo paradigma de autonomia energética. No entanto, essa evolução traz consigo uma demanda crítica: a necessidade de estabilidade e continuidade do fornecimento elétrico, um desafio que coloca os nobreaks em […]

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O crescimento exponencial da energia solar no Brasil, que ultrapassou 55 gigawatts de capacidade instalada em 2025, está remodelando a arquitetura urbana e inaugurando um novo paradigma de autonomia energética. No entanto, essa evolução traz consigo uma demanda crítica: a necessidade de estabilidade e continuidade do fornecimento elétrico, um desafio que coloca os nobreaks em um papel estratégico.

“Estamos entrando em uma era em que a arquitetura urbana começa a se moldar à lógica da sustentabilidade energética”, afirma Pedro Al Shara, CEO da TS Shara, fabricante nacional de soluções de proteção de energia. “Cada vez mais, vemos prédios, residências e condomínios que geram a própria eletricidade a partir de elementos estruturais como telhados, paredes e, mais recentemente, janelas solares.”

A integração de painéis fotovoltaicos a fachadas de edifícios, conhecida como BIPV (Building-Integrated Photovoltaics), ganha escala e acessibilidade, impulsionando a geração distribuída. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), 37 GW da capacidade solar instalada no país vêm de sistemas em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais, transformando o Brasil em um dos maiores mercados solares do mundo.

O desafio da intermitência para os nobreaks

Apesar da eficiência, a energia solar é intermitente, dependendo de fatores ambientais. Dias nublados ou períodos de baixa insolação podem comprometer a geração. De acordo com a ANEEL, o Brasil registrou em 2024 uma média de 10,24 horas de interrupções no fornecimento por unidade consumidora. Em condomínios com sistemas de segurança, portarias remotas e controle de acesso, essa instabilidade pode ter sérias consequências.

Nesse cenário, os nobreaks, tradicionalmente usados para proteger equipamentos, ganham uma nova função. “O papel do nobreak não se restringe a manter os aparelhos ligados durante uma queda”, explica Al Shara. “Os modelos mais avançados estabilizam a tensão, filtram distúrbios elétricos e se integram a ecossistemas de gestão energética inteligente, protegendo tanto os dispositivos quanto os inversores solares.”

A Agência Brasil (2025) aponta que a energia solar já representa 22% da matriz elétrica do país. Com a expectativa de adicionar mais 19 GW de capacidade solar neste ano, segundo a SolarPower Europe, a demanda por soluções que garantam a qualidade e a segurança da energia gerada se torna ainda mais urgente.

A cidade do futuro está sendo construída com base em escolhas que priorizam a continuidade e a resiliência. A integração entre a geração solar e a infraestrutura de proteção elétrica, como os nobreaks, é essencial para que a inovação seja duradoura e segura. “A inteligência energética se revela não apenas na produção, mas na capacidade de manter tudo funcionando — mesmo quando a luz, o clima ou a rede pública não colaboram”, concluí Al Shara.

Foto: TS Shara/Divulgação

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Hospitais se articulam para redução de emissões e estimular consumo de produtos sustentáveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/hospitais-se-articulam-para-reducao-de-emissoes-e-estimular-consumo-de-produtos-sustentaveis/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=hospitais-se-articulam-para-reducao-de-emissoes-e-estimular-consumo-de-produtos-sustentaveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/hospitais-se-articulam-para-reducao-de-emissoes-e-estimular-consumo-de-produtos-sustentaveis/#respond Tue, 17 Jun 2025 17:00:04 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3143 Além de cuidar da saúde de milhões de pessoas, os hospitais também estão se mobilizando, por meio de iniciativas inovadoras, para preservar o meio ambiente. Na rede pública, uma série de ações vêm do Ceará, em que as Unidades da rede da Secretaria da Saúde do estado (Sesa) contam com campanhas educativas e reaproveitamento de […]

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Além de cuidar da saúde de milhões de pessoas, os hospitais também estão se mobilizando, por meio de iniciativas inovadoras, para preservar o meio ambiente. Na rede pública, uma série de ações vêm do Ceará, em que as Unidades da rede da Secretaria da Saúde do estado (Sesa) contam com campanhas educativas e reaproveitamento de resíduos, com destaque para os Hospitais Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), Regional do Vale do Jaguaribe (HRVJ) e Casa de Cuidados do Ceará (CCC).

Desde 2024, por exemplo, o HGWA desenvolve o “Projeto da Sustentabilidade”, por meio da Comissão de Gerenciamento de Resíduos, em quehá o estímulo dos profissionais na sensibilizaçãoao descarte correto de resíduos. Segundo a pasta, foram seis meses de projeto com gincanas e atividades e até o momento foram recicladas mais de seis toneladas de papelão, mais de uma tonelada de papel branco, mais de 500 kg de plástico e 200 kg de pilhas e baterias.

Agroecologia para hospitais

Outra iniciativa vem do Rio Grande do Sul, que estão implementando planos de aquisição de produtos orgânicos e agroecológicos, utilizando o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e parcerias com cooperativas. De acordo com o Ministério Público do estado (MPRS) esses planos contribuem para a promoção de uma alimentação mais saudável, ao apoio à economia local e garantia de alimentos de qualidade para pacientes e colaboradores.

Um deles é Hospital de Clínicas de Porto Alegre, quecom a aquisição de alimentos orgânicos e oriundos da agricultura familiar, abastecem tanto a cozinha que prepara os alimentos dos pacientes como o refeitório dos profissionais da instituição.

Rede privada

Na iniciativa privada espraiam também diversos movimentos. Uma delas é da Rede D’Or, que já alcança 79 unidades do grupo em todo o Brasil e contabiliza bons resultados, como redução de consumo de óxido nitrosofoi superior a 70% apenas neste ano. Segundo a entidade, a iniciativa começou nos hospitais São Luiz Itaim e São Luiz Anália Franco, ambos em São Paulo, e posteriormente foi expandida para as unidades da rede, com a implantação de ações em larga escala e de forma homogênea.

“Embora seja fundamental ao manejo da dor em muitos procedimentos por suas propriedades analgésicas e sedativas, a busca por alternativas e a redução do seu uso têm se tornado prioridades, especialmente diante das crescentes preocupações com as mudanças climáticas. O projeto mostra que é possível unir sustentabilidade, inovação e excelência clínica. Reduzimos emissões, mudamos práticas e ainda geramos eficiência. A meta agora é ainda mais ambiciosa: zerar o uso de óxido nitroso nos próximos anos”, afirma Paulo Moll, CEO da Rede D’Or.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação – Rede D’Or

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Resíduos perigosos: empresas se empenham no transporte seguro e em soluções sustentáveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/residuos-perigosos-empresas-se-empenham-no-transporte-seguro-e-em-solucoes-sustentaveis/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=residuos-perigosos-empresas-se-empenham-no-transporte-seguro-e-em-solucoes-sustentaveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/residuos-perigosos-empresas-se-empenham-no-transporte-seguro-e-em-solucoes-sustentaveis/#respond Tue, 13 May 2025 13:00:39 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2971 Pilhas, baterias, óleo lubrificante, equipamentos eletrônicos. Esses são alguns dos produtos que, após o seu uso, geram resíduos perigosos à saúde e ao meio ambiente, tornando-se muitas vezes um desafio para o seu manejo seguro, o que inclui o transporte desses itens. Para se ter uma ideia, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Tratamento […]

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Pilhas, baterias, óleo lubrificante, equipamentos eletrônicos. Esses são alguns dos produtos que, após o seu uso, geram resíduos perigosos à saúde e ao meio ambiente, tornando-se muitas vezes um desafio para o seu manejo seguro, o que inclui o transporte desses itens.

Para se ter uma ideia, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre), o país transporta diariamente cerca de 22 mil toneladas de tais resíduos, que graças ao empenho de empresas, população e a aplicabilidade de políticas públicas, o destino final não foi a contaminação de lençóis freáticos ou mesmo por terra.

 

Soluções para óleo contaminado

 

Uma das responsáveis pela coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC) é a Lwart Soluções Ambientais, que conta com uma frota de mais de 700 veículos, presente em mais de 3.500 municípios brasileiros para garantir o destino correto do resíduo.Em 2023, foram 233 milhões de litros de OLUC processados pela empresa,sendo a única produtora na América Latina de óleos básicos de alta performance (Grupo II), a partir desse óleo lubrificante usado.

“Cada coleta é uma conexão direta entre o ponto de geração do resíduo e o início de um novo ciclo sustentável. Não se trata apenas parte da logística: mas sermos agentes ativos da transformação ambiental”, afirma João Vianney, diretor de Coleta e Logística da empresa.

 

Conscientização sobre resíduos

 

Contudo, essa jornada responsável ainda é trilhada por muitas demandas, especialmente no que se refere à educação ambiental. Em Pelotas, RS, a Sanep, autarquia responsável pela coleta de recicláveis em 100% da zona urbana, desde 2022, ainda é comum encontrar materiais descartados de forma incorreta na coleta seletiva, inclusive, perigosos e contaminantes.

Isso gera prejuízos não apenas nas atividades, mas também aos trabalhadores que realizam o serviço. As cooperativas de reciclagem conveniadas já reataram casos encontrar resíduos biológicos, como tubos de ensaio e seringas usadas, descartados indevidamente na coleta seletiva.

“É essencial que objetos cortantes estejam acondicionados e protegidos por uma embalagem rígida, e de preferência, com tampa, para evitar acidentes ou contaminações. Após assegurar a proteção, o correto é descartar esse tipo de resíduo na coleta orgânica”, frisa Edson Plá Monterosso, coordenador do Departamento de Resíduos Sólidos (Ders) da autarquia, ao Jornal Tradição.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Divulgação

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Sustentabilidade no setor de decoração: o padrão que chega para ficar https://tecnews.agenciafluence.com.br/sustentabilidade-no-setor-de-decoracao-o-padrao-que-chega-para-ficar/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sustentabilidade-no-setor-de-decoracao-o-padrao-que-chega-para-ficar https://tecnews.agenciafluence.com.br/sustentabilidade-no-setor-de-decoracao-o-padrao-que-chega-para-ficar/#respond Fri, 02 May 2025 13:00:04 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2924   Por Carlos Clur   O desenvolvimento de iniciativas e produtos sustentáveis é um tema cada vez mais discutido a nível mundial, principalmente por conta dos inúmeros problemas ambientais que, inclusive, tendem a crescer se diversas atitudes não forem tomadas de forma rápida e efetiva. Assim, companhias buscam por caminhos mais verdes, levando em conta […]

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Por Carlos Clur

 

O desenvolvimento de iniciativas e produtos sustentáveis é um tema cada vez mais discutido a nível mundial, principalmente por conta dos inúmeros problemas ambientais que, inclusive, tendem a crescer se diversas atitudes não forem tomadas de forma rápida e efetiva. Assim, companhias buscam por caminhos mais verdes, levando em conta também, o aumento da preocupação dos consumidores em relação ao planeta. A decoração é um setor que está em consonância com essa tendência.

Segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a preocupação com a sustentabilidade está presente em 60% das indústrias. Além disso, de acordo com pesquisa realizada pelo Ipec, instituto de pesquisas de mercado e opinião, 52% dos brasileiros estão muito preocupados com o meio ambiente.

O setor de decoração tem sido, portanto, impactado por este cenário, e empresas estão transformando tanto a forma de desenvolverem itens, como criando produtos diferenciados, já nascidos em um cenário de preocupação com a natureza.

 

Produtos sustentáveis em diversos âmbitos da decoração

 

Hoje consumidores podem ver no mercado nacional e internacional, mais produtos feitos de itens reciclados e renováveis. Painéis e artigo decorativos de bambu, tintas ecológicas, mesas e cadeiras de madeira reaproveitada, e bowls feitos de folhas de árvore ou plásticos pós-consumo são alguns dos exemplos. Também é importante ressaltar a crescente valorização do reaproveitamento de objetos que seriam descartados, fazendo com que se transformes em novos itens.

As pessoas não estão deixando de querer objetos belos, apenas estão buscando mais por produtos que vão além da aparência, que possuem significado e não prejudicam a natureza. A transparência das marcas neste contexto passa a ser mais valorizada e podemos ver diversas empresas ganhando espaço no mercado ao demonstrarem de que forma não trazem danos ao meio ambiente.

 

Criação de itens sofisticados e sustentáveis

 

Passa, portanto, a ser um desafio para as marcas criarem itens decorativos que unam sofisticação e sustentabilidade, beleza e consciência. Mudar linhas de produção e desenvolver novos itens são processos que exigem estudo e dedicação, mas não há outro caminho a ser seguido se não o da sustentabilidade. Chegaremos em um ponto em que não será viável e até possível optar por itens que prejudiquem o ambiente.

As companhias que já embarcaram neste novo padrão estão na frente do mercado e aquelas que estão ignorando o movimento, sofrem sérios riscos de sumirem ao longo dos anos. O presente e o futuro do setor de decoração são verdes e não tem mais como mudar isso.

Carlos Clur

CEO do Grupo Eletrolar, organizador que junto com a Messe Frankfurt, está trazendo a Interior Lifestyle South America para o Brasil, a maior feira internacional focada em produtos de casa, decoração e estilo de vida.

 

Foto: Shutterstock

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Centros de Distribuição se empenham em soluções a favor do meio ambiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/centros-de-distribuicao-se-empenham-em-solucoes-a-favor-do-meio-ambiente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=centros-de-distribuicao-se-empenham-em-solucoes-a-favor-do-meio-ambiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/centros-de-distribuicao-se-empenham-em-solucoes-a-favor-do-meio-ambiente/#respond Thu, 20 Mar 2025 13:00:24 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2688 O e-commerce brasileiro superou uma marca importante: R$ 44,2 bilhões de crescimento, somente no primeiro trimestre de 2024, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Isso demostra não apenas o poder de compra dos consumidores que, principalmente com a pandemia, caíram no gosto de pesquisar e optar pelo mercado online, mas o desafio dos […]

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O e-commerce brasileiro superou uma marca importante: R$ 44,2 bilhões de crescimento, somente no primeiro trimestre de 2024, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Isso demostra não apenas o poder de compra dos consumidores que, principalmente com a pandemia, caíram no gosto de pesquisar e optar pelo mercado online, mas o desafio dos Centros de Distribuição (CD) em armazenar e destinar os produtos de forma ambientalmente responsável e eficiente e apostar nas soluções eficientes.

Os CDs tradicionalmente projetados para armazenagem e distribuição também enfrentam desafios específicos quando o assunto é trabalhar a logística reversa nas operações. Por exemplo, os que tem como foco o recebimento de equipamentos eletrônicos, tem como exigência processos de triagem mais complexos, além da necessidade de recondicionamento ou descarte sustentável.

“A logística reversa exige mais do que espaço físico. É necessário integrar tecnologia e processos padronizados para garantir que cada item seja manipulado de forma eficiente e tenha o destino correto. Queremos implementar sistemas de triagem automatizados que utilizam câmeras inteligentes e inteligência artificial para classificar os equipamentos devolvidos, identificando rapidamente itens em condições de reuso, reciclagem ou descarte, reduzindo erros e acelerando os processos”, explica Carlos Tanaka, fundador da PostalGow, que conta com CDs em Barueri, SP e Manaus, AM, além de planejar novas unidades no Rio de Janeiro e Recife.

 

Soluções para o Lixo Zero

 

Um bom exemplo é o da rede de vestuário A Lojas Renner S.A., que conquistou recentemente a certificação Lixo Zero ao seu CD de São José, SC. O selo é concedido pelo Instituto Lixo Zero Brasil (ILZB) e validado pela Zero Waste International Alliance (ZWIA), entidades que incentivam a adoção de processos para o gerenciamento eficiente de resíduos em empresas, instituições e eventos.

A certificação foi fornecida por conta de a unidade ter reciclado, tratado ou destinado para compostagem 94% de seus resíduos sólidos, líquidos e orgânicos gerados nas operações, superando em quatro pontos percentuais o mínimo exigido pelo ILZB. “Nosso foco é a construção de um modelo de negócios circular, baseado na redução de desperdícios, reciclagem e reinserção de materiais no ciclo produtivo, visando alcançar a marca de aterro zero em nossos CDs e oferecer uma moda cada vez mais responsável aos clientes”, salienta Eduardo Ferlauto, gerente-geral de Sustentabilidade da companhia.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: divulgação Renner S/A

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Sustentabilidade e economia: por que as indústrias estão migrando para produtos biodegradáveis? https://tecnews.agenciafluence.com.br/sustentabilidade-e-economia-por-que-as-industrias-estao-migrando-para-produtos-biodegradaveis/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sustentabilidade-e-economia-por-que-as-industrias-estao-migrando-para-produtos-biodegradaveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/sustentabilidade-e-economia-por-que-as-industrias-estao-migrando-para-produtos-biodegradaveis/#respond Tue, 18 Mar 2025 13:00:50 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2682 A sustentabilidade deixou de ser apenas um diferencial e se tornou uma necessidade para as indústrias que buscam reduzir impactos ambientais, otimizar custos operacionais, cuidar de seus colaboradores e se alinhar com os princípios de ESG. Com esse objetivo, a sustentabilidade industrial se baseia na adoção de estratégias verdes que unem preocupação ambiental com produtividade […]

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A sustentabilidade deixou de ser apenas um diferencial e se tornou uma necessidade para as indústrias que buscam reduzir impactos ambientais, otimizar custos operacionais, cuidar de seus colaboradores e se alinhar com os princípios de ESG. Com esse objetivo, a sustentabilidade industrial se baseia na adoção de estratégias verdes que unem preocupação ambiental com produtividade e desenvolvimento econômico por meio de soluções inovadoras e eficientes. Na busca pela sustentabilidade e economia, os produtos biodegradáveis estão em destaque.

A ADN Bio, referência em desmoldantes e desengraxantes biodegradáveis, reforça como essas soluções trazem benefícios que vão além da preservação do meio ambiente. A começar pelas vantagens econômicas, já que os produtos biodegradáveis da empresa apresentam mais rendimento quando comparados aos não vegetais e não biodegradáveis.

 

Substituição por biodegradáveis

 

Adriana Machado, sócia proprietária da ADN Bio, comenta que a substituição por biodegradáveis também traz benefícios diretos para a saúde dos trabalhadores. “Nossos produtos atendem às normativas ambientais e trabalhistas e garantem mais segurança no ambiente de trabalho. Isso reduz riscos para os colaboradores e melhora as condições gerais das operações industriais”, afirma.

Outro grande diferencial para a indústria é que os biodegradáveis não geram resíduos químicos, eliminando a necessidade de gerenciamento ambiental complexo e reduzindo custos operacionais. Até as embalagens da ADN são retornáveis, gerando ainda mais economia. A vida útil dos maquinários também é preservada, já que os desengraxantes e desmoldantes biodegradáveis são formulados para não agredir peças e equipamentos, e por serem de base vegetal, garantem alto desempenho sem comprometer a segurança operacional.

As vantagens são comprovadas por quem faz uso dos produtos, como o empresário Norberto Hermoso, proprietário da Granilux. A empresa utiliza os desmoldantes biodegradáveis na fabricação dos pré-moldados de concreto. Norberto afirma que o investimento vale a pena. “Não posso usar outro material, já que o óleo diesel, por exemplo, me traria uma série de problemas não só ambientais, mas com a saúde dos funcionários. Com os biodegradáveis, não tenho problemas com resíduos. Não preciso me preocupar com riscos ambientais e garanto a segurança dos meus colaboradores”.

 

Migração das indústrias

 

Ainda que não existam incentivos fiscais diretos para empresas que adotam produtos biodegradáveis, os benefícios financeiros e ambientais falam por si. Redução de passivos ambientais, menor necessidade de descarte especializado, durabilidade de equipamentos e segurança dos trabalhadores são fatores que impulsionam cada vez mais indústrias a essa migração.

Em muitos mercados industriais, os materiais químicos convencionais podem trazer riscos trabalhistas e ambientais. Empresas que utilizam produtos não biodegradáveis também podem enfrentar processos por insalubridade, passivos ambientais por derramamento de substâncias químicas e custos elevados com medidas corretivas.

A sustentabilidade industrial traz eficiência e redução de custos; fortalece a imagem da empresa; protege os colaboradores e atende requisitos legais. Tornar-se uma indústria sustentável é uma tendência para qualquer negócio que busca competitividade, responsabilidade e inovação, sempre com base no desenvolvimento sustentável. A ADN Bio segue investindo em tecnologia e inovação para oferecer ao mercado soluções que unem desempenho, segurança e responsabilidade ambiental.

Foto: ADN Bio/Divulgação

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Transparência e autenticidade são os pilares do marketing sustentável para gerar confiança nos consumidores https://tecnews.agenciafluence.com.br/transparencia-e-autenticidade-sao-os-pilares-do-marketing-sustentavel-para-gerar-confianca-nos-consumidores/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=transparencia-e-autenticidade-sao-os-pilares-do-marketing-sustentavel-para-gerar-confianca-nos-consumidores https://tecnews.agenciafluence.com.br/transparencia-e-autenticidade-sao-os-pilares-do-marketing-sustentavel-para-gerar-confianca-nos-consumidores/#respond Thu, 16 Jan 2025 17:00:34 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2360 Já comprou um produto por conta da divulgação sobre ações de sustentabilidade do fabricante? Se a resposta foi “sim”, você não está só: de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal (ABIHPEC), 83% das pessoas acreditam que consumir produtos e marcas sustentáveis é uma das maneiras de ajudar na preservação do meio […]

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Já comprou um produto por conta da divulgação sobre ações de sustentabilidade do fabricante? Se a resposta foi “sim”, você não está só: de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal (ABIHPEC), 83% das pessoas acreditam que consumir produtos e marcas sustentáveis é uma das maneiras de ajudar na preservação do meio ambiente. Na outra ponta, envolvendo o marketing, 74% delas destaca a falta de informações nas prateleiras sobre quais produtos realmente são sustentáveis.

Eis a importância do chamado marketing sustentável, que envolve a promoção de produtos, serviços e iniciativas não apenas para atender às necessidades dos consumidores, mas também que minimizam o impacto ambiental e isso vai desde a embalagens biodegradáveis até campanhas de conscientização.

“Não é apenas sobre comunicar boas práticas ambientais, mas sobre integrar essas práticas no DNA da empresa e na forma como ela interage com seus consumidores. As marcas precisam ir além da teoria, oferecendo soluções que realmente impactem positivamente o meio ambiente”, frisa Marcell Rosa, gerente geral e vice-presidente de Vendas LATAM da CleverTap, plataforma especializada em marketing digital.

 

Engajamento  em prol do marketing sustentável

 

Um bom exemplo é o da Patagonia, especializada em roupas e acessórios para esportes de aventura, que tem em seu DNA a estratégia de utilizar em sua confecção o algodão orgânico em sua produção. “Usamos algodão cultivado organicamente há anos, mas tudo o que ele faz é causar um pouco menos de dano ao planeta. Quero mais. Por isso, decidi começar a cultivá-lo de forma regenerativa”, comenta Yvon Chouinard, empresário americano dono da marca, em reportagem publicada pelo Estado de Minas.

A empresa ficou conhecida por publicar uma série de anúncios nos grandes jornais dos EUA pedindo aos consumidores que não comprassem os produtos, como uma forma de lembrar que o consumo exagerado é prejudicial. Também é criadora do projeto “Sustainable Apparel Coalition”, que reúne companhias comprometidas com a preservação do planeta.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

 

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Valor versus etiqueta: o impasse entre o desejo por produtos sustentáveis e a realidade do bolso https://tecnews.agenciafluence.com.br/valor-versus-etiqueta-o-impasse-entre-o-desejo-por-produtos-sustentaveis-e-a-realidade-do-bolso/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=valor-versus-etiqueta-o-impasse-entre-o-desejo-por-produtos-sustentaveis-e-a-realidade-do-bolso https://tecnews.agenciafluence.com.br/valor-versus-etiqueta-o-impasse-entre-o-desejo-por-produtos-sustentaveis-e-a-realidade-do-bolso/#respond Tue, 03 Dec 2024 17:00:59 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2188 É nítido que os consumidores estão mais exigentes quando o assunto é sustentabilidade: de acordo com uma pesquisa da Ardent Mills, realizada nos EUA, práticas como conservação de água (53%), saúde do solo (51%) e fornecimento ético de ingredientes (50%) estão entre os principais temas que chamam a atenção do público ao adquirir alguns produtos […]

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É nítido que os consumidores estão mais exigentes quando o assunto é sustentabilidade: de acordo com uma pesquisa da Ardent Mills, realizada nos EUA, práticas como conservação de água (53%), saúde do solo (51%) e fornecimento ético de ingredientes (50%) estão entre os principais temas que chamam a atenção do público ao adquirir alguns produtos como alimento, por exemplo.

“Outros pontos, como neutralidade de carbono (45%) e agricultura regenerativa (38%), também ganham destaque. Já 32% associam sustentabilidade ao tratamento justo dos trabalhadores, reforçando a importância de práticas éticas em toda a cadeia produtiva. No entanto, 57% dos consumidores afirmam precisar de mais informações para tomar decisões de compra sustentáveis e confiáveis”, informa reportagem do site AgroLink.

 

Impasses para aquisição de produtos

 

Além do acesso à informação, outro problema que os consumidores sentem em relação ao tema é o preço. É o que aponta outro levantamento, este feito no Brasil pelo Instituto Akatu e GlobeScan em parceria com o Grupo In Press.

Intitulado “Vida Saudável e Sustentável 2024”, o estudo revelou que a percepção de valor de produtos ou serviços está diretamente associada ao preço na etiqueta. “Nem sempre é fácil achar produtos sustentáveis e quando encontra, são extremamente caros. É difícil falar de sustentabilidade com o salário da população. ‘Na real, é insustentável ser sustentável’, é uma das frases que a pesquisa utiliza para sintetizar a ideia”, informa reportagem do site Consumidor Moderno.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: reprodução

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Higienização de carros também requer colocar na balança os impactos ambientais https://tecnews.agenciafluence.com.br/higienizacao-de-carros-tambem-requer-colocar-na-balanca-os-impactos-ambientais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=higienizacao-de-carros-tambem-requer-colocar-na-balanca-os-impactos-ambientais https://tecnews.agenciafluence.com.br/higienizacao-de-carros-tambem-requer-colocar-na-balanca-os-impactos-ambientais/#respond Fri, 22 Nov 2024 17:00:16 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2117 Antes a higienização dos carros se resumia a fazê-la em dias chuvosos, para aproveitar a água (uma atitude ecológica, diga-se) e isso só acontecia quando escrevia-se no “vidro” do veículo a frase “lava-me, por favor”. Hoje, a chamada estética automotiva cresce: segundo a consultoria Grand ViewResearch, o mercado desses produtos está avaliado em US$ 10,36 […]

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Antes a higienização dos carros se resumia a fazê-la em dias chuvosos, para aproveitar a água (uma atitude ecológica, diga-se) e isso só acontecia quando escrevia-se no “vidro” do veículo a frase “lava-me, por favor”.

Hoje, a chamada estética automotiva cresce: segundo a consultoria Grand ViewResearch, o mercado desses produtos está avaliado em US$ 10,36 bilhões e a previsão é de um crescimento anual de 4,3% até 2028. Contudo, essa busca por deixar a “caranga” bonita não deixa de lado a sustentabilidade.

A procura por limpeza ecológica veicular também está em ascensão e não é para menos: de acordo com uma estimativa realizada pela Wash Me, startup especializada em gestão de lavagem ecológica e estética automotiva para frotas, a média é de duas limpezas por mês. Isso significa, nacionalmente, mais de 2.7 bilhões de lavagens por ano. Trata-se de um uso intensivo de água, visto que cada limpeza pode gastar de 200 a 300 litros.

 

Higienização mais ecológica

 

A WashMe, para tanto, projetou o quanto poderia ser economizado com a aplicação da lavagem ecológica, a partir de uma técnica que utiliza apenas um copo de 250 ml de água. Trata-se de uma economia quase total por processo. Assim, realizando cerca de 24 lavagens por ano, cada veículo gasta 6 mil litros de água durante este período.

“O custo do produto para lavagem ecológica é muito similar aos tradicionais. Porém, o cliente costuma ter a percepção de que a lavagem a seco é mais cara ou não é tão eficiente quanto utilizar água em abundância”, aponta Fernanda Lagrotta, Head de Marketing da startup.

Uma boa prática é da concessionária Águas do Paraíba, uma empresa do Grupo Águas do Brasil, que recentemente foi agraciada, na categoria “Água e Efluentes”, do Prêmio Firjan de Sustentabilidade 2024, em reconhecimento ao seu projeto Gestão Sustentável de Frotas.

Para a limpeza dos veículos, a concessionária utiliza apenas 400 ml de água por carro, o que representa uma economia mensal de 18 mil litros. Houve também uma eliminação total do uso de produtos químicos utilizados, preservando ainda mais o meio ambiente. “Os resultados foram notáveis: as inspeções aumentaram em 78% e a autonomia da frota melhorou em 3%, contribuindo para a diminuição da poluição”, informa nota.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Freepik

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Do produto à loja, segmento pet investe em soluções sustentáveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/do-produto-a-loja-segmento-pet-investe-em-solucoes-sustentaveis/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=do-produto-a-loja-segmento-pet-investe-em-solucoes-sustentaveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/do-produto-a-loja-segmento-pet-investe-em-solucoes-sustentaveis/#respond Tue, 12 Nov 2024 17:00:39 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2051 O segmento pet está em ampla expansão no país: só para ter uma ideia, o faturamento em 2023 chegou a R$ 68,7 bilhões, 14% a mais em relação a 2022, aponta a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Na outra ponta, há uma demanda crescente de produtos e insumos que […]

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O segmento pet está em ampla expansão no país: só para ter uma ideia, o faturamento em 2023 chegou a R$ 68,7 bilhões, 14% a mais em relação a 2022, aponta a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

Na outra ponta, há uma demanda crescente de produtos e insumos que respeitem o meio ambiente, e, principalmente a saúde dos bichinhos. Nos EUA, por exemplo, mais de 20% dos consumidores têm preferido pacotes sustentáveis em produtos para seus animais, de acordo as consultorias Euromonitor e Pet food Industry.

Um exemplo é a produção de embalagens sustentáveis, com matéria-prima biodegradável e compostáveis, que podem ser transformadas em adubo após o uso, e uso de plásticos reciclados, que evitam o descarte de resíduos e minimizam a necessidade de extração de novos recursos.

O destaque é para a stand-uppouch (embalagem que se sustenta sozinha) feita com resina de cana-de-açúcar, material que substitui o plástico convencional e reduz a emissão de carbono no processo produtivo. Além de ser renovável, possui o selo I’m Green, que garante a origem sustentável do material e incentiva o uso de fontes renováveis.

“Optar por embalagens sustentáveis vai além de uma questão de mercado; é um compromisso com a responsabilidade ambiental. Queremos que nossos produtos reflitam essa postura de respeito e cuidado com o meio ambiente”, comenta Gilberto Novaes, fundador e CEO da Furest Pet. A empresa, criada nos EUA em 2022 e com operações no Brasil desde 2023, adotou esse material nas embalagens de seus produtos, como balsamos e snacks.

 

Conceito de loja pet

 

Essa conscientização ambiental não se resume aos insumos, também desponta para os empreendimentos e instalações. A rede de pet shops Petland Brasil implantou recentemente o conceito de Eco Boxes, inspiradas em um modelo de loja container.

Com 24 m², as lojas foram construídas em polipropileno reciclado, contribuindo para a redução do impacto ambiental, e sua montagem pode ser realizada em até 50 dias, sendo instaladas em pontos estratégicos de grande circulação, como estacionamentos de shoppings, academias, supermercados e até mesmo dentro de condomínios.

“A Eco Box não apenas redefine o conceito de pet shop, mas também promove a preservação ambiental, retirando uma tonelada de lixo da natureza para cada loja produzida. É um produto democrático e acessível, ideal para atender as pessoas que desejam ter o seu próprio negócio”, afirma Rodrigo Albuquerque, CEO da Petland, ao Mercado & Consumo.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Keli Vasconcelos

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