poluição do ar - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Tue, 29 Apr 2025 13:00:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png poluição do ar - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Poluição do ar no Brasil: como a tecnologia pode minimizar os efeitos na saúde https://tecnews.agenciafluence.com.br/poluicao-do-ar-no-brasil-como-a-tecnologia-pode-minimizar-os-efeitos-na-saude/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=poluicao-do-ar-no-brasil-como-a-tecnologia-pode-minimizar-os-efeitos-na-saude https://tecnews.agenciafluence.com.br/poluicao-do-ar-no-brasil-como-a-tecnologia-pode-minimizar-os-efeitos-na-saude/#respond Tue, 29 Apr 2025 13:00:28 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2905 Com índices alarmantes de poluição, especialmente em grandes centros urbanos, a qualidade do ar no Brasil tornou-se uma preocupação crescente de saúde pública. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), cerca de 51 mil pessoas morrem por ano no país em decorrência da poluição atmosférica. Nesse contexto, empresas como a Smart Air ganham relevância ao […]

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Com índices alarmantes de poluição, especialmente em grandes centros urbanos, a qualidade do ar no Brasil tornou-se uma preocupação crescente de saúde pública. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), cerca de 51 mil pessoas morrem por ano no país em decorrência da poluição atmosférica.

Nesse contexto, empresas como a Smart Air ganham relevância ao oferecer soluções que ajudam a minimizar os efeitos da poluição em ambientes. Seus climatizadores evaporativos não apenas proporcionam conforto térmico, mas também renovam o ar nas áreas internas, ajudando a reduzir a concentração de poluentes no ambiente, além de possuir filtros G3 de alta eficiência que são capazes de reter partículas maiores e criar espaços mais saudáveis, sobretudo em regiões com altos índices de contaminação atmosférica.

Dados do Instituto Saúde e Sustentabilidade, divulgados em 2023, mostram que a média nacional de material particulado fino (PM2,5) foi de 9,9 µg/m³ — quase o dobro do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esses poluentes, provenientes principalmente de veículos, atividades industriais e queimadas, penetram profundamente nos pulmões e aumentam o risco de doenças respiratórias.

A médica Nathalia Zorze Rossetto, preceptora da residência de Pneumologia no InCor (USP) e integrante da equipe da Smart Air, destaca os perigos da exposição prolongada à poluição atmosférica. “Estudos associam níveis elevados de poluentes como PM2,5, ozônio (O₃) e dióxido de nitrogênio (NO₂) a um aumento no risco de morte por doenças respiratórias”, afirma. Ela ressalta que, durante os períodos de queimadas, as internações por problemas respiratórios crescem cerca de 20%, especialmente entre grupos mais vulneráveis.

 

Desafios para reduzir a poluição do ar

 

Apesar da gravidade do problema, o Brasil ainda enfrenta desafios no monitoramento da qualidade do ar. Apenas 1,6% dos municípios fornecem dados confiáveis, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Em metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro e regiões de Minas Gerais, muitas áreas já ultrapassam os níveis considerados seguros para a saúde humana.

Rossetto chama atenção para os efeitos das partículas finas, como o PM2,5, que podem agravar doenças como asma, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e até aumentar o risco de câncer de pulmão. “Os impactos são mais severos entre idosos, crianças e populações em situação de vulnerabilidade social”, alerta.

Nesse cenário, os climatizadores surgem como uma alternativa viável para melhorar a qualidade do ar em ambientes abertos. Os modelos da Smart Air, por exemplo, equipados com filtros G3 que retêm poeira e partículas maiores, sem liberar gases nocivos ao meio ambiente, ainda que não substituam purificadores com filtros HEPA, eles contribuem para um ar mais limpo e saudável. “É essencial adotar outras medidas complementares, como evitar atividades externas em dias críticos e utilizar purificadores adequados”, reforça Rossetto.

Segundo a OMS, 99% da população mundial respira ar contaminado por partículas finas e dióxido de nitrogênio, substâncias ligadas a doenças respiratórias, cardiovasculares e neurológicas. Para enfrentar esse problema, soluções como as da Smart Air que auxiliam na renovação do ar são importantes, mas não bastam sozinhas. “O combate à poluição do ar exige ação coordenada entre governos, empresas e sociedade, com políticas públicas eficazes e foco na saúde ambiental e coletiva”, conclui a especialista.

 

Foto Divulgação/Growth Global

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“É preciso aprofundar o letramento climático na sociedade”, afirma pesquisadora da FGV https://tecnews.agenciafluence.com.br/e-preciso-aprofundar-o-letramento-climatico-na-sociedade-afirma-pesquisadora-da-fgv/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=e-preciso-aprofundar-o-letramento-climatico-na-sociedade-afirma-pesquisadora-da-fgv https://tecnews.agenciafluence.com.br/e-preciso-aprofundar-o-letramento-climatico-na-sociedade-afirma-pesquisadora-da-fgv/#respond Wed, 25 Sep 2024 15:00:43 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1775 Diante da fumaça das queimadas que chegou a cobrir 60% do território brasileiro em setembro, segundo o INPE, a população enfrenta diversos desafios como problemas de saúde e impactos socioeconômicos. Em meio a esses desafios, um estudo da Escola de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV RI) analisou como pensam os brasileiros quando o […]

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Diante da fumaça das queimadas que chegou a cobrir 60% do território brasileiro em setembro, segundo o INPE, a população enfrenta diversos desafios como problemas de saúde e impactos socioeconômicos. Em meio a esses desafios, um estudo da Escola de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV RI) analisou como pensam os brasileiros quando o assunto é mudanças climáticas e constatou que quase metade dos entrevistados (44%) expressa ceticismo em relação a severidade da crise climática. Em meio a este cenário, a Pesquisadora da Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP) e Coordenadora Científica e Cofundadora do FGV Clima, Clarissa Gandour, ressalta que é preciso investir em letramento climático para a população.

“O letramento climático parte do princípio em que os indivíduos não apenas compreendem os conceitos associados a crise climática, mas também internalizam esses conceitos de forma a adotarem novos comportamentos no dia a dia”, introduziu Gandour.

 

Visão da pesquisadora

 

A pesquisadora aprofunda que a crise climática não é nova para a comunidade científica, mas a discussão pública acerca das consequências desta crise é recente.

“O debate sobre o clima saiu de nichos específicos e ganhou enorme proporção, mas há muitos conceitos e nuances que ainda não foram amplamente assimilados. O letramento climático é essencial não apenas para construir um repertório de questões fundamentais, mas também para avançar a compreensão sobre pontos mais complexos da crise climática”, explicou.

Ainda que esteja relacionada a incêndios criminosos, Gandour ressalta que a catástrofe que o Brasil vivencia com as queimadas nas regiões da Amazônia e Cerrado possui um componente climático.

“Já vivemos hoje um ‘novo normal’, com extremos climáticos mais frequentes e mais intensos. É o caso das altas temperaturas e secas extremas que vemos agora no país, absolutamente atípicas considerando os padrões históricos. Esses componentes climáticos, combinados com ações humanas como aquelas que desencadearam as queimadas, têm um impacto direto sobre a população. Como exemplo, basta lembrar que estava perigoso respirar em muitas partes do país nas últimas semanas”, disse a pesquisadora.

Ela alerta que a ideia de que a crise climática era um problema para a geração futura já acabou, pois a crise atinge a população em inúmeros níveis na atualidade e impõe que as sociedades se adaptem a uma nova realidade.

O relatório do National Bureau of Economic Research (NBER), com sede nos Estados Unidos, aponta que, para cada 1ºC de aumento na temperatura da Terra, o Produto Interno Bruto (PIB) global despencará em 12%. “Por isso, é necessário que a sociedade tenha compreensão da dimensão da crise e das suas consequências que afetam a economia e a saúde da população”, comentou Gandour.

Um estudo da Escola de Políticas Públicas e Governo da FGV (FGV EPPG) identificou que as queimadas estiveram associadas com aumento de 23% em internações por doenças respiratórias no Brasil e 21% nas doenças circulatórias, além disso, outro estudo apontou que as queimadas aumentam em até 31% a chance de um bebê nascer prematuro na região Sudeste do Brasil, causando também outros danos à saúde infantil como baixo peso ao nascer e má-formação.

Diante deste panorama, Gandour acredita que se a população não tem uma compreensão plena da situação, não é possível agir de forma efetiva e embasada, ou seja, tomar decisões no dia a dia de maneira informada e ancorada nos dados e informações disponibilizadas pelos governos, instituições de pesquisa, entre outros.

“Essa é a única forma de combater a crise climática: compreender o que ela causa e as ações necessárias para lidar com suas consequências. É esta compreensão que permite que a população interprete o que ocorre para embasar decisões individuais e coletivas no dia a dia”, defende a pesquisadora.

Como promover o letramento climático?

 

Em setembro deste ano, a FGV EESP apresentou aos stakeholders no Brasil o seu novo centro de estudos: o FGV Clima, que vai analisar o papel da Economia em meio à crise climática. Em um dos primeiros projetos, o novo centro vai contribuir com diagnósticos técnicos para apoiar a formulação do Plano Nacional de Transição Energética do Ministério de Minas e Energia (PLANTE).

Segundo Gandour, o novo centro também vai investir em letramento climático, que inclusive é um componente importante do PLANTE, para garantir que o conhecimento produzido seja acessível a população e disseminado entre governos, empresas e organizações civis.

Ao abordar a importância deste engajamento público, a pesquisadora é categórica em exaltar a urgência de investir em letramento climático para a população:

“Precisamos ser rápidos e atuar não apenas em uma frente de ação, mas em várias. Precisamos que diferentes segmentos com seus diferentes papéis atuem em conjunto. Por exemplo, a mídia tem um papel essencial de levar a informação para a sociedade de maneira acessível, enquanto os economistas possuem o papel fundamental de produzir conhecimento e levar essas informações para além de seus pares e das pessoas que já falam a língua da economia. Todos nós que atuamos em alguma vertente da agenda climática precisamos nos questionar: ‘como eu faço esse conhecimento chegar em outros públicos?’”, indagou a pesquisadora.

Foto: Reprodução

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