políticas públicas - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 27 Aug 2025 17:27:44 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png políticas públicas - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Desastres afetam bilhões e exigem adaptações urbanas e cidades resilientes contra as crises climáticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/desastres-afetam-bilhoes-e-exigem-adaptacoes-urbanas-e-cidades-resilientes-contra-as-crises-climaticas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=desastres-afetam-bilhoes-e-exigem-adaptacoes-urbanas-e-cidades-resilientes-contra-as-crises-climaticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/desastres-afetam-bilhoes-e-exigem-adaptacoes-urbanas-e-cidades-resilientes-contra-as-crises-climaticas/#respond Mon, 22 Jul 2024 17:00:10 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1370 Cheias, secas extremas, calor e frio excessivos, terremotos, desastres e migração ecológica são apenas uma amostra dos desafios enfrentados por conta da crise climática. Em números, o Banco Mundial estima que 4,5 bilhões de pessoas, mais da metade da população do planeta, corre o risco de ser acometida por circunstâncias semelhantes as ocorridas no Rio […]

The post Desastres afetam bilhões e exigem adaptações urbanas e cidades resilientes contra as crises climáticas first appeared on Tecnews.

]]>
Cheias, secas extremas, calor e frio excessivos, terremotos, desastres e migração ecológica são apenas uma amostra dos desafios enfrentados por conta da crise climática. Em números, o Banco Mundial estima que 4,5 bilhões de pessoas, mais da metade da população do planeta, corre o risco de ser acometida por circunstâncias semelhantes as ocorridas no Rio Grande do Sul recentemente. Ou seja, as enchentes que causaram um prejuízo de R$ 12,2 bilhões nos municípios afetados no RS, segundo o último relatório da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Para que mais danos sejam evitados é necessário criar ações preventivas e de monitoramento, como meios de absorção e monitoramento de águas pluviais, telhados verdes, áreas permeáveis e parques urbanos inundáveis, além de soluções para evitar acúmulo de resíduos. Outro ponto que deve ser pensado é o resgate da memória perdida nessas tragédias, o que inclui a destinação correta desses resíduos e a recuperação de lembranças, frisa Rodrigo Clemente, CEO da BLZera, empresa especialista em ressignificação do lixo. “É impressionante e triste encontrar entre os detritos objetos que contam histórias de vida interrompidas por uma tragédia. Recolher e tratar esse material é crucial não apenas para a saúde pública, mas também para a dignidade das pessoas afetadas. Entretanto, evitar que situações assim ocorram é o ponto principal”, afirma.

 

Cidades resilientes

 

A promoção de cidades resilientes, que estejam preparadas não apenas para a iminência de um fenômeno climático, mas também prontas para demais adaptações estruturais, como calçamentos e passeios públicos acessíveis, oferta de melhor transporte público, segurança, acesso à cultura e lazer, devem ser premissa de todos os atores. “As concentrações urbanas abrigam 61% da população brasileira; e esses indivíduos presenciam as catástrofes de maneira distinta à medida que observamos recortes de gênero, cor e renda”, aponta Rodrigo Carelos de Azeredo, arquiteto e urbanista e mestrando do Programa de Pós-graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

“Desse modo, quando testemunhamos eventos extremos, torna-se latente pensar as cidades à luz de sua capacidade de resiliência abrangendo as particularidades desses grupos sociais com a finalidade de produção de um tecido urbano menos desigual.É necessário perceber a complexidade do tema e a transversalidade que as políticas públicas devem abranger de forma contínua, para que o impacto seja mitigado e incorporado ao planejamento e governança”, argumenta o profissional, em artigo a UFRGS.

Já Tatiana Fasolari, CEO do Grupo Fast de engenharia, destaca ainda que atualmente, o mercado precisa criar uma mentalidade coletiva de sustentabilidade e resiliência. “A modernização da construção civil nos permite equilibrar os ambientes urbanos com as necessidades da população. Não adianta realizar um projeto excepcional se ele não terá utilidade a longo prazo. Desta forma, à medida que enfrentamos um mundo cada vez mais suscetível a desastres naturais, a valorização e o investimento nessas estruturas temporárias devem ser prioridades, fortalecendo nossa capacidade de lidar com esses desafios”, reflete a especialista.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação

The post Desastres afetam bilhões e exigem adaptações urbanas e cidades resilientes contra as crises climáticas first appeared on Tecnews.

]]>
https://tecnews.agenciafluence.com.br/desastres-afetam-bilhoes-e-exigem-adaptacoes-urbanas-e-cidades-resilientes-contra-as-crises-climaticas/feed/ 0
Pressão popular exige tratado global para combater poluição dos plásticos descartáveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/pressao-popular-exige-tratado-global-para-combater-poluicao-dos-plasticos-descartaveis/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pressao-popular-exige-tratado-global-para-combater-poluicao-dos-plasticos-descartaveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/pressao-popular-exige-tratado-global-para-combater-poluicao-dos-plasticos-descartaveis/#respond Fri, 19 Apr 2024 17:00:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=807 Sabemos que já está insustentável o consumo indiscriminado de plásticos descartáveis e não é para menos: esse material representa mais de 70% da poluição dos oceanos e os consumidores estão conscientes da necessidade de mudanças. É o que apresenta o mais recente levantamento feito pela consultoria Ipsos, encomendado pelo WWF e pela Plastic Free Foundation, […]

The post Pressão popular exige tratado global para combater poluição dos plásticos descartáveis first appeared on Tecnews.

]]>
Sabemos que já está insustentável o consumo indiscriminado de plásticos descartáveis e não é para menos: esse material representa mais de 70% da poluição dos oceanos e os consumidores estão conscientes da necessidade de mudanças.

É o que apresenta o mais recente levantamento feito pela consultoria Ipsos, encomendado pelo WWF e pela Plastic Free Foundation, com 24 mil pessoas de 32 países: 85% acreditam que um tratado global sobre poluição plástica deveria proibir os plásticos descartáveis.

No âmbito do Brasil 85% dos entrevistados também acreditam que é importante que as regras globais exijam que a produção mundial de plástico seja reduzida. Em relação ao uso de produtos com plásticos descartáveis desnecessários, 83% dos brasileiros defendem que sejam proibidos.

“Essa preocupação dos brasileiros pode ser explicada pela ineficiência de políticas isoladas e falta de atuação eficaz do setor produtivo. Embora tenhamos uma política nacional de resíduos sólidos, as diretrizes são vagas e algumas iniciativas legislativas são aplicadas apenas em nível subnacional, implicando num crescimento cada vez maior de poluição plástica”, explica Michel Santos, gerente de Políticas Públicas do WWF-Brasil.

Emergência local e global

Muito embora a pesquisa mostre o interesse dos brasileiros em banir o consumo excessivo de plástico, o país ainda consome mais de 10,3 milhões de toneladas, importa 12 mil toneladas e despeja até 3,4 milhões de toneladas de tais resíduos no mar anualmente.”A poluição plástica é um problema global que afeta negativamente todos. Elaborando regras, incentivos específicos e compartilhando tecnologias podemos diminuir esse grande impacto ambiental e estamos num momento urgente e oportuno, globalmente com as negociações por um tratado mundial e, nacionalmente, com iniciativas legislativas como o PL do Oceano sem Plástico, em tramitação no Senado”, frisa Santos.

Em se tratando de mundo, segundo o estudo, são mais de 430 milhões de toneladas de plástico virgem produzidos todos os anos (60% dos quais são de utilização única) e somente 9% desse material é reciclado. Os entrevistados apoiam proibições que incluam produtos químicos nocivos utilizados em plástico (90%) e produtos plásticos que não podem ser reciclados de forma fácil e segura (87%). O contraste desses números é que há ainda uma baixa ambição de um grupo de países produtores de petróleo, que permanecem empenhados em enfraquecer e mudar os objetivos do Quinta Sessão da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA-5).

Durante a sessão, ocorrida em Nairóbi, Quenia, em 2022, 175 países signatários se comprometeram a criar o primeiro tratado internacional e juridicamente vinculativo que visa acabar com a poluição plástica, porém em 2023, os países petroleiros paralisaram as negociações.”Estamos numa encruzilhada. As próximas negociações em Ottawa pretendem determinar se conseguiremos ou não o tratado até o final de 2024. Sabemos, que nada menos do que regras e obrigações globais irá travar o problema”, alerta Eirik Lindebjerg, líder Global de Plásticos da WWF Internacional.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: TroyMayne- WWF

The post Pressão popular exige tratado global para combater poluição dos plásticos descartáveis first appeared on Tecnews.

]]>
https://tecnews.agenciafluence.com.br/pressao-popular-exige-tratado-global-para-combater-poluicao-dos-plasticos-descartaveis/feed/ 0