plásticos - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 27 Aug 2025 17:27:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png plásticos - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Pesquisa expõe a invasão de microplásticos no corpo humano e os riscos à saúde https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisa-expoe-a-invasao-de-microplasticos-no-corpo-humano-e-os-riscos-a-saude/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pesquisa-expoe-a-invasao-de-microplasticos-no-corpo-humano-e-os-riscos-a-saude https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisa-expoe-a-invasao-de-microplasticos-no-corpo-humano-e-os-riscos-a-saude/#respond Wed, 08 Jan 2025 17:00:59 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2313 A presença de microplásticos, partículas plásticas menores que 5 milímetros, está sendo detectada em locais cada vez mais preocupantes, incluindo o corpo humano. Esses materiais podem se alocar em órgãos, sangue, placenta e até mesmo em fetos, além de estarem disseminados no meio ambiente. Ainda que um problema pouco popular, especialistas alertam para os potenciais […]

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A presença de microplásticos, partículas plásticas menores que 5 milímetros, está sendo detectada em locais cada vez mais preocupantes, incluindo o corpo humano. Esses materiais podem se alocar em órgãos, sangue, placenta e até mesmo em fetos, além de estarem disseminados no meio ambiente. Ainda que um problema pouco popular, especialistas alertam para os potenciais riscos à saúde e para a necessidade urgente de políticas públicas e práticas mais sustentáveis.

Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Plymouth, no Reino Unido, revelou que as pessoas podem ingerir microplásticos durante o jantar, seja ao consumir alimentos ou ao inalar por meio de resíduos em tapetes, estofados ou roupas. Amostras de cérebros coletadas em autópsias realizadas em 2024 pela Universidade do Novo México, nos Estados Unidos, também mostraram que 0,5% do peso cerebral analisado era composto por microplásticos.

 

Pesquisas sobre microplásticos

 

Na China, o Hospital Anzhen identificou partículas como essas em cinco tecidos cardíacos distintos de pacientes submetidos a cirurgias. Já no Brasil, a Universidade de São Paulo (USP) detectou microplásticos em pulmões humanos, indicando que eles são inevitavelmente consumidos. A dimensão do problema é vasta e também se estende ao sistema circulatório.

Pesquisadores da Universidade Livre de Amsterdã, na Holanda, descobriram que 77% dos doadores de sangue analisados carregavam grandes quantidades de microplásticos nas amostras. Em paralelo, a Sociedade Brasileira de Pediatria reportou a presença em sangue, vísceras, fezes, urina e até em fetos humanos, reforçando os riscos potenciais de exposição ainda na gestação, já que um estudo da Universidade de Marche, na Itália, observou microplásticos em placentas, com a possibilidade de malformações fetais e impactos no desenvolvimento infantil.

Esses achados evidenciam a complexidade do problema e a necessidade de mais estudos para entender os efeitos a longo prazo dessa contaminação. Samara Oliveira, oceanógrafa e sócia do negócio de impacto socioambiental Marulho, destaca a gravidade do cenário: “O fato de esses fragmentos de plástico estarem presentes em praticamente todas as vidas na Terra é um alerta claro de que precisamos melhorar”.

Além dos impactos na saúde, os microplásticos representam uma ameaça significativa ao meio ambiente. Redes de pesca perdidas ou descartadas, por exemplo, fragmentam-se em pequenas partículas devido à exposição ao sol, sal e movimento no mar, liberando microplásticos que contaminam o ecossistema marinho. “Essas partículas são ingeridas por organismos aquáticos e acabam na cadeia alimentar humana, trazendo riscos às espécies, além de prejudicarem o próprio oceano. O benefício de combater esse mal atinge o ecossistema como um todo”.

A solução, de acordo com Oliveira, exige ações coordenadas, como o fortalecimento da economia circular, o estímulo à reciclagem e a criação de materiais sustentáveis, além de políticas públicas rigorosas para limitar o uso de plásticos. “O processo para melhorar pontos como esse parece tão longo que algumas pessoas acabam desistindo de agir. Mas a transformação é possível. Basta que haja esforços coletivos pelo bem-estar comum”, finaliza.

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Da prateleira à reciclagem: a complexidade das embalagens de alimentos https://tecnews.agenciafluence.com.br/da-prateleira-a-reciclagem-a-complexidade-das-embalagens-de-alimentos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=da-prateleira-a-reciclagem-a-complexidade-das-embalagens-de-alimentos https://tecnews.agenciafluence.com.br/da-prateleira-a-reciclagem-a-complexidade-das-embalagens-de-alimentos/#respond Wed, 11 Dec 2024 15:00:35 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2244 Será que as embalagens que você separa para a reciclagem estão realmente aptas para serem recuperadas e reutilizadas? Estimar com precisão a quantidade de embalagens de alimentos que realmente são recicladas depende da região e da cooperativa de catadores, mas estudos recentes mostram que de 17% a 30% do material são classificados como rejeitos. Por […]

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Será que as embalagens que você separa para a reciclagem estão realmente aptas para serem recuperadas e reutilizadas? Estimar com precisão a quantidade de embalagens de alimentos que realmente são recicladas depende da região e da cooperativa de catadores, mas estudos recentes mostram que de 17% a 30% do material são classificados como rejeitos.

Por isso, é importante compreender o que difere resíduo de rejeito na hora de separar os materiais. São classificados como resíduos os produtos aqueles que, após o uso principal, ainda podem ser reaproveitados ou reciclados, já os rejeitos não possuem viabilidade técnica ou econômica para o reaproveitamento ou reciclagem, sendo destinados ao descarte final, como aterros sanitários ou incineração.

 

Reciclar embalagens de alimentos

 

O desafio na reciclagem de embalagens de alimentos reside na complexa composição desses resíduos, muitas vezes formados por várias camadas de diferentes plásticos. Essa diversidade dificulta o processo de reciclagem e torna a incineração e o descarte em aterros as opções viáveis.

“Ao mesmo tempo, plásticos multicamadas garantem vantagens importantes no uso, como melhor proteção e conservação de produtos como medicamentos e alimentos, além de permitir propriedades mecânicas otimizadas e funcionalidades especiais, como alta resistência, flexibilidade e durabilidade”, explica a química e sócio-fundadora da IQX, Silmara Neves.

Segundo o Anuário da Reciclagem 2023, publicado pelo Instituto Pragm, e a pesquisa Rejeitos de Plásticos: Estudo sobre Impactos e Responsabilidades, conduzida pelo Instituto Pólis em 2021, uma parcela significativa dos resíduos separados pelos consumidores, principalmente plásticos, é classificada como rejeitos ao chegarem às esteiras de triagem, sendo encaminhadas para aterros sanitários.

Nas duas cooperativas que participaram da pesquisa, na maioria das embalagens encontradas, 75,5%, são de produtos alimentícios; 10,2% de alimentação animal; 10,1% higiene e cosmético; e 4% de papelaria. Já a maior parte dos rejeitos é composta por plásticos (33,07%, incluindo isopor), especialmente embalagens de uso único.

Ainda segundo o estudo, a maioria das embalagens plásticas foi projetada para ser descartada após um único uso, contribuindo com a poluição ambiental e dificultando a prática da economia circular. Em uma escala global, 14% das embalagens plásticas são atualmente recicladas – embora isso geralmente signifique “subciclagem” (downcycling) para gerar um produto de qualidade inferior. Outros 40% são descartados em aterros e 14% são queimados em incineradores. Os 32% restantes encontram caminho no meio ambiente, incluindo lixões, rios e mares, ou no ar que respiramos.

 

Transformando plásticos complexos em material reciclável

 

Com o objetivo de possibilitar a reciclagem dessa parcela de embalagens, a IQX, empresa de base tecnológica, criou os aditivos químicos IQX FLEX e UNI, que compatibilizam os diferentes polímeros presentes nas embalagens multimateriais. Esses aditivos geram resinas recicladas com propriedades que permitem seu retorno ao mesmo processo produtivo, substituindo parcial ou totalmente a matéria-prima virgem.

“A cada 30 kg do aditivo IQX FLEX é possível recuperar 1000 kg de resíduos de embalagens plásticas. Em 2023, essa solução evitou que 300 toneladas de embalagens plásticas fossem destinadas para aterros sanitários e incineração. Além de facilitar o processamento, o IQX FLEX garante que as propriedades mecânicas das embalagens sejam preservadas, transformando resíduos anteriormente problemáticos em recursos valiosos”, esclarece a química e sócia-fundadora, Carla Fonseca.

Os desafios globais atuais no campo das tecnologias de reciclagem incluem a impossibilidade de processar plásticos misturados devido à sua composição química, a necessidade de segregar os materiais e estabelecer diferentes linhas de reciclagem, o alto consumo de energia e o custo elevado. Portanto, para ser de fato reciclável, o material precisa ter algum valor econômico real, ou seja, ter um comprador, o que depende de as empresas o incorporarem em suas linhas de produção e desenvolverem tecnologia para seu processamento.

“O que observamos, porém, é que nem as empresas que se utilizam desses materiais em suas embalagens se propõem a comprá-los de volta e reincorporá-los em suas cadeias produtivas. Ou seja, a logística reversa determinada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei no 12.305/2010) ainda é ignorada. Aliás, nem mesmo a norma técnica ABNT NBR 13230 é cumprida, pois cerca de 50% das embalagens avaliadas não apresentaram o símbolo de identificação da resina”, observa Neves.

Para o avanço da economia circular, é preciso que haja colaboração e incentivo do setor público e privado. A indústria de embalagens precisa assumir o compromisso de promover soluções inovadoras com adoção de práticas sustentáveis, ao mesmo tempo, é urgente o investimento em pesquisa e desenvolvimento para criação de materiais recicláveis que atendam às demandas dos consumidores e promovam a economia circular.

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Parceria fortalece a pesquisa em reciclagem de plásticos https://tecnews.agenciafluence.com.br/parceria-fortalece-a-pesquisa-em-reciclagem-de-plasticos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=parceria-fortalece-a-pesquisa-em-reciclagem-de-plasticos https://tecnews.agenciafluence.com.br/parceria-fortalece-a-pesquisa-em-reciclagem-de-plasticos/#respond Wed, 20 Nov 2024 11:00:44 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2105 As gigantes DOW, indústria química global, e a Ambipar, especializada em soluções ambientais, assinaram recentemente um Memorando de Entendimento (MoU) para oportunidades de negócios que potencializam o valor dos resíduos plásticos pós-consumo, transformando-os em novos produtos na região da América Latina. A parceria visa criar uma plataforma eficaz à reciclagem de plásticos e impulsionar o […]

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As gigantes DOW, indústria química global, e a Ambipar, especializada em soluções ambientais, assinaram recentemente um Memorando de Entendimento (MoU) para oportunidades de negócios que potencializam o valor dos resíduos plásticos pós-consumo, transformando-os em novos produtos na região da América Latina.

A parceria visa criar uma plataforma eficaz à reciclagem de plásticos e impulsionar o sistema de gestão de resíduos no Brasil. Até 2030, as companhias querem liderar a reciclagem de polietileno no Brasil, aumentando as operações anuais de 2 mil toneladas para 60 mil toneladas.

 

Parceria sustentável

 

“A parceria marca um passo significativo em direção a um modelo de negócio sustentável no Brasil, onde os resíduos plásticos pós-consumo são transformados em recursos valiosos, impulsionando a economia circular”, frisa Leticia Jensen, vice-presidente de Embalagens e Plásticos de Especialidades para a Dow América Latina.

“Estamos estabelecendo um novo padrão para negócios circulares no Brasil, reduzindo as emissões de carbono na indústria. Além de liderar a reciclagem de plásticos, a parceria fortalece cooperativas de catadores, reduzindo o descarte inadequado”, arremata Tercio Borlenghi Junior, CEO da Ambipar.

 

Certificação

 

A Dow obteve a certificação International Sustainability and Carbon Certification (ISCC PLUS) para suas fábricas brasileiras de óxido de propileno/propilenoglicóis e soda cáustica em Aratu, BA, e Guarujá, SP, respectivamente, tornando-se as primeiras unidades na América Latina a conquistarem esse reconhecimento.

A ISCC PLUS, auditada externamente, valida o processo implementado pela Dow nas instalações, que substitui materiais e energia de origem fóssil por matérias-primas alternativas e fontes renováveis.

“Nossa missão em sustentabilidade visa oferecer soluções que reduzam as emissões de carbono e o consumo de recursos, impulsionando a circularidade e agregando valor aos nossos clientes e à sociedade. A certificação acelera esse compromisso, alinhando nossas ações e estratégias globais com as demandas locais”, comenta Leonardo Censoni, diretor comercial do negócio de poliuretanos da Dow para a América Latina.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: divulgação

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Parceria entre supermercado digital Justos e Bioelements vai substituir 600 mil sacolas plásticas por mês https://tecnews.agenciafluence.com.br/parceria-entre-supermercado-digital-justos-e-bioelements-vai-substituir-600-mil-sacolas-plasticas-por-mes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=parceria-entre-supermercado-digital-justos-e-bioelements-vai-substituir-600-mil-sacolas-plasticas-por-mes https://tecnews.agenciafluence.com.br/parceria-entre-supermercado-digital-justos-e-bioelements-vai-substituir-600-mil-sacolas-plasticas-por-mes/#respond Thu, 02 May 2024 14:00:25 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=891 O supermercado digital Justo firmou parceria com a Bioelements, especializada em soluções sustentáveis para o mercado de embalagens, para substituir 600 mil unidades de sacolas convencionais pelas biodegradáveis. A iniciativa representa uma redução de oito toneladas de plástico convencional, por mês. “Com a parceria, ajudamos no investimento em tecnologias de entrega limpa, criando oportunidades de […]

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O supermercado digital Justo firmou parceria com a Bioelements, especializada em soluções sustentáveis para o mercado de embalagens, para substituir 600 mil unidades de sacolas convencionais pelas biodegradáveis.

A iniciativa representa uma redução de oito toneladas de plástico convencional, por mês. “Com a parceria, ajudamos no investimento em tecnologias de entrega limpa, criando oportunidades de negócios e empregos no setor. Essa decisão está 100% alinhada com nossos compromissos sociais e ambientais, já que com as novas sacolas Justo, podemos garantir que somos biodegradáveis em diversas condições ambientais: aeróbia (compostagem), anaeróbica (aterro sanitário) e ambiental (terrestre e marinho), o produto é atóxico e livre de metais pesados”, destaca Murilo Oliveira, Head de Operações do Justo.

Supermercado sustentável

As ações da Justo são alguns dos caminhos para um supermercado mais sustentável. Segundo informações da Bioelements, as formulações utilizadas na produção das embalagens incluem na composição materiais renováveis ​​e biodegradáveis, permitindo os mais diferentes tipos de bioprodutos, caracterizados por não deixarem resíduos tóxicos e reduzirem as emissões de CO2 em comparação com outros materiais.

“Ao investir em soluções biodegradáveis, é possível reduzir o acúmulo de resíduos que prejudicam os ecossistemas, os animais e a saúde humana. Ao promover a adoção de produtos biodegradáveis, a empresa está participando da construção de um futuro mais limpo e saudável às comunidades eao planeta”, analisa Adriana Giacomin, Country Manager da Bioelements no Brasil.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação

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Pressão popular exige tratado global para combater poluição dos plásticos descartáveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/pressao-popular-exige-tratado-global-para-combater-poluicao-dos-plasticos-descartaveis/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pressao-popular-exige-tratado-global-para-combater-poluicao-dos-plasticos-descartaveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/pressao-popular-exige-tratado-global-para-combater-poluicao-dos-plasticos-descartaveis/#respond Fri, 19 Apr 2024 17:00:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=807 Sabemos que já está insustentável o consumo indiscriminado de plásticos descartáveis e não é para menos: esse material representa mais de 70% da poluição dos oceanos e os consumidores estão conscientes da necessidade de mudanças. É o que apresenta o mais recente levantamento feito pela consultoria Ipsos, encomendado pelo WWF e pela Plastic Free Foundation, […]

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Sabemos que já está insustentável o consumo indiscriminado de plásticos descartáveis e não é para menos: esse material representa mais de 70% da poluição dos oceanos e os consumidores estão conscientes da necessidade de mudanças.

É o que apresenta o mais recente levantamento feito pela consultoria Ipsos, encomendado pelo WWF e pela Plastic Free Foundation, com 24 mil pessoas de 32 países: 85% acreditam que um tratado global sobre poluição plástica deveria proibir os plásticos descartáveis.

No âmbito do Brasil 85% dos entrevistados também acreditam que é importante que as regras globais exijam que a produção mundial de plástico seja reduzida. Em relação ao uso de produtos com plásticos descartáveis desnecessários, 83% dos brasileiros defendem que sejam proibidos.

“Essa preocupação dos brasileiros pode ser explicada pela ineficiência de políticas isoladas e falta de atuação eficaz do setor produtivo. Embora tenhamos uma política nacional de resíduos sólidos, as diretrizes são vagas e algumas iniciativas legislativas são aplicadas apenas em nível subnacional, implicando num crescimento cada vez maior de poluição plástica”, explica Michel Santos, gerente de Políticas Públicas do WWF-Brasil.

Emergência local e global

Muito embora a pesquisa mostre o interesse dos brasileiros em banir o consumo excessivo de plástico, o país ainda consome mais de 10,3 milhões de toneladas, importa 12 mil toneladas e despeja até 3,4 milhões de toneladas de tais resíduos no mar anualmente.”A poluição plástica é um problema global que afeta negativamente todos. Elaborando regras, incentivos específicos e compartilhando tecnologias podemos diminuir esse grande impacto ambiental e estamos num momento urgente e oportuno, globalmente com as negociações por um tratado mundial e, nacionalmente, com iniciativas legislativas como o PL do Oceano sem Plástico, em tramitação no Senado”, frisa Santos.

Em se tratando de mundo, segundo o estudo, são mais de 430 milhões de toneladas de plástico virgem produzidos todos os anos (60% dos quais são de utilização única) e somente 9% desse material é reciclado. Os entrevistados apoiam proibições que incluam produtos químicos nocivos utilizados em plástico (90%) e produtos plásticos que não podem ser reciclados de forma fácil e segura (87%). O contraste desses números é que há ainda uma baixa ambição de um grupo de países produtores de petróleo, que permanecem empenhados em enfraquecer e mudar os objetivos do Quinta Sessão da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA-5).

Durante a sessão, ocorrida em Nairóbi, Quenia, em 2022, 175 países signatários se comprometeram a criar o primeiro tratado internacional e juridicamente vinculativo que visa acabar com a poluição plástica, porém em 2023, os países petroleiros paralisaram as negociações.”Estamos numa encruzilhada. As próximas negociações em Ottawa pretendem determinar se conseguiremos ou não o tratado até o final de 2024. Sabemos, que nada menos do que regras e obrigações globais irá travar o problema”, alerta Eirik Lindebjerg, líder Global de Plásticos da WWF Internacional.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: TroyMayne- WWF

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Parceria entre Ajinomoto e Rede pela Circularidade do Plástico promove reciclagem de embalagens plásticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/parceria-entre-ajinomoto-e-rede-pela-circularidade-do-plastico-promove-reciclagem-de-embalagens-plasticas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=parceria-entre-ajinomoto-e-rede-pela-circularidade-do-plastico-promove-reciclagem-de-embalagens-plasticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/parceria-entre-ajinomoto-e-rede-pela-circularidade-do-plastico-promove-reciclagem-de-embalagens-plasticas/#respond Fri, 19 Apr 2024 13:00:20 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=804 Considerada referência na área de aminoácidos, a Ajinomoto do Brasil, fomenta sua atuação para além dos temperos ao firmar parceria com a Rede pela Circularidade do Plástico e seu projeto Circula Flex, com o objetivo de aumentar a circularidade das embalagens plásticas. Mobilizada pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico(ABIPLAST) desde 2018, a Rede pela […]

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Considerada referência na área de aminoácidos, a Ajinomoto do Brasil, fomenta sua atuação para além dos temperos ao firmar parceria com a Rede pela Circularidade do Plástico e seu projeto Circula Flex, com o objetivo de aumentar a circularidade das embalagens plásticas.

Mobilizada pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico(ABIPLAST) desde 2018, a Rede pela Circularidade do Plástico conta atualmente com mais de 70 membros e é um espaço de cooperação entre os atores da cadeia produtiva do plástico no fomento de soluções e projetos em prol da economia circular. Em se tratando do CirculaFlex, envolve o fortalecimento da logística reversa de embalagens flexíveis.

Reutilização das embalagens

Segundo informações da empresa, a parceria vai envolver a área de embalagens da divisão de Alimentos, que engloba as marcas do varejo.

“Embora o plástico seja muito importante na indústria alimentícia, garantindo a segurança e facilitando o transporte dos alimentos, é vital reconhecer os impactos ambientais associados ao seu descarte inadequado. Por isso, estamos empenhados em buscar alternativas de produção, promover a reutilização, garantir a correta destinação como resíduo e viabilizar a reciclagem do material”, informa Janaína Padoveze, gerente da área de Sustentabilidade da Ajinomoto do Brasil.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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Ministério do Meio Ambiente reafirma que Projeto de Lei do “Oceano Sem Plástico” é prioridade https://tecnews.agenciafluence.com.br/ministerio-do-meio-ambiente-reafirma-que-projeto-de-lei-do-oceano-sem-plastico-e-prioridade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ministerio-do-meio-ambiente-reafirma-que-projeto-de-lei-do-oceano-sem-plastico-e-prioridade https://tecnews.agenciafluence.com.br/ministerio-do-meio-ambiente-reafirma-que-projeto-de-lei-do-oceano-sem-plastico-e-prioridade/#respond Fri, 12 Apr 2024 17:00:45 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=766 Diante de representantes de 19 organizações das 80 que compõem a campanha Pare o Tsunami de Plástico, o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), José Paulo Ribeiro Capobianco, reafirmou, no dia 4 de abril, o apoio ao Projeto de Lei 2524/2022 (conhecido como “PL do Oceano Sem Plástico”). Desde outubro do […]

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Diante de representantes de 19 organizações das 80 que compõem a campanha Pare o Tsunami de Plástico, o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), José Paulo Ribeiro Capobianco, reafirmou, no dia 4 de abril, o apoio ao Projeto de Lei 2524/2022 (conhecido como “PL do Oceano Sem Plástico”). Desde outubro do ano passado, esse Projeto tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Capobianco destacou o compromisso do governo junto à sociedade civil para a adoção de medidas concretas no combate à poluição por plástico de uso único e sem reciclabilidade em todo o seu ciclo (da extração da matéria-prima à comercialização). “Esse Projeto de Lei é uma prioridade. Somos favoráveis em todo o seu conteúdo. Por essa gestão, é tratado como uma pauta positiva e favorável”, enfatizou.

Economia circular do plástico

Essa é a segunda vez que o MMA se posiciona publicamente pela instauração de um marco regulatório para a Economia Circular do Plástico no Brasil, que reduz a produção de itens de plásticos de uso único problemáticos e desnecessários. Em agosto de 2023, no lançamento da campanha Pare o Tsunami de Plástico, a ministra Marina Silva foi categórica: “Se o microplástico já chegou ao coração humano e se as evidências mostram que os oceanos não suportam mais receber esse tipo de resíduo poluente, precisamos de imediato apoiar a aprovação desse Projeto de Lei que, especialmente, chega às instâncias do Poder Público trazido pelas mãos da sociedade civil”.

O reconhecimento do protagonismo de catadores e catadoras de materiais recicláveis na gestão de resíduos no país é um dos aspectos mais relevantes do PL, que propõe a inclusão desses trabalhadores no Programa Federal de Pagamento por Serviços Ambientais.

“Esse projeto é fundamental para nós, catadores, porque não há valor algum no plástico descartável de uso único e sem reciclabilidade, que é jogado no lixo. Esse material volta ao meio urbano, aos aterros, rios e oceano como um poluidor e ainda vira reservatório para o mosquito da dengue”, observou Ronei Alves, do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR).

Posicionamento

Considerando que além da poluição do meio ambiente, microplásticos estão no sangue, leite, pulmão e coração humanos, Lara Iwanicki, gerente sênior de advocacy da Oceana, afirmou: “Diante da dimensão preocupante da poluição por plásticos no Brasil e no mundo, é fundamental que o MMA não só se posicione de modo firme em favor de uma regulamentação nacional, mas avance com propostas concretas também em relação ao Tratado Global Contra a Poluição Plástica, sendo conduzido pela ONU. Precisamos urgentemente frear esse tsunami de plástico, que não tem fronteiras entre estados, regiões ou países”.

O fundador do Instituto Ecosurf, João Malavolta, apresentou uma situação comum para as organizações que realizam ações no litoral. “Quando fazemos limpezas de praias, o resíduo mais encontrado é o plástico descartável de uso único. Precisamos, com urgência, olhar para as áreas que têm um passivo ambiental significativo de plástico. No ano passado, tiramos 10 toneladas de resíduo plástico, com uma grande quantidade de descartável de uso único, do Parque Estadual Ilha do Cardoso, no litoral paulista. De quem é a responsabilidade por essa poluição toda? E quem paga por isso?”, questiona ele.

A comitiva de organizações se reuniu com a equipe ministerial na sede do MMA, em Brasília. Estiveram presentes representantes da ACT Promoção da Saúde, Aliança Resíduo Zero Brasil (ARZB), Associação Alternativa Terrazul, Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), Instituto Aqualung, Instituto Ecosurf, Instituto Geração Oceano X (GOX), Instituto Mar Urbano (IMU), Instituto Perifa Sustentável, Instituto Pólis, Jovens pelo Clima, Liga das Mulheres pelos Oceanos, Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), Oceana, Pimp My Carroça, Rede Oceano Limpo RJ, Sea Shepherd Brasil, Voz dos Oceanos e WWF-Brasil.

O Brasil precisa avançar

O Projeto de Lei (PL) 2524/2022 foi construído de maneira plural, com organizações da sociedade civil, representantes de movimentos sociais e associações, como catadores de material reciclável, e representantes de associações das indústrias de materiais alternativos ao plástico, como papel, alumínio e vidro.

Ele propõe um novo modelo de produção e uso que vai reduzir a quantidade de plástico descartável colocado no mercado, mantendo os itens em circulação por meio do reuso e da reciclagem. Nasceu, portanto, alinhado com as mais avançadas discussões no mundo sobre a poluição por plástico, hoje, apontada pela ONU como a segunda maior ameaça ambiental ao planeta, precedida apenas pela emergência climática.

Saiba mais sobre a campanha “Pare o Tsunami de Plástico

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