petróleo - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 05 Feb 2025 13:00:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png petróleo - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Brasil na liderança da agenda climática global: realidade ou utopia? https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-na-lideranca-da-agenda-climatica-global-realidade-ou-utopia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-na-lideranca-da-agenda-climatica-global-realidade-ou-utopia https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-na-lideranca-da-agenda-climatica-global-realidade-ou-utopia/#respond Wed, 05 Feb 2025 13:00:15 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2465   Por Marcelo Bonniard   Os efeitos das mudanças climáticas no planeta já são amplamente reconhecidos e documentados. O recente Relatório da Lacuna de Emissões 2024, emitido pela ONU e intitulado “Chega de calor… por favor!” (“No More Hot Air… Please!”), sublinha a urgência de ações mais ambiciosas e robustas para mitigar o aquecimento global. […]

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Por Marcelo Bonniard

 

Os efeitos das mudanças climáticas no planeta já são amplamente reconhecidos e documentados. O recente Relatório da Lacuna de Emissões 2024, emitido pela ONU e intitulado “Chega de calor… por favor!” (“No More Hot Air… Please!”), sublinha a urgência de ações mais ambiciosas e robustas para mitigar o aquecimento global. Para que a meta de limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C, conforme estabelecido no Acordo de Paris, seja alcançada, é imprescindível uma redução das emissões globais em 42% até 2030 e 57% até 2035. Todavia, as tendências atuais apontam para um aquecimento significativamente maior, com consequências graves para as populações e ecossistemas. No quesito liderança, o Brasil vem despontando nessa ação.

Apesar da gravidade da situação, o Brasil se destaca como uma nação com potencial singular para contribuir com a agenda climática global, com marcante capacidade de integrar crescimento econômico e responsabilidade ambiental. O destaque brasileiro baseia-se em uma série de forças, mas citarei três pilares que parecem particularmente relevantes.

 

Pontos de liderança

 

O primeiro ponto no quesito liderança é sua matriz energética, composta por, aproximadamente, 50% de fontes renováveis. É bastante. Em contraste, o mundo hoje possui cerca de 15% de suas fontes de energia advindas de fontes renováveis.

O segundo pilar relevante é o nosso domínio tecnológico em áreas de alto impacto. Uma delas é a produção e utilização de combustíveis renováveis. Há muitos anos, o Brasil lidera o desenvolvimento de tecnologias como o etanol de cana-de-açúcar e o biodiesel, que utilizam infraestruturas já existentes, facilitando a transição para soluções energéticas mais limpas. Por exemplo, vale citar que, recentemente, a Petrobras aperfeiçoou o biodiesel ainda mais, com tecnologia patenteada de coprocessamento, que pode promover até 10% de renováveis na composição final do combustível, com baixo investimento em suas plantas de processamento das refinarias já existentes. Também já há tecnologia em fase final de aprimoramento para produção de óleos combustíveis para navios com até cerca de 25% de renováveis em sua composição.

Dentro, ainda, da nossa capacidade e domínio de tecnologias, há de se destacar que as emissões por barril de petróleo produzido pela Petrobras são da ordem da metade da média mundial. Evidentemente, produzir petróleo contribui para as emissões causadoras de efeito estufa, mas, se todas as operadoras produzissem petróleo com as mesmas tecnologias que utilizamos, o problema global seria menor. Sem contar que o índice de acidentes ambientais, que por aqui é menor do que a média da indústria.

O terceiro pilar relevante a se destacar para a liderança é a vocação natural agrícola do país, que associada à tecnologia de ponta que o agronegócio responsável domina, é capaz de ser utilizada em patamares mais elevados que os atuais sem comprometer a segurança alimentar. Estudos da Embrapa indicam um potencial significativo para a expansão da produção agrícola, incluindo culturas para biocombustíveis, por meio da recuperação de terras degradadas e da adoção de sistemas como a ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), por exemplo.

 

Demandas

 

Portanto, vejo motivos para ser otimista com o papel brasileiro nessa questão, que reputo ser um dos maiores desafios dos nossos tempos. Entretanto, com o foco nesses pilares, percebo a necessidade de pontuar algumas questões que poderiam ser consideradas nos debates sobre o tema, todas associadas a um ponto de vista que não tenho observado nas discussões atuais – a demanda por petróleo e por combustíveis renováveis.

Boa parte das vezes que ouço falar sobre a necessidade de reduzir os gases de efeito estufa, o centro da argumentação está na redução da produção dos combustíveis fósseis. Por essa linha de argumentação, parece que os consumidores do país não possuem alternativas senão o consumo de fontes não renováveis. De fato, pode haver escassez de biocombustíveis em muitos países do globo, mas certamente, esse não é o caso primário brasileiro.

Temos, há bastante tempo, uma indústria de biocombustíveis bem estruturada no país, porém, há também baixo esforço educacional para que a população faça uso de seus produtos. O etanol é um combustível mais puro do que seus concorrentes fósseis. Por isso, motores que o utilizam predominantemente tendem a requerer menos manutenção relacionada à limpeza de injetores e válvulas, além de apresentarem maior eficiência ao longo do tempo. É verdade que a autonomia dos veículos diminui, mas sempre que seu preço é inferior à cerca de 70% da gasolina, usar etanol ainda tem a vantagem de ser mais econômico.

Boa parte da população desconhece esses benefícios. Muitos, inclusive, pagam ainda mais caro em gasolinas aditivadas buscando obter os mesmos benefícios de conservação do motor que o etanol traz naturalmente a custos mais acessíveis. Portanto, campanhas educativas poderiam proporcionar benefícios mútuos, para os motoristas e para o planeta, em um verdadeiro alinhamento de incentivos para todos.

 

Potenciais

 

E o que dizer sobre os carros elétricos? Consumidores desejantes em fazer o bem para o planeta os compram em volumes crescentes, mas sem considerar que a sua produção pode ser agressiva ao meio ambiente. Além disso, a energia que os alimenta, mesmo no Brasil, será derivada, em parte, de combustíveis fósseis por um longo tempo. E os incentivos governamentais empurram as pessoas a acreditarem que estão fazendo o melhor. Um exemplo é o IPVA no Estado do Rio de Janeiro. Carros elétricos são sujeitos a uma alíquota de 0,5%, enquanto híbridos estão em 1,5% e os demais, em 4% do valor do automóvel.

Em um momento em que precisamos de ações rápidas de combate às mudanças climáticas, me parece que seria mais interessante incentivar de maneira mais agressiva veículos movidos à biocombustíveis, em especial, os híbridos. Estes trariam a maior contribuição para a liderança do Brasil, sobretudo porque minimizam o uso de combustíveis. Ou seja, promoveríamos as potencialidades nacionais, impulsionaríamos a geração de empregos e, tudo isso, em harmonia com as necessidades de redução de emissões de gases de efeito estufa. Novamente, alinhamento positivo de incentivos e para tal, educar a população sobre o que demandar é parte fundamental desse processo.

Outra forte discussão nacional recente é a exploração e produção de petróleo na margem equatorial, que, infelizmente, ainda não foi iniciada. Algumas questões devem ser levadas ao conhecimento das pessoas antes que a discussão se torne visceral e baseada em informações parciais ou enviesadas.

Nesse aspecto, a questão mais relevante a ser ponderada é que não produzir petróleo no Brasil não deve reduzir a emissão de gases de efeito estufa no planeta. Isto porque temos, novamente, que contextualizar a questão pelo lado da demanda.

Em recente estudo publicado pela consultoria McKinsey, denominado Global Energy Perspective – 2024, mesmo as previsões mais otimistas apontam para um crescimento forte da demanda por combustíveis fósseis até o final da década, com decréscimo moderado até 2050, representando cerca de 39% da demanda energética mundial nesse ano. Essa curva de demanda conduz a uma previsão de emissões de gases de efeito estufa preocupante, com um aumento associado de temperatura de cerca de 1,8oC, em contraste com os 1,5oC definidos no Acordo de Paris.

 

Liderança

 

A conclusão direta da análise desses dados é que, se a demanda não se reduzir no mundo, o mundo produzirá o petróleo demandado. O que não for produzido, portanto, na Margem Equatorial brasileira ou em outras bacias, será nos EUA, na Rússia, no Oriente Médio ou em outros países. Nesse contexto, eu prefiro que seja produzida no Brasil, por brasileiros. É uma riqueza natural do país e não a explorar é, potencialmente, condenar a população, que é a verdadeira dona desses mananciais, à pobreza por mais tempo.

É caso de se esclarecer, também, que a nomenclatura “Foz do Amazonas” faz com que as pessoas creiam que estejam debatendo explorar e produzir petróleo na Ilha de Marajó ou próximo dali. Não é o caso. Essa bacia está a 500km de lá. Para se ter uma ideia comparativa, o pré-sal, há mais de 10 anos em franca produção, está a pouco mais de 200km da praia de Copacabana. Muito bem operado pela Petrobras, nunca houve acidentes relevantes ou poluição advinda dessas jazidas por aqui. Sem falar que a Petrobras, como citado anteriormente, possui tecnologia para produzir essas jazidas com menos emissões que a média das demais operadoras mundo afora, inclusive àquelas que estão desenvolvendo campos vizinhos na América do Sul.

Assim, produzir petróleo na Margem Equatorial brasileira, sob a liderança da Petrobras, é uma estratégia que, embora pareça paradoxal, pode beneficiar o planeta. Essa exploração, conduzida com padrões ambientais e tecnológicos de excelência já citados, contribui para a redução de emissões globais nos próximos anos, ao evitar que a demanda seja atendida por operadores menos eficientes em outros países. Além disso, impulsiona o desenvolvimento regional, reduz a pobreza e fomenta avanços em tecnologias de produção de renováveis a custos mais competitivos. Esses avanços, por sua vez, ajudam a desacelerar a demanda global por petróleo, criando um ciclo virtuoso de benefícios ambientais e econômicos.

Creio que a contribuição brasileira para a redução de gases de efeito estufa está bem fundamentada. E para ser maximizada, entendo que seja necessário conscientizar a sociedade do papel da demanda nesse processo. O papel da demanda por biocombustíveis, da demanda por máquinas e equipamentos energeticamente mais econômicos e da demanda mundial por petróleo, que se não for atendida em parte pelo Brasil, será por outros países, impulsionando ainda mais a emissão de gases de efeito estufa e reduzindo a oportunidade de desenvolvimento econômico do povo brasileiro.

O Brasil tem todas as condições para ser uma liderança na agenda climática global, mas isso exige clareza. Não podemos permitir que pontos de vista construídos com informações parciais travem o desenvolvimento de setores estratégicos. Com uma matriz energética única, tecnologias avançadas e recursos naturais abundantes, o país tem nas mãos uma oportunidade que poucos possuem. Aproveitá-la não é apenas uma questão de inteligência – é uma questão de responsabilidade.

Marcelo Bonniard

CEO do Portal de Compras da Petrobras; Mestre em Engenharia Mecânica pela COPPE/UFRJ, onde também se graduou. Ocupa a Presidência da Petronect, o maior marketplace B2B de Óleo e Gás do Brasil, desde janeiro de 2020 (Divulgação Petronect)

 

Foto: Freepik

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Especialistas opinam sobre saída dos EUA do Acordo de Paris https://tecnews.agenciafluence.com.br/especialistas-opinam-sobre-saida-dos-eua-do-acordo-de-paris/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=especialistas-opinam-sobre-saida-dos-eua-do-acordo-de-paris https://tecnews.agenciafluence.com.br/especialistas-opinam-sobre-saida-dos-eua-do-acordo-de-paris/#respond Tue, 04 Feb 2025 13:00:23 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2456 Em seu primeiro dia de mandato, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, cortou relações com tratados internacionais, dentre eles o Acordo de Paris, o qual cerca de 200 países se comprometeram a trabalhar juntos para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.   EUA e o Acordo de Paris   As justificativas apresentadas por Trump […]

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Em seu primeiro dia de mandato, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, cortou relações com tratados internacionais, dentre eles o Acordo de Paris, o qual cerca de 200 países se comprometeram a trabalhar juntos para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

 

EUA e o Acordo de Paris

 

As justificativas apresentadas por Trump são de que o Acordo beneficia outros países em detrimento dos EUA, cuja saída está prevista a se oficializar em 2026. Cristina Wadner, do escritório Cristina Wadner Advogados Associados, frisa que é extremamente danosa para a transição energética global esse cenário, uma vez que poderá estimular a saída de outros países, além da perda dos recursos financeiros.

“Os Estados Unidos estão indo na contramão do mundo, pois os países estão investindo cada vez mais em questões como a transição energética e descarbonização de combustíveis, que são medidas importantes para reduzir os efeitos das mudanças climáticas que, no momento, já estão acontecendo”, endossa a especialista em Direito Internacional, esclarecendo que as nações desenvolvidas têm um papel de liderança justamente porque podem fazer mais do que os países em desenvolvimento nesse tema.

 

Desdobramentos na COP30

 

Com esse retrocesso, a saída dos EUA do acordo, segundo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, será também um dos assuntos pertinentes durante a COP30, prevista para novembro no Brasil. Para Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (PROAM), é crucial a importância dos países se enxergarem como responsáveis de emissões de gases de efeito estufa.

“Se os EUA estão fazendo isso, o que pode acontecer é que estimule outros países a também não eliminar o petróleo das suas agendas. Quer dizer, essa corrida é completamente absurda porque a queima de petróleo, a queima de gás, é o elemento principal que contribui para o aquecimento global”, alerta o especialista, ao site Movimento Econômico.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Reprodução/Freepik

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Petrolíferas investem em soluções ambientalmente responsáveis em seus processos https://tecnews.agenciafluence.com.br/petroliferas-investem-em-solucoes-ambientalmente-responsaveis-em-seus-processos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=petroliferas-investem-em-solucoes-ambientalmente-responsaveis-em-seus-processos https://tecnews.agenciafluence.com.br/petroliferas-investem-em-solucoes-ambientalmente-responsaveis-em-seus-processos/#respond Mon, 12 Aug 2024 17:00:55 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1500 Setor energético no Brasil tem como vantagem ambiental a variedade de insumos renováveis e menos poluentes. Porém, quando o assunto é o mercado petrolífero, considerado um grande poluente no planeta, as empresas do segmento, aqui e em diversos países, estão investindo para que suas operações sejam mais consonantes com essa questão. “A transição energética é […]

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Setor energético no Brasil tem como vantagem ambiental a variedade de insumos renováveis e menos poluentes. Porém, quando o assunto é o mercado petrolífero, considerado um grande poluente no planeta, as empresas do segmento, aqui e em diversos países, estão investindo para que suas operações sejam mais consonantes com essa questão.

“A transição energética é muito complexa e o Brasil está oferecendo atender uma demanda crescente de petróleo descarbonizado que nem todos os países atendem. Quem vai liderar é Brasil, Kuwait e Emirados Árabes. O mundo quer um produto cada vez mais refinado e o nosso tem resiliência e baixa carbonização”, comenta, Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), à Gazeta do Povo.

De acordo com informações da Petrobrás, o óleo da camada pré-sal,correspondente por três quartos da produção nacional, é considerado “mais limpo” que os dos concorrentes, já que emite menos gases de efeito estufa (GEE) que a média mundial. “Reduzimos nossas emissões operacionais absolutas de GEE em 41% e as emissões em metano no upstream em 68%, no período entre 2015 e 2023. E seguimos na trajetória rumo à neutralidade das emissões operacionais até 2050”, informa nota.

 

Petrolíferas e a destinação correta de resíduos

 

Um exemplo é da YPF Brasil, subsidiária da empresa petrolífera argentina, com destaque no mercado de óleos lubrificantes, que está investindo em soluções ambientalmente responsáveis em suas operações.

Segundo dados da empresa, sua planta fabril, localizada em Diadema, SP,realiza a coleta seletiva de resíduos em três etapas. Na primeira, todo o processo de lixo reciclável é coletado; atualmente, mais de 60% dos resíduos gerados pela fábrica são destinados para processos de reciclagem.

A segunda etapa refere-se ao restante do resíduo comum que é levado para um aterro sanitário e a terceira o resíduo perigoso segue para tratamento autorizado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB).

“Nossa operação está presente desde 1998 e desde o princípio, o meio ambiente foi nossa preocupação; pensamos nele em todas as etapas de produção. Do desenvolvimento, a utilização dos insumos, o envase, as embalagens, até mesmo no envio dos produtos, todo processo segue nosso sistema de descarte ou preservação ambiental”, comenta Denilson Barbosa, gerente de qualidade da YPF Brasil.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

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