ONU - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Tue, 05 Aug 2025 17:00:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png ONU - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Limites planetários mostram que repensar consumo é um desafio para a gestão de resíduos no mundo https://tecnews.agenciafluence.com.br/limites-planetarios-mostram-que-repensar-consumo-e-um-desafio-para-a-gestao-de-residuos-no-mundo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=limites-planetarios-mostram-que-repensar-consumo-e-um-desafio-para-a-gestao-de-residuos-no-mundo https://tecnews.agenciafluence.com.br/limites-planetarios-mostram-que-repensar-consumo-e-um-desafio-para-a-gestao-de-residuos-no-mundo/#respond Tue, 05 Aug 2025 17:00:03 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3353 A cada minuto, o equivalente a um caminhão de lixo de plástico é jogado no oceano. Dado é o da Organização das Nações Unidas (ONU), salientando que aproximadamente 7 bilhões das 9,2 bilhões de toneladas de plástico pararam em lixões e aterros sanitários, produzidas entre os anos de 1950 a 2017. São dados que alertam […]

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A cada minuto, o equivalente a um caminhão de lixo de plástico é jogado no oceano. Dado é o da Organização das Nações Unidas (ONU), salientando que aproximadamente 7 bilhões das 9,2 bilhões de toneladas de plástico pararam em lixões e aterros sanitários, produzidas entre os anos de 1950 a 2017. São dados que alertam para os limites planetários que estamos vivendo.

Outro ponto desafiador é a gestão de consumo e como esses materiais são descartados no meio ambiente. Se do mesmo modo os diversos avanços que a humanidade sentiu tornaram o mundo praticamente sem fronteiras, o mesmo cabe para o tema sustentabilidade, para o bem e para o mal. Para se ter uma ideia, um mutirão recente promovido pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro em parceria com a ONG Somos Natureza, em Ilha Grande,no município de Angra dos Reis, RJ, recolheu 242 kg de materiais recicláveis que chegaram às praias da Ilha a partir de três continentes diferentes por meio de correntes marítimas.

China, Argentina e Etiópia foram as origens da maioria dos materiais, sendo garrafas pet de água e embalagens de chá. “É preciso um avanço dos atores internacionais nas políticas de controle e destinação correta de resíduos.Não temos controle sobre o que chega ao RJ vindo de outros países, mas atuamos diretamente na coleta e destinação desses resíduos que aparecem nas nossas unidades de conservação”, diz Bernardo Rossi, secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade.

Questão urgente contra os limites planetários

Para Edson Grandisoli, coordenador pedagógico do Movimento Circular, ecossistema que une educação e economia circular, os impactos negativos das atividades humanas nascem de escolhas históricas. “O consumo exagerado associado ao descarte inadequado de inúmeros tipos de plásticos, por exemplo, deixa suas marcas nos oceanos e dentro dos seres vivos na forma de microplásticos”, frisa.

“As escolhas podem ser resumidas pelo tripé ‘take-make-waste’ (pegar-fazer-descartar), base de nossa Economia Linear, que concretiza a visão recursista e utilitarista da Terra análoga a uma prateleira de um supermercado. A Economia Circular já tem ajudado a criar novos cenários mais sustentáveis e inclusivos ao redor do globo. Como ela já está presente na nossa vida e como podemos colaborar para construirmos de sociedades mais circulares?”, provoca Grandisoli.

Já na opinião de Kristo Lehtonen, diretor do Fundo de Inovação da Finlândia (Sitra), organização que realizou em maio o Fórum Mundial de Economia Circular 2025 (WCEF2025, na sigla em inglês,) junto à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e organizações do sistema (Sesi-SP, CNI e Senai Nacional), se faz necessária a multiplicação de políticas, investimentos e inovação na busca de crescimento econômico sustentável.

“A economia circular é hoje mais importante do que nunca no mundo, representando uma oportunidade para os negócios, as comunidades e o planeta”, conclui o gestor.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Ascom/Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade RJ

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Compromisso ESG e felicidade corporativa são desafios enfrentados nas organizações https://tecnews.agenciafluence.com.br/compromisso-esg-e-felicidade-corporativa-sao-desafios-enfrentados-nas-organizacoes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=compromisso-esg-e-felicidade-corporativa-sao-desafios-enfrentados-nas-organizacoes https://tecnews.agenciafluence.com.br/compromisso-esg-e-felicidade-corporativa-sao-desafios-enfrentados-nas-organizacoes/#respond Mon, 24 Mar 2025 17:00:11 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2710 Se você chegou até aqui é porque a principal pauta em sua rotina organizacional é o compromisso ESG. Mas, já pensou em mensurar a FIB (Felicidade Interna Bruta) em seu relatório socioambiental? Pois esse conceito está sendo combinado com as atividades a favor do meio ambiente para levar a qualidade de vida aos atores dentro […]

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Se você chegou até aqui é porque a principal pauta em sua rotina organizacional é o compromisso ESG. Mas, já pensou em mensurar a FIB (Felicidade Interna Bruta) em seu relatório socioambiental? Pois esse conceito está sendo combinado com as atividades a favor do meio ambiente para levar a qualidade de vida aos atores dentro das empresas, espraiando-se para a comunidade do entorno da organização, e, consequentemente, para o planeta.

A Felicidade Interna Bruta (FIB) nasceu em 1972, no Butão, e embora seja pouco falado, o índice é reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como ferramenta para avaliar o bem-estar geral da população, considerando fatores como saúde, economia, questões sociais, culturais e ambientais, sendo tão relevantes quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), que se concentra exclusivamente no crescimento econômico global.

 

ESG e Felicidade Interna Bruta

 

Vanda Lohn, mentora e consultora Sistêmica de Lideranças e Negócios, comenta que ao implementar uma visão integrada entre ESG e FIB, é possível extrair ações concretas em diferentes níveis da organização. Os primeiros passos para aplicabilidade dessas estratégias se pautam no monitoramento contínuo e baseado em dados; a cultura de transparência e diálogo aberto; o estímulo ao autoconhecimento e políticas de trabalho adaptativas.

“Quando examinamos os conceitos de ESG e FIB, percebemos que são complementares. O ESG estabelece práticas responsáveis em relação ao meio ambiente, à sociedade e à governança, criando condições para organizações éticas e sustentáveis. Já o FIB propõe medir o progresso organizacional pelo bem-estar coletivo, não apenas pelos resultados financeiros. A convergência cria um ciclo virtuoso: ambientes de trabalho equilibrados retêm talentos e impulsionam a inovação, enquanto práticas responsáveis fortalecem a reputação”, analisa a especialista.

 

Prioridades

 

De acordo com uma pesquisa da consultoria PwC, a estimativa é em 2025, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estejam aos que consideram os critérios ESG, o que corresponde a US$ 8,9 trilhões. Outro dado interessante apresentado no mesmo estudo é que 77% dos investidores institucionais pesquisados planejam deixar de adquirir, até 2027, produtos de empresas que não adotem boas práticas ESG.

Para IzabelaRücker Curi, advogada e sócia fundadora do Rücker Curi – Advocacia e Consultoria Jurídica e da Smart Law, startup em soluções jurídicas personalizadas corporativas, todas as empresas, independentemente de seu tamanho, são tocadas pela letra “G”, ou seja, na governança, que nada mais é do que a ética e a transparência em sua administração.

“Empresas pequenas, muitas vezes, não conseguem ter um conselho de administração composto por profissionais especializados em governança. Porém, é importante que o próprio dono do negócio ou outro integrante do conselho possa ser capaz de compreender isso. Uma auditoria interna aumenta a segurança jurídica, reduz o risco de multas e evita que a imagem da companhia seja dilapidada. Já nas grandes, um ou mais integrantes especializados em ESG dentro do conselho de administração é essencial”, aponta a gestora.

Pensar nisso descortina a relevância do tema e a necessidade de mais regulamentação. Para tanto, está disponível até o final de março no país a Consulta Pública ESG20+, com sugestões para a estruturação de normas ESG.

Mais informações sobre o assunto estão neste link.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Itaipu Parquetec conquista Selo Ouro em atendimento aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável https://tecnews.agenciafluence.com.br/itaipu-parquetec-conquista-selo-ouro-em-atendimento-aos-17-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=itaipu-parquetec-conquista-selo-ouro-em-atendimento-aos-17-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel https://tecnews.agenciafluence.com.br/itaipu-parquetec-conquista-selo-ouro-em-atendimento-aos-17-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel/#respond Mon, 09 Dec 2024 13:00:16 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2222 O Itaipu Parquetec recebeu o Selo Ouro em reconhecimento ao atendimento com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A cerimônia de entrega ocorreu no dia 29 de novembro, na Câmara Municipal de São Paulo, e contou com a participação de líderes e representantes de diversos setores, tanto públicos […]

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O Itaipu Parquetec recebeu o Selo Ouro em reconhecimento ao atendimento com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A cerimônia de entrega ocorreu no dia 29 de novembro, na Câmara Municipal de São Paulo, e contou com a participação de líderes e representantes de diversos setores, tanto públicos quanto privados. Na ocasião, estavam presentes os membros da Iniciativa ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança) do Itaipu Parquetec: Cristian Aguilar, Eduarda Queiroz, Barbara Bauermann, Ângela Tischner e Rafael Bossini.

A premiação destaca organizações que alcançam diferentes níveis de contribuição aos ODS, que abrangem os princípios do ESG, com as certificações ODS Ouro, Prata e Bronze, atribuídas de acordo com o número de objetivos atingidos.

 

Objetivos conquistados

 

O gerente de Governança Corporativa do Itaipu Parquetec, Rafael Bossini, destacou que a obtenção do Selo Ouro representa não apenas um prêmio importante, mas também a confirmação do compromisso da empresa com um planeta mais equilibrado e resiliente.

“Essa conquista reforça nosso esforço contínuo para promover um futuro mais justo, inclusivo e sustentável para todos”, afirmou. Rafael ressaltou que atender aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é essencial para moldar um futuro mais consciente, alinhando os negócios e operações da empresa às necessidades globais. “Cada objetivo alcançado é um reflexo do nosso trabalho diário em reduzir desigualdades, promover a educação, proteger o meio ambiente e impulsionar a inovação”, completou o gerente.

 

ODS 18: todos pela igualdade étnico-racial

 

O novo objetivo, lançado ainda em 2024, aborda especificamente a promoção da igualdade étnico-racial, reconhecendo a necessidade de combater o racismo e a discriminação em todas as formas. O recente Objetivo de Desenvolvimento Sustentável complementa os 17 ODS globais, trazendo um foco específico para igualdade entre as pessoas e o compromisso com uma sociedade mais justa e inclusiva.

Conheça o Instituto ODS

Esta é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que se concentra na elaboração de programas, projetos, normas técnicas e protocolos de certificação em sustentabilidade. O Instituto ODS busca integrar as metas da agenda da ONU, assim como outras agendas nacionais e internacionais voltadas para a responsabilidade social, ambiental e de governança.

Foto: Divulgação

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ODS: ONU cobra reforma do sistema financeiro para alcançar sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/ods-onu-cobra-reforma-do-sistema-financeiro-para-alcancar-sustentabilidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ods-onu-cobra-reforma-do-sistema-financeiro-para-alcancar-sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/ods-onu-cobra-reforma-do-sistema-financeiro-para-alcancar-sustentabilidade/#respond Wed, 07 Aug 2024 13:00:04 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1467 Sabemos da importância dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para nortear ações efetivas em prol do meio ambiente dentro das organizações das mais diversas áreas. Contudo o cenário global não é animador no segmento de finanças: segundo a própria idealizadora dos ODS, a Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que até 2030, prazo de […]

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Sabemos da importância dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para nortear ações efetivas em prol do meio ambiente dentro das organizações das mais diversas áreas.

Contudo o cenário global não é animador no segmento de finanças: segundo a própria idealizadora dos ODS, a Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que até 2030, prazo de atingimento, apenas 16% desses Objetivos devam ser alcançados nesse setor, aponta relatório recente, pedindo urgência para que essas instituições globais se alinhem com as metas.

 

Metas dos ODS

 

Para piorar, 84% das empresas do setor restantes mostraram pouco avanço ou até mesmo retrocessos, sendo que muitas estagnaram suas estratégias no período da pandemia (2020). Em outro gráfico, este do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), revela que a soma de todos os investimentos públicos e privados que contribuem para perda de biodiversidade e prejudicam o meio ambiente chegou a US$ 7 trilhões em 2023.

Na outra ponta, somente US$ 200 bilhões foram alocados para a conservação e restauração da biodiversidade. “Esses números mostram um desequilíbrio significativo. Atualmente, mais fundos são direcionados a atividades prejudiciais do que às que contribuem aos ODSs”, lamenta Merel Van der Mark, diretora de Finanças e Bem-estar Animal na ONG internacional Sinergia Animal.

 

Enfrentamento

 

Para Achim Steiner, administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), as condições financeiras no planeta estão passando por grandes transformações, porém para o lado mais negativo, com cargas de dívida esmagadoras, aumento de taxas de juros e custo de empréstimos nos mercados internacionais em índices elevados.

Resultado, muitos países em desenvolvimento estão à beira da inadimplência e isso agravou-se fortemente na pandemia. O especialista aponta que essa lacuna financeira pode tornar uma discrepância de longa duração, prejudicando o desenvolvimento sustentável e piorando, por exemplo, o acesso a alimentos e energia.

“Para o PNUD, um sistema financeiro internacional reformado que proporcione uma transformação sustentável deve incluir normas tributárias nacionais e internacionais, inclusive regras para tributar negócios digitalizados e globalizados, que atendam às necessidades de países em desenvolvimento. Isso também requer políticas que vinculem a lucratividade do setor privado à sustentabilidade.Chegou a hora de encarar esse abismo entre países ricos e pobres e mudar o cenário”, analisa Steiner.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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