normas - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 13 Aug 2025 11:00:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png normas - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 SITEC 2025 reforça protagonismo da sustentabilidade empresarial com debates de alto nível e soluções inovadoras https://tecnews.agenciafluence.com.br/sitec-2025-reforca-protagonismo-da-sustentabilidade-empresarial-com-debates-de-alto-nivel-e-solucoes-inovadoras/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sitec-2025-reforca-protagonismo-da-sustentabilidade-empresarial-com-debates-de-alto-nivel-e-solucoes-inovadoras https://tecnews.agenciafluence.com.br/sitec-2025-reforca-protagonismo-da-sustentabilidade-empresarial-com-debates-de-alto-nivel-e-solucoes-inovadoras/#respond Wed, 13 Aug 2025 11:00:39 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3405 Em um cenário marcado pela intensificação das agendas de sustentabilidade e pela expectativa para eventos globais como a COP30 e o Fórum Mundial de Economia Circular, a NS Group Feiras e Eventos realiza, nos dias 3 e 4 de setembro de 2025, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP), a 2ª edição […]

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Em um cenário marcado pela intensificação das agendas de sustentabilidade e pela expectativa para eventos globais como a COP30 e o Fórum Mundial de Economia Circular, a NS Group Feiras e Eventos realiza, nos dias 3 e 4 de setembro de 2025, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP), a 2ª edição do SITEC – Seminário Internacional de Tecnologia e Soluções Ambientais para a Indústria.

Integrado à FITEC – Feira Internacional de Tecnologia e Soluções Ambientais para a Indústria, o evento se consolida como um espaço estratégico de negócios, networking e troca de conhecimento para empresas e profissionais comprometidos com a transformação sustentável do setor industrial.

Esta segunda edição do SITEC traz como tema central o “Fórum do Conhecimento Sustentável” dividido em duas abordagens, no auditório 1 “Boas práticas operacionais para a consolidação da sustentabilidade nas empresas” e no auditório 2 “Visão estratégica e performance gerencial para a Sustentabilidade empresarial”, por meio do qual reunirá especialistas, líderes empresariais, representantes governamentais, investidores e acadêmicos para debater os caminhos da indústria rumo a um futuro de baixo carbono, mais eficiente e socialmente responsável.

 

Programação 2º SITEC

 

A programação contempla palestras magnas, painéis temáticos e apresentações de casos de sucesso, abordando desde gestão de resíduos e eficiência hídrica até regulamentações ambientais e inovações tecnológicas.

Destaques da programação dias 3 e 4 de setembro

Palestra Magna – “COP30 e a Contribuição do Setor Produtivo para a Descarbonização”, com Dr. Gilberto Natalini, médico, ex-vereador e ex-Foi secretário Executivo de Mudanças Climáticas da Prefeitura de São Paulo

Painel: Melhores Práticas em Gestão de Resíduos – Economia circular, recuperação energética, logística reversa e benefícios socioambientais, com especialistas como Victor Cunto e Felipe Maia (da Cetrel); Fábio Rubens Soares (do CRQ-IV/SP); Fernando Altino (Instituto de Química da UERJ).

Painel: Eficiência Hídrica – Consumo Sustentável e Reúso – Estratégias para uso racional e redução de impactos, com Álvaro Alécio (da Opersan), Álvaro Teixeira (da Cetrel), Luciano Andreoti (CAS Tecnologia).

Painel: Eficiência Energética – Otimização do Consumo de Energia – Medidas que trazem vantagens para o setor industrial, Mercado Livre de Energia, com Marcos Schiewe (da PotencializEE), Fabrício Lopes (do SENAI); João Paulo Campos (da Evolua Energia).

Painel: Compromissos ESG – Fatores Essenciais para a Perenidade dos Negócios – ESG como Filosofia de Negócios para as Pequenas e Médias Empresas, sustentabilidade do ESG, ESG como Alavanca de Lucro e Inovação Estratégica, com Aron Belinky (ABC Associados), Vanessa Pires (Brada), Marcel Lapa Cortegiano (Green Credit Ecosystems).

Painel: Jornada para a Descarbonização nas empresas – Inventário de Emissões de Carbono Preciso e Eficiente, descarbonização no setor de transporte, gestão das emissões de carbono, com Felipe Viana (da Carbonext); Caroline Faria (da Schneider Electric); Renato Távora (da Econon).

Painel: Atualização em Regulamentações e Normas Ambientais – com Fabrício Soler (da S2F Partners); Dione Manetti (Pragma Soluções Sustentáveis); Sérgio Gonçalves (da Aesbe); Fernando Tinasi (da Green Credit Ecosystems).

O SITEC contemplará ainda duas apresentações especiais:

Palestra Especial: Mulheres que pilotam o seu PRÓPRIO AVIÃO – “Como Unir Tecnologia, Comportamento e a Visão de Responsabilidade Ambiental e Sustentável na Prática”. Foco em Propósito de vida, Oratória, Expressão Corporal e Branding

Palestra Especial: Santos Sells Tech – “Como Conseguimos Unir Tecnologia, Vendas e Liderança com a Visão de Responsabilidade Ambiental e Sustentável na Prática”

Muito além do debate, o SITEC cumpre seis funções estratégicas:

  1. Conscientizar e educar sobre desafios ambientais e sociais, apresentando soluções práticas para as empresas.
  2. Promover networking e colaboração entre empresas, órgãos públicos e entidades setoriais.
  3. Apresentar novas tecnologias e soluções capazes de reduzir consumo de recursos, emissões e geração de resíduos.
  4. Impulsionar a competitividade empresarial por meio da sustentabilidade.
  5. Auxiliar no cumprimento de regulamentações e na atualização sobre normas ambientais.
  6. Gerar novas oportunidades de negócios e parcerias estratégicas.

O seminário é direcionado a empresários, executivos, engenheiros, técnicos ambientais, professores, estudantes, consultores, investidores e representantes de órgãos públicos e privados, reunindo um público qualificado e tomador de decisão.

A FITEC e o SITEC se complementam como as principais vitrines do mercado ambiental no Brasil, oferecendo um ambiente B2B para conexões e negócios e posicionando o país no mapa global das soluções industriais sustentáveis.

Serviço:
Data: 3 e 4 de setembro de 2025
Local: Centro de Convenções Frei Caneca

Rua Frei Caneca, 569, 6º andar, Consolação

São Paulo, SP

Site: https://fitecambiental.com.br/

Saiba mais e inscreva-se: https://short-link.me/15Wgk

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3 dicas para as empresas se adequarem às normas de sustentabilidade em 2025 https://tecnews.agenciafluence.com.br/3-dicas-para-as-empresas-se-adequarem-as-normas-de-sustentabilidade-em-2025/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=3-dicas-para-as-empresas-se-adequarem-as-normas-de-sustentabilidade-em-2025 https://tecnews.agenciafluence.com.br/3-dicas-para-as-empresas-se-adequarem-as-normas-de-sustentabilidade-em-2025/#respond Wed, 22 Jan 2025 11:00:35 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2385 Com o agravamento da crise climática, as regulações ambientais estão se tornando mais rigorosas. A Resolução 193/2023 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por exemplo, exige que empresas listadas na B3 publiquem relatórios de sustentabilidade em 2026, baseados nos processos de 2025. Além disso, a regulamentação do mercado de carbono foi recentemente sancionada pelo presidente […]

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Com o agravamento da crise climática, as regulações ambientais estão se tornando mais rigorosas. A Resolução 193/2023 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por exemplo, exige que empresas listadas na B3 publiquem relatórios de sustentabilidade em 2026, baseados nos processos de 2025. Além disso, a regulamentação do mercado de carbono foi recentemente sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), instituindo o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). O sistema segue o modelo cap-and-trade, em que o governo define um teto de emissões e distribui permissões correspondentes. A expectativa é que cerca de 5 mil empresas integrem o mercado regulado no Brasil. Tais normas exigem que as empresas adotem caminhos para descomplicar as novas exigências ambientais e implementar processos consistentes e eficazes.

Diante desse cenário, Isabela Basso, fundadora da Zaya, greentech que elabora e simplifica o cálculo de impacto ambiental de companhias, reforça a necessidade de adaptação a essas normas. “As temperaturas estão subindo, as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) continuam aumentando e muitas empresas ainda não estão se mexendo como deveriam. A sustentabilidade deve ser tratada como prioridade máxima, tanto para o bem dos negócios quanto do planeta”, diz.

 

Dicas para atender as novas normas

 

Para ajudar as organizações a se adaptarem às regulamentações e não correrem o risco de penalizações financeiras e perda de credibilidade no mercado, a especialista listou três dicas essenciais para empresas iniciarem suas jornadas de descarbonização por meio da elaboração dos seus Inventários de Gases de Efeito Estufa. Confira:

Personalize o inventário de emissões

Um inventário de GEE é o diagnóstico das emissões de uma empresa. Nele, ficam evidentes as principais fontes de emissões, sejam elas diretas ou indiretas, relacionadas ao negócio da empresa. Consequentemente, ficam evidentes também as grandes oportunidades e prioridades de atuação para redução de emissões.

No entanto, nem todas as categorias de emissões se aplicam a determinadas empresas, o que gera a necessidade de cada uma adequar o documento à sua realidade. “É importante entender o que faz sentido para o seu negócio, personalizando o inventário com base em operações reais e evitando dados irrelevantes”, aconselha Isabela.

Segundo a especialista, a análise das categorias existentes e a identificação  daquelas que realmente estão presentes no dia a dia da organização é imprescindível para produzir um formulário eficiente. “A combustão estacionária, que se refere a equipamentos fixos como fornos e caldeiras, por exemplo, talvez não seja algo tão considerável na sua companhia. Esse tipo de ‘limpeza’ inicial, customizando o documento de acordo com o perfil de emissões, simplifica o processo e ajuda a concentrar seus esforços onde realmente importa”, complementa.

Engaje todas as áreas a coletar dados

A coleta de dados é um processo que muitas empresas enfrentam dificuldades. Dessa forma, é essencial segmentar as responsabilidades e conscientizar cada equipe sobre o impacto de suas atividades no meio ambiente.

Logística, RH, facilities, todas as áreas precisam se transformar em agentes da mudança dentro da organização, impulsionando a busca por soluções mais sustentáveis”, pontua a cofundadora da Zaya. “Os responsáveis pelas iniciativas de sustentabilidade precisam explicar aos integrantes dessas áreas o significado das informações que estão coletando, mostrando que não são apenas números, mas sim representativos das emissões da empresa”, completa.

A especialista ainda destaca que essa conscientização promove uma mudança de mentalidade, fazendo com que os colaboradores atuem ativamente nesse aspecto. “Quando cada time entende seu papel na jornada de sustentabilidade e descarbonização da empresa, passa a questionar processos, identificar oportunidades e se sentir parte da solução espontaneamente”, enfatiza.

Monitoramento mensal para ajustes rápidos

O acompanhamento mensal dos relatórios de sustentabilidade contribui para que as empresas detectem tendências negativas com rapidez. Dessa forma, é possível ajustar processos continuamente e de forma regular, possibilitando a identificação de picos de emissão, a análise de suas causas e a implementação de medidas corretivas ágeis.

“Esperar um ano inteiro para consolidar os dados pode impedir mudanças necessárias em tempo hábil, então a ideia de implementar uma abordagem contínua é indispensável para evitar surpresas desagradáveis no fim do ano”, destaca Isabela.

 

Para além de 2025

Por fim, a especialista alerta que essas dicas não se tratam de “simples tendências”, uma vez que a sustentabilidade é um processo prático e ininterrupto. “Em tempos de greenwashing, é comum ver empresas divulgando ações que, na prática, não alteram em nada o seu impacto no meio ambiente. A verdadeira mudança deve estar refletida nos números. Por isso, na Zaya, ajudamos organizações a focarem onde importa e gerarem resultados efetivos para o planeta e para o negócio”, conclui.

Foto: Lutz Peter/Pixabay

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Mudança na ISO 9001 leva empresas a colocar mudanças climáticas em pauta https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudanca-na-iso-9001-leva-empresas-a-colocar-mudancas-climaticas-em-pauta/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudanca-na-iso-9001-leva-empresas-a-colocar-mudancas-climaticas-em-pauta https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudanca-na-iso-9001-leva-empresas-a-colocar-mudancas-climaticas-em-pauta/#respond Thu, 05 Sep 2024 13:00:01 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1646   Por Plínio Pereira     Diante dos desafios climáticos globais, a Organização Internacional de Padronização (ISO) e o Fórum Internacional de Acreditação (IAF) publicaram, em fevereiro passado com aplicação imediata, a Emenda 1, com o objetivo de atualizar os requisitos das normas em relação ao contexto atual e futuro das organizações, em relação às […]

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Por Plínio Pereira

 

 

Diante dos desafios climáticos globais, a Organização Internacional de Padronização (ISO) e o Fórum Internacional de Acreditação (IAF) publicaram, em fevereiro passado com aplicação imediata, a Emenda 1, com o objetivo de atualizar os requisitos das normas em relação ao contexto atual e futuro das organizações, em relação às mudanças climáticas. Entre elas está a ISO 9001, da Gestão da Qualidade.

O texto foi integrado a 31 padrões de sistema de gestão existentes, incluindo ISO 9001 (Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Gestão Ambiental) e ISO 45001 (Saúde e Segurança Ocupacional), entre outros. A emenda é sucinta, mas profunda, com duas frases críticas adicionadas: “As organizações devem avaliar a relevância das mudanças climáticas para suas operações (subcláusula 4.1)” e “As partes interessadas podem possuir requisitos relacionados às mudanças climáticas (subcláusula 4.2)”.

 

Emenda 1 e a ISO 9001

 

As mudanças têm um duplo propósito: levar as empresas a considerar o impacto das mudanças climáticas sobre o negócio – e promover a discussão sobre a responsabilidade das organizações em relação às questões relacionadas ao clima.

Ainda que pareça ser uma novidade, a Emenda 1 não é exatamente algo novo. As normas já previam, no seu texto anterior, a necessidade de as organizações considerarem os fatores externos e internos que influenciam o seu desempenho, bem como as expectativas das partes interessadas

No entanto, a Emenda 1 torna mais explícito e detalhado o que se espera das organizações em relação às mudanças climáticas, que devem ser tratadas como um fator crítico para a continuidade do negócio, a médio e longo prazos.

Assim, as empresas devem abordar essa questão não somente do ponto de vista burocrático, para atender aos requisitos da norma, mas aproveitar essa avaliação para se planejar às mudanças que são iminentes, buscando reduzir a sua pegada de carbono, aumentar a sua resiliência e inovar nas suas soluções.

 

Os riscos das mudanças climáticas

 

Ao longo das duas últimas décadas, o impacto da atividade econômica sobre o clima foi um tema amplamente debatido – pouco se falou, entretanto, sobre os riscos potenciais às empresas, e como as organizações precisam se preparar para esses impactos. As recentes enchentes no Rio Grande do Sul e seu impacto na produção local – desde o setor agrícola, passando por indústria, comércio e serviços – mostra o quanto estamos despreparados para lidar com esses fenômenos, que serão cada vez mais extremos.

Os riscos são enormes, e podem incluir danos severos a pessoas, propriedade e também a infraestruturas críticas. As enchentes, por exemplo, poderão afetar quase 2 bilhões de pessoas, ou 23% da população global, diretamente expostos a profundidades de inundação maiores a 1,5m, segundo o Banco Mundial. Ao mesmo tempo, a Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 700 milhões correm o risco de serem deslocadas como resultado da seca até 2030.

Além dos riscos físicos, também existem os riscos de transição – que advêm dos custos comerciais mais altos por conta de novas políticas, legislações, e outras regulamentações projetadas para lidar com as mudanças climáticas. Os riscos de transição também podem surgir de mudanças em tecnologias e tendências de consumo, o que também pode levar ao risco de reputação na medida em que práticas comerciais deixam de ser consideradas éticas, dando lugar a novas formas de produção.

Existem também os riscos de responsabilidade, que surgem justamente na falha em cumprir com as mudanças regulatórias e legais – causando um aumento no número de litígios relacionados a mudanças climáticas em todo o mundo.

Ou seja, o impacto das mudanças climáticas sobre a operação das empresas a curto, médio e longo prazos é enorme. Cabe aos gestores mapearem esses impactos e endereçarem os riscos ao negócio por meio de estratégias de gestão. E a mudança do texto sugerida pela Emenda 1 traz às empresas mais clareza sobre o que deve ser mapeado e endereçado com o apoio dos sistemas de gestão.

Por fim, a Emenda 1 da ISO é uma oportunidade para as empresas revisarem os seus sistemas de gestão da qualidade, incorporando a perspectiva das mudanças climáticas como um elemento estratégico. Ao fazer isso, as empresas não só estarão em conformidade com as normas, mas também estarão contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável e competitivo.

Plínio Pereira

Gerente Geral de Sistemas de Gestão da TÜV Rheinland

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Brasil lidera adoção das normas internacionais para relatórios de sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-lidera-adocao-das-normas-internacionais-para-relatorios-de-sustentabilidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-lidera-adocao-das-normas-internacionais-para-relatorios-de-sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-lidera-adocao-das-normas-internacionais-para-relatorios-de-sustentabilidade/#respond Wed, 03 Jul 2024 11:00:48 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1269 Já faz alguns anos que a responsabilidade socioambiental está na pauta das grandes empresas. Desde janeiro de 2024, duas normas internacionais (IFRS S1 e IFRS S2) estão vigentes, com o intuito de determinar que as empresas elaborem relatórios financeiros anuais detalhados sobre sustentabilidade e fatores climáticos. O Brasil é o primeiro país do mundo a […]

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Já faz alguns anos que a responsabilidade socioambiental está na pauta das grandes empresas. Desde janeiro de 2024, duas normas internacionais (IFRS S1 e IFRS S2) estão vigentes, com o intuito de determinar que as empresas elaborem relatórios financeiros anuais detalhados sobre sustentabilidade e fatores climáticos. O Brasil é o primeiro país do mundo a adotar essas normas.

A adesão voluntária à norma começou neste ano. A partir de janeiro de 2026, porém, as empresas públicas, os fundos de investimentos e as securitizadoras deverão emitir os relatórios obrigatoriamente, apresentando dados capazes de refletir com maior precisão os compromissos e as metas assumidas publicamente ao mercado, considerando o planejamento financeiro e estratégico dos negócios.

 

Normas IFRS S1 e IFRS S2 nos relatórios

 

Em novembro de 2021, a International Financial Reporting Standards Foundation (IFRS) anunciou a formação do International Sustainability Standards Board (ISSB). O ISSB tem como objetivo desenvolver normas que permitam o fornecimento, por parte das empresas, de informações de alta qualidade acerca de riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade, que sejam globalmente comparáveis.

Em junho de 2022, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) criou o Comitê Brasileiro de Pronunciamentos de Sustentabilidade (CBPS) para emitir documentos técnicos baseados no ISSB. Em outubro de 2023, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou a Resolução n.º 193 e, assim, o Brasil se tornou o primeiro país a adotar as normas. No mesmo ano, o ISSB publicou suas primeiras normas: IFRS S1, que trata da divulgação de relatórios financeiros sobre sustentabilidade, e IFRS S2, que divulga informações sobre riscos e oportunidades relacionados com o clima, necessárias para avaliar o impacto das mudanças climáticas na empresa, incluindo riscos físicos e de transição.

“As informações divulgadas pelas empresas com base nessas normas permitem o conhecimento e a comparação do grau de maturidade de cada empresa em termos de práticas de sustentabilidade, possibilitando que todas as partes interessadas façam suas análises sobre a performance das companhias, não apenas pelo seu resultado econômico e financeiro no curto prazo, mas também pelo seu desempenho em médio e longo prazo, considerando fatores sociais, ambientais e de governança corporativa”, explica Zulmir Breda, ex-presidente do CFC e coordenador operacional do Comitê Brasileiro de Pronunciamentos de Sustentabilidade (CBPS).

 

Cumprimento das normativas no Brasil

 

Ao aderir a essas normas, as empresas demonstram seu compromisso mais amplo com a sociedade, evidenciando não apenas sua preocupação com o lucro, mas também com tudo o que envolve o meio ambiente, a comunidade na qual estão inseridas e as boas práticas de governança. Isso auxilia também em um aprimoramento de sua imagem perante as partes interessadas, especialmente entre clientes e investidores.

Zulmir salienta que, ao aderir às normas, as empresas devem cumprir integralmente os requisitos exigidos, não sendo permitida a adoção parcial. “A preparação das informações requeridas pelas normas S1 e S2 exige uma adequada estrutura de controles internos nas empresas, capaz de reunir as informações com evidências que possibilitem a asseguração das mesmas. Assim, não é necessário que exista uma área especializada no tema dentro da empresa, mas, sim, que todas as áreas tenham conhecimento das normas e possam relatar riscos e oportunidades que são esperados da atividade que executam.”

As métricas para quantificação de riscos e oportunidades e a correlação entre as informações de sustentabilidade e as informações contábeis são outros desafios esperados para as companhias. O estudo e o aprendizado do conteúdo das normas e a sua introdução na cultura da organização serão fundamentais para o seu cumprimento adequado. “Nós, profissionais da contabilidade, temos um papel decisivo na divulgação das informações sobre sustentabilidade. Por estarmos em posição privilegiada nas organizações e pela expertise em compilar e organizar informações financeiras de diferentes áreas das companhias, temos as melhores condições e habilidades para auxiliar as companhias na preparação e organização das informações requeridas pelas normas S1 e S2”, explica Zulmir.

O coordenador do CBPS ainda ressalta que o Conselho Federal de Contabilidade tem feito um amplo trabalho de divulgação e de incentivo à adoção das normas de sustentabilidade, ao inserir esse tema em todos os eventos técnicos realizados no país e no exterior. “Além disso, o CFC é signatário do Pacto Global da ONU, o que mostra seu pleno compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, finaliza Zulmir.

A adoção das normas internacionais de sustentabilidade é um dos temas que serão debatidos no evento Conexão Contábil, que acontece nos dias 3 e 4 de julho, promovido pelo Conselho Federal de Contabilidade. Mais informações pelo link: www.cfc.org.br.

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