navios - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Tue, 25 Mar 2025 17:00:17 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png navios - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Marinas expandem a sustentabilidade náutica no país https://tecnews.agenciafluence.com.br/marinas-expandem-a-sustentabilidade-nautica-no-pais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=marinas-expandem-a-sustentabilidade-nautica-no-pais https://tecnews.agenciafluence.com.br/marinas-expandem-a-sustentabilidade-nautica-no-pais/#respond Tue, 25 Mar 2025 17:00:17 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2716 Com um litoral com 7.367 km, banhado a leste pelo oceano Atlântico, o Brasil tem um potencial de turismo combinado com sol, areia e água salvada relevante por meio de de praias exuberantes, o que também amplia a sustentabilidade náutica, ou seja, o impulso para administradores de marinas e fabricantes de embarcações aquáticas a colocarem […]

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Com um litoral com 7.367 km, banhado a leste pelo oceano Atlântico, o Brasil tem um potencial de turismo combinado com sol, areia e água salvada relevante por meio de de praias exuberantes, o que também amplia a sustentabilidade náutica, ou seja, o impulso para administradores de marinas e fabricantes de embarcações aquáticas a colocarem na ponta do lápis o conceito ESG em suas operações.

Um bom exemplo vem das marinas da Glória e de Paraty, ambas no Rio de Janeiro, que receberam recentemente a certificação ISO 14001, cujo processo durou oito meses, o que incluiu adequações e treinamentos para aprimorar o sistema de gestão ambiental já implementado pela BR Marinas, responsável pelos dois pontos de atracação.

Para Gabriela Lobato Marins, CEO da BR Marinas, ao O Globo, sustentabilidade é um compromisso diário e, para tanto, a organização padronizou a lavagem das embarcações em área específica para armazenamento de produtos químicos e adotou um processo rigoroso de higienização e de manutenção da central de coleta seletiva.

 

Marinas e Bandeira Azul

 

Outra região que comemora seu trabalho em sustentabilidade é a cidade de Ubatuba, SP, que foi agraciada com a Bandeira Azul, certificação oferecida pela Fundação para Educação Ambiental (FEE), uma ONG dinamarquesa, que elencou duas marinas da cidade dentre as 11 reconhecidas na temporada 2024/2025: a Dársena Voga Marine e o Centro Náutico Kauai.

O selo internacional de qualidade ambiental é atribuído anualmente a praias, marinas e embarcações de turismo que cumprem critérios de qualidade da água, segurança, educação, conservação e gestão pautadas na esfera ambiental.“Isso é particularmente importante para uma cidade como Ubatuba, onde o turismo, principalmente o ecológico e de praia, é uma das principais fontes de renda e desenvolvimento econômico. Marinas sustentáveis reduzem impactos ambientais, o que melhora a qualidade de vida dos moradores”, acrescenta Bruno Oliveira, secretário de turismo.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Brasil se prepara para implementar convenção da IMO sobre reciclagem de navios https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-se-prepara-para-implementar-convencao-da-imo-sobre-reciclagem-de-navios/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-se-prepara-para-implementar-convencao-da-imo-sobre-reciclagem-de-navios https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-se-prepara-para-implementar-convencao-da-imo-sobre-reciclagem-de-navios/#respond Mon, 17 Feb 2025 13:00:37 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2526 Os navios, além do sistema rodoviário, são os meios de transporte de cargas mais proeminentes no Brasil. E quando o assunto envolve a sustentabilidade, a promoção de ações é ainda mais relevante. O Brasil se prepara para adaptar sua frota de navios mercantes às exigências da Convenção Internacional de Hong Kong para a Reciclagem Segura […]

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Os navios, além do sistema rodoviário, são os meios de transporte de cargas mais proeminentes no Brasil. E quando o assunto envolve a sustentabilidade, a promoção de ações é ainda mais relevante. O Brasil se prepara para adaptar sua frota de navios mercantes às exigências da Convenção Internacional de Hong Kong para a Reciclagem Segura e Ambientalmente Adequada de Navios, da Organização Marítima Internacional (IMO, da sigla em inglês), prevista para vigorar neste ano.

Na pauta, a Comissão Coordenadora para os Assuntos da IMO (CCA-IMO), coordenada pela Marinha do Brasil e formada por representantes de 14 órgãos da administração pública federal, já começou os trabalhos, encaminhando ao Ministério das Relações Exteriores suas propostas em relação ao tema.

“A convenção prevê medidas de prevenção e minimização de riscos ambientais, de saúde ocupacional e de segurança, relacionados à reciclagem de navios, considerando as características específicas do transporte marítimo e a necessidade de assegurar, ao final de suas vidas úteis, a retirada adequada do ambiente”, informa nota da Marinha.

 

Além dos protocolos da IMO

 

Outras iniciativas são feitas por companhias do segmento em suas operações. A Seagems, empresa brasileira especializada em soluções de engenharia submarina, possui um robusto protocolo nesse assunto, que envolve a coleta seletiva; tratamento de águas residuais; efluentes sanitários e resíduos alimentares e, recentemente, passou a dessalinizar a água do mar em suas embarcações para a produção de água potável.

Atualmente, seis embarcações têm essa capacidade, que, juntas, produzem até 450 mil litros de água doce por dia. “Trabalhamos para integrar práticas responsáveis à inovação tecnológica, garantindo que nossas operações contribuam para a preservação do meio ambiente e promovam impacto positivo nas comunidades”, destaca Paulino Neto, gerente de manutenção da Seagems.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação – Seagems

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Navios que não cumprirem norma de controle da água de lastro serão impedidos de atracar no Porto de Santos https://tecnews.agenciafluence.com.br/navios-que-nao-cumprirem-norma-de-controle-da-agua-de-lastro-serao-impedidos-de-atracar-no-porto-de-santos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=navios-que-nao-cumprirem-norma-de-controle-da-agua-de-lastro-serao-impedidos-de-atracar-no-porto-de-santos https://tecnews.agenciafluence.com.br/navios-que-nao-cumprirem-norma-de-controle-da-agua-de-lastro-serao-impedidos-de-atracar-no-porto-de-santos/#respond Thu, 05 Sep 2024 17:00:17 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1649 A Autoridade Portuária de Santos (APS) determinou que, a partir do dia 21 de agosto, todos os navios devem apresentar um atestado de conformidade com as regras internacionais de destinação das águas de lastro – caso não o façam, não poderão atracar. A medida faz referência ao problema mundial da bioinvasão por espécies exóticas, que […]

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A Autoridade Portuária de Santos (APS) determinou que, a partir do dia 21 de agosto, todos os navios devem apresentar um atestado de conformidade com as regras internacionais de destinação das águas de lastro – caso não o façam, não poderão atracar.

A medida faz referência ao problema mundial da bioinvasão por espécies exóticas, que ameaça a vida marinha e afeta a pesca de subsistência de populações da costa.

 

Importância da água de lastro

 

Essencial para a segurança das embarcações, a água de lastro é um peso líquido utilizado em navios com pouca ou nenhuma carga que ajuda a manter as hélices propulsoras submersas e dá estabilidade à embarcação, impedindo que ela naufrague ou parta ao meio. A quantidade de água de lastro coletada depende da quantidade da carga, portanto, quanto menos carga, mais água de lastro, e vice-versa. Quando a embarcação é carregada, a água é descartada.

No entanto, o lastro pode conter esgoto, materiais tóxicos e até mesmo espécies, que acabam sendo transportados para várias regiões do planeta e provocando problemas de saúde pública e ambientais.

Por isso, para fiscalizar os navios, serão utilizadas ferramentas de tecnologia como a Inteligência Artificial, GPS, entre outras, que permitem constatar se os navios descartaram a água de lastro em áreas permitidas ou adotaram o sistema de filtragem. Ambos os procedimentos são determinados pela Organização Marítima Internacional e seguem a Normam 401/DPC da Marinha.

 

Convenção internacional

 

De acordo com a advogada marítima Cristina Wadner, do escritório Cristina Wadner Advogados Associados, do ponto de vista legal, a norma está calcada no decreto federal nº 10.980/2022 que internalizou a convenção internacional de controle e gerenciamento da água de lastro. A lei já foi regulamentada. No entanto, há outros pontos nesta discussão.

“A questão que será levantada, se a discussão não já começou internamente pelos armadores e agentes marítimos, é com relação à empresa que prestará o serviço de atestar a conformidade. Isso porque esta norma também estabelece os procedimentos para credenciamento das empresas que vão expedir esse atestado de conformidade”, aponta a advogada.

A Autoridade Portuária, no entanto, credenciou apenas uma empresa para ser responsável pela conformidade das normas. Wadner afirma que, pela norma, é critério do armador e seu agente marítimo escolher entre as empresas credenciadas qual fará a inspeção.

“Antigamente, a inspeção era feita por amostragem. Obviamente, com estas novas tecnologias, este controle é muito mais eficaz. Mas só tem essa empresa credenciada, o que deixa armadores e agentes marítimos sem outras opções, principalmente no aspecto financeiro, já que não pode mais se utilizar do formato anterior e sem o atestado o navio estará impedido de atracar. Creio que esta questão pode ser discutida e contestada, inclusive judicialmente”, afirma a especialista.

Foto: Reprodução

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MSC Cruzeiros reduz emissões em até 15% com nova ferramenta OptiCruise https://tecnews.agenciafluence.com.br/msc-cruzeiros-reduz-emissoes-em-ate-15-com-nova-ferramenta-opticruise/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=msc-cruzeiros-reduz-emissoes-em-ate-15-com-nova-ferramenta-opticruise https://tecnews.agenciafluence.com.br/msc-cruzeiros-reduz-emissoes-em-ate-15-com-nova-ferramenta-opticruise/#respond Tue, 27 Aug 2024 13:00:28 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1572 A MSC Cruzeiros terá as emissões de sua frota reduzidas em até 15% em 2026, graças à introdução de uma nova ferramenta de otimização de planejamento de itinerários, chamada OptiCruise. A Companhia desenvolveu um novo modelo matemático com a OPTIMeasy, uma empresa de pesquisa afiliada à Universidade de Gênova, que examinou de forma abrangente diversos […]

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A MSC Cruzeiros terá as emissões de sua frota reduzidas em até 15% em 2026, graças à introdução de uma nova ferramenta de otimização de planejamento de itinerários, chamada OptiCruise.

A Companhia desenvolveu um novo modelo matemático com a OPTIMeasy, uma empresa de pesquisa afiliada à Universidade de Gênova, que examinou de forma abrangente diversos fatores que influenciam o planejamento de cada um dos itinerários da MSC Cruzeiros, a fim de atingir o nível ideal de eficiência em uma viagem, mantendo ou aumentando a satisfação do hóspede.

Tradicionalmente, o planejamento de itinerários na indústria global de cruzeiros tem sido fortemente orientado para a atratividade dos destinos dos navios para os potenciais viajantes.

 

Ferramenta OptiCruise

 

A OptiCruise amplia substancialmente o escopo para incluir vários outros aspectos que influenciam a eficiência de um itinerário, incluindo a sequência de escalas nos portos, horários de partida e chegada, velocidade do navio, apelo e atratividade dos destinos para o turista, excursões em terra e custos operacionais, como combustível, taxas portuárias e provisões de alimentos.

Os algoritmos da ferramenta usam todas essas informações para identificar roteiros otimizados que continuam atrativos aos hóspedes, ao mesmo tempo em que permitem eficiência energética.

O planejamento dos itinerários dos navios de cruzeiro geralmente ocorre dois anos antes da navegação e os benefícios da OptiCruise serão evidenciados em 2026, quando a frota da MSC Cruzeiros passar para 24 navios.
O MSC Bellissima foi escolhido para avaliar a tecnologia do protótipo durante um período de 12 meses, enquanto navegou entre 17 portos no Mar Mediterrâneo.

A estratégia da MSC Cruzeiros para atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa (GEE) até 2050 para suas operações marítimas é focada em três áreas principais: tecnologia de navios e motores, eficiência operacional e combustíveis renováveis. A OptiCruise se enquadra no foco de eficiência operacional, com a Companhia fazendo um uso mais intenso da digitalização para promover a eficiência no consumo de energia.

 

Projeto CHEK

 

Michele Francioni, Chief Energy Transition Officer da MSC Cruzeiros, disse: “Nós identificamos e desenvolvemos essa nova tecnologia para otimizar o processo de tomada de decisão no planejamento de itinerários, com o objetivo de reduzir ainda mais as emissões em toda a nossa frota a partir de 2026.”

“A equipe da OPTIMeasy calcula que a economia média de combustível e a redução de emissões obtidas com o uso da OptiCruise estão na faixa de 10 a 15%, o que é um passo significativo em nossa ambição de atingir a meta de zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 para nossas operações marítimas”.

A OptiCruise foi desenvolvida como parte do Projeto CHEK, financiado pela União Europeia, que foi estabelecido para pesquisar e testar várias oportunidades de transporte marítimo de baixo carbono, incluindo tecnologias energéticas e designs inovadores de navios.

O modelo matemático foi aceito para desenvolvimento pelo Projeto CHEK por ser reconhecido como um fator que poderia reduzir substancialmente as emissões, não apenas para a MSC Cruzeiros, mas para toda a indústria de cruzeiros.

O Projeto CHEK faz parte do programa de pesquisa e inovação Horizon da UE e é liderado pela Universidade de Vaasa, na Finlândia. O consórcio inclui, além da MSC Cruzeiros, a Universidade Marítima Mundial, a Wärtsilä, a Cargill e o Lloyd’s Register, entre outros.

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