mudanças climáticas - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Mon, 15 Sep 2025 13:00:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png mudanças climáticas - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Grupo Desensus discute os desafios reais da COP30 e quais ações podem trazer resultados necessários em nível global https://tecnews.agenciafluence.com.br/grupo-desensus-discute-os-desafios-reais-da-cop30-e-quais-acoes-podem-trazer-resultados-necessarios-em-nivel-global/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=grupo-desensus-discute-os-desafios-reais-da-cop30-e-quais-acoes-podem-trazer-resultados-necessarios-em-nivel-global https://tecnews.agenciafluence.com.br/grupo-desensus-discute-os-desafios-reais-da-cop30-e-quais-acoes-podem-trazer-resultados-necessarios-em-nivel-global/#respond Mon, 15 Sep 2025 13:00:56 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3599 Em uma reunião virtual realizada, no dia 11 de setembro, o Grupo Desensus, composto por 40 membros com vasta experiência em áreas ambientais e ex-integrantes do Conselho Superior de Meio Ambiente (Cosema) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), debateu um dos temas mais urgentes da atualidade: a COP30. A palestra, conduzida […]

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Em uma reunião virtual realizada, no dia 11 de setembro, o Grupo Desensus, composto por 40 membros com vasta experiência em áreas ambientais e ex-integrantes do Conselho Superior de Meio Ambiente (Cosema) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), debateu um dos temas mais urgentes da atualidade: a COP30. A palestra, conduzida pelo Dr. Gilberto Natalini, membro do GT COP30 da Prefeitura de São Paulo, representando a Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP), destacou os desafios para a realização do evento no Brasil, considerado uma grande vitrine para as questões ambientais.

Segundo Eduardo San Martin, coordenador do Grupo Desensus, a reunião teve como foco as questões que o Brasil precisa enfrentar para garantir o sucesso da conferência, que será sediada em Belém, no Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025. “Natalini levantou pontos importantes que precisam ser abordados antes, durante e depois do evento para que ele não se torne apenas uma formalidade sem resultados práticos”, pontuou.

 

Desafios para a COP30

 

Durante sua apresentação, o palestrante destacou a urgência de o Brasil se preparar para sediar a COP30. Ele ressaltou a importância de instituições corporativas na conscientização sobre o uso excessivo dos recursos naturais e reforçou a necessidade de ações efetivas para mitigar o aquecimento global. A palestra enfatizou a preocupação com os resíduos gerados pelo consumo humano, que contribuem para a poluição do solo, água e ar, além das emissões de gases de efeito estufa. O Brasil, segundo Gilberto Natalini, ainda enfrenta grandes desafios nesse aspecto, principalmente devido ao desmatamento e à agropecuária insustentável.

Natalini compartilhou suas preocupações sobre a capacidade de Belém em sediar a conferência. Ele apontou a falta de infraestrutura e a especulação nos preços de hospedagem, que podem afastar delegações de países com menor poder econômico. Ele ressaltou, no entanto, que a conferência não será um fracasso, mas sim um evento que exige uma preparação meticulosa e uma abordagem estratégica para lidar com os desafios. A COP30, na visão do palestrante, deve ser um marco para o Brasil na discussão de soluções concretas para os problemas climáticos e ambientais.

“A COP30 não será um fracasso, mas temos que nos atentar para questões importantes. A infraestrutura de Belém precisa de melhorias, e é fundamental que o Brasil se prepare para discutir, de forma transparente, as ações necessárias para mitigar as crises climáticas. A conferência será uma oportunidade única para o nosso país mostrar que está comprometido com a agenda ambiental global”, afirmou Dr. Gilberto Natalini.

 

Importância da Economia Verde

A palestra também abordou a necessidade de o país olhar para as oportunidades econômicas que podem surgir a partir de uma economia mais sustentável a exemplo da Economia Verde. A COP30 deve ser um espaço para a discussão de novas tecnologias e modelos de negócios que conciliem o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. Natalini reforçou que a crise climática é um problema global que exige uma solução global, e que o Brasil tem um papel fundamental nesse processo.

Ele ressaltou a necessidade de uma abordagem colaborativa para enfrentar as crises climáticas e ambientais. “O Brasil precisa se unir para encontrar soluções conjuntas e eficientes, envolvendo diferentes setores da sociedade”, pontuou. A COP30, para o palestrante, é uma chance de o Brasil assumir uma posição de destaque na liderança ambiental global, mostrando que está preparado para os desafios do futuro. A conferência, que reunirá líderes e especialistas de todo o mundo, pode ser um ponto de virada para o país, que, se souber aproveitar a oportunidade, poderá se consolidar como uma potência ambiental e econômica.

Para Dr. Natalini, a discussão sobre a COP30 vai muito além da sede do evento. É uma questão de planejamento, de estratégia e, acima de tudo, de comprometimento com a agenda ambiental. “O sucesso da COP30 não será medido apenas pelo número de participantes, mas sim pelos resultados concretos que serão alcançados. E, para isso, a colaboração de todos, do governo à sociedade civil, será fundamental”, concluiu.

Foto: Print de tela da reunião/reprodução

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Mudanças climáticas e gestão hídrica podem gerar novas carreiras https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras/#respond Wed, 13 Aug 2025 13:00:39 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3408 As transformações climáticas e os avanços tecnológicos estão moldando um cenário em que novas profissões surgem enquanto outras desaparecem. Essa transição demanda políticas públicas, inovação e integração entre diferentes setores, com atenção especial à gestão dos recursos hídricos. Esse foi um dos desafios tratados no painel “Água, Saneamento e Clima”, promovido pela Fundação Energia e Saneamento […]

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As transformações climáticas e os avanços tecnológicos estão moldando um cenário em que novas profissões surgem enquanto outras desaparecem. Essa transição demanda políticas públicas, inovação e integração entre diferentes setores, com atenção especial à gestão dos recursos hídricos. Esse foi um dos desafios tratados no painel “Água, Saneamento e Clima”, promovido pela Fundação Energia e Saneamento (FES), em co-curadoria com a Quintessa, em 5 de agosto, no Sesc Bom Retiro, em São Paulo, durante a São Paulo Climate Week (SPCW) 2025.

Para aprofundar esse debate, o encontro reuniu especialistas, gestores públicos, empresas, universidades e organizações sociais. Duas mesas temáticas discutiram tanto a evolução do marco regulatório quanto experiências que já estão transformando a maneira como comunidades, cidades e negócios lidam com a água. “O painel foi importante para ampliar a conexão entre instituições do terceiro setor, iniciativa privada, órgãos de governo e organizações comunitárias”, afirmou Claudinéli Moreira Ramos, presidente do Conselho de Administração da FES e mediadora da primeira mesa do evento.

Mercado de trabalho e novas carreiras

A partir dessa perspectiva, Claudinéli destacou que a transição sustentável também influencia o mercado de trabalho. “As novas profissões do futuro são um desafio que precisamos encarar com atenção. Temos funções sumindo com os avanços tecnológicos e, por outro lado, oportunidades de desenvolver trabalhos relevantes, atrelados a soluções baseadas na natureza”, disse. Ela citou atividades como reaproveitamento e reciclagem de resíduos, restauração ecológica, paisagismo e jardinagem com espécies nativas, quintais produtivos e desenvolvimento de novas técnicas e materiais construtivos sustentáveis como exemplos de áreas que devem crescer, lembrando que “tudo isso tem muito a ver com quantidade e qualidade da água.”

No campo regulatório, a primeira mesa analisou os impactos do Marco Legal do Saneamento Básico, reforçando a necessidade de colaboração entre municípios e estados para que as metas sejam alcançadas. “São desafios gigantescos. Tivemos que repensar o arcabouço regulatório e a forma de oferecer serviço para a população com o objetivo de ampliar a cobertura. A mobilização é para soluções conjuntas”, observou André Machado, coordenador de Relações Institucionais e Comunicação do Instituto Trata Brasil.

Ainda nessa linha, Thaís Mallmann, superintendente Regulatória e de Governança Corporativa da Abcon Sindcon, alertou para a ausência de protagonismo do saneamento nos programas de governo. “Vemos propostas para educação, saúde e meio ambiente, mas falta uma preocupação equivalente com saneamento. É preciso cobrar que os programas de governo incluam essa pauta, porque sem saneamento não há saúde nem preservação ambiental”, destacou.

Complementando a discussão, Samanta Souza, diretora executiva de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Sabesp, lembrou que a sociedade tem um papel ativo nesse processo. “Todos os planos municipais ou regionais passam por audiências e consultas públicas. É importante conscientizar as pessoas para que contribuam com sugestões que enriqueçam os projetos.”

Inovação e parcerias

Na segunda mesa, a atenção se voltou para inovação, parcerias e governança como caminhos para acelerar soluções. Lígia Camargo, diretora de Sustentabilidade do Grupo Heineken, defendeu mais transparência e acesso à informação. “Um dos meus desejos é a democratização dos dados, dar mais informação de forma palatável para todos os stakeholders. Também é importante que, do outro lado, os consumidores perguntem. Nada melhor que a curiosidade, a demanda e o questionamento do consumidor para que a organização se mova”, enfatizou.

Essa visão foi reforçada por Juan Rios, gerente de soluções climáticas da Kilimo, que defendeu a necessidade de ampliar o alcance das iniciativas. “Com a escalabilidade, será possível integrar empresas, produtores rurais e organizações públicas preocupadas com os recursos hídricos, gerando maior impacto e oportunidade”, destacou.

Por sua vez, Anderson Esteves, diretor de Recursos Hídricos do SP Águas – Agência de Águas do Estado de SP, lembrou que a saúde das bacias hidrográficas está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico. “É preciso trazer para as instituições o conceito de ‘hidrosolidariedade’. A intervenção a montante impacta toda a sociedade a jusante. Sem bacia saudável não há segurança hídrica e sem isso não existe cidade nem negócio”, pontuou.

O painel foi encerrado com um alerta de Samuel Barreto, gerente de Água da The Nature Conservancy (TNC Brasil) sobre a importância de manter os avanços já conquistados. “Um dos meus desejos seria que pudéssemos continuar progredindo em torno desse entendimento, sem fragilizar tudo o que veio na esteira da Constituição. Isso é essencial para dar clareza aos tomadores de decisão diante das mudanças climáticas”, concluiu.

Foto: Fernando Lima/Painel “Água, Saneamento e Clima”

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Centro de Estudos da Aberje lança diretrizes para comunicação com empregados em desastres climáticos https://tecnews.agenciafluence.com.br/centro-de-estudos-da-aberje-lanca-diretrizes-para-comunicacao-com-empregados-em-desastres-climaticos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=centro-de-estudos-da-aberje-lanca-diretrizes-para-comunicacao-com-empregados-em-desastres-climaticos https://tecnews.agenciafluence.com.br/centro-de-estudos-da-aberje-lanca-diretrizes-para-comunicacao-com-empregados-em-desastres-climaticos/#respond Mon, 21 Jul 2025 13:00:07 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3285 A Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, por meio do seu Centro de Estudos e Análises Econômicas Aplicadas à Comunicação (CEAEC), lançou neste mês um Resumo Executivo inédito que orienta profissionais sobre a atuação da comunicação com colaboradores em contextos de desastres climáticos. A publicação se baseia na experiência de empresas que responderam às enchentes no […]

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A Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, por meio do seu Centro de Estudos e Análises Econômicas Aplicadas à Comunicação (CEAEC), lançou neste mês um Resumo Executivo inédito que orienta profissionais sobre a atuação da comunicação com colaboradores em contextos de desastres climáticos. A publicação se baseia na experiência de empresas que responderam às enchentes no Rio Grande do Sul em 2024 e sistematiza caminhos possíveis, aprendizados e boas práticas adotadas durante o período.

Com foco em apoiar os profissionais da área diante de crises de natureza ambiental, o estudo, coordenado pela Prof. Cynthia Provedel, combina dados de pesquisa com lideranças empresariais, entrevistas, benchmarking e uma curadoria de experiências reais. Embora conteúdos como este sejam normalmente reservados aos associados da Aberje, o material foi disponibilizado ao público em razão de seu caráter de interesse coletivo.

“Este material nasce da urgência em repensar o papel da comunicação organizacional frente à crise climática. Acreditamos que o profissional de comunicação, além de estratégico, precisa estar preparado emocional e tecnicamente para lidar com cenários extremos. Compartilhar esses aprendizados é parte do compromisso da Aberje com a construção de organizações mais humanas, ágeis e conscientes”, afirma Hamilton dos Santos, diretor-executivo da Aberje.

 

Estudo da Aberje mostra perfil das empresas e contexto da crise

A pesquisa foi conduzida com 18 representantes de empresas associadas à Aberje, atuantes em 14 setores distintos. O perfil dos respondentes evidencia a centralidade da comunicação nas organizações: 61% ocupam cargos de diretoria, 33% de gerência e 6% de coordenação. A maioria das empresas (72%) possui operações no Rio Grande do Sul — sendo que 77% têm sede em outro estado e filiais no RS, enquanto 23% são sediadas no estado com filiais em outras regiões do país.

“Essas organizações enfrentaram desafios imediatos relacionados à segurança de seus colaboradores, ao colapso de infraestrutura e à necessidade de respostas rápidas, mesmo diante de instabilidade elétrica, falhas de comunicação e danos estruturais severos”, afirma Cynthia Provedel, professora da Escola Aberje e responsável pela coordenação editorial da publicação.

 

Aprendizados que reposicionam a comunicação com colaboradores

 

O estudo aponta que, em situações de calamidade, a comunicação com colaboradores ganha papel ainda mais estratégico e humano. Entre os principais aprendizados estão a centralidade da preservação da vida nas mensagens iniciais, a importância de canais acessíveis e atualizados, e o protagonismo das lideranças com posturas afetivas e acolhedoras.

Também são destacadas a necessidade de decisões ágeis a partir de estruturas de governança bem definidas; a escuta ativa como ferramenta para antecipar e responder a demandas emergenciais; e a atenção aos impactos emocionais, como luto, insegurança e culpa coletiva. O uso de micronarrativas afetivas foi identificado como uma forma eficaz de fortalecer vínculos e preservar a memória institucional da crise.

A gerente de Marca e Reputação da Randoncorp e diretora do Capítulo Aberje Rio Grande do Sul, Ana Paula Rocha, reforça esse ponto a partir da experiência vivida: “A intensidade e a velocidade com que a crise avançou demandaram respostas rápidas e cautelosas. A comunicação tornou-se um exercício de sensibilidade e discernimento, direcionado a apoiar a comunidade sem desviar o foco da dor que todos estavam sentindo”.

 

Casos exemplares e boas práticas aplicadas

A publicação traz ainda exemplos de ações desenvolvidas por empresas como Japan Tobacco International (JTI), Randoncorp, Sicredi e Engaje! Comunicação Sul. Entre as boas práticas estão o mapeamento emergencial dos colaboradores, apoio financeiro e psicológico imediato, flexibilização da jornada de trabalho, campanhas internas de doação, comunicação clara sobre benefícios públicos e mobilização das lideranças para escuta e acolhimento.

Essas experiências foram marcadas pela combinação entre responsabilidade institucional e sensibilidade individual, revelando que a comunicação com colaboradores precisa estar alinhada tanto à estratégia da organização quanto à realidade concreta das pessoas afetadas.

“As mudanças climáticas já deixaram de ser uma possibilidade futura. Elas estão acontecendo agora, exigindo das empresas mais do que reação: exigem preparo, sensibilidade e ação coordenada. Este estudo é uma ferramenta concreta para que as organizações avancem nesse caminho com mais consciência e responsabilidade”, conclui Cynthia Provedel.

Foto: Aberje/Divulgação

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NDCs: COP30 aponta questões e soluções sobre metas climáticas globais https://tecnews.agenciafluence.com.br/ndcs-cop30-aponta-questoes-e-solucoes-sobre-metas-climaticas-globais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ndcs-cop30-aponta-questoes-e-solucoes-sobre-metas-climaticas-globais https://tecnews.agenciafluence.com.br/ndcs-cop30-aponta-questoes-e-solucoes-sobre-metas-climaticas-globais/#respond Tue, 03 Jun 2025 13:00:25 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3077 Com a chegada mais próxima da COP30, prevista a ocorrer em novembro em Belém, PA, descortina uma série de ações ambientais mais céleres. Na outra ponta, também desponta dúvidas em relação às metas climáticas entre os países, que, por muitas vezes, realizam suas auditorias baseadas em critérios diversos. As NDCs estão no radar dessas questões. […]

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Com a chegada mais próxima da COP30, prevista a ocorrer em novembro em Belém, PA, descortina uma série de ações ambientais mais céleres. Na outra ponta, também desponta dúvidas em relação às metas climáticas entre os países, que, por muitas vezes, realizam suas auditorias baseadas em critérios diversos. As NDCs estão no radar dessas questões.

Um exemplo são as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), situadas no Acordo de Paris, em que os signatários concordaram em apresentar metas a cada cinco anos, e na COP30 ocorrerá em um desses ciclos. Contudo, no prazo acordado para apresentação de resultados, fevereiro de 2025, 13 dos 195 signatários do Acordo de Paris apresentaram novas NDCs, ou seja, 93% não levaram nenhuma atualização, segundo o Observatório do Clima.

 

Complexidades das NDCs

 

Para Lauro Marins, Head de Soluções Digitais e Consultoria da WayCarbon, especializada em soluções para descarbonização, o tom da COP de Belém deverá ser o de menos promessas e mais ações em temas como financiamento para a ação climática e medidas de adaptação.

“O processo de definição de uma NDC não é simples. Envolve a participação de diversos atores, esforços multisetoriais e aprovação de órgãos de controle nacionais. No Brasil, que apresentou a NDC no prazo (novembro 2024), o compromisso precisou ser votado no Congresso. A meta de redução de emissões líquidas do país está entre 59% e 67% até 2035, em comparação aos níveis de 2005, ou entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de CO₂ equivalente em termos absolutos”, destaca o executivo na WayCarbon.

 

Adaptação

 

Segundo especialistas, adaptação a esse contexto das NDCs, por exemplo, envolve não somente aumentar recursos financeiros, mas desenvolver projetos, novas tecnologias e formar profissionais capacitados a enxergar os territórios com uma lente climática. Nesse contexto, as Soluções Baseadas na Natureza (SBN) são apontadas como alternativas eficazes e sustentáveis.

“Restauração da vegetação em áreas degradadas, corredores ecológicos para a biodiversidade e a proteção de florestas, manguezais e recifes de corais trazem enormes benefícios para a vida no planeta. Devemos usar a própria natureza e os ecossistemas naturais para nos ajudar a reencontrar a sustentabilidade”, salienta André Ferretti, gerente de economia da biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN).

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Cássio Matos / Ag.Pará

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Direito ambiental é essencial para dispor de instrumentos contra emergências climáticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/direito-ambiental-e-essencial-para-dispor-de-instrumentos-contra-emergencias-climaticas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=direito-ambiental-e-essencial-para-dispor-de-instrumentos-contra-emergencias-climaticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/direito-ambiental-e-essencial-para-dispor-de-instrumentos-contra-emergencias-climaticas/#respond Tue, 27 May 2025 13:00:54 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3043 Um levantamento do programa europeu Copernicus, divulgado pela CNN, revelou que desde agosto de 2023 a temperatura média global tem se mantido 1,5 °C ou mais acima da média do período pré-industrial (1850–1900), utilizado como referência. Ou seja, se essas projeções continuarem, cada vez mais serão complexas as estratégias para melhorar esse cenário, se desejamos um […]

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Um levantamento do programa europeu Copernicus, divulgado pela CNN, revelou que desde agosto de 2023 a temperatura média global tem se mantido 1,5 °C ou mais acima da média do período pré-industrial (1850–1900), utilizado como referência. Ou seja, se essas projeções continuarem, cada vez mais serão complexas as estratégias para melhorar esse cenário, se desejamos um futuro mais sustentável.  Eis o papel do Direito Ambiental no enfrentamento da crise climática e foi tema de um debate ocorrido no Centro Universitário de Brasília (CEUB), com as especialistas Moara Silva Vaz de Lima e Márcia Dieguez Leuzinger, que ressaltaram a importância das análises e mensurações, como as do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), grupo ligado à ONU que reúne as principais pesquisas científicas sobre o tema.

“As mulheres, as pessoas negras, as populações indígenas e periféricas sentem primeiro e com mais força os efeitos da crise ambiental. É por isso que essa também é uma pauta de justiça social”, frisou Moara em sua apresentação.

Márcia destacou o papel de profissionais da área para atuar nas diversas frentes do Direito Ambiental, como advocacia, consultorias, ONGs, concursos públicos e órgãos de fiscalização. “As empresas poluidoras contam com equipes jurídicas poderosas e quando o dano é difuso, como no caso de um rio contaminado ou de um ecossistema destruído, a reparação é ainda mais difícil. Mas isso só reforça a importância de formar profissionais preparados para lidar com esses desafios”, salientou.

Direito ambiental e a proteção jurídica

Vale destacar que o país conta com um arcabouço de proteção jurídica ambiental robusto, que além de reparar integralmente o dano, previne novos, por meio de medidas pedagógicas e sanções.

Para Jesualdo Almeida Junior, sócio no escritórioJesualdo Almeida Junior Advogados Associados, em artigo ao Migalhas, o Supremo Tribunal Federal (STJ)tem instrumentos para valorizar o caráter preventivo e reparatório da responsabilidade civil ambiental:“E reconhece a natureza punitivo-pedagógica das sanções aplicadas. Destaca-se também o fortalecimento do dano moral coletivo como instrumento de reparação do desequilíbrio ambiental, conferindo maior amplitude à proteção jurisdicional, conclui.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik – jcomp

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Migração por conta da emergência climática é tema de exposição em São Paulo https://tecnews.agenciafluence.com.br/migracao-por-conta-da-emergencia-climatica-e-tema-de-exposicao-em-sao-paulo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=migracao-por-conta-da-emergencia-climatica-e-tema-de-exposicao-em-sao-paulo https://tecnews.agenciafluence.com.br/migracao-por-conta-da-emergencia-climatica-e-tema-de-exposicao-em-sao-paulo/#respond Fri, 25 Apr 2025 17:00:40 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2876 “Mova-se! Clima e deslocamentos”. Este é o tema da exposição temporária promovida pelo Museu da Imigração (MI), SP, com curadoria de parceiros e a correalização com a Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como tema central a migração por conta da emergência climática enfrentada por populações inteiras no mundo. Divididos em três módulos (Tempo […]

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“Mova-se! Clima e deslocamentos”. Este é o tema da exposição temporária promovida pelo Museu da Imigração (MI), SP, com curadoria de parceiros e a correalização com a Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como tema central a migração por conta da emergência climática enfrentada por populações inteiras no mundo.

Divididos em três módulos (Tempo de Saber, Tempo de Agir e Tempo de Sentir), os visitantes podem ter contato com depoimentos em vídeo, instalações interativas, conteúdos em realidade virtual, dados de observatórios e instituições, fotografias, bordados e objetos, inclusive com um abrigo feito em painéis de polipropileno, utilizado pela agência da ONU para refugiados (ACNUR).

“Além do panorama atual e das perspectivas do futuro, a exposição contextualiza o papel da Hospedaria de Imigrantes do Brás – prédio que abriga hoje o MI – em histórias sobre acolhimento por consequências de questões ambientais, como a Grande Seca, no século XIX, que expulsou milhares de cearenses para outras partes do país, e as enchentes em São Paulo da década de 1920”, informa comunicado do museu.

Além da exposição, que se iniciou em abril de 2024 e está em cartaz até julho deste ano, o museu preparou um curso gratuito online e uma série de conteúdos sobre o tema, especialmente o papel da mulher nessa questão, já que representa 80% das pessoas que se veem obrigadas a deixar seus lares por conta da crise climática.

 

Estado crítico para migração

 

Os números assustam: de acordo com a OIM, Agência da ONU para as Migrações, ao longo da última década, o número de pessoas que precisaram se deslocar das regiões onde viviam mais que dobrou, passando de 33 milhões para 71 milhões.

“Novos deslocamentos foram impulsionados principalmente por desastres relacionados ao clima, responsáveis por 53% dos 60,9 milhões de novos deslocamentos internos registrados em 2022. Esse é o maior número anual em uma década, e apenas em 2023 houve um aumento de 41% em relação à média”, alerta Ugochi Daniels, diretora-geral adjunta da OIM.

Atualmente, metade de todos os países abriga pessoas deslocadas internas, especialmente as atingidas por desastres como incêndios e enchentes, informa a agência.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Keli Vasconcelos

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COP30: especialistas apontam os desafios para o evento e desdobramentos futuros https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-especialistas-apontam-os-desafios-para-o-evento-e-desdobramentos-futuros/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cop30-especialistas-apontam-os-desafios-para-o-evento-e-desdobramentos-futuros https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-especialistas-apontam-os-desafios-para-o-evento-e-desdobramentos-futuros/#respond Mon, 21 Apr 2025 13:00:59 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2849 Os olhos do mundo estão voltados para a edição da COP30, a ocorrer em Belém, PA, e também em meio a inúmeros desafios no que se refere à sustentabilidade, resiliência e demandas no que se refere à qualidade vida, crise climática e impasses econômicos, bem como a urgência da agenda climática global e um espaço […]

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Os olhos do mundo estão voltados para a edição da COP30, a ocorrer em Belém, PA, e também em meio a inúmeros desafios no que se refere à sustentabilidade, resiliência e demandas no que se refere à qualidade vida, crise climática e impasses econômicos, bem como a urgência da agenda climática global e um espaço para debates sobre financiamento climático e redução de emissões.

Se por um lado, o país tenha uma matriz energética diversificada e menos poluente, por outro enfrenta demandas como o descarte inadequado de resíduos. Para o ex-embaixador Ruben Barbosa, o Brasil terá enormes desafios ao liderar a COP30. “Estamos vivendo um período de grande turbulência tanto na economia como na política internacional, e as prioridades hoje são os gastos com a defesa e não com o meio ambiente”, comentou durante evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam).

O embaixador destacou ainda que a Conferência terá de atuar para recuperar a confiança do processo multilateral, prejudicado principalmente após a posse do presidente dos EUA, Donald Trump: “No caso do Brasil temos de aproveitar a oportunidade do evento para mostrar o que está sendo feito aqui.O Brasil é uma voz de liderança no mundo em temas como segurança alimentar, no meio ambiente, mudança climática e na transição energética. Temos de chegar na COP30 com uma posição unificada na área agrícola, na energética, em todas as áreas que terão um impacto ambiental”, enfatiza.

 

COp30 e mercado de trabalho

 

Segundo a pesquisa Panorama Gestão de Pessoas e Empregabilidade 2025, o posicionamento por parte das empresas em ações ESG atrai candidatos, que buscam empresas alinhadas a esses valores, e quase 90% afirmam que o fator influencia a escolha a esse ingresso.

Isso demonstra também um amplo desafio para o mercado de trabalho, que precisa se alinhar ao conceito ESG em prol do planeta, da reputação corporativa e também a retenção de talentos. Para Caio Queiroz, CEO da Aguama Ambiental, o país tem potencial para liderar a sustentabilidade global, desde que conte com políticas ambientais eficazes e o apoio de empresas e da população, e a COP30 é uma oportunidade de levar essas pautas.

“Empresas que adotam práticas sustentáveis não só reduzem seu impacto ambiental, mas também criam um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e feliz.  Isso porque a sustentabilidade não é apenas cuidar do meio ambiente, mas é a chave para uma vida menos estressante, mais saudável e feliz, promovendo bem-estar tanto individual quanto coletivo”, finaliza o gestor da empresa especializada em marketing ambiental.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: prefeitura de Belém, PA

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Estudo da Febrace revela o compromisso dos jovens com o futuro climático https://tecnews.agenciafluence.com.br/estudo-da-febrace-revela-o-compromisso-dos-jovens-com-o-futuro-climatico/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudo-da-febrace-revela-o-compromisso-dos-jovens-com-o-futuro-climatico https://tecnews.agenciafluence.com.br/estudo-da-febrace-revela-o-compromisso-dos-jovens-com-o-futuro-climatico/#respond Thu, 17 Apr 2025 13:00:46 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2829 Durante a 23ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), promovida pela Escola Politécnica (Poli) da USP e realizada pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), em São Paulo, a maioria dos projetos apresentados pelos estudantes tiveram como propósito a questão climática. A iniciativa proporcionou um estudo com os jovens e revelou compromisso […]

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Durante a 23ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), promovida pela Escola Politécnica (Poli) da USP e realizada pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), em São Paulo, a maioria dos projetos apresentados pelos estudantes tiveram como propósito a questão climática. A iniciativa proporcionou um estudo com os jovens e revelou compromisso com o futuro climático.

Isso reforça a importância do estudo e da ciência como papel preponderante para os desafios do clima, despertando vocações e estimulando a criação de soluções inovadoras para problemas reais. “O compromisso dos jovens cientistas com questões climáticas demonstra a relevância da Febrace como plataforma de educação e inovação. Ao trazer projetos que propõem soluções concretas para desafios ambientais, a feira reforça seu papel na formação de futuros cientistas e engenheiros comprometidos com um mundo mais sustentável”, salienta a professora Roseli de Deus Lopes, da Poli, coordenadora do evento.

 

Estudo inédito

 

Também iniciativas de empresas consolidadas despontam em parcerias para fomentar estudos sobre descarbonização. O grupo tecnológico Wärtsilä, presente em mais de 70 países, firmou parceria com a empresa brasileira Energética Suape II S.A., controlada majoritariamente pelo Grupo Econômico 4M, para realizar um teste inédito de geração de energia limpa, que utilizará etanol para gerar energia elétrica limpa, cujos experimentos estão previstos a ocorrer em Recife, PE.

Especializada em motores, a companhia finlandesa oferece motores, conjuntos geradores, tecnologia de pós-tratamento de emissões e sistemas auxiliares. No acordo, realizará até 4 mil horas de testes com o modelo Wärtsilä 32M ao longo de dois anos, a partir de abril de 2026. “O etanol também pode ter um papel importante na descarbonização do setor elétrico, já que está amplamente disponível, é de fácil transporte global e representa uma solução verdadeiramente escalável e acessível”, afirma Anders Lindberg, presidente da Wärtsilä Energy.

“O Brasil é líder mundial na produção de etanol, mas até agora seu potencial na geração de eletricidade tem sido subestimado e o projeto pretende mudar isso por meio de milhares de horas de testes, que esperamos que demonstrem o papel que o etanol pode ter no futuro sistema elétrico do país”, destaca José Faustino Cândido, diretor de Tecnologia da Energética Suape II S.A.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Mudanças climáticas impactam na saúde mental de jovens e trabalhadores. Veja como enfrentar esse desafio https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-impactam-na-saude-mental-de-jovens-e-trabalhadores-veja-como-enfrentar-esse-desafio/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudancas-climaticas-impactam-na-saude-mental-de-jovens-e-trabalhadores-veja-como-enfrentar-esse-desafio https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-impactam-na-saude-mental-de-jovens-e-trabalhadores-veja-como-enfrentar-esse-desafio/#respond Wed, 16 Apr 2025 13:00:09 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2834 Com a COP30 marcada para acontecer em Belém, no Pará, de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2025, o Brasil enfrenta a urgência de ações claras para mitigar os impactos do aquecimento global, incluindo investimentos em alternativas sustentáveis e a cessação do uso de combustíveis fósseis. Em 2024, o país registrou eventos extremos, […]

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Com a COP30 marcada para acontecer em Belém, no Pará, de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2025, o Brasil enfrenta a urgência de ações claras para mitigar os impactos do aquecimento global, incluindo investimentos em alternativas sustentáveis e a cessação do uso de combustíveis fósseis. Em 2024, o país registrou eventos extremos, como a maior enchente da história no Rio Grande do Sul, que afetou 2,4 milhões de pessoas, e incêndios florestais que destruíram 30,86 milhões de hectares.  Os desastres climáticos aumentaram 250% nos últimos quatro anos, impactando não só a infraestrutura, mas também a saúde emocional da população.

“As mudanças climáticas afetam a saúde mental, gerando estresse e uma crescente sensação de insegurança”, afirma Erica Siu, CEO da Caliandra Saúde Mental.

 

Como o calor extremo afeta a saúde o o bem-estar emocional?

 

A especialista destaca que a sensação de impotência diante das catástrofes naturais e extremos climáticos  atinge fortemente jovens e trabalhadores. “Nos ambientes de trabalho, por exemplo, o calor extremo pode reduzir a produtividade, aumentar os níveis de irritabilidade e prejudicar a capacidade de concentração dos colaboradores. A combinação de estresse térmico e a pressão por resultados pode  agravar problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão”, alerta.

Para os jovens, o calor excessivo tem impactos significativos na qualidade do sono e no aumento da ansiedade, fatores que dificultam o rendimento acadêmico e social. Erica enfatiza que eventos climáticos extremos, como enchentes e secas, geram uma sensação constante de insegurança, afetando especialmente as novas gerações. “Os jovens estão cada vez mais conscientes dos desafios ambientais, com acesso a muitas informações, e podem desenvolver eco ansiedade, um estado de preocupação intensa com o futuro do planeta”, pontua.

 

Estratégias para enfrentar o problema

 

Para lidar com a questão, é essencial que as autoridades públicas, as empresas e as instituições de ensino adotem medidas eficazes para minimizar os efeitos na saúde da população.

“Além de proporcionar ambientes físicos mais confortáveis, com espaços climatizados e ventilados, é fundamental que as organizações implementem programas e estabeleçam estratégias de apoio psicológico. Oferecer suporte emocional e informações sobre como lidar com o estresse térmico pode fazer toda a diferença”, destaca.

Como minimizar os impactos?

  • Mantenha-se hidratado e em locais frescos sempre que possível;
  • Praticar técnicas de relaxamento, como respiração profunda e mindfulness;
  • Estabelecer rotinas de sono para minimizar os efeitos da insônia;
  • Buscar apoio emocional e profissional caso os sintomas afetem a qualidade de vida.

A especialista reforça a importância de campanhas educativas sobre os efeitos psicológicos das mudanças climáticas, além de investimentos em soluções sustentáveis para mitigar os impactos do aquecimento global.

“Proteger a saúde mental deve ser uma responsabilidade coletiva. O aumento das ondas de calor exige soluções práticas e sustentáveis, garantindo a qualidade de vida da população a longo prazo”, conclui.

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4 passos para o agro enfrentar as mudanças climáticas com a tecnologia https://tecnews.agenciafluence.com.br/4-passos-para-o-agro-enfrentar-as-mudancas-climaticas-com-a-tecnologia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=4-passos-para-o-agro-enfrentar-as-mudancas-climaticas-com-a-tecnologia https://tecnews.agenciafluence.com.br/4-passos-para-o-agro-enfrentar-as-mudancas-climaticas-com-a-tecnologia/#respond Tue, 01 Apr 2025 17:00:35 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2752 De acordo com o estudo “O Limite Climático para a Agricultura no Brasil”, publicado na revista Nature Climate Change, as mudanças climáticas podem trazer uma perda de 74% das áreas agriculturáveis no Centro-Oeste, região-chave para a produção agrícola brasileira, até 2060. Números como esse vêm se tornando cada vez mais comuns ao redor do país, […]

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De acordo com o estudo “O Limite Climático para a Agricultura no Brasil”, publicado na revista Nature Climate Change, as mudanças climáticas podem trazer uma perda de 74% das áreas agriculturáveis no Centro-Oeste, região-chave para a produção agrícola brasileira, até 2060. Números como esse vêm se tornando cada vez mais comuns ao redor do país, o que reforça a urgência do agronegócio em investir em novas tecnologias para enfrentar os desafios ligados ao clima.

“O aumento de alterações climáticas trouxe um leque de problemas para muitos produtores rurais e empresas, que precisam, mais do que nunca, recorrer à inovação para mitigar riscos e continuar crescendo”, diz Sergio Rocha, fundador e CEO da Agrotools, maior ecossistema de soluções digitais para o agro.

 

Guia prático para o Agro

 

Para auxiliar o segmento nessa missão, o executivo elaborou um guia prático com quatro dicas de como implementar tecnologia e afastar as dificuldades ligadas às mudanças no clima. Confira:

 

Compreenda a influência do clima no ciclo produtivo

Antes de implementar qualquer solução tecnológica, o produtor precisa entender como as mudanças climáticas impactam o seu negócio. O clima é um fator crítico para o ciclo produtivo do agro, mas as condições meteorológicas podem afetar cada um de uma forma, influenciando desde o rendimento das colheitas até a produtividade animal.

“A escassez de chuva, por exemplo, pode levar à seca e atrasar ou até mesmo interromper a produção agrícola, enquanto o excesso pode causar enchentes e erosão do solo, prejudicando as plantações”, cita Rocha. “Além disso, eventos extremos, como tempestades, furacões, geadas e ondas de calor, podem trazer consequências ainda piores. Portanto, é essencial estabelecer focos de atenção e depois escolher as tecnologias certas para agir sobre eles”, completa.

 

Monitore e preveja as condições climáticas

Depois de entender os efeitos das condições meteorológicas no campo, as empresas podem começar a selecionar ferramentas tecnológicas para antecipar esses extremos. São os casos de tecnologias de monitoramento, análise de dados e previsão do clima, como satélites e estações meteorológicas.

Para o CEO, esses recursos são essenciais para os produtores estabelecerem estratégias de longo prazo. “A digitalização de processos afasta riscos em potencial ao possibilitar uma tomada de decisão mais assertiva e ajustes no planejamento da produção em tempo real. Por exemplo, se houver previsão de uma seca, é possível implementar técnicas de irrigação mais eficientes para garantir que as plantas recebam água suficiente”, pontua.

 

Analise os impactos dos riscos climáticos nos custos e preços

Entre os impactos do clima no agronegócio, também estão as variações dos preços dos alimentos, especialmente quando ocorrem eventos extremos. Além disso, os custos de produção também podem subir devido ao aumento nos gastos com irrigação, transporte, armazenamento, dentre outros fatores.

“Monitorar as oscilações de preços é importante tanto para garantir a disponibilidade de produtos quanto para evitar atrasos e a falta de insumos”, ressalta o executivo.

 

Garanta a rentabilidade das operações

Por fim, os produtores não podem esquecer de olhar para a escalabilidade do negócio. É essencial que integrem o monitoramento climático com práticas de manejo adaptadas a estratégias que rentabilizam as operações.

“Mesmo diante de condições adversas, as mudanças climáticas não precisam limitar o potencial do agro”, reforça Rocha. “Mais do que enfrentar um problema, a segurança operacional precisa ser trabalhada como um caminho para criar novas oportunidades, onde a agilidade e a eficiência fazem a máquina de geração de receita girar”, conclui.

Foto: Agrotools/Divulgação

 

 

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