mercado - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 19 Mar 2025 15:00:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png mercado - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Iniciativa inédita apoia a estruturação do mercado de carbono no Brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/iniciativa-inedita-apoia-a-estruturacao-do-mercado-de-carbono-no-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=iniciativa-inedita-apoia-a-estruturacao-do-mercado-de-carbono-no-brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/iniciativa-inedita-apoia-a-estruturacao-do-mercado-de-carbono-no-brasil/#respond Wed, 19 Mar 2025 15:00:47 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2703 A ICC Brasil (Câmara de Comércio Internacional) e a WayCarbon desenvolveram o primeiro relatório técnico que é parte da iniciativa “Suporte ao Governo Federal por meio da análise de um framework do mercado de Carbono no Brasil”. Iniciada em outubro de 2023, a iniciativa é financiada pelo UK PACT Brasil com o objetivo de apoiar o […]

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A ICC Brasil (Câmara de Comércio Internacional) e a WayCarbon desenvolveram o primeiro relatório técnico que é parte da iniciativa “Suporte ao Governo Federal por meio da análise de um framework do mercado de Carbono no Brasil”. Iniciada em outubro de 2023, a iniciativa é financiada pelo UK PACT Brasil com o objetivo de apoiar o trabalho da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (SEV/MDIC) no levantamento de subsídios que apoiem o processo de tomada de decisão a respeito de aspectos da regulamentação Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE).

O primeiro relatório técnico tem como objetivo compreender os melhores caminhos para a utilização de créditos de carbono como compensações, previsto na Lei 15.042, de 2024, e suas implicações. A iniciativa fornece expertise técnica e insumos para futuras decisões governamentais acerca da implementação do mercado regulado que cubram pontos ainda não definidos na lei. É parte do trabalho também o apoio à capacitação e engajamento dos atores do Governo Federal quanto a mercados de carbono e, especificamente, a inclusão de créditos de carbono no SBCE.

 

Estruturação do mercado

 

“O Brasil possui um enorme potencial para a geração de créditos de carbono e permitir essa conexão com o mercado regulado pode diminuir o custo de conformidade das empresas em um momento inicial e acelerar a descarbonização da economia. Este estudo busca garantir que a regulamentação do mercado de carbono brasileiro adote padrões robustos e alinhados com as melhores práticas internacionais, mas ainda considerando as particularidades do contexto brasileiro e fazendo do mercado de carbono uma possibilidade de geração de renda e desenvolvimento econômico e social”, analisa Gabriella Dorlhiac, diretora executiva da ICC Brasil.

O documento apresenta uma análise comparativa de sistemas de comércio de emissões internacionais, destacando práticas adotadas na Califórnia, Coreia do Sul e China. Com base nessas experiências, foram elaboradas considerações ao Governo Federal para garantir a qualidade, integridade e efetividade dos créditos de carbono que poderão ser utilizados no SBCE. Entre as considerações deste relatório, estão:

 

Definição de critérios rigorosos para a aceitação de créditos de carbono no SBCE, priorizando projetos nacionais e setores estratégicos.

Adoção de padrões de certificação reconhecidos internacionalmente, como VCS e Gold Standard, para garantir a confiabilidade dos créditos de carbono.

Inclusão de programas de REDD+ jurisdicional, com foco na participação de comunidades locais e na transparência dos processos.

Criação de mecanismos de monitoramento e verificação para assegurar a integridade e os benefícios socioambientais dos projetos.

 

O estudo também enfatiza a necessidade de um engajamento contínuo entre governo, setor privado e sociedade civil para o sucesso da regulamentação do mercado de carbono. O trabalho será utilizado como base para discussões dentro do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM) e na implementação do SBCE.

“Para além de compromissos voluntários do setor privado e de ações de mitigação de emissões de responsabilidade exclusiva do setor público, é crucial que a política pública direcione o setor privado para que as suas ações de mitigação apoiem o país no atingimento de obrigações climáticas, dispondo de mecanismos custo-efetivos para tal, como é o caso do mercado de carbono regulado”, explica Henrique Pereira, COO da WayCarbon.

A ICC Brasil e a WayCarbon seguem comprometidas em apoiar todos os atores no desenvolvimento do mercado de carbono regulado brasileiro e colaborando com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o Governo Federal na regulamentação deste mercado. O segundo relatório técnico se debruçará sobre registros das compensações e deve ser publicado no primeiro semestre de 2025.

 

Sobre a metodologia do relatório

 

Este relatório técnico é resultado de um intenso trabalho de coleta, análise e interpretação de documentos, além de diálogos com representantes de órgãos gestores de mercados regulados de carbono de outras jurisdições e de consultas com o setor privado e entidades da sociedade civil envolvidas em projetos de carbono.

 

Foto: Pixabay

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Práticas ESG no Brasil: estudos apontam um cenário em evolução com desafios e oportunidades https://tecnews.agenciafluence.com.br/praticas-esg-no-brasil-estudos-apontam-um-cenario-em-evolucao-com-desafios-e-oportunidades/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=praticas-esg-no-brasil-estudos-apontam-um-cenario-em-evolucao-com-desafios-e-oportunidades https://tecnews.agenciafluence.com.br/praticas-esg-no-brasil-estudos-apontam-um-cenario-em-evolucao-com-desafios-e-oportunidades/#respond Wed, 12 Feb 2025 15:00:54 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2508 Constantemente os temas sustentabilidade e ESG pautam a negociação nas empresas e o poder de escolha dos consumidores, porém, ao colocar uma lupa nos estudos e levantamentos, o cenário gera preocupação. Uma pesquisa da OLX, feita em parceria com a consultoria MindMiners e obtida pelo Broadcast, programa difundido pelo Banco do Brasil, revelou que 88% […]

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Constantemente os temas sustentabilidade e ESG pautam a negociação nas empresas e o poder de escolha dos consumidores, porém, ao colocar uma lupa nos estudos e levantamentos, o cenário gera preocupação.

Uma pesquisa da OLX, feita em parceria com a consultoria MindMiners e obtida pelo Broadcast, programa difundido pelo Banco do Brasil, revelou que 88% dos entrevistados preferem marcas sustentáveis para consumir, porém 26% jamais ouviram falar no tema economia circular. “O conceito de vender um item usado está presente na vida dos brasileiros, mas os mais amplos não estão tão claros. Entendemos que ainda estamos aprendendo, e talvez toda a amplitude que a sigla ESG e outras expressões não sejam tão claras para muitas pessoas”, pontua Regina Botter, diretora geral da OLX.

Outro estudo, este divulgado pela EXAME e feito pela Serasa Experian, mostrou que 89% das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) já adotam alguma prática ESG, mas apenas 33,3% dos negócios sabem o que a sigla significa. “A adoção dessas práticas pode impulsionar o empreendedor, permitindo que tenha diferencial competitivo e acelere o seu negócio, já que mais empresas demandam o cumprimento de padrões mínimos de ESG para fechar parcerias com seus fornecedores”, explica Cleber Genero, vice-presidente de PMEs da Serasa Experian.

 

Incentivo para o ESG

 

Ainda no campo dos números, segundo a Bloomberg Intelligence, o mercado de investimentos ESG deve alcançar 53 trilhões de dólares até 2025, representando mais de um terço dos ativos globais sob gestão. Ou seja, organizações que integram ESG de forma estratégica podem aumentar a confiança de investidores cada vez mais exigentes.

Vanessa Pires, especialista em ESG e CEO da Brada, empresa que conecta investidores a projetos de impacto positivo por meio de leis de incentivo, esclarece que os entraves mais comuns que mantêm as empresas em estágios básicos incluem a falta de estratégia estruturada, resistência à mudança, recursos limitados e baixa visibilidade de resultados.

“Muitas organizações não sabem como traduzir princípios ESG em ações práticas e mensuráveis e a cultura corporativa, em algumas empresas, ainda prioriza resultados financeiros de curto prazo, dificultando investimentos em iniciativas sustentáveis. Além disso, as PMEsrelatam dificuldades em alocar orçamento e pessoal para esses projetos e a falta de indicadores claros e rápidos pode gerar desmotivação em líderes e equipes”, argumenta a executiva.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Investir em ativos florestais é tendência para quem quer poupar e ser sustentável https://tecnews.agenciafluence.com.br/investir-em-ativos-florestais-e-tendencia-para-quem-quer-poupar-e-ser-sustentavel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=investir-em-ativos-florestais-e-tendencia-para-quem-quer-poupar-e-ser-sustentavel https://tecnews.agenciafluence.com.br/investir-em-ativos-florestais-e-tendencia-para-quem-quer-poupar-e-ser-sustentavel/#respond Tue, 11 Feb 2025 13:00:22 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2494 Há pessoas que investem na bolsa de valores, em criptomoedas ou no velho e bom cofrinho, físico e digital. Na outra ponta, muitas também pensam em como ajudar o planeta, e aplicam seu dinheiro em ativos florestais, ou seja, prática que envolve o alto potencial de rentabilidade e impactos positivos das florestas plantadas. De acordo […]

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Há pessoas que investem na bolsa de valores, em criptomoedas ou no velho e bom cofrinho, físico e digital. Na outra ponta, muitas também pensam em como ajudar o planeta, e aplicam seu dinheiro em ativos florestais, ou seja, prática que envolve o alto potencial de rentabilidade e impactos positivos das florestas plantadas.

De acordo com matéria publicada pelo Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), a projeção realizada pelo IBF mostra que o negócio florestal pode gerar uma receita de R$1,5 milhões por hectare até o final do seu ciclo: “A valorização da madeira, da terra e dos incrementos biológicos ao longo dos anos, são fatores que permitem uma elevada taxa de retorno. O IBF administra um complexo de áreas aptas para o plantio de Mogno Africano, em Minas Gerais. Para tornar-se investidor não é necessário ter conhecimento técnico sobre a espécie nem em gestão florestal, já que o local possui estrutura e equipe técnica para isso”, frisa nota.

 

Ativos florestais

 

Para Renata Brito, gestora no Instituto, um plantio de 6 hectares conduzido pelo IBF, estima-se retorno superior a R$ 10 milhões: “A valorização, porém, não ocorre do dia para noite. Acontece ao longo dos anos, conforme o crescimento das árvores, e o retorno financeiro, resultante da venda da madeira, tende a ser expressivo”, comenta a especialista.

Aos investidores que buscam diversificação e proteção contra a desvalorização da moeda, as florestas plantadas no Brasil representam uma excelente oportunidade de preservar recursos, mantendo-os seguros contraincertezas econômicas”, salienta Brito.

 

Planejamento

 

Como toda a operação, se faz necessário um planejamento prévio. Em entrevista ao InfoMoney, Ederson de Almeida, da Consufor, explica que esse fundo de investimento em participações pode durar 20 anos até seu encerramento, e a maior fonte de retorno parte da venda de madeira utilizada para fins diversos por empresas de setores como papel e celulose, siderurgia e imobiliário.

“Por força do Código Florestal Brasileiro, os fundos são obrigados a dedicar praticamente a mesma medida a áreas que permaneçam intactas e protegidas, de reserva legal e preservação permanente. O valor de mercado das florestas de eucaliptos e, em menor medida, de pinus nos portfólios dos gestores corresponde a um valor aproximado de R$ 16,2 bilhões, considerado o fluxo de caixa projetado com a venda das madeiras trazido a valor presente”, conclui o consultor.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Empresas reconhecem as parcerias como chave para sustentabilidade em suas operações https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-reconhecem-as-parcerias-como-chave-para-sustentabilidade-em-suas-operacoes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresas-reconhecem-as-parcerias-como-chave-para-sustentabilidade-em-suas-operacoes https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-reconhecem-as-parcerias-como-chave-para-sustentabilidade-em-suas-operacoes/#respond Mon, 03 Feb 2025 17:00:55 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2453 “A união faz a força”. Essa celebre frase é pertinente quando o assunto é sustentabilidade nas corporações. E fazer parcerias não apenas é para o cumprimento de relatórios ou mesmo a reputação, mas é trabalhar em conjunto a favor do meio ambiente, e consequentemente, ser mais valorizada por parte de mercado e consumidores. Uma dessas […]

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“A união faz a força”. Essa celebre frase é pertinente quando o assunto é sustentabilidade nas corporações. E fazer parcerias não apenas é para o cumprimento de relatórios ou mesmo a reputação, mas é trabalhar em conjunto a favor do meio ambiente, e consequentemente, ser mais valorizada por parte de mercado e consumidores.

Uma dessas ideias colocadas em prática é entre a Porto, ecossistema de serviços de proteção com 18 milhões de clientes, e a WayCarbon, especialista em soluções climáticas voltadas à economia Net-Zero, para o desenvolvimento de um plano de descarbonização à seguradora. O cálculo de emissões financiadas será feito pela Porto Asset (investimentos e participações) e pelo Porto Bank (operações de crédito e financiamento). Já as emissões seguradas serão baseadas em uma metodologia, pioneira no Brasil, por meio da ampliação de mensuração de emissões indiretas da cadeia de fornecedores e, na quantificação das emissões financiadas e seguradas pela Porto.

 

Parcerias

 

Já foram calculadas as emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1, 2 e algumas categorias aplicáveis do escopo 3. “O desafio será o cálculo do escopo 3, que envolve a mensuração das emissões indiretas da cadeia de fornecedores da companhia (categorias 1 a 14), e um projeto específico para a categoria 15, referente às emissões financiadas e seguradas da Porto”, explica Higor Turcheto, gerente de mitigação da WayCarbon.

“Nossa Estratégia de Mudanças Climáticas, com foco na descarbonização, reflete esse compromisso em todas as etapas, desde o diagnóstico de emissões até a definição de metas de longo prazo com engajamento de diferentes stakeholders”, arremata Viviane Pereira, gerente de Sustentabilidade da Porto.

 

Energia solar

 

Outro bom exemplo é entre a Ypê, fabricante de produtos de higiene e limpeza, e a Casa dos Ventos, especializada em transição energética, com 3,4 GW em projetos em operação e em construção, por meio de um contrato de R$ 230 milhões para fornecimento de energia solar.

O acordo é de 15 anos, assegurando que, a partir de 2026, 100% da energia consumida na produção da Ypê será renovável e proveniente dos empreendimentos da Casa dos Ventos.  “A parceria nos permite não apenas atender à demanda por eficiência energética, mas também liderar pelo exemplo em nossa categoria”, destaca Eduardo Beira, diretor executivo de Operações da empresa, que celebra 75 anos de atividades.

De acordo com a Casa dos Ventos, o insumo será proveniente de uma nova usina solar de 100 MW adicionada ao Complexo Eólico Babilônia Sul, o tornando um empreendimento híbrido. “O acordo garante o abastecimento integral das operações da Ypê através de energia eólica e solar, demonstrando o compromisso da companhia com o tema e a nossa capacidade em prover um portfólio diversificado de soluções de energia para a indústria”, explica Lucas Araripe, diretor-executivo da Casa dos Ventos.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Demanda energética em alta traz o desafio de atender o mercado sem comprometer o planeta https://tecnews.agenciafluence.com.br/demanda-energetica-em-alta-traz-o-desafio-de-atender-o-mercado-sem-comprometer-o-planeta/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=demanda-energetica-em-alta-traz-o-desafio-de-atender-o-mercado-sem-comprometer-o-planeta https://tecnews.agenciafluence.com.br/demanda-energetica-em-alta-traz-o-desafio-de-atender-o-mercado-sem-comprometer-o-planeta/#respond Mon, 27 Jan 2025 17:00:05 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2411 O Ministério de Minas e Energia projeta um crescimento de 3,6% no consumo de energia elétrica em janeiro de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior no Brasil. Do mesmo modo que demonstra um mercado promissor, descortina a necessidade de inovações para sanar a demanda sem prejudicar o meio ambiente. Para Lucas […]

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O Ministério de Minas e Energia projeta um crescimento de 3,6% no consumo de energia elétrica em janeiro de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior no Brasil. Do mesmo modo que demonstra um mercado promissor, descortina a necessidade de inovações para sanar a demanda sem prejudicar o meio ambiente.

Para Lucas Paiva, COO da Lead Energy, startup de soluções energéticas voltadas para médias e grandes empresas, uma das mudanças mais aguardadas no setor é a abertura do Mercado Livre de Energia para consumidores de média e alta tensão (Grupo A). “Essa medida permitirá que mais empresas possam escolher seus fornecedores e negociar tarifas mais competitivas, criando um ambiente mais dinâmico e competitivo. O objetivo é aumentar a concorrência no setor, proporcionando condições para uma redução nos custos e maior flexibilidade para os consumidores”, destaca o profissional.

 

Mercado das fontes renováveis

 

A energia solar se destaca como uma das fontes renováveis com maior potencial de crescimento, com previsão de a capacidade instalada no Brasil atinja 64,7 gigawatts (GW) até o final de 2025, um aumento de 25% em relação ao acumulado atual.

Uma das novidades nesta área é que o Banco do Nordeste (BNB) vai disponibilizar neste ano R$ 200 milhões em crédito para compra e instalação de equipamentos de geração de energia elétrica com placas fotovoltaicas para residências, sendo que o banco financia até 100% do projeto e o cliente paga as prestações calculadas: “O crédito a juros reduzidos combinado com prazos longos e uma redução significativa no valor da conta da energia elétrica fazem com que o investimento feito na operação não impacte o orçamento familiar e passe a dar retorno positivo em pouco tempo”, explica Lívio Tonyatt,superintendente de Micro e Pequena Empresa (MPE) e Pessoa Física do BNB.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Unsplash

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US$ 300 bilhões: Brasil se torna potência global na geração de créditos de carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/us-300-bilhoes-brasil-se-torna-potencia-global-na-geracao-de-creditos-de-carbono/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=us-300-bilhoes-brasil-se-torna-potencia-global-na-geracao-de-creditos-de-carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/us-300-bilhoes-brasil-se-torna-potencia-global-na-geracao-de-creditos-de-carbono/#respond Tue, 21 Jan 2025 13:00:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2376 O mercado de carbono pode movimentar bilhões de dólares nos próximos anos, apresentando um potencial transformador para a economia  brasileira e mundial. Estima-se que o mercado de crédito de carbono alcance mais de US$ 300 bilhões até 2050 e, de forma mais imediata, US$ 50 bilhões em 5 anos. No Brasil, o plano para este mercado tem capacidade […]

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O mercado de carbono pode movimentar bilhões de dólares nos próximos anos, apresentando um potencial transformador para a economia  brasileira e mundial. Estima-se que o mercado de crédito de carbono alcance mais de US$ 300 bilhões até 2050 e, de forma mais imediata, US$ 50 bilhões em 5 anos. No Brasil, o plano para este mercado tem capacidade de movimentar até US$ 2 bilhões, o equivalente a 12 bilhões de reais na próxima década, impulsionando setores estratégicos e atraindo investimentos internacionais.

Com a recente aprovação da regulamentação do mercado de carbono, o Brasil dá um passo decisivo em direção a uma economia mais sustentável e competitiva globalmente. O marco, que aguarda sanção presidencial, é um divisor de águas, com potencial para transformar setores estratégicos da economia, atrair investimentos internacionais e posicionar o país como referência na luta contra o aquecimento global.

Felipe Vasconcellos, sócio da Equus Capital e Agricarbon (foto), acredita que essa regulamentação coloca o Brasil no mesmo patamar de grandes potências, como a União Europeia, no desenvolvimento de políticas sustentáveis. “Não há outro país no mundo com as condições geográficas, climáticas e biológicas para gerar tantos créditos de carbono quanto o Brasil. Esse mercado será transformacional não só para a agenda ambiental, mas também para nossa economia”, destaca Vasconcellos.

 

Potência em créditos de carbono

 

O agronegócio se apresenta como um dos setores mais beneficiados pela nova regulamentação. Apesar de estar isento da obrigação de mensuração e compensação de emissões, o setor poderá gerar créditos de carbono por meio de áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente. Para termos uma noção, em 2024, as emissões diretas da agropecuária no Brasil representaram entre 25% e 30% das emissões totais do país, com a combustão entérica sendo a maior responsável. Porém com a iniciativa do Plano ABC+ (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) e com a regulamentação do mercado visam, até 2030, evitar a emissão de 1,1 bilhão de toneladas de CO₂eq, consolidando o agronegócio brasileiro como referência em sustentabilidade global. “Com isso, o agronegócio brasileiro atende aos padrões ambientais mais rigorosos do mundo, ampliando sua competitividade e acessando mercados internacionais com barreiras ambientais”, acrescenta Vasconcellos.

No entanto, a implementação do mercado de carbono ainda enfrenta desafios. Entre os principais, estão a definição de metodologias de medição e a construção de uma regulamentação clara, acessível e eficiente. “É essencial que o governo crie mecanismos transparentes e de baixo custo, garantindo a inclusão tanto de grandes indústrias quanto de pequenos produtores”, afirma o executivo.

Além de seu impacto econômico, a regulamentação promete benefícios ambientais e sociais significativos. Em um cenário onde as emissões de CO₂ do Brasil alcançaram 2,3 bilhões de toneladas em 2023, a nova legislação chega para frear o aumento das emissões e incentivar a conservação ambiental. Comunidades que mantiverem florestas em pé poderão gerar renda por meio da venda de créditos de carbono, promovendo um desenvolvimento sustentável.

A medida também traz novas oportunidades para investidores. Vasconcellos acredita que o mercado de carbono evoluirá para adotar características de commodities, com produtos financeiros como derivativos ganhando relevância. “Esse movimento pode diversificar carteiras e agregar valor, criando uma economia mais integrada e sustentável para todos os perfis de investidores”, conclui.

Para investidores, o mercado de carbono representa uma nova fronteira. “Com a evolução desse mercado, é provável que ele adote características semelhantes às de commodities, com produtos financeiros, como derivativos, sendo utilizados para hedge e diversificação de portfólios,” analisa Vasconcellos.

Com esse avanço, o Brasil não apenas reforça seu compromisso com o Acordo de Paris, mas também inaugura uma nova era de oportunidades, combinando desenvolvimento sustentável e crescimento econômico.

Foto: Equus Capital/Divulgação

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Aplicativo permite negativar pegadas individuais de carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/aplicativo-permite-negativar-pegadas-individuais-de-carbono/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=aplicativo-permite-negativar-pegadas-individuais-de-carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/aplicativo-permite-negativar-pegadas-individuais-de-carbono/#respond Wed, 08 Jan 2025 13:00:40 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2309 Em um momento de crescente preocupação ambiental, o aplicativo Carbono Neutro surge como uma ferramenta inovadora para quem quer compensar a própria pegada de carbono de forma prática e acessível. Com a promessa de transformar a rotina de consumo consciente, o aplicativo, dedicado a despertar a consciência ecológica e da sustentabilidade, permite que cada usuário […]

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Em um momento de crescente preocupação ambiental, o aplicativo Carbono Neutro surge como uma ferramenta inovadora para quem quer compensar a própria pegada de carbono de forma prática e acessível. Com a promessa de transformar a rotina de consumo consciente, o aplicativo, dedicado a despertar a consciência ecológica e da sustentabilidade, permite que cada usuário (pessoa física ou empresas) negative sua queima de carbono individual, levando em conta aspectos do cotidiano como transporte, uso de energia e até o tipo de alimentação. Estudos indicam que uma pessoa pode emitir de quatro a dez toneladas de carbono por ano.

Para Ivan Pinheiro, diretor comercial da RDG Eco Finance, empresa desenvolvedora do aplicativo, falar de ESG para grandes empresas já foi superado. “O desafio atual é com a população de massa, fazendo rodar a economia verde e fomentar recursos lastreados em ativos florestais”.

Pelo Carbono Neutro, o usuário pode compreender a quantidade de gases de efeito estufa que liberou na atmosfera e optar pela compensação financeira desse impacto. “A grande inovação do aplicativo é sua proposta de transformar essa compensação em benefícios diretos para agricultores e pequenos produtores que investem em práticas sustentáveis”, afirma Pinheiro.

A ferramenta revoluciona o mercado ao promover um engajamento massivo em prol da sustentabilidade, conectando empresas de setores diversos, como restaurantes, bares e lojas de roupas em uma comunidade colaborativa. “Por meio de um sistema de benefícios e recompensas, incentivamos a adoção de práticas sustentáveis, despertando a consciência ambiental da sociedade. Ao participarem, empresas e consumidores contribuem para um futuro mais verde, podendo desfrutar de vantagens exclusivas”, explica o executivo da empresa.

 

Como funciona o aplicativo

 

O aplicativo permite a compra direta de CPR Verde, lastreado em Estoque de Carbono de Florestas Nativas e os Ecopontos usados nas campanhas de empresas da comunidade. “Esses projetos, geralmente liderados por fazendeiros e produtores rurais, são monitorados de forma detalhada e transparente, garantindo que esses créditos realmente contribuam para o manejo sustentável e a preservação do meio ambiente”, afirma Pinheiro.

Empresas que usam o aplicativo podem cumprir com a responsabilidade socioambiental, fortalecer sua imagem como livre de desmatamento e promotora da descarbonização do planeta, bem como utilizar o Selo Verde para destacar seus produtos e serviços, e ser remunerada por meio do programa GreenCash.

 

Rastreio

 

Um diferencial importante do Carbono Neutro é a possibilidade de rastrear o destino dos recursos. Ao compensar sua pegada, o usuário tem acesso a informações sobre o projeto beneficiado, podendo verificar as práticas empregadas, os resultados ambientais alcançados e o impacto positivo na comunidade local. “Essa transparência é fundamental para garantir a confiança do público e incentivar o engajamento em práticas de consumo consciente”, afirma Pinheiro.

Com o aplicativo, os usuários podem adotar uma postura ativa frente à crise climática, enquanto apoiam diretamente aqueles que implementam práticas regenerativas na agricultura e contribuem para a recuperação de ecossistemas importantes. A RDG Eco Finance espera ter cinco milhões de usuários até 2025. O Carbono Neutro pode ser baixado na App Store e GooglePlay e é gratuito.

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Mercado de moda circular cresce no Brasil e no mundo https://tecnews.agenciafluence.com.br/mercado-de-moda-circular-cresce-no-brasil-e-no-mundo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mercado-de-moda-circular-cresce-no-brasil-e-no-mundo https://tecnews.agenciafluence.com.br/mercado-de-moda-circular-cresce-no-brasil-e-no-mundo/#respond Tue, 10 Dec 2024 17:00:34 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2233 O mercado de moda circular está em ascensão no Brasil e globalmente, impulsionado pela demanda crescente por consumo consciente e práticas de sustentabilidade. Em um cenário de mudanças de comportamento e mentalidade do consumidor, o setor de itens de segunda mão ganha força como uma tendência que não apenas ressignifica o consumo de moda, mas também impacta o mercado e […]

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O mercado de moda circular está em ascensão no Brasil e globalmente, impulsionado pela demanda crescente por consumo consciente e práticas de sustentabilidade.

Em um cenário de mudanças de comportamento e mentalidade do consumidor, o setor de itens de segunda mão ganha força como uma tendência que não apenas ressignifica o consumo de moda, mas também impacta o mercado e o meio ambiente.

No Brasil, estima-se que o mercado de segunda mão movimente R$ 78 bilhões até 2027, somando operações online e offline. Hoje, o mercado offline de segunda mão no Brasil é quase quatro vezes maior que o digital.

Essas cifras acompanham o crescimento mundial. Globalmente, o setor de peças de vestuário usadas deve atingir US$ 350 bilhões até 2028 e representar 10% do mercado global de moda já em 2025.

 

Importância da moda circular

 

A importância do mercado de moda circular se destaca não só pela sustentabilidade, mas pela oportunidade de engajamento dos consumidores, especialmente aqueles que buscam alternativas mais acessíveis e éticas. Ao adquirir peças de segunda mão, consumidores reduzem o impacto ambiental associado à produção têxtil e prolongam o ciclo de vida dos produtos, contribuindo para um consumo mais responsável.

Um exemplo significativo dessa tendência é o Enjoei, plataforma brasileira líder em moda circular, que se consolidou no mercado digital e agora amplia seu modelo de negócios para o varejo físico.

Atualmente, o Enjoei, líder do segmento de segunda mão no Brasil, tem mais de 1 milhão de compradores ativos e mais de 1 milhão de vendedores ativos. Em 2024, o GMV (Gross Merchandise Volume, ou Volume Bruto de Mercadoria) acumulado foi de R$1.2 bilhões.

 

Aplicativo Enjoei

 

No Google, foram 68 milhões de buscas por “Enjoei” no período de 5 anos, sendo uma média de mais de 37 mil buscas por dia. Além disso, o Enjoei é o 2º aplicativo mais baixado na categoria Moda/Lifestyle no Brasil.

Após abrir três lojas em São Paulo, o Enjoei inicia a expansão via franquias, com o objetivo de inaugurar 300 unidades nos próximos três anos, priorizando regiões estratégicas como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Segundo Ana Luiza McLaren, fundadora da empresa, a expansão reflete uma mudança de mentalidade dos consumidores. “O Enjoei tem sido um dos grandes agentes de transformação acerca do consumo de usados no brasil e temos convicção de que esse hábito só vai avançar. O mundo precisa que avance, é uma questão de civilidade,” afirma.

“Nosso foco sempre foi contar histórias através dos produtos e proporcionar uma experiência de compra divertida e autêntica. Acho que esse conceito continuará crescendo, e o Enjoei vai acompanhar essa evolução.”

A expansão das lojas do Enjoei por meio de franquias, com investimento inicial entre R$ 650 mil e R$ 1 milhão, tem o propósito de fortalecer o contato direto com o público, atendendo ao interesse por experiências físicas e alinhadas com os valores de consumo sustentável. Com o apoio de franqueados que compartilhem essa missão, a marca reforça seu papel no desenvolvimento de um mercado mais ético e circular no Brasil.

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Valor versus etiqueta: o impasse entre o desejo por produtos sustentáveis e a realidade do bolso https://tecnews.agenciafluence.com.br/valor-versus-etiqueta-o-impasse-entre-o-desejo-por-produtos-sustentaveis-e-a-realidade-do-bolso/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=valor-versus-etiqueta-o-impasse-entre-o-desejo-por-produtos-sustentaveis-e-a-realidade-do-bolso https://tecnews.agenciafluence.com.br/valor-versus-etiqueta-o-impasse-entre-o-desejo-por-produtos-sustentaveis-e-a-realidade-do-bolso/#respond Tue, 03 Dec 2024 17:00:59 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2188 É nítido que os consumidores estão mais exigentes quando o assunto é sustentabilidade: de acordo com uma pesquisa da Ardent Mills, realizada nos EUA, práticas como conservação de água (53%), saúde do solo (51%) e fornecimento ético de ingredientes (50%) estão entre os principais temas que chamam a atenção do público ao adquirir alguns produtos […]

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É nítido que os consumidores estão mais exigentes quando o assunto é sustentabilidade: de acordo com uma pesquisa da Ardent Mills, realizada nos EUA, práticas como conservação de água (53%), saúde do solo (51%) e fornecimento ético de ingredientes (50%) estão entre os principais temas que chamam a atenção do público ao adquirir alguns produtos como alimento, por exemplo.

“Outros pontos, como neutralidade de carbono (45%) e agricultura regenerativa (38%), também ganham destaque. Já 32% associam sustentabilidade ao tratamento justo dos trabalhadores, reforçando a importância de práticas éticas em toda a cadeia produtiva. No entanto, 57% dos consumidores afirmam precisar de mais informações para tomar decisões de compra sustentáveis e confiáveis”, informa reportagem do site AgroLink.

 

Impasses para aquisição de produtos

 

Além do acesso à informação, outro problema que os consumidores sentem em relação ao tema é o preço. É o que aponta outro levantamento, este feito no Brasil pelo Instituto Akatu e GlobeScan em parceria com o Grupo In Press.

Intitulado “Vida Saudável e Sustentável 2024”, o estudo revelou que a percepção de valor de produtos ou serviços está diretamente associada ao preço na etiqueta. “Nem sempre é fácil achar produtos sustentáveis e quando encontra, são extremamente caros. É difícil falar de sustentabilidade com o salário da população. ‘Na real, é insustentável ser sustentável’, é uma das frases que a pesquisa utiliza para sintetizar a ideia”, informa reportagem do site Consumidor Moderno.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: reprodução

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Mercado de beleza atente público exigente por soluções ambientais https://tecnews.agenciafluence.com.br/mercado-de-beleza-atente-publico-exigente-por-solucoes-ambientais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mercado-de-beleza-atente-publico-exigente-por-solucoes-ambientais https://tecnews.agenciafluence.com.br/mercado-de-beleza-atente-publico-exigente-por-solucoes-ambientais/#respond Thu, 14 Nov 2024 17:00:09 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2063 É nítido que questões relacionadas ao meio ambiente e práticas ESG têm sido cada vez mais comuns dentro das empresas e exigidas pelos consumidores, e quando o assunto é a área de beleza, isso não é diferente, inclusive já falamos no Portal TECNEWS sobre essa demanda. Uma pesquisa da publicitária Keloane Mendes, durante seu mestrado […]

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É nítido que questões relacionadas ao meio ambiente e práticas ESG têm sido cada vez mais comuns dentro das empresas e exigidas pelos consumidores, e quando o assunto é a área de beleza, isso não é diferente, inclusive já falamos no Portal TECNEWS sobre essa demanda.

Uma pesquisa da publicitária Keloane Mendes, durante seu mestrado em Comportamento do Consumidor na ESPM, sobre o consumo de cosméticos verdes para skincare revelou que a confiança ambiental impacta 69% o comportamento de consumo ecologicamente consciente e 54% o consumo socialmente consciente. Já sobre o valor desembolsado por mês pelos brasileiros em produtos de beleza sustentáveis, 60,1% gastam mais de R$ 100.“Com essa pesquisa, busquei entender o motivo delas consumirem estes produtos. O Brasil é um grande consumidor de cosméticos como um todo. E o consumo de cosméticos verdes, que são os naturais, veganos e orgânicos, está crescendo cada vez mais. Então busquei compreender o motivo por trás disso”, frisa a pesquisadora.

Com o foco em skincare, a pesquisa destacou ainda que o produto mais consumido diariamente é o protetor solar, utilizado por 66,3% da amostra, seguido do hidratante facial (60,1%). “Pudemos observar também que 61,7% dos respondentes que concordam totalmente para a afirmação ‘Faço todos os esforços que posso para comprar cosméticos verdes com matérias-primas ecológicas (por exemplo, orgânico, matérias-primas naturais)’, ou seja, claims de produtos trazendo esses pontos influenciam na decisão de compra”, afirma a mestre em comportamento do consumidor.

 

Beleza com lojas eco-friendly

 

Um bom exemplo dessa busca por opções sustentáveis, inclusive na estrutura das lojas, é a do Grupo Boticário, que lançou recentemente o programa Energia do Amanhã, em parceria com a Raízen Power.

Como parte da estratégia e prática da agenda ESG da companhia, que é transversal ao negócio, o Grupo Boticário foca em fomentar a utilização de energia renovável e ainda causar impacto ambiental positivo na sociedade. Vale lembrar que o Boticário já utiliza energia de fontes renováveis ​​em 100% das operações diretas desde 2023. “O Energia do Amanhã não é apenas mais um programa de fornecimento de energia renovável, é uma alavanca de engajamento de todo nosso ecossistema de franqueados a participar ativamente da transição para uma economia de baixo carbono, ao mesmo tempo que podem apoiar uma iniciativa de conservação de nossa biodiversidade”, destaca Mariana Cavanha, gerente Sr. de Sustentabilidade do Grupo Boticário.

O novo programa, alinhado aos Compromissos Para o Futuro do Grupo Boticário, corrobora com o plano de ação para a redução de emissões de carbono do escopo 3.“Assim como já é feito em nossas operações logísticas e industriais e já foi iniciado em lojas próprias, estamos garantindo o acesso a uma energia limpa e financeiramente atrativa às operações de nossos parceiros de negócio”, conclui a gestora.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto:reprodução

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