mercado de trabalho - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 27 Aug 2025 17:27:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png mercado de trabalho - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Mudanças climáticas e gestão hídrica podem gerar novas carreiras https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras/#respond Wed, 13 Aug 2025 13:00:39 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3408 As transformações climáticas e os avanços tecnológicos estão moldando um cenário em que novas profissões surgem enquanto outras desaparecem. Essa transição demanda políticas públicas, inovação e integração entre diferentes setores, com atenção especial à gestão dos recursos hídricos. Esse foi um dos desafios tratados no painel “Água, Saneamento e Clima”, promovido pela Fundação Energia e Saneamento […]

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As transformações climáticas e os avanços tecnológicos estão moldando um cenário em que novas profissões surgem enquanto outras desaparecem. Essa transição demanda políticas públicas, inovação e integração entre diferentes setores, com atenção especial à gestão dos recursos hídricos. Esse foi um dos desafios tratados no painel “Água, Saneamento e Clima”, promovido pela Fundação Energia e Saneamento (FES), em co-curadoria com a Quintessa, em 5 de agosto, no Sesc Bom Retiro, em São Paulo, durante a São Paulo Climate Week (SPCW) 2025.

Para aprofundar esse debate, o encontro reuniu especialistas, gestores públicos, empresas, universidades e organizações sociais. Duas mesas temáticas discutiram tanto a evolução do marco regulatório quanto experiências que já estão transformando a maneira como comunidades, cidades e negócios lidam com a água. “O painel foi importante para ampliar a conexão entre instituições do terceiro setor, iniciativa privada, órgãos de governo e organizações comunitárias”, afirmou Claudinéli Moreira Ramos, presidente do Conselho de Administração da FES e mediadora da primeira mesa do evento.

Mercado de trabalho e novas carreiras

A partir dessa perspectiva, Claudinéli destacou que a transição sustentável também influencia o mercado de trabalho. “As novas profissões do futuro são um desafio que precisamos encarar com atenção. Temos funções sumindo com os avanços tecnológicos e, por outro lado, oportunidades de desenvolver trabalhos relevantes, atrelados a soluções baseadas na natureza”, disse. Ela citou atividades como reaproveitamento e reciclagem de resíduos, restauração ecológica, paisagismo e jardinagem com espécies nativas, quintais produtivos e desenvolvimento de novas técnicas e materiais construtivos sustentáveis como exemplos de áreas que devem crescer, lembrando que “tudo isso tem muito a ver com quantidade e qualidade da água.”

No campo regulatório, a primeira mesa analisou os impactos do Marco Legal do Saneamento Básico, reforçando a necessidade de colaboração entre municípios e estados para que as metas sejam alcançadas. “São desafios gigantescos. Tivemos que repensar o arcabouço regulatório e a forma de oferecer serviço para a população com o objetivo de ampliar a cobertura. A mobilização é para soluções conjuntas”, observou André Machado, coordenador de Relações Institucionais e Comunicação do Instituto Trata Brasil.

Ainda nessa linha, Thaís Mallmann, superintendente Regulatória e de Governança Corporativa da Abcon Sindcon, alertou para a ausência de protagonismo do saneamento nos programas de governo. “Vemos propostas para educação, saúde e meio ambiente, mas falta uma preocupação equivalente com saneamento. É preciso cobrar que os programas de governo incluam essa pauta, porque sem saneamento não há saúde nem preservação ambiental”, destacou.

Complementando a discussão, Samanta Souza, diretora executiva de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Sabesp, lembrou que a sociedade tem um papel ativo nesse processo. “Todos os planos municipais ou regionais passam por audiências e consultas públicas. É importante conscientizar as pessoas para que contribuam com sugestões que enriqueçam os projetos.”

Inovação e parcerias

Na segunda mesa, a atenção se voltou para inovação, parcerias e governança como caminhos para acelerar soluções. Lígia Camargo, diretora de Sustentabilidade do Grupo Heineken, defendeu mais transparência e acesso à informação. “Um dos meus desejos é a democratização dos dados, dar mais informação de forma palatável para todos os stakeholders. Também é importante que, do outro lado, os consumidores perguntem. Nada melhor que a curiosidade, a demanda e o questionamento do consumidor para que a organização se mova”, enfatizou.

Essa visão foi reforçada por Juan Rios, gerente de soluções climáticas da Kilimo, que defendeu a necessidade de ampliar o alcance das iniciativas. “Com a escalabilidade, será possível integrar empresas, produtores rurais e organizações públicas preocupadas com os recursos hídricos, gerando maior impacto e oportunidade”, destacou.

Por sua vez, Anderson Esteves, diretor de Recursos Hídricos do SP Águas – Agência de Águas do Estado de SP, lembrou que a saúde das bacias hidrográficas está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico. “É preciso trazer para as instituições o conceito de ‘hidrosolidariedade’. A intervenção a montante impacta toda a sociedade a jusante. Sem bacia saudável não há segurança hídrica e sem isso não existe cidade nem negócio”, pontuou.

O painel foi encerrado com um alerta de Samuel Barreto, gerente de Água da The Nature Conservancy (TNC Brasil) sobre a importância de manter os avanços já conquistados. “Um dos meus desejos seria que pudéssemos continuar progredindo em torno desse entendimento, sem fragilizar tudo o que veio na esteira da Constituição. Isso é essencial para dar clareza aos tomadores de decisão diante das mudanças climáticas”, concluiu.

Foto: Fernando Lima/Painel “Água, Saneamento e Clima”

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COP30: especialistas apontam os desafios para o evento e desdobramentos futuros https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-especialistas-apontam-os-desafios-para-o-evento-e-desdobramentos-futuros/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cop30-especialistas-apontam-os-desafios-para-o-evento-e-desdobramentos-futuros https://tecnews.agenciafluence.com.br/cop30-especialistas-apontam-os-desafios-para-o-evento-e-desdobramentos-futuros/#respond Mon, 21 Apr 2025 13:00:59 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2849 Os olhos do mundo estão voltados para a edição da COP30, a ocorrer em Belém, PA, e também em meio a inúmeros desafios no que se refere à sustentabilidade, resiliência e demandas no que se refere à qualidade vida, crise climática e impasses econômicos, bem como a urgência da agenda climática global e um espaço […]

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Os olhos do mundo estão voltados para a edição da COP30, a ocorrer em Belém, PA, e também em meio a inúmeros desafios no que se refere à sustentabilidade, resiliência e demandas no que se refere à qualidade vida, crise climática e impasses econômicos, bem como a urgência da agenda climática global e um espaço para debates sobre financiamento climático e redução de emissões.

Se por um lado, o país tenha uma matriz energética diversificada e menos poluente, por outro enfrenta demandas como o descarte inadequado de resíduos. Para o ex-embaixador Ruben Barbosa, o Brasil terá enormes desafios ao liderar a COP30. “Estamos vivendo um período de grande turbulência tanto na economia como na política internacional, e as prioridades hoje são os gastos com a defesa e não com o meio ambiente”, comentou durante evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam).

O embaixador destacou ainda que a Conferência terá de atuar para recuperar a confiança do processo multilateral, prejudicado principalmente após a posse do presidente dos EUA, Donald Trump: “No caso do Brasil temos de aproveitar a oportunidade do evento para mostrar o que está sendo feito aqui.O Brasil é uma voz de liderança no mundo em temas como segurança alimentar, no meio ambiente, mudança climática e na transição energética. Temos de chegar na COP30 com uma posição unificada na área agrícola, na energética, em todas as áreas que terão um impacto ambiental”, enfatiza.

 

COp30 e mercado de trabalho

 

Segundo a pesquisa Panorama Gestão de Pessoas e Empregabilidade 2025, o posicionamento por parte das empresas em ações ESG atrai candidatos, que buscam empresas alinhadas a esses valores, e quase 90% afirmam que o fator influencia a escolha a esse ingresso.

Isso demonstra também um amplo desafio para o mercado de trabalho, que precisa se alinhar ao conceito ESG em prol do planeta, da reputação corporativa e também a retenção de talentos. Para Caio Queiroz, CEO da Aguama Ambiental, o país tem potencial para liderar a sustentabilidade global, desde que conte com políticas ambientais eficazes e o apoio de empresas e da população, e a COP30 é uma oportunidade de levar essas pautas.

“Empresas que adotam práticas sustentáveis não só reduzem seu impacto ambiental, mas também criam um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e feliz.  Isso porque a sustentabilidade não é apenas cuidar do meio ambiente, mas é a chave para uma vida menos estressante, mais saudável e feliz, promovendo bem-estar tanto individual quanto coletivo”, finaliza o gestor da empresa especializada em marketing ambiental.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: prefeitura de Belém, PA

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Transição climática pode gerar até 103 milhões de novos empregos até 2030, aponta BCG https://tecnews.agenciafluence.com.br/transicao-climatica-pode-gerar-ate-103-milhoes-de-novos-empregos-ate-2030-aponta-bcg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=transicao-climatica-pode-gerar-ate-103-milhoes-de-novos-empregos-ate-2030-aponta-bcg https://tecnews.agenciafluence.com.br/transicao-climatica-pode-gerar-ate-103-milhoes-de-novos-empregos-ate-2030-aponta-bcg/#respond Fri, 29 Mar 2024 13:00:47 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=681 Uma nova análise do Boston Consulting Group (BCG) mostra que, à medida que avançamos na transição para uma economia mais verde e sustentável, tornam-se cada vez mais necessárias ações socioeconômicas que possam garantir a equidade de acesso e oportunidades para todos. Segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho, até 2030, a transformação climática resultará na criação de […]

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Uma nova análise do Boston Consulting Group (BCG) mostra que, à medida que avançamos na transição para uma economia mais verde e sustentável, tornam-se cada vez mais necessárias ações socioeconômicas que possam garantir a equidade de acesso e oportunidades para todos. Segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho, até 2030, a transformação climática resultará na criação de cerca de 103 milhões de novos empregos, mas também na demissão de 78 milhões de trabalhadores.

Em parceria com o Fórum Econômico Mundial (WEF), o BCG desenvolveu uma estratégia para identificar e pontuar os custos e benefícios desse cenário para trabalhadores, consumidores e empreendedores. “São muitos os fatores que indicam uma transição socioeconômica justa e equitativa, mas não há uma definição ou compreensão geral de como alcançá-la na prática. Nosso objetivo é contribuir com um caminho para a equidade que garanta o acesso de todos aos benefícios de uma economia de baixo carbono, considerando também o impacto de custos para o público em geral”, afirma Arthur Ramos, diretor executivo e sócio do BCG.

Empregos verdes

A consultoria indica que diversas dimensões da transição climática podem alavancar a desigualdade, como a redução no uso de combustíveis fósseis, maior geração e consumo de energia proveniente de fontes renováveis, maior adoção de práticas de economia circular, além de transições profissionais e de empregabilidade. “Comunidades e funções dependentes da explorações de recursos fósseis serão afetadas na transição para mercado de trabalho gerando empregos ‘verdes’ e isso exigirá resiliência econômica e requalificação profissional “, diz Ramos.

Por outro lado, o cenário também apresenta oportunidades. O BCG sinaliza que o setor de energia renovável – atualmente em rápido crescimento – enfrenta uma lacuna de habilidades: cerca de 36% da força de trabalho desse mercado requer algum conhecimento especializado. Assim, abordar essa falta de mão de obra pode apoiar objetivos duplos de atender à demanda de profissionais e mitigar consequências socioeconômicas da redução no uso de combustíveis fósseis.

“Pelos seus recursos naturais abundantes, o Brasil já é protagonista na transição energética global. O nosso enorme potencial na produção de energéticos de baixo carbono, como biocombustíveis, hidrogênio verde, biogás e energia elétrica renovável, pode significar aumento na geração de empregos, investimentos em infraestrutura e atrair capital produtivo para a região”, explica Ramos.

O BCG reforça que, à medida que avançamos em direção a um futuro mais sustentável, é importante a busca de um equilíbrio delicado, considerando a descarbonização e as necessidades humanas. “Se colocarmos a equidade no cerne dos esforços climáticos, aceleraremos o progresso para o planeta e para pessoas. É benéfico para todos”, finaliza o executivo.

A análise completa do BCG está disponível, em inglês, no site da consultoria.

Foto: Reprodução

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