meio ambiente - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 03 Sep 2025 13:00:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png meio ambiente - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Empresas avançam na estratégia ESG, mas ainda falham na implementação https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-avancam-na-estrategia-esg-mas-ainda-falham-na-implementacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresas-avancam-na-estrategia-esg-mas-ainda-falham-na-implementacao https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-avancam-na-estrategia-esg-mas-ainda-falham-na-implementacao/#respond Wed, 03 Sep 2025 13:00:46 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3557 A nova edição da pesquisa nacional “Práticas Sustentáveis e Aplicação das Dimensões ESG nas Organizações”, realizada pelo IRES – Instituto de Responsabilidade Socioambiental da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, em parceria com a Grant Thornton Brasil, revela que a sustentabilidade já faz parte do discurso estratégico de 91% das […]

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A nova edição da pesquisa nacional “Práticas Sustentáveis e Aplicação das Dimensões ESG nas Organizações”, realizada pelo IRES – Instituto de Responsabilidade Socioambiental da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, em parceria com a Grant Thornton Brasil, revela que a sustentabilidade já faz parte do discurso estratégico de 91% das empresas brasileiras. No entanto, os dados mostram que ainda há um longo caminho entre intenção e prática.

“Precisamos virar essa chave, cabe a nós, líderes, empresas e cidadãos, assumir o protagonismo dessa transformação das práticas de ESG. Só assim poderemos construir atitudes que tragam equilíbrio, impacto positivo e a chance real de reverter o cenário que enfrentamos. Se por um lado, a boa notícia é que o ESG definitivamente entrou no radar das empresas, de acordo com o dado apontado na pesquisa, a má notícia é que muitas ainda tratam o tema de forma reativa ou fragmentada, sem uma visão integrada ao negócio. É necessário sair do discurso e colocar em prática ações consistentes — com governança, métricas, transparência e compromisso verdadeiro com toda a cadeia de valor”, disse Lívio Giosa coordenador geral do IRES.

Estratégia ESG

“A pesquisa evidencia um descompasso importante: enquanto o ESG já figura como prioridade estratégica para a maioria das empresas, apenas 20% possuem plano de compensação de emissões de carbono, 43,4% não fazem inventário de GEE e quase metade (47,6%) sequer publica informações ESG em relatórios anuais”, destaca Daniele Barreto e Silva, especialista em ESG da Grant Thornton Brasil. “A falta de estrutura formal, como matriz de materialidade, políticas de compras sustentáveis ou indicadores de impacto, limita o avanço da agenda ESG de forma efetiva e mensurável”, completa.

Realizada com 78 líderes das áreas de Sustentabilidade e Finanças de empresas médias, de capital aberto e fechado, a pesquisa mostra que:

88,6% das empresas não têm plano de compensação de emissões de gases de efeito estufa.

43,5% não desenvolvem matriz de materialidade, ferramenta essencial para definição de prioridades ESG.

69% não possuem Sistema de Gestão Ambiental certificado.

35% não possuem política de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e 49% não adotam ações afirmativas.

41% não engajam fornecedores em práticas sustentáveis.

70,4% não utilizam incentivos fiscais para inovação.

Apesar dos desafios, há avanços em alguns indicadores. A dimensão de governança se destaca: 82% das empresas incluem sustentabilidade na agenda dos órgãos de governança, e 83% têm sistema de compliance ativo. No campo social, 83,6% possuem sistemas de gestão de saúde e segurança do trabalho, e 78,1% incluem saúde mental nos programas de qualidade de vida.

A pesquisa também reforça que a regulamentação será uma força impulsionadora: as resoluções da CVM (193, 217, 218, 219 e 227), alinhadas às normas IFRS S1 e S2, exigirão maior transparência e reporte de riscos e oportunidades ESG por parte das empresas de capital aberto.

Foto: Freepik

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Brasil no centro do ESG: país pode se destacar no futuro da sustentabilidade global https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global/#respond Wed, 27 Aug 2025 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3497 Em meio aos debates globais sobre ESG (Environmental, Social and Governance), o Brasil surge com um potencial estratégico significativo para liderar a pauta ambiental na sustentabilidade global. Segundo Fábio Ongaro, economista, empresário e CEO da Energy Group, e vice-presidente de finanças da Câmara Italiana do Comércio de São Paulo (Italcam), o país pode transformar seus […]

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Em meio aos debates globais sobre ESG (Environmental, Social and Governance), o Brasil surge com um potencial estratégico significativo para liderar a pauta ambiental na sustentabilidade global. Segundo Fábio Ongaro, economista, empresário e CEO da Energy Group, e vice-presidente de finanças da Câmara Italiana do Comércio de São Paulo (Italcam), o país pode transformar seus ativos naturais e sua matriz energética limpa em um diferencial competitivo crucial no cenário internacional.

Ongaro destaca que, embora o pilar ambiental do ESG demande coordenação global, o país possui recursos únicos para se destacar. “O Brasil, com sua rica matriz energética limpa e ativos como a Amazônia, tem a chance de transformar o ESG de uma imposição externa em um motor de inovação e acesso a novos mercados”, afirma o economista e empresário.

Setores como a produção de etanol, a bioenergia e o agronegócio com rastreabilidade já são exemplos de como o país pode capitalizar sobre sua sustentabilidade. Essas áreas, que se alinham com as exigências de mercados internacionais cada vez mais conscientes, podem impulsionar o desenvolvimento econômico brasileiro de forma sustentável.

Apesar do otimismo em relação ao potencial brasileiro, Ongaro reitera a necessidade de uma ação global coordenada, especialmente no que tange ao “E” do ESG. Ele adverte que a realidade física imposta pelos desastres climáticos é inegável, e a colaboração entre as maiores potências globais é a chave para o futuro. “A solução para o ‘E’ não é isolada. Esperar para agir em bloco pode ser tarde demais”, conclui o economista, ressaltando a urgência de compromissos concretos que transcendam declarações de intenção.

 

Sustentabilidade global e a COP30

 

A expectativa para a COP30, que será realizada em Belém em 2025, é que o evento sirva como um catalisador para o engajamento global e demonstre a disposição das nações em enfrentar os desafios climáticos. O protagonismo do Brasil como anfitrião e detentor de vastos recursos ambientais será fundamental para o sucesso das negociações.

“A COP30 será um teste decisivo dessa coordenação. Os Estados Unidos estão em forte dúvida: a mudança de postura do atual governo americano, que enfraqueceu a estrutura federal responsável por negociações climáticas, coloca incerteza sobre a presença oficial do país no evento. Já a China, embora tenha dado sinais de engajamento e protagonismo na pauta de energias renováveis, ainda precisará demonstrar firmeza em sua participação prática e nas concessões que estará disposta a assumir em Belém”, comenta Ongaro.

Para ele, em teoria, a Organização Mundial do Comércio poderia coordenar essa uniformidade, vinculando padrões ambientais ao comércio internacional. A União Europeia já iniciou algo semelhante com o CBAM (Carbon Border Adjustment Mechanism), que vai taxar importações intensivas em carbono. “Mas convencer potências rivais a seguir as mesmas regras e fiscalizar seu cumprimento é, no mínimo, improvável”, opina o economista e empresário Ongaro.

O executivo ressalta que as decisões ambientais não são só éticas ou de imagem. Elas tocam o núcleo das estratégias nacionais. “Se a história serve de guia, a mudança virá. A questão é se virá a tempo e se as duas maiores potências do planeta estarão realmente dispostas a fazer parte dela”, conclui.

Foto: Energy Group/Reprodução

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Inovação arquitetônica auxilia edifícios e construções na jornada sustentável https://tecnews.agenciafluence.com.br/inovacao-arquitetonica-auxilia-edificios-e-construcoes-na-jornada-sustentavel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=inovacao-arquitetonica-auxilia-edificios-e-construcoes-na-jornada-sustentavel https://tecnews.agenciafluence.com.br/inovacao-arquitetonica-auxilia-edificios-e-construcoes-na-jornada-sustentavel/#respond Tue, 05 Aug 2025 13:00:32 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3350 Um estudo do U.S. Green Building Council (USGBC), certificadora internacional de sustentabilidade em empreendimentos, aponta que o Brasil registrou um aumento de 5% nesse processo, com 2,4 mil construções certificadas ou em fase de certificação para o LEED, selo concedido ao cumprimento de critérios como mais áreas verdes, compensação de carbono e sistemas de irrigação […]

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Um estudo do U.S. Green Building Council (USGBC), certificadora internacional de sustentabilidade em empreendimentos, aponta que o Brasil registrou um aumento de 5% nesse processo, com 2,4 mil construções certificadas ou em fase de certificação para o LEED, selo concedido ao cumprimento de critérios como mais áreas verdes, compensação de carbono e sistemas de irrigação inteligentes.

Estudar soluções arquitetônicas que dialoguem com o meio ambiente é a premissa de muitos discentes e esse foi o caso da jovem Angélica Azevedo e Silva, 26 anos, que fazia uma viagem diária de 1 hora e meia entre o Gama, região administrativa do Distrito Federal, e a Universidade de Brasília (UnB), onde se graduou entreos anos de 2018 a 2023.

Seu trabalho de iniciação científica, desenvolvido na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UnB, teve como inspiração esses deslocamentos e disparidades entre localidades mais ricas e carentes.Tal esforço garantiu à arquiteta uma bolsa de R$ 10 mil da Sociedade Brasileira de Progresso da Ciência (SBPC),no Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher – Meninas na Ciência.

“Eu quero um urbanismo participativo, que as comunidades tenham direito à moradia e que morem com dignidade. Uma cidade que tenha a infraestrutura básica, bem estabelecida, com tudo que deve ter em uma cidade: áreas verdes, drenagem correta, áreas de lazer, parques”, endossa Angélica, em entrevista à Agência Brasil.

Mercado atento às construções sustentáveis

Para se ter uma ideia, somente em 2024, 125 projetos receberam a qualificação de sustentabilidade em empreendimentos, considerado o melhor resultado da história, informa reportagem do Estadão Imóveis. Um bom exemplo está em Balneário Camboriú, SC, com a construção o Auris Residenze, que contará com apenas 26 unidades residenciais e um apelido instigante: “edifício-árvore”.

O projeto é assinado pelo escritório italiano Archea Associati e conta com fachada em concreto pigmentado que muda de cor com o tempo, jardineiras suspensas com irrigação automatizada e brises horizontais inspirados em galhos, que atuam como elementos naturais de regulação térmica e solar.

A estimativa é de redução de até 52% no uso de água, 26% no consumo de energia elétrica e 42% na necessidade de ar-condicionado, além de contar com certificações internacionais como LEED e WELL, focada no bem-estar do morador. “O Auris é uma resposta concreta a uma mudança de paradigma no mercado imobiliário. Nossa proposta com o primeiro edifício-árvore do Brasil é antecipar essa transformação”, afirma Claudio Fischer, presidente da construtora Fischer Group, que toca o empreendimento.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Divulgação/Fischer Group

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Turismo sustentável conscientiza cidadãos e multiplica ações ambientais https://tecnews.agenciafluence.com.br/turismo-sustentavel-conscientiza-cidadaos-e-multiplica-acoes-ambientais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=turismo-sustentavel-conscientiza-cidadaos-e-multiplica-acoes-ambientais https://tecnews.agenciafluence.com.br/turismo-sustentavel-conscientiza-cidadaos-e-multiplica-acoes-ambientais/#respond Thu, 31 Jul 2025 13:00:41 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3329 Seja aquele “bate-volta”, seja uma longa estadia, viajar também é sinônimo de conceito ESG. E essa premissa tem motivo: segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), a atividade é responsável por 8% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE), incluindo transporte, hospedagem e consumo de recursos naturais. Optar por pousadas com práticas ecológicas, […]

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Seja aquele “bate-volta”, seja uma longa estadia, viajar também é sinônimo de conceito ESG. E essa premissa tem motivo: segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), a atividade é responsável por 8% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE), incluindo transporte, hospedagem e consumo de recursos naturais.

Optar por pousadas com práticas ecológicas, uso de transportes menos poluentes, como a bicicleta e passeios a pé, descarte consciente e uso de itens como copos reutilizáveis e respeito ao ecossistema local são algumas das dicas. “Adotar hábitos mais sustentáveis não significa abrir mão do conforto, mas, sim, fazer escolhas mais conscientes que reduzam o impacto ambiental em nossos momentos de diversão”, conta Augusto Freitas, fundador do projeto Recicla Junto e presidente-executivo da Cristalcopo, empresa de itens descartáveis.

O especialista salienta ainda a valorização do consumo localizado, ou seja, a importância de feiras, mercados e pequenos estabelecimentos que são uma ponte entre o turista e a cultura local. “Dar preferência ao comércio local gera renda, preserva tradições e ainda reduz o impacto ambiental do transporte de mercadorias. Esse modelo sustentável também é social. Respeitar as pessoas, os animais e os ecossistemas locais é parte essencial de qualquer viagem consciente”, sintetiza Freitas.

Turismo sustentável em sintonia com os povos originários

Parcerias entre o governo e as populações locais na prática do turismo sustentável é também pertinente. Em Roraima, o Departamento de Turismo (Detur) da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) do estado promoveu uma capacitação a jovens indígenas por meio do Programa de Turismo em Terras Indígenas.

Uma das comunidades, a Taxí 2, localizada na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Pacaraima, foi uma das participantes com ações que englobaram desde identificação de aves da região, fundamentos de turismo e formatação de roteiros, cuja inciativa partiu da própria comunidade para realização do curso.

Ao todo 20 jovens da comunidade vivenciaram essa experiência e serão multiplicadores da abordagem, fortalecendo a base comunitária. “A capacitação envolveu temas como o que é turismo, turismo responsável, etnoturismo em terras indígenas, turismo de base comunitária, a roteirização e identificação de recursos naturais aptos para apreciação turística”, detalha Bruno Muniz de Brito, diretor do Detur/Secult.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Ascom – Secretaria de Cultura de Roraima

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Desafios do ESG deixam organizações prontas para o impacto real nos negócios. Saiba o que dizem alguns estudos https://tecnews.agenciafluence.com.br/desafios-do-esg-deixam-organizacoes-prontas-para-o-impacto-real-nos-negocios-saiba-o-que-dizem-alguns-estudos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=desafios-do-esg-deixam-organizacoes-prontas-para-o-impacto-real-nos-negocios-saiba-o-que-dizem-alguns-estudos https://tecnews.agenciafluence.com.br/desafios-do-esg-deixam-organizacoes-prontas-para-o-impacto-real-nos-negocios-saiba-o-que-dizem-alguns-estudos/#respond Mon, 28 Jul 2025 13:00:21 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3314 Sua empresa está pronta para a jornada ESG? Relatórios de sustentabilidade, selos verdes, metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e até mesmo setores inteiros destinados a práticas socioambientais multiplicaram-se em empresas de todos os portes, porém esse questionamento deve estar sempre em mente para que essa prática seja real, produza impacto positivo e, […]

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Sua empresa está pronta para a jornada ESG? Relatórios de sustentabilidade, selos verdes, metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e até mesmo setores inteiros destinados a práticas socioambientais multiplicaram-se em empresas de todos os portes, porém esse questionamento deve estar sempre em mente para que essa prática seja real, produza impacto positivo e, principalmente, aplicável a realidade das organizações.

Na outra ponta, a conexão entre pessoas dentro das organizações é importante nessa jornada ESG, indo além de investimento em tecnologias e demais implantações, por exemplo. Na visão de Paula Mazzola, psicopedagoga e fundadora da ASTERA, rede catalisadora de soluções baseadas na natureza (SbNs), uma das possibilidades de adesão se estrutura em três frentes: educação, mecanismos de tradução de impacto em valor de negócio e mediação qualificada.

Projetos de impacto real

“Empresas precisam compreender que projetos de impacto real exigem tempo, envolvimento comunitário, metodologias específicas e resultados que nem sempre são imediatos, mas que geram transformações profundas”, comenta a gestora.

Mazzola destaca que os projetos a serem aplicados ou mesmo apoiados pelas organizações precisam estar fundamentados na robustez propositiva, com dados, metas e indicadores que comuniquem seu valor com clareza e transparência a todos os entes: dos times às lideranças, da comunidade ao entorno que será beneficiada até stakeholders e a sociedade. “É essencial que existam profissionais e estruturas capazes de fazer essa ponte, conectar realidades, traduzir expectativas, alinhar propósitos”, sinaliza.

Integração para transformação

Um levantamento feito em 2024 pela Workiva, plataforma de relatórios financeiros baseada em nuvem, revelou que 91% dos executivos globais ouvidos concordaram que relatórios financeiros e ESG integrados oferecem uma visão mais holística de desempenho corporativo e que 82% dos investidores institucionais não mudaram a forma como tomam decisões de investimento por conta da adesão ao ESG, ou seja, ambos podem caminhar juntos.

Erik Saito, vice-presidente sênior e gerente geral na Workivapara Europa, Oriente Médio e África e Ásia-Pacífico, salienta que a sustentabilidade não é boa apenas ao planeta, mas também aos negócios, endossando que a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse processo contínuo.

“A tecnologia permite que as empresas integrem finanças, ESG, sustentabilidade, conformidade e gestão de risco em uma estrutura coesa e fortalece o valor do negócio ao demonstrar impacto mensurável, aumentando a transparência e permitindo tomadas de decisão mais inteligentes”, frisa, ao FastCompany.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Döhler divulga 1º Relatório de Sustentabilidade e mostra avanços sociais, ambientais e de governança https://tecnews.agenciafluence.com.br/dohler-divulga-1o-relatorio-de-sustentabilidade-e-mostra-avancos-sociais-ambientais-e-de-governanca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dohler-divulga-1o-relatorio-de-sustentabilidade-e-mostra-avancos-sociais-ambientais-e-de-governanca https://tecnews.agenciafluence.com.br/dohler-divulga-1o-relatorio-de-sustentabilidade-e-mostra-avancos-sociais-ambientais-e-de-governanca/#respond Fri, 18 Jul 2025 13:00:12 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3271 Passo importante na construção da jornada ESG (Ambiental, Social e Governança), a Döhler acaba de divulgar seu primeiro Relatório de Sustentabilidade . O documento reafirma compromissos e mostra os avanços nos três pilares que norteiam as ações da companhia já reconhecida como uma das mais sustentáveis indústrias têxteis da América Latina. Ao ler o relatório […]

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Passo importante na construção da jornada ESG (Ambiental, Social e Governança), a Döhler acaba de divulgar seu primeiro Relatório de Sustentabilidade . O documento reafirma compromissos e mostra os avanços nos três pilares que norteiam as ações da companhia já reconhecida como uma das mais sustentáveis indústrias têxteis da América Latina.

Ao ler o relatório é possível constatar o comprometimento contínuo com as melhores práticas , buscando impactar positivamente os funcionários bem como clientes, fornecedores, empregados terceiros, comunidade e o meio ambiente.

Destaques do Relatório

Um dos destaques é a gestão ambiental da Döhler com redução do consumo de energia elétrica (em torno de 7%) em 2024 comparado a 2023. Além disso, 100% da energia adquirida pela empresa é proveniente de fontes renováveis, iniciativa alinhada ao ODS 7 (Energia Acessível e Limpa).

As 2,3 mil placas solares são outro destaque na área de meio-ambiente, contribuindo para a sustentabilidade e a energia limpa. Inclusive, rendeu à companhia o Prêmio Expressão de Ecologia.

O ano de 2024 também foi marcado pelo lançamento da toalha Marrocos, a primeira toalha de algodão rastreável do Brasil , incentivando o consumo responsável e a transparência na cadeia têxtil.

Por meio de um QRCode na etiqueta do produto, o consumidor consegue acompanhar desde a origem do produto, ver a fazenda onde o algodão foi colhido, passando pela fiação, tecelagem, confecção até chegar ao varejo. Entre julho e dezembro de 2024 foram rastreadas 131,6 mil peças da Marrocos, o maior número entre as grandes marcas participantes do programa SouABR da Abrapa.

A companhia, inclusive, só compra algodão certificado ABR (Algodão Brasileiro Responsável) vindo de produtores que comprovam boas práticas socioambientais.

Envolvimento com a comunidade e o impacto social

 

No campo social, a Döhler seguiu como referência com seu programa de inclusão de Pessoas com Deficiência, o Abrace. Outros projetos de impacto social, como o Retalhos do Bem, da Fiesc, em que a companhia doa tecidos para fazer naninhas, travesseiros, cobertas entre outras peças que depois são doadas para instituições e casas de acolhimento em Santa Catarina; o Dançando na Escola; Jovem Aprendiz e o Natal da Harmonia Lyra mostram que a Döhler está fortemente comprometida com a responsabilidade social.

Guiada por uma conduta empresarial ética, a companhia também revelou as práticas de governança que tem o compromisso com a perenidade do negócio. Certificações , premiações, canais de denúncia, o foco na saúde e segurança do trabalhador além da instituição de programas internos voltados à qualidade de vida do funcionário também estão listados no documento.

O compromisso contínuo com a inovação impulsionada pela parceria com a FINEP, além do investimento de R$ 20 milhões em modernização da produção, substituição de maquinário e entrada de novas tecnologias demonstram o avanço da Döhler na Era da transformação digital.

“Estamos orgulhosos em compartilhar este primeiro relatório de sustentabilidade que reafirma nossos compromissos com a responsabilidade social, cuidado com o meio ambiente e práticas de governança éticas e transparentes. Vamos seguir trabalhando por um futuro mais sustentável alinhado aos valores que sempre nortearam a Döhler. Convido nossos parceiros, clientes e toda a comunidade a conhecerem mais sobre nossas ações e a se juntarem a nós nessa jornada de transformação”, frisou Udo Döhler , presidente do Conselho de Administração da Döhler.

O relatório está disponível no site da Döhler : https://www.dohler.com.br/codigos

Foto: Döhler/Divulgação

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Produção de cafés especiais se alicerça em técnicas ambientalmente resilientes https://tecnews.agenciafluence.com.br/producao-de-cafes-especiais-se-alicerca-em-tecnicas-ambientalmente-resilientes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=producao-de-cafes-especiais-se-alicerca-em-tecnicas-ambientalmente-resilientes https://tecnews.agenciafluence.com.br/producao-de-cafes-especiais-se-alicerca-em-tecnicas-ambientalmente-resilientes/#respond Fri, 04 Jul 2025 13:00:44 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3212 Quando sorvemos um bom café, muitas vezes não temos a noção do caminho feito do plantio à xícara. Porém, essa trilha está sendo divulgada e trabalhada, especialmente quando o assunto é cafés especiais e pautados no conceito ESG. Um case vem Guima Café, que comemora duas conquistas: o uso do biochar, tecnologia já falada aqui […]

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Quando sorvemos um bom café, muitas vezes não temos a noção do caminho feito do plantio à xícara. Porém, essa trilha está sendo divulgada e trabalhada, especialmente quando o assunto é cafés especiais e pautados no conceito ESG.

Um case vem Guima Café, que comemora duas conquistas: o uso do biochar, tecnologia já falada aqui no Portal TECNEWS, que melhora a fertilidade do solo e captura carbono, e a implantação de um programa de alfabetização a trabalhadores rurais, na Fazenda São Mateus, em Varjão de Minas.

A primeira busca regenerar solos, aumentando a produtividade e a redução da emissão de gases de efeito estufa. “Estamos integrando tecnologia e sustentabilidade de forma prática. O biochar é um caminho viável para uma agricultura mais limpa, com benefícios ambientais mensuráveis e retorno direto na qualidade do solo e da produção”, afirma Bruno Sampaio, diretor do Guima Café.

Já a questão social é a parceria com o Instituto Marina e Flávio Guimarães (IMFG), do Grupo BMG, no projeto de alfabetização, oferecendo aulas regulares de leitura e escrita dentro da própria fazenda, ministradas por educadores locais. “Ao dar acesso à leitura e à escrita, abrimos portas a esses trabalhadores se reconhecerem como cidadãos plenos e tenham novas perspectivas dentro e fora da lavoura”, arremata o gestor.

Toque amazônico nos cafés

O setor de cafés pelo Brasil se aprimora no tema: a Amazônia Agroflorestal, empresa responsável pela comercialização e assessoria técnica do Café Apuí Agroflorestal, foi selecionada entre as 100 principais startups de sustentabilidade do mundo para 2025 pela rede global WeMakeChange, que reconhece projetos de regeneração ambiental e fortalecimento de comunidades locais.

Na cidade de Apuí, AM, o plantio das novas lavouras foi finalizado dentro do projeto que integra sistemas agroflorestais com a espécie Coffeacanephora (conilon), utilizando a genética dos Robustas Amazônicos, conhecida pela resistência e qualidade, e prevê aumento da renda da agricultura familiar por meio da produção do café Robusta, com potencial de crescimento de até 70%.

“O trabalho foca no aumento da produtividade e na melhoria da qualidade da bebida, com manejo técnico e colheita cuidadosa. O sistema agroflorestal contribui para a sustentabilidade ambiental e para o retorno econômico dos agricultores”, explica Poliana Perrut, engenheira agrônoma e consultora, à Revista Attalea de Agronegócios.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: MawellPolimanti– Guima Café

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Quase 40% das empresas ainda não têm um departamento de ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/quase-40-das-empresas-ainda-nao-tem-um-departamento-de-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quase-40-das-empresas-ainda-nao-tem-um-departamento-de-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/quase-40-das-empresas-ainda-nao-tem-um-departamento-de-esg/#respond Wed, 25 Jun 2025 15:00:50 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3186 A popularização das práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) fez com que 61% das empresas brasileiras enxergassem a área como uma estratégia de negócio. A realidade operacional, porém, conta outra história: apenas 39% dessas organizações estruturaram um departamento específico para cuidar da questão, como revela a oitava edição do “Estudo de Sustentabilidade” da BDO […]

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A popularização das práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) fez com que 61% das empresas brasileiras enxergassem a área como uma estratégia de negócio. A realidade operacional, porém, conta outra história: apenas 39% dessas organizações estruturaram um departamento específico para cuidar da questão, como revela a oitava edição do “Estudo de Sustentabilidade” da BDO Brasil.

O estudo mostra, ainda, que apenas 37% das empresas publicam anualmente relatórios de sustentabilidade. Desses documentos, 41% são baseados em metodologias próprias, e 24% passaram por verificação externa.

Para reduzir essa defasagem, as corporações estão em busca de inserir o tema ESG em treinamento de compliance a fim de assegurar que os colaboradores dominem aspectos técnicos e regulatórios da área.

Barreiras estruturais impedem avanço das práticas ESG

As três principais barreiras identificadas para o avanço da sustentabilidade nas empresas são a existência de outras prioridades estratégicas, mencionada por 69% dos respondentes do estudo, seguida pela dificuldade na disseminação da estratégia entre os colaboradores (23%) e pelas questões relacionadas à dotação orçamentária ou capilaridade de captação (8%).

A fragmentação de prioridades reflete nas práticas cotidianas. Menos da metade das 150 empresas avaliadas no estudo mantêm um diálogo com os funcionários sobre o uso consciente de água, enquanto 65% não controlam as emissões de gases estufas por meio de inventário.

Por outro lado, 74% demonstram preocupação em comprar prioritariamente materiais recicláveis, enquanto 63% realizam a separação de todos os componentes de resíduos para destinação correta.

Governança corporativa apresenta desafios de implementação

Boas práticas de governança fazem parte da cultura organizacional de 61% das empresas pesquisadas. Contudo, quando se trata de monitoramento da cadeia de suprimentos, apenas 37% verificam se fornecedores diretos atuam em consonância com ESG. A discrepância indica que governança corporativa e compliance devem fazer parte do programa de ESG de forma mais integrada e sistemática.

Outra pesquisa, realizada pela Bells & Bayes, corrobora a necessidade de maior rigor: embora 63% das companhias brasileiras já tenham publicado algum tipo de relatório de sustentabilidade, apenas 29% tiveram os dados auditados ou assegurados externamente. O cenário evidencia a urgência de padronização e verificação independente das informações  de ESG.

Engajamento dos colaboradores revela ceticismo

Outra pesquisa, realizada pelo Tec Institute em parceria com a MIT Tech Review Brasil, traz revela que oito em cada dez colaboradores não acreditam que suas empresas executem um trabalho muito bom ou excelente em práticas ESG. Entre as iniciativas mais trabalhadas pelas organizações estão a gestão de resíduos e reciclagem (30%), o respeito aos direitos humanos (40%) e a prevenção à corrupção (31%).

Esse ceticismo contrasta com a expectativa dos consumidores: estudo do IBM Institute for Business Value aponta que 62% das pessoas estão dispostas a pagar mais caro para comprar de empresas que se destacam por iniciativas sustentáveis. Além disso, 95% dos brasileiros priorizam empresas que investem em práticas sustentáveis e responsabilidade social.

Mercado de investimentos ESG pressiona por mudanças

O cenário financeiro intensifica a pressão para que as empresas estruturem adequadamente as práticas ESG. Segundo levantamento da Bloomberg Intelligence, os investimentos na área já representam mais de um terço do total de ativos sob gestão e podem alcançar US$ 53 trilhões até dezembro. Empresas que não obtiverem boas pontuações de ESG tendem a ser excluídas dos fundos e índices especializados, o que já acontece no Brasil.

As responsabilidades ambientais, sociais e de governança das empresas estão sendo  cobradas por diferentes públicos: investidores, clientes, funcionários, comunidades e órgãos reguladores. Organizações com classificação ESG inadequada podem encontrar barreiras ao buscar investimento externo, já que os relatórios das agências de classificação fundamentam decisões de investidores institucionais.

Na dimensão social, 61% das empresas promovem doações e incentivam funcionários a apoiar causas filantrópicas. O Global Impact Investing Network registra que 91% dos investidores de impacto consideram o engajamento local fundamental para resultados sustentáveis. O movimento de mudança nas empresas ocorre principalmente devido à pressão de stakeholders como acionistas, consumidores, fornecedores e comunidades locais.

Foto: Freepik

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Implementos normatizados auxiliam jornada sustentável na agricultura https://tecnews.agenciafluence.com.br/implementos-normatizados-auxiliam-jornada-sustentavel-na-agricultura/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=implementos-normatizados-auxiliam-jornada-sustentavel-na-agricultura https://tecnews.agenciafluence.com.br/implementos-normatizados-auxiliam-jornada-sustentavel-na-agricultura/#respond Mon, 23 Jun 2025 17:00:21 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3165 A redução de emissões de carbono é o grande desafio em diversos setores da economia que desejam trilhar a jornada sustentável, e na agricultura, isso não é diferente. Para tanto, a aquisição de equipamentos e implementos menos poluentes é um dos meios para tal meta. Uma das empresas que trabalham com essa premissa é a […]

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A redução de emissões de carbono é o grande desafio em diversos setores da economia que desejam trilhar a jornada sustentável, e na agricultura, isso não é diferente. Para tanto, a aquisição de equipamentos e implementos menos poluentes é um dos meios para tal meta.

Uma das empresas que trabalham com essa premissa é a U.C.A. Implementos Agrícolas, fundada em 2019 na cidade de Ribeirão Preto, SP, com foco nas lavouras de cana, fornecendo itens que unem eficiência operacional e redução da emissão de carbono na atmosfera.

 

Implementos normatizados

“Apostamos na tecnologia, inovação, customização dos processos, disponibilidade e rendimento nas operações, por meio da fabricação de máquinas mais robustas, 100% hidráulicas e mais seguras, com certificado NR-12 (Norma Regulamentadora sobre segurança do trabalho em máquinas e equipamentos) e foco no meio ambiente”, comenta o fundador, Lucas Capacle, especialista em Automação Industrial.

O portfólio da marca conta com implementos que reduzem a emissão de carbono para o meio ambiente. Entre os destaques está o canterizador, implemento desenvolvido para o preparo do solo nos canaviais, que une quatro etapas (subsolagem, gradagem pesada, intermediária e niveladora) em apenas uma operação, reduzindo o uso intensivo de tratores, o que gera economia de combustível, manutenção e mão de obra.

Outra iniciativa vem de Santa Catarina. O governo local está investindo R$ 9,4 milhões no projeto Kit Solo Saudável, do Programa Terra Boa, voltado à agricultura sustentável e envolvea distribuição de sementes de plantas de cobertura vegetal. O foco é proteger e melhorar a qualidade do solo, favorecendo culturas como milho e soja, evitando assim erosões e auxiliando na recuperação de áreas degradas.

Em 2025, já foram entregues 2,1 mil kits, contemplando mais de 1,4 mil agricultores em diversas regiões do estado, disponíveis por meio da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do estado (Epagri), com retirada nas cooperativas credenciadas. “Cada kit tem valor de R$ 3 mil e pode ser pago em até dois anos, sem juros. Quem optar por quitação à vista recebe 30% de desconto”, informa matéria da Chapecó FM.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação U.C.A

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Pesquisas mostram que incentivo e conscientização impulsionam o ESG nas empresas https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisas-mostram-que-incentivo-e-conscientizacao-impulsionam-o-esg-nas-empresas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pesquisas-mostram-que-incentivo-e-conscientizacao-impulsionam-o-esg-nas-empresas https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisas-mostram-que-incentivo-e-conscientizacao-impulsionam-o-esg-nas-empresas/#respond Tue, 17 Jun 2025 13:00:19 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3140 Quando ouvimos a palavra “ESG”, qual primeiro pensamento vem na cabeça? Segundo o levantamento Panorama ESG, realizado pela TOTVS, empresa de tecnologia, em parceria com a consultoria H2R Insights e Trends, o pilar ambiental encabeçou as respostas de 481 profissionais das áreas de Tecnologia, Finanças, Marketing e Vendas (MKT & Vendas) e Recursos Humanos (RH), […]

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Quando ouvimos a palavra “ESG”, qual primeiro pensamento vem na cabeça? Segundo o levantamento Panorama ESG, realizado pela TOTVS, empresa de tecnologia, em parceria com a consultoria H2R Insights e Trends, o pilar ambiental encabeçou as respostas de 481 profissionais das áreas de Tecnologia, Finanças, Marketing e Vendas (MKT & Vendas) e Recursos Humanos (RH), com cargos que vão de analista a CEO/empreendedor, especialistas e coordenadores. O incentivo para aplicação dos princípios ambientais, sociais e de governança fazem a diferença nas empresas.

De acordo com a pesquisa (íntegra neste link) essas pautas relacionadas foram as primeiras mencionadas entre profissionais de MKT & Vendas (68%), empatados em Tecnologia e Finanças (ambas com 54%) e RH (52%).

Um ponto pertinente do estudo mostra que para 74% dos profissionais, o termo ESG é conhecido, enquanto 26% nem sequer ouviram falar. “É possível compreender que o conceito está progredindo, porém ainda é necessária uma maior conscientização e educação nas empresas, em diferentes áreas e níveis hierárquicos, de modo que se aborde e tenha estratégias que passem por todas as temáticas que a agenda ESG engloba, para além das questões ambientais”, informa comunicado da TOTVS.

 

Incentivo

 

Para Muda Cultural, agência que iniciativa a transformação e impacto social, quando há apoio a projetos incentivados, gera visibilidade espontânea e de alto valor simbólico, pois costumam ser destaque em veículos jornalísticos, ações em comunidades e redes sociais.

Eis a importância das leis de incentivo, que por meio de seu uso estratégico, pode ser uma forma eficaz de aproximar as empresas de territórios vulneráveis, contribuindo para transformações reais e reforçando a identidade institucional perante públicos diversos.

“Projetos incentivados possuem metas, públicos e indicadores definidos. Isso permite que as empresas apresentem resultados claros: onde atuaram, quem foi beneficiado e quais os efeitos da iniciativa. Essa transparência fortalece a confiança de consumidores, parceiros e acionistas, e contribui para a composição de relatórios de sustentabilidade, agregando valor à reputação corporativa”, explica Ítalo Azevedo, sócio-fundador da Muda.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Freepik

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