Um exemplo vem da Agreste Saneamento, empresa do grupo Iguá Saneamento, que desenvolve na região do agreste alagoano o projeto de reaproveitamento do lodo retirado a cada dois meses das unidades de tratamento de água dos municípios de São Brás e de Arapiraca, para a fabricação de tijolos ecológicos.

Destinação do lodo

Segundo a companhia, 360 toneladas do material são armazenadas para que ocorra a desidratação até que fique na consistência de argila: “Além do licenciamento de cerâmicas locais e o manejo adequado desse material, nosso trabalho de sustentabilidade a fomentar a economia da região. A destinação do lodo para a fábrica de cerâmica reflete na contratação de mão-de-obra para suprir a demanda de construção de tijolos”, destaca Ângela Lins, diretora-geral da companhia, ao Tribuna Hoje.

Agricultura familiar

Outra reutilização do lodo está sendo usada na compostagem. É o que promove é a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), com o recolhimento do material das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs).

Ao todo, são geradas em torno de 600 toneladas por mês desse material nas ETEs: “O volume do material é reaproveitado na compostagem orgânica voltada à agricultura familiar. Isso reforça nossos esforços para reduzir a utilização dos aterros sanitários como destino final do lodo”, reforça Samanta Takimi, diretora-presidente da Corsan, ao GZH.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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