investimentos - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Thu, 18 Sep 2025 17:00:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png investimentos - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Projeto Sol Furnas aposta em energia limpa para impulsionar desenvolvimento regional no Sul de Minas Gerais https://tecnews.agenciafluence.com.br/projeto-sol-furnas-aposta-em-energia-limpa-para-impulsionar-desenvolvimento-regional-no-sul-de-minas-gerais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=projeto-sol-furnas-aposta-em-energia-limpa-para-impulsionar-desenvolvimento-regional-no-sul-de-minas-gerais https://tecnews.agenciafluence.com.br/projeto-sol-furnas-aposta-em-energia-limpa-para-impulsionar-desenvolvimento-regional-no-sul-de-minas-gerais/#respond Thu, 18 Sep 2025 17:00:41 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3621 A Empresa de Desenvolvimento Regional do Sul de Minas (EDERSUL) lançou, no último mês, o Projeto Sol Furnas, que alia geração de energia solar com estratégias de desenvolvimento sustentável. O objetivo é viabilizar a preservação do Lago de Furnas, ao mesmo tempo em que impulsiona o turismo e valoriza a identidade cultural da região. O […]

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A Empresa de Desenvolvimento Regional do Sul de Minas (EDERSUL) lançou, no último mês, o Projeto Sol Furnas, que alia geração de energia solar com estratégias de desenvolvimento sustentável. O objetivo é viabilizar a preservação do Lago de Furnas, ao mesmo tempo em que impulsiona o turismo e valoriza a identidade cultural da região.

O projeto contempla a construção de usinas solares em todos os municípios do entorno, reduzindo a dependência da geração hidrelétrica e contribuindo para a manutenção da cota mínima do lago. Essa medida busca garantir o potencial turístico do destino e oferecer mais segurança energética ao Sul de Minas.

De acordo com a EDERSUL, a implantação será feita por meio de parcerias público-privadas, com etapas de conscientização e adesão dos municípios. As primeiras unidades deverão entrar em operação em breve, dentro de um planejamento que prevê até 165 usinas solares ao longo de 15 anos. A ação também integra a infraestrutura elétrica já existente, otimizando investimentos e ampliando a eficiência do sistema.

 

Projeto Sol Furnas

O Projeto Sol Furnas se insere em um cenário em que Minas Gerais ocupa posição de destaque nacional na geração de energia solar, responsável por cerca de 36% da produção brasileira. Essa condição favorece a atração de investimentos, amplia a competitividade e fortalece a transição para uma matriz energética mais diversificada e menos dependente das hidrelétricas.

Segundo o presidente da EDERSUL, Braz Pagani, ao combinar inovação tecnológica, responsabilidade ambiental e desenvolvimento econômico, a iniciativa representa um marco para a região do Lago de Furnas. “A proposta reforça o papel estratégico da energia renovável no Brasil e aponta caminhos para garantir equilíbrio entre turismo, preservação ambiental e segurança energética”, acrescenta.

O Projeto Sol Furnas foi oficialmente lançado em evento realizado no Teatro Capitólio, em Varginha, no último dia 21 de agosto. A cerimônia contou com a participação e apoio da Câmara Municipal de Varginha, da Prefeitura Municipal de Varginha e da Secretaria de Cultura e Turismo do Estado de Minas Gerais, além da presença da Ambasp, representada por seu presidente Leonardo Ciacci, e da Alago, representada por seu presidente Cristiano Silva, em parceria com o empresário Wilson Corrêa, integrante da EDERSUL. No evento, foi apresentada a proposta de implementação da solução de não utilização das águas para assegurar a manutenção da cota 762, iniciativa que tem o apoio do Governo de Minas, por meio da Secult. Além disso, durante a solenidade, a Câmara Municipal de Varginha, através do seu presidente Marquinhos da Cooperativa, homenageou o Secretário de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, com a Comenda do Mérito Cultural, a maior honraria concedida pelo legislativo municipal.

 

Foto: Daniel Ferreira Benetorio

Legenda: No evento, o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais recebeu Comenda de Mérito Cultural

 

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Taxonomia Verde navega pelas decisões sustentáveis no mundo corporativo https://tecnews.agenciafluence.com.br/taxonomia-verde-navega-pelas-decisoes-sustentaveis-no-mundo-corporativo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=taxonomia-verde-navega-pelas-decisoes-sustentaveis-no-mundo-corporativo https://tecnews.agenciafluence.com.br/taxonomia-verde-navega-pelas-decisoes-sustentaveis-no-mundo-corporativo/#respond Mon, 07 Apr 2025 13:00:38 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2775 Treinar equipes ou educação ambiental? Trocar maquinários por menos poluentes ou aderir aos créditos de carbono? Contratar uma consultoria externa ou empregar um profissional que internamente fará os relatórios de sustentabilidade? Essas questões que povoam a cabeça dos C-levels das empresas andam permeando em uma palavra: a taxonomia verde. Literalmente, Taxonomia Verde significa classificar quais […]

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Treinar equipes ou educação ambiental? Trocar maquinários por menos poluentes ou aderir aos créditos de carbono? Contratar uma consultoria externa ou empregar um profissional que internamente fará os relatórios de sustentabilidade? Essas questões que povoam a cabeça dos C-levels das empresas andam permeando em uma palavra: a taxonomia verde.

Literalmente, Taxonomia Verde significa classificar quais opções de investimento são sustentáveis e que valham o investimento​​, como um selo de qualidade para investimentos de impacto. Muito além de um termo, esse conceito torna-se um instrumento mercadológico capaz de segmentar e interpretar o ecossistema verde. “Ele amplia a compreensão do potencial da economia sustentável, destacando tendências emergentes e dando visibilidade aos volumes de capital já comprometidos com o financiamento de seus principais setores, a exemplo da iniciativa da Plataforma Internacional de Finanças Sustentáveis”, explica Jaqueline Nichi, gerente de Conhecimento da Climate Ventures e Pesquisadora do Centro de Síntese USP Cidades Globais (IEA/USP) , Universidade de São Paulo (USP), em artigo ao Um Só Planeta.

Projeções da Taxonomia Verde no Brasil

Em ascensão no mundo, o Brasil está trilhando esse caminho por uma Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB). Prevista para 2026, o governo federal está trabalhando para uma criação diretrizes oficiais que orientem políticas públicas, regulação financeira e incentivos fiscais.  Em outubro último, o Ministério da Fazenda reuniu especialistas para discutir o tema, que dente os escopos está a formação de grupos técnicos setoriais e temáticos, alinhados com os objetivos estratégicos e as metodologias a serem aplicadas sejam adequadas para enfrentar os desafios identificados.

“O Brasil tem priorizado o tema da sustentabilidade e, o momento é oportuno, respondendo aos principais desafios ambientais e sociais do país. Essa é, com certeza, uma política de Estado fundamental para o desenvolvimento sustentável e inclusivo, que planeja alcançar resultados para contribuir com o enfrentamento da crise climática, gerar emprego e renda, e reduzir desigualdades”, enfatiza Cristina Fróes, subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Inovação verde: indústria brasileira acelera investimentos em sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/inovacao-verde-industria-brasileira-acelera-investimentos-em-sustentabilidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=inovacao-verde-industria-brasileira-acelera-investimentos-em-sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/inovacao-verde-industria-brasileira-acelera-investimentos-em-sustentabilidade/#respond Thu, 20 Feb 2025 13:00:42 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2544 Um levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra a relevância dos investimentos em inovações no quesito sustentabilidade no setor. Segundo o estudo, 2024 foi o ano de maior volume de recursos disponíveis para o setor industrial inovar, graças ao fortalecimento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e o lançamento da […]

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Um levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra a relevância dos investimentos em inovações no quesito sustentabilidade no setor. Segundo o estudo, 2024 foi o ano de maior volume de recursos disponíveis para o setor industrial inovar, graças ao fortalecimento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e o lançamento da Nova Indústria Brasil (NIB), com linhas especificas para inovação.

O FNDCT alcançou R$ 12,7 bilhões de orçamento, cujos recursos são usados para apoiar atividades de inovação e pesquisa em empresas e em instituições científicas e tecnológicas (ICTs), nas modalidades de financiamento reembolsável e não-reembolsável. Já na NIB, foram investidos via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) R$ 21,2 bilhões em 1.416 projetos, sendo R$ 17,832 bilhões da Finep e R$ 3,375 bilhões das empresas em contrapartida. Os valores do ano passado, após o lançamento da política industrial do governo, são quase três vezes maiores que os de 2023 – aumento de 171% nos recursos para inovação (mais informações abaixo).

 

Mais investimentos

 

“Com mais recursos, o FNDCT demonstrou ser capaz de acelerar o desenvolvimento científico brasileiro em questões prioritárias definidas pela atual política industrial, como descarbonização, transformação digital, defesa, saúde, infraestrutura e mobilidade”, exemplifica André Clark, coordenador da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), criada pela CNI em 2008, e vice-presidente sênior da Siemens Energy para América Latina.

Com o Brasil sediando a COP30, a ocorrer em novembro no Pará, os olhos do mundo estarão voltados a ações como a bioeconomia e transição energética. Para Jefferson Gomes, diretor de Tecnologia e Inovação da CNI, o país tem a chance de assumir esse papel de destaque mundial. “Para que soluções de combate às mudanças climáticas possam surgir, startups, centros de pesquisa, grandes empresas e investidores precisam de apoio para acharem o equilíbrio na equação entre risco e retorno ao investir em inovação. Aí que entram instrumentos de financiamento, como o FNDCT. Com a COP, temos a oportunidade de mostrar o que temos feito com os incentivos”, diz.

A íntegra do levantamento da CNI pode ser acessada neste link.

 

Potência

 

O Brasil está entre os quatro países com maior capacidade para liderar a transição energética em âmbito global, aponta relatório recente da universidade americana John Hopkins.

Ao site Valor, Tim Sahay, especialista em políticas climáticas e diretor do Net Zero Industrial PolicyLab e que encabeçou a pesquisa, destaca que uma integração de setores estratégicos é crucial para projetar o Brasil ao posto de liderança em economia verde nos próximos 20 anos. Para o especialista, a fatia investida pelo governo não deve ser apenas em capital, mas também em criar condições com foco na transformação, com investimentos e promoção de infraestrutura, capital humano e energia barata.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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Práticas ESG no Brasil: estudos apontam um cenário em evolução com desafios e oportunidades https://tecnews.agenciafluence.com.br/praticas-esg-no-brasil-estudos-apontam-um-cenario-em-evolucao-com-desafios-e-oportunidades/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=praticas-esg-no-brasil-estudos-apontam-um-cenario-em-evolucao-com-desafios-e-oportunidades https://tecnews.agenciafluence.com.br/praticas-esg-no-brasil-estudos-apontam-um-cenario-em-evolucao-com-desafios-e-oportunidades/#respond Wed, 12 Feb 2025 15:00:54 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2508 Constantemente os temas sustentabilidade e ESG pautam a negociação nas empresas e o poder de escolha dos consumidores, porém, ao colocar uma lupa nos estudos e levantamentos, o cenário gera preocupação. Uma pesquisa da OLX, feita em parceria com a consultoria MindMiners e obtida pelo Broadcast, programa difundido pelo Banco do Brasil, revelou que 88% […]

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Constantemente os temas sustentabilidade e ESG pautam a negociação nas empresas e o poder de escolha dos consumidores, porém, ao colocar uma lupa nos estudos e levantamentos, o cenário gera preocupação.

Uma pesquisa da OLX, feita em parceria com a consultoria MindMiners e obtida pelo Broadcast, programa difundido pelo Banco do Brasil, revelou que 88% dos entrevistados preferem marcas sustentáveis para consumir, porém 26% jamais ouviram falar no tema economia circular. “O conceito de vender um item usado está presente na vida dos brasileiros, mas os mais amplos não estão tão claros. Entendemos que ainda estamos aprendendo, e talvez toda a amplitude que a sigla ESG e outras expressões não sejam tão claras para muitas pessoas”, pontua Regina Botter, diretora geral da OLX.

Outro estudo, este divulgado pela EXAME e feito pela Serasa Experian, mostrou que 89% das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) já adotam alguma prática ESG, mas apenas 33,3% dos negócios sabem o que a sigla significa. “A adoção dessas práticas pode impulsionar o empreendedor, permitindo que tenha diferencial competitivo e acelere o seu negócio, já que mais empresas demandam o cumprimento de padrões mínimos de ESG para fechar parcerias com seus fornecedores”, explica Cleber Genero, vice-presidente de PMEs da Serasa Experian.

 

Incentivo para o ESG

 

Ainda no campo dos números, segundo a Bloomberg Intelligence, o mercado de investimentos ESG deve alcançar 53 trilhões de dólares até 2025, representando mais de um terço dos ativos globais sob gestão. Ou seja, organizações que integram ESG de forma estratégica podem aumentar a confiança de investidores cada vez mais exigentes.

Vanessa Pires, especialista em ESG e CEO da Brada, empresa que conecta investidores a projetos de impacto positivo por meio de leis de incentivo, esclarece que os entraves mais comuns que mantêm as empresas em estágios básicos incluem a falta de estratégia estruturada, resistência à mudança, recursos limitados e baixa visibilidade de resultados.

“Muitas organizações não sabem como traduzir princípios ESG em ações práticas e mensuráveis e a cultura corporativa, em algumas empresas, ainda prioriza resultados financeiros de curto prazo, dificultando investimentos em iniciativas sustentáveis. Além disso, as PMEsrelatam dificuldades em alocar orçamento e pessoal para esses projetos e a falta de indicadores claros e rápidos pode gerar desmotivação em líderes e equipes”, argumenta a executiva.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Energia solar deve trazer mais de R$ 39,4 bilhões em novos investimentos em 2025 ao Brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/energia-solar-deve-trazer-mais-de-r-394-bilhoes-em-novos-investimentos-em-2025-ao-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=energia-solar-deve-trazer-mais-de-r-394-bilhoes-em-novos-investimentos-em-2025-ao-brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/energia-solar-deve-trazer-mais-de-r-394-bilhoes-em-novos-investimentos-em-2025-ao-brasil/#respond Thu, 12 Dec 2024 17:00:25 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2251 Projeções inéditas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que, em 2025, os novos investimentos gerados pelo setor fotovoltaico poderão ultrapassar a cifra de R$ 39,4 bilhões, incluindo as usinas de grande porte e os pequenos e médios sistemas em telhados, fachadas e terrenos. Segundo a avaliação da entidade, a fonte solar fotovoltaica […]

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Projeções inéditas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que, em 2025, os novos investimentos gerados pelo setor fotovoltaico poderão ultrapassar a cifra de R$ 39,4 bilhões, incluindo as usinas de grande porte e os pequenos e médios sistemas em telhados, fachadas e terrenos.

Segundo a avaliação da entidade, a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 396,5 mil novos empregos no próximo ano, espalhados por todas as regiões do Brasil, além de proporcionar uma arrecadação extra de mais de R$ 13 bilhões aos cofres públicos.

Pela projeção, em 2025, serão adicionados mais de 13,2 gigawatts (GW) de potência instalada, chegando a um total acumulado de mais de 64,7 GW, o equivalente a mais de quatro usinas de Itaipu e que representam um crescimento de mais de 25,6% sobre a potência solar atual do País (hoje em 51,5 GW).

Dos 64,7 GW acumulados para o final de 2025, 43 GW serão provenientes de pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores nas residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, que representarão 66% do total acumulado da fonte, enquanto 21,7 GW estarão em grandes usinas solares, que representarão 34% do total acumulado.

 

Energia solar

 

Dentre as prioridades da entidade para 2025, destaca-se a urgência da solução dos desafios enfrentados pela geração distribuída solar com as alegações de inversão de fluxo de potência, tão prejudiciais aos consumidores e às operações do segmento. Neste sentido, a associação defende a aprovação do Projeto de Lei nº 624/2023, que institui o Programa Renda Básica Energética (REBE). Além de beneficiar famílias em condição de pobreza energética, este PL atualiza a Lei nº 14.300/2022, corrigindo restrições de conexão às redes de distribuição, que atualmente inviabilizam milhares de sistemas de geração distribuída solar e prejudicam o direito do consumidor de investir em seu sistema de geração própria solar.

⁠Em relação às atualizações na Lei nº 14.300/2022, a ABSOLAR recomenda aprimoramentos à Lei, para determinar, de forma clara e objetiva, que as concessionárias ou permissionárias de distribuição de energia elétrica atendam às solicitações de acesso das unidades consumidoras com geração própria renovável, sem restringir ou limitar a injeção de eletricidade nas redes. Já na eventualidade de limitações ou restrições da infraestrutura elétrica, deve ser claramente explicitada a responsabilidade direta das distribuidoras de apresentar estudos técnicos que comprovem estas situações, com todas as informações elétricas pertinentes.

⁠Outra prioridade é o cálculo dos benefícios e custos da geração distribuída (GD), pela ANEEL, seguindo as diretrizes publicadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), pela Resolução CNPE nº 002/2024. Tais diretrizes estão em linha com a determinação da Lei nº 14.300/2022, que estabelece que todos os benefícios da GD sejam corretamente identificados, calculados e incorporados nas análises.

Na geração centralizada solar, também há desafios. Uma das prioridades é o chamado constrained-off, ou seja, cortes de geração determinados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), sobre os quais os empreendedores não possuem controle e nem responsabilidade.

 

Transição energética

Recentemente, a Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinou a compensação, na forma da lei, sem as restrições inauguradas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), dos cortes de geração. A medida marca um passo relevante para restabelecer a segurança jurídica, regulatória e financeira das empresas do setor de renováveis, bem como pode pavimentar investimentos no segmento.

A garantia de ressarcimento aos geradores pelos cortes de geração determinará o ritmo do crescimento da energia solar, um motor de transformação econômica, social e ambiental para o Brasil, e fundamental para o cumprimento dos objetivos de transição energética assumidos pelo Brasil em compromissos internacionais.

O CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, alerta que o ano de 2025 será cheio de desafios, por conta do cenário macroeconômico desfavorável, da desvalorização do real e da tendência de alta do juros. “Mesmo diante destas turbulências, o setor solar fotovoltaico brasileiro segue comprometido com a transição energética sustentável do Brasil. O crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cruciais para alavancar a economia nacional e para o atingimento dos compromissos ambientais do País”, diz.

“Na prática, o avanço da energia solar se traduz em geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os cidadãos. O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta e, com boas políticas públicas, pode assumir cada vez mais protagonismo neste processo de transição energética e combate ao aquecimento global”, explica, Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.

 

Foto: reprodução

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Como os investimentos de 2025 serão influenciados pela sustentabilidade? https://tecnews.agenciafluence.com.br/como-os-investimentos-de-2025-serao-influenciados-pela-sustentabilidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-os-investimentos-de-2025-serao-influenciados-pela-sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/como-os-investimentos-de-2025-serao-influenciados-pela-sustentabilidade/#respond Thu, 12 Dec 2024 13:00:11 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2248 A sustentabilidade está se consolidando como um dos pilares fundamentais no mundo dos investimentos, especialmente no cenário de 2025. O que antes era visto como um diferencial competitivo tornou-se uma exigência estratégica para os negócios. No Brasil, especialistas apontam para um crescimento significativo do ESG (Environmental, Social, and Governance – Ambiental, Social e Governança), impulsionado […]

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A sustentabilidade está se consolidando como um dos pilares fundamentais no mundo dos investimentos, especialmente no cenário de 2025. O que antes era visto como um diferencial competitivo tornou-se uma exigência estratégica para os negócios.

No Brasil, especialistas apontam para um crescimento significativo do ESG (Environmental, Social, and Governance – Ambiental, Social e Governança), impulsionado por um movimento global que influenciará as decisões dos investidores no próximo ano.

 

Perspectivas para 2025

 

Segundo um relatório da Infosys, empresa global de consultoria e serviços de TI, 90% dos executivos entrevistados afirmaram que iniciativas ESG apresentam retornos financeiros positivos. Entre mais de 2.500 executivos e gerentes consultados, nenhuma perda resultante dessas ações.

A pesquisa indica que 41% dos entrevistados observaram retornos financeiros em um período de dois a três anos, enquanto menos de um terço afirmou que demorou mais para atingir o equilíbrio financeiro nos investimentos.

Embora a sustentabilidade seja um dos fundamentos do ESG, as áreas de social e governança também desempenham papéis importantes. A dimensão social possui 81% da confiança dos executivos para gerar resultados positivos nas pessoas, no planeta e nos lucros, seguido pela governança, com 70%.

Renata Brito, diretora executiva do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), destaca que o valor movimentado pelo ESG tende a atrair a atenção dos investidores em 2025, especialmente diante da instabilidade econômica no Brasil e no mundo. Um exemplo de investimento sustentável que já apresenta resultados positivos é o ativo florestal.

“Quando falamos de ativo florestal, estamos nos referindo ao investimento em árvores plantadas que, ao serem cortadas, são destinadas à indústria. A silvicultura contribui para reduzir a pressão sobre as florestas nativas, frequentemente utilizadas de forma ilegal para fornecer madeira ao mercado, ou que prejudicam gravemente o meio ambiente. No Instituto Brasileiro de Florestas, cultivamos mais de 5 mil hectares de Mogno Africano, uma espécie de madeira nobre. A matéria-prima extraída dessa espécie é destinada à indústria moveleira, naval, de instrumentos musicais e outras atividades.”

 

Redução do desmatamento

 

Brito explica que seis hectares plantados podem render aproximadamente R$10 milhões ao final do ciclo da planta. “Estamos atraindo investidores de diversos países além do Brasil. A floresta plantada brasileira, que colabora para a redução do desmatamento, chama a atenção dos produtores da Rússia e da Austrália, que investem em Mogno Africano com o IBF em Minas Gerais.”

Diante da desaceleração econômica, dos juros elevados e da inflação, os investidores tendem a buscar opções mais conservadoras e seguras. Alinhar a sustentabilidade dessas demandas cria um horizonte de oportunidades sólido e inovador para 2025.

Assim, o ESG não apenas responde às exigências do mercado moderno, mas também oferece um caminho seguro e lucrativo para investidores que desejam aliar impacto positivo em resultados financeiros consistentes.

Foto: Divulgação

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IFC investe R$ 225 milhões em fazendas solares da Órigo Energia https://tecnews.agenciafluence.com.br/ifc-investe-r-225-milhoes-em-fazendas-solares-da-origo-energia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ifc-investe-r-225-milhoes-em-fazendas-solares-da-origo-energia https://tecnews.agenciafluence.com.br/ifc-investe-r-225-milhoes-em-fazendas-solares-da-origo-energia/#respond Wed, 11 Dec 2024 13:00:45 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2241 A Órigo Energia, empresa com expertise no mercado de geração distribuída compartilhada de energia solar no Brasil, anuncia a captação de aproximadamente US$ 40 milhões, o equivalente a cerca de R$ 225 milhões de reais, realizada pela International Finance Corporation (IFC, membro do Grupo Banco Mundial e maior instituição global de desenvolvimento voltada para o setor […]

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Órigo Energia, empresa com expertise no mercado de geração distribuída compartilhada de energia solar no Brasil, anuncia a captação de aproximadamente US$ 40 milhões, o equivalente a cerca de R$ 225 milhões de reais, realizada pela International Finance Corporation (IFC, membro do Grupo Banco Mundial e maior instituição global de desenvolvimento voltada para o setor privado nos países emergentes). Os recursos serão usados para a estruturação, implantação, comissionamento e operação dos projetos de geração distribuída de energia solar, de 22 fazendas solares no Pará, Minas Gerais, Maranhão e Pernambuco até o segundo trimestre de 2026, que consolidadas alcançam mais de 90 megawatt-pico (MWp) de potência instalada.

“O investimento da IFC representa um marco importante para o nosso modelo de negócio inovador, que impulsiona o desenvolvimento sustentável do Brasil no setor de energia renovável, especialmente solar fotovoltaica”, afirma Surya Mendonça, CEO da Órigo Energia. Ele acrescenta: “O apoio da IFC assegura que nossos projetos estejam alinhados com as melhores práticas socioambientais, com padrões reconhecidos globalmente, e comprovam que nossos ativos geram impactos positivos, somando às metas globais de desenvolvimento sustentável”. Atualmente, a Órigo possui uma capacidade instalada de certa de 450 Megawatts-pico (MWp) e atende mais de 130 mil clientes em diversos estados. “Esses recursos nos permitirão acelerar nosso crescimento que almeja alcançar uma capacidade instalada de 2 gigawatts-pico (GWp) com fazendas solares em 20 estados brasileiros”, conclui.

“Este é um momento muito importante para a nossa operação. Com os recursos, vamos impulsionar ainda mais nosso projeto de expansão com as fazendas solares e o cumprimento de nossa missão de levar acesso à energia solar a um número maior de clientes, solidificando nossa liderança entre os players de geração distribuída no Brasil”, completa o CFO da Órigo, Eduardo Bechara, reforçando os benefícios dessa operação.

 

Investimentos em fazendas solares

 

Bechara reforça que, aderentes às diretrizes da IFC, os projetos da Órigo são conectados às demandas socioambientais e estão alinhados também à agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) que, entre as suas premissas, preconiza a garantia do acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos. Desde o início da sua operação em 2017, os mais de 130 mil clientes da companhia, entre residências e pequenas e médias empresas, evitaram coletivamente a emissão de 450 mil toneladas de CO2 e tiveram uma economia de mais de R$ 180 milhões em suas contas de energia.

“Estamos contentes com essa parceria com a Órigo neste primeiro financiamento da IFC para um projeto de geração distribuída na América Latina. Embora a energia solar fotovoltaica em plantas de geração solar centralizada seja o principal motor do crescimento da energia solar do Brasil, a geração distribuída desempenha um papel fundamental na transição energética do país, pois oferece uma abordagem flexível e eficiente para a geração solar”, disse Manuel Reyes-Retana, Diretor Regional da IFC para a América do Sul. “Este projeto está alinhado com a estratégia da IFC no Brasil e no restante da América Latina e Caribe, pois contribui para aumentar a geração de energia limpa e reduzir os custos de eletricidade para residências e pequenas empresas de maneira inovadora, ajudando o Brasil a alcançar suas ambiciosas metas de adaptação e resiliência climática”, acrescentou.

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O poder transformador do ESG na Bolsa: Segurança para investidores e avanço de resultados nos negócios https://tecnews.agenciafluence.com.br/o-poder-transformador-do-esg-na-bolsa-seguranca-para-investidores-e-avanco-de-resultados-nos-negocios/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-poder-transformador-do-esg-na-bolsa-seguranca-para-investidores-e-avanco-de-resultados-nos-negocios https://tecnews.agenciafluence.com.br/o-poder-transformador-do-esg-na-bolsa-seguranca-para-investidores-e-avanco-de-resultados-nos-negocios/#respond Mon, 09 Dec 2024 17:00:04 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2225   Por André Ricardo Telles   O conceito de ESG (Ambiental, Social e Governança), cada vez mais interconectado e sensível a questões ambientais e sociais, deixou de ser uma tendência para se consolidar como uma prioridade estratégica em empresas de diversos setores. Muito além de uma resposta às demandas de sustentabilidade, a adoção de práticas […]

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Por André Ricardo Telles

 

O conceito de ESG (Ambiental, Social e Governança), cada vez mais interconectado e sensível a questões ambientais e sociais, deixou de ser uma tendência para se consolidar como uma prioridade estratégica em empresas de diversos setores. Muito além de uma resposta às demandas de sustentabilidade, a adoção de práticas ESG representa uma poderosa alavanca para resultados financeiros expressivos, enquanto protege investidores e promove um impacto positivo no meio ambiente e na sociedade.

No setor de água e efluentes, onde a gestão responsável de recursos hídricos é vital para a segurança das populações e a saúde ambiental, essa realidade é evidente. Soluções inovadoras, como sistemas avançados de tratamento e tecnologias de reuso, demonstram como a gestão responsável de recursos pode promover tanto retornos financeiros quanto benefícios ambientais. Empresas que investem nessa área posicionam-se como líderes na transição para uma economia mais sustentável.

Vivemos em uma era de transparência radical. Consumidores, investidores e reguladores têm à sua disposição ferramentas para avaliar em tempo real o impacto das ações empresariais. Essa vigilância contínua torna o ESG um fator determinante para a confiança e longevidade no mercado. Empresas que falham ou ignoram essas práticas enfrentam consequências imediatas, seja por boicotes, quedas no valor de mercado ou danos irreparáveis à reputação.

Desastres ambientais, como rompimentos de barragens, contaminações, vazamentos químicos e crises de abastecimento hídricos, demonstram o custo exorbitante da negligência. Esses eventos devastadores trazem perdas irreparáveis às comunidades afetadas e riscos financeiros e reputacionais imensuráveis para as empresas envolvidas, afastando investidores e comprometendo a continuidade do negócio.

 

Negócios e investimentos

 

Por outro lado, aquelas que integram ESG ao seu modelo de negócios, desfrutam de uma série de benefícios, como a redução nos riscos operacionais e custos relacionados a penalidades regulatórias ou desperdícios de recursos, atração de investidores comprometidos com critérios sustentáveis e abertura de novas oportunidades de mercado.

As práticas ESG sólidas mitigam riscos e impulsionam inovações. No Brasil, por exemplo, iniciativas em saneamento e reuso de água estão redefinindo o papel das empresas na resolução da escassez hídrica, mostrando como desafios globais podem ser transformados em oportunidades de mercado.

A confiança do mercado é um dos maiores ativos de qualquer organização. Escândalos ambientais ou problemas sociais inesperados podem destruir a reputação de uma empresa em questão de dias, impactando negativamente seu valor de mercado e afastando investidores. No entanto, empresas alinhadas a critérios ESG demonstram compromisso com a sustentabilidade, o que reduz a volatilidade de ações e traz maior previsibilidade de resultados.

Além disso, há um movimento crescente entre as novas gerações de investidores, que buscam não apenas retornos financeiros, mas também impacto positivo em suas escolhas. Relatórios indicam que fundos alinhados ao ESG frequentemente superam seus pares tradicionais em rentabilidade, especialmente em cenários econômicos instáveis. Isso reflete a percepção de que empresas sustentáveis estão mais preparadas para enfrentar crises e inovar.

 

Estratégia empresarial

 

Mais do que atender a exigências regulatórias, integrar ESG à estratégia empresarial representa uma mudança de paradigma na forma como as empresas operam, conectando resultados financeiros a uma agenda de impacto positivo, o que fortalece a competitividade em um mercado global cada vez mais exigente.

Para líderes empresariais, ESG representa a oportunidade de alinhar crescimento econômico à responsabilidade social e ambiental. Para os investidores, é a garantia de apostar em organizações preparadas para os desafios do presente e as oportunidades do futuro. O caminho está traçado: sustentabilidade não é mais uma escolha, mas uma necessidade inadiável.

Foto Reprodução

André Ricardo Telles

CEO da Ecosan, empresa de soluções sustentáveis para o tratamento de água e recuperação de efluentes. Pós-Graduado em Inovação na Universidade CUOA na Itália, com MBA pela FGV, Telles já publicou livros no Vale do Silício pela IBM-USA e está à frente de inovações que transformam desafios ambientais em soluções de engenharia eficientes e sustentáveis.

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ESG gera retorno financeiro sim, mas vocês não estão preparados para essa conversa https://tecnews.agenciafluence.com.br/esg-gera-retorno-financeiro-sim-mas-voces-nao-estao-preparados-para-essa-conversa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=esg-gera-retorno-financeiro-sim-mas-voces-nao-estao-preparados-para-essa-conversa https://tecnews.agenciafluence.com.br/esg-gera-retorno-financeiro-sim-mas-voces-nao-estao-preparados-para-essa-conversa/#respond Wed, 04 Dec 2024 11:00:04 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2198   Por Vanessa Pires   O ESG envolve a responsabilidade ambiental, a justiça social e a boa governança corporativa, e é cada vez mais determinante na tomada de decisões de investidores e empresas. Contudo, um tema polêmico persiste: ESG gera retorno financeiro, sim, mas será que o mercado está realmente preparado para compreender o impacto […]

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Por Vanessa Pires

 

O ESG envolve a responsabilidade ambiental, a justiça social e a boa governança corporativa, e é cada vez mais determinante na tomada de decisões de investidores e empresas. Contudo, um tema polêmico persiste: ESG gera retorno financeiro, sim, mas será que o mercado está realmente preparado para compreender o impacto financeiro dessa transformação?

Embora seja frequentemente associado a iniciativas de responsabilidade corporativa e à mudança de mentalidade, a visão de que ele não gera lucro é uma verdade para muitos setores. Isso ocorre devido à falta de compreensão sobre os benefícios financeiros reais que tais práticas trazem em longo prazo.

Historicamente, as instituições objetivam primordialmente o lucro. A rentabilidade é, muitas vezes, o principal (o único) critério de sucesso.  Esse paradigma, contudo, está mudando. Em vez de priorizar apenas o retorno pecuniário, vê-se uma transição para um modelo que considera os impactos sociais, ambientais e a qualidade da governança.

O Brasil com a natureza que lhe é própria; com as fontes e as capacidades energéticas; tem como modificar as suas vantagens comparativas, transformando-as em competitivas.

Infelizmente, a chaga de nosso século é a mudança climática. Este dado compõe a nossa realidade. E todos os governos – à direita ou à esquerda – terão de enfrentar tal adversidade dos tempos modernos. Portanto, é muito importante que haja uma política de estado e não meramente de governo que lide diretamente com questões ambientais .

 

Retorno financeiro

 

Em 21 de novembro, o Banco Central do Brasil (“BCB”) publicou a Instrução Normativa BCB nº 325/2022, alterando o documento nº 268/2022, definindo registro contábil no plano de contas das Instituições Reguladas pelo BC (“Cosif”). Também são contemplados os ativos de sustentabilidade socioambiental e climática; incluem-se os certificados de Crédito de Carbono.

Assim, monitorar-se-ão as carteiras de investimentos  das instituições . Esta é uma maneira de acompanhar a evolução do mercado.

O conceito de que “ESG é um custo”, que prejudica o desempenho financeiro em curto prazo, ainda está muito presente no discurso de executivos e investidores mais conservadores. Paralelamente, há uma falta de capacitação para avaliar as métricas da sigla. Isso dificulta a transparência nas decisões de investimento e gera também uma resistência à mudança por parte de executivos e líderes empresariais que não conseguem ver além dos seus quadros tradicionais de lucratividade imediata.

Conforme relatório da gestora holandesa Rebeco, o tema tem sido pesquisado academicamente há quase meio século. O levantamento analisou 2250 estudos sobre o desempenho do ESG. São quatro décadas datadas. Conclui-se que o ESG está correlacionado com o desempenho financeiro do âmbito corporativo em 62,6% das citações. Houve resultados negativos em menos de 10% dos casos.

 

Lucratividade

 

Uma pesquisa de 2023 mostrou o desempenho de instituições entre 2015 e 2020 que obtiveram resultados semelhantes. Reforça-se a ideia de que a integração do ESG em operações e decisões profissionais impulsionam o projeto. Resultado: companhias com gerenciamento efetivo e melhor desempenho de lucratividade.

Uma agenda que gera valor para instituições entrega os mesmos resultados positivos para gestores de ativos. Muitas estratégias falham na concentração de informações relevantes para o próprio ESG, quando muitas vezes, não estão condizentes ao cumprimento de requisitos pontuais.

Investimentos ESG capturam valores por meio de avaliações de processos pelos quais as instituições integram sustentabilidade aos negócios. Ajustam-se as ferramentas para medir riscos, oportunidades e impactos específicos em cada setor geográfico que esteja conforme as características de mercado. Confirma-se esta tese de maneira mais abrangente devido à alocação de investimentos. Enfim, isso já é uma ocorrência antiga na ótica da gestão empresarial.

Portanto, sim, o ESG pode gerar lucro. Mas a verdade é que muitos ainda não estão preparados para perceber esse potencial. A transformação do mercado financeiro e corporativo em um sentido mais sustentável e responsável não é apenas uma tendência, é uma necessidade. As companhias que se prepararem para essa mudança, entendendo o valor que o ESG pode agregar ao seu negócio, estarão mais bem posicionadas para liderar em um mercado cada vez mais competitivo e exigente.

ESG não é mais apenas uma questão de imagem corporativa ou boa vontade. Trata-se de uma estratégia robusta e inteligente que pode gerar um impacto financeiro tangível. E enquanto alguns ainda hesitam, outros já estão aproveitando a oportunidade de se colocar no caminho de um futuro mais rentável e sustentável.

Vanessa Pires

CEO da Brada, empresa que conecta investidores a projetos de impacto positivo por meio de leis de incentivo

Foto: Divulgação

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78% das empresas brasileiras pretendem aumentar investimentos em ESG, apontam levantamentos https://tecnews.agenciafluence.com.br/78-das-empresas-brasileiras-pretendem-aumentar-investimentos-em-esg-apontam-levantamentos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=78-das-empresas-brasileiras-pretendem-aumentar-investimentos-em-esg-apontam-levantamentos https://tecnews.agenciafluence.com.br/78-das-empresas-brasileiras-pretendem-aumentar-investimentos-em-esg-apontam-levantamentos/#respond Tue, 26 Nov 2024 17:00:21 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2137 As empresas estão colocando também na planilha os números e investimentos em ESG. É o que aponta duas pesquisas recentes de mercado, que apresentamos aqui. A primeira delas é da Grant Thornton, consultoria e auditoria global, realizada com 4 mil empresários de 31 países. De acordo com a pesquisa trimestral International Business Report (IBR) conduzida […]

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As empresas estão colocando também na planilha os números e investimentos em ESG. É o que aponta duas pesquisas recentes de mercado, que apresentamos aqui.

A primeira delas é da Grant Thornton, consultoria e auditoria global, realizada com 4 mil empresários de 31 países. De acordo com a pesquisa trimestral International Business Report (IBR) conduzida pela consultoria, 78% dos líderes nacionais pretendem ampliar a aplicação de recursos focados em ESG. O dado representa um aumento de 7 p.p. em relação ao último período, acima também das médias global, 58% e da América Latina, 63%.

Glória Lucena, sócia de ESG da Grant Thornton Brasil, explica que o número reflete o movimento das organizações para atender às novas regulamentações, que aprimoram a divulgação de assuntos relacionados à sustentabilidade, com base no padrão internacional emitido pelo International Sustainability Standards Board (ISSB).

Exemplo disso é a publicação recente das Resoluções CVM n° 217, 218 e 219, que formalizam a adoção obrigatória dos Pronunciamentos Técnicos CBPS n° 01 e n° 02, a partir dos padrões internacionais IFRS S1 e S2 do ISSB, que reforçam alinhamento com práticas globais.

“A resolução visa padronizar a forma como as empresas divulgam informações sobre os riscos e as oportunidades relacionados ao tema. Já a CVM nº 218 estabelece como as informações sobre os riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas, relevantes aos principais usuários de relatórios financeiros, devem ser divulgadas. Por fim, a CVM nº 219, define os novos prazos para a entrega das informações financeiras relacionadas à sustentabilidade, alterando a CVM nº 193″, esclarece.

 

Dificuldades para implementar o ESG

 

Se por um lado, as organizações estão cientes dessa importância, na outra ponta, demonstram ter dificuldades à implementação de práticas ESG. Entre os obstáculos, a carência de capacitação dos colaboradores e o engajamento interno.É o que aponta outra pesquisa, essa feita por alunos do curso de MBA em ESG e Impact da Trevisan Escola de Negócios, realizada com gestores de empresas privadas (85%), do Terceiro Setor (9%) e de órgãos governamentais (6%).

Embora 56% dos respondentes já atuem em posições ligadas a ESG, 62% informaram que as empresas onde trabalham ainda não oferecem treinamentos do tema. Em comparação com a primeira pesquisa feita pelos estudantes (2022), 46% disseram não haver capacitação e, em 2023, 71,4%, o que sugere um ritmo mais lento dessa implementação.

“É preciso que as lideranças, da média à alta, comecem a falar sobre isso, e a entender como as práticas ESG agregam valor ao negócio, além de pensar na sustentabilidade no seu sentido mais amplo, que é o de perenidade, ou seja, como minhas ações vão impactar no futuro”, conclui Adriana Vieira,coordenadora do MBA em ESG e Impact da Trevisan.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: reprodução

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