Inteligência Artificial - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Tue, 26 Aug 2025 13:00:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png Inteligência Artificial - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Data centers de alto desempenho, potencializados por IA, buscam se atentar ao ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg/#respond Tue, 26 Aug 2025 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3480 Com uma demanda cada vez mais exigente e acelerada, a Inteligência Artificial (IA) também desencadeia a construção célere de data centers mais potencializados e, por outro lado, unidades que sejam mais sustentáveis. Um exemplo vem da Positivo Servers &Solutions, especializada em servidores, storages e soluções de infraestrutura de TI para negócios e serviços, que anunciou […]

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Com uma demanda cada vez mais exigente e acelerada, a Inteligência Artificial (IA) também desencadeia a construção célere de data centers mais potencializados e, por outro lado, unidades que sejam mais sustentáveis.

Um exemplo vem da Positivo Servers &Solutions, especializada em servidores, storages e soluções de infraestrutura de TI para negócios e serviços, que anunciou o uso de tecnologias avançadas de refrigeração, como o resfriamento líquido, menos dispendioso e mais eficiente na manutenção de temperaturas ideais de servidores.

“À medida que a IA exige mais capacidade de processamento, cresce o nosso desafio de garantir energia limpa, acessível e eficiente para abastecê-los. Também investimos no desenvolvimento de clusters exascale e na aplicação da própria IA para otimizar o consumo energético dos data centers”, comenta Silvio Ferraz de Campos, CEO da companhia.

O executivo acrescenta ainda que as plataformas desenvolvidas pela Positivo Servers &Solutions têm em seu DNA a integração com fontes renováveis, atendendo as metas ESG dos clientes, além de apoiar projetos nacionais, como o Programa de Sustentabilidade e Energias Renováveis para IA, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que estimula a criação de data centers verdes alinhados aos objetivos globais de sustentabilidade. “As operações de IA estão cada vez mais intensas em recursos computacionais, e isso exige um novo olhar sobre como equilibrar desempenho com eficiência energética”, frisa.

 

IA e a demanda elétrica

 

Como mencionado, um dos grandes desafios para o setor perpassa a eficiência energética. Pesquisas alertam que essa demanda, impulsionada por cargas de trabalho em IA e aprendizagem de máquina (machine learning) deve mais do que dobrar até 2030, enquanto as exigências por segurança cibernética, sistemas de refrigeração sustentáveis e uso inteligente de recursos energéticos também se intensificam.

Na opinião de Isabel Rando, head de soluções para indústria na Arcadis, empresa global em design, engenharia e consultoria, diante desse cenário, a empresa propõe um novo modelo sustentável, baseado em dados e alinhado às exigências e resiliências que o mundo atual desponta. “A demanda crescente por infraestrutura digital mais limpa impulsiona a revolução nos data centers. Apoiamos nossos clientes na construção de soluções mais eficientes, preparadas para o futuro e com menor impacto ambiental. Nosso approach considera toda a cadeia; desde a conexão elétrica e fornecimento de água até o uso inteligente e eficiente da energia e da fibra”, aponta a gestora, ao TI Inside.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: ShutterStock

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O impacto invisível da tecnologia: cada clique tem um custo ambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/o-impacto-invisivel-da-tecnologia-cada-clique-tem-um-custo-ambiental/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-impacto-invisivel-da-tecnologia-cada-clique-tem-um-custo-ambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/o-impacto-invisivel-da-tecnologia-cada-clique-tem-um-custo-ambiental/#respond Tue, 20 May 2025 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3011   Por Sthefano Scalon Cruvinel Pode parecer imperceptível, mas a cada pesquisa feita no Google, uma resposta fornecida por um chatbot de inteligência artificial ou a simples reprodução de um vídeo em uma plataforma de streaming, há um consumo considerável de água e energia elétrica. Para o usuário, esse custo não aparece na conta no […]

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Por Sthefano Scalon Cruvinel

Pode parecer imperceptível, mas a cada pesquisa feita no Google, uma resposta fornecida por um chatbot de inteligência artificial ou a simples reprodução de um vídeo em uma plataforma de streaming, há um consumo considerável de água e energia elétrica. Para o usuário, esse custo não aparece na conta no fim do mês — mas para o planeta, a fatura chega e é pesada.

Um exemplo prático: uma única resposta de 100 palavras gerada pelo ChatGPT consome, em média, 519 mililitros de água — o equivalente a uma garrafa — e 0,14 quilowatts-hora (kWh) de energia, o suficiente para manter 14 lâmpadas LED acesas por uma hora. Esse consumo ocorre porque, ao acionar os servidores dos data centers que alimentam essas tecnologias, gera-se calor, exigindo o uso de sistemas de arrefecimento com água ou ar-condicionado, tal como o corpo humano transpira para regular a temperatura ao realizar esforço físico.

 

Custo ambiental

 

Agora imagine esse cenário em larga escala: se 10% da população dos Estados Unidos utilizarem a IA semanalmente para esse mesmo tipo de consulta, o sistema demandará mais de 435 milhões de litros de água por ano e mais de 121 mil megawatts-hora (MWh) de energia — o equivalente ao consumo de todas as residências de Washington, D.C. por 20 dias, segundo estudo da Universidade da Califórnia, encomendado pelo The Washington Post.

A Agência Internacional de Energia estima que uma consulta feita por IA consome cerca de 10 vezes mais energia do que uma busca simples no Google. E estamos falando de uma única ferramenta de IA, que hoje ultrapassa os 400 milhões de usuários. A expectativa é que até 2028, segundo projeção da Goldman Sachs Research, a inteligência artificial represente 19% de toda a demanda energética dos data centers, o que poderá pressionar ainda mais os sistemas ambientais e de infraestrutura energética globais.

Até pouco tempo, o streaming de vídeos representava 1% das emissões globais de CO₂. A previsão é que esse índice suba para 8% até o fim de 2025. Ou seja, cada trend viral, cada novo hábito digital que se massifica, gera uma reação em cadeia de consumo energético e hídrico invisível a olho nu.

É importante reconhecer que o uso da inteligência artificial é benéfico e irreversível. A tecnologia está transformando positivamente áreas como educação, saúde, transporte, segurança e ciência. No entanto, à medida que a adoção cresce, aumenta também a responsabilidade sobre o uso consciente e sustentável dessas ferramentas.

 

Impacto ambiental

 

Big techs como Google e Microsoft já estão implementando medidas para mitigar o impacto ambiental de suas operações, como o investimento em energia renovável e a busca por maior eficiência nos seus sistemas. Países como os Estados Unidos e membros da União Europeia também ampliam iniciativas voltadas à sustentabilidade digital. Mas o desafio é proporcional à escala de crescimento dessas tecnologias nas próximas décadas.

Este artigo não busca gerar alarde nem defender o fim das ferramentas digitais. Pelo contrário. Trata-se de um convite à reflexão: assim como aprendemos a economizar água no banho ou apagar a luz ao sair de um cômodo, precisamos entender que a internet e a inteligência artificial também consomem recursos naturais. E que é possível — e necessário — utilizar essas inovações de forma equilibrada e responsável.

Porque a verdadeira inovação não está apenas no avanço tecnológico, mas também na consciência com que lidamos com seus efeitos colaterais.

Por Sthefano Scalon Cruvinel – CEO da EvidJuri

Foto abertura: Freepik

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Datas centers buscam por soluções ambientais para suprir demanda ligada a IA https://tecnews.agenciafluence.com.br/datas-centers-buscam-por-solucoes-ambientais-para-suprir-demanda-ligada-a-ia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=datas-centers-buscam-por-solucoes-ambientais-para-suprir-demanda-ligada-a-ia https://tecnews.agenciafluence.com.br/datas-centers-buscam-por-solucoes-ambientais-para-suprir-demanda-ligada-a-ia/#respond Fri, 02 May 2025 17:00:10 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2928 Um levantamento da Agência Internacional de Energia estima que, nos próximos dois anos, os data centers consumirão globalmente entre 620 e 1.050 terawatts-hora (TWh) de energia, e uma das razões é a demanda por Inteligência Artificial (IA). Isso demonstra o quão desafiador é manter essas estruturas em pleno funcionamento sem esquecer dos impactos que provocam […]

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Um levantamento da Agência Internacional de Energia estima que, nos próximos dois anos, os data centers consumirão globalmente entre 620 e 1.050 terawatts-hora (TWh) de energia, e uma das razões é a demanda por Inteligência Artificial (IA). Isso demonstra o quão desafiador é manter essas estruturas em pleno funcionamento sem esquecer dos impactos que provocam ao meio ambiente.

Mas como torna-los mais sustentáveis? Para Fernanda Spinardi, líder de gerenciamento de soluções para clientes da AWS no Brasil, o uso de energias renováveis e a própria IA são potenciais. A companhia no Brasil, pertencente à bigtech Amazon, conta com um parque solar de 122MW e investe R$ 2 milhões em programas de proteção ambiental durante as fases de construção, bem como no Rio Grande do Norte possui um parque eólico de 49,5MW. Ao Olhar Digital, Spinardi acrescenta que a empresa também beneficia as comunidades do entorno, com o uso de uma IA em parceria com uma climate tech para calcular o consumo de água de produtores agrícolas no entorno do rio Tietê, e, dessa forma, auxilia na economia de recursos hídricos. Nas contas da AWS Brasil, o projeto estima devolver 200 milhões de litros de água.

 

Investimentos em IA

 

Investimentos também são necessários para essa mudança sustentável: um deles é o Programa de Sustentabilidade e Energias Renováveis para IA, que integra o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Segundo a pasta, planeja-se investir R$ 500 milhões até 2028 para financiar projetos que incentivem data centers verdes no Brasil.

“O PBIA coloca o bem-estar social e a sustentabilidade ambiental como pilares centrais do desenvolvimento da IA no Brasil. A construção de data centers verdes, com energias renováveis e tecnologias eficientes, é crucial para que a expansão da IA ocorra de forma responsável”, reforça Guilherme de Paula Corrêa, coordenador-geral de Tecnologias Digitais da Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Transformação Digital do MCTI.

 

Colaboração

 

Firmar parcerias com marcas líderes do setor também são a proposta para essa jornada a favor da sustentabilidade. A Positivo Servers & Solutions, empresa da Positivo Tecnologia especializada em servidores e soluções de infraestrutura em TI, se uniu a gigantes como NVidia, Supermicro, Nutanix, Intel, AMD e Microsoft para oferecer soluções que garantam alta performance e confiabilidade, alinhadas às melhores práticas ambientais.

É possível, portanto, a oferta de servidores de IA e soluções para nuvem híbrida mais sustentáveis, haja vista que data centers com milhares de unidades de processamento gráfico (GPU, sigla em inglês) em operação simultânea, demandam a substituição de modelos tradicionais de resfriamento a ar pela tecnologia de refrigeração líquida, capaz de reduzir o consumo energético e melhorar a efetividade de uso energético (PUE – PowerUsage Effectiveness, em inglês).“As tecnologias fornecidas por nossos parceiros permitem que os data centers dimensionem as suas infraestruturas de forma eficiente e escalável, reduzindo o número de servidores físicos e otimizando o espaço interno, além de integrar os benefícios da nuvem pública”, explica Silvio Ferraz de Campos, CEO da Positivo Servers & Solutions.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: ShutterStock

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IA e sensores ajudam na estocagem e garantem o uso eficiente da água na irrigação https://tecnews.agenciafluence.com.br/ia-e-sensores-ajudam-na-estocagem-e-garantem-o-uso-eficiente-da-agua-na-irrigacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ia-e-sensores-ajudam-na-estocagem-e-garantem-o-uso-eficiente-da-agua-na-irrigacao https://tecnews.agenciafluence.com.br/ia-e-sensores-ajudam-na-estocagem-e-garantem-o-uso-eficiente-da-agua-na-irrigacao/#respond Tue, 14 Jan 2025 17:00:37 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2339 A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que aproximadamente 70% de toda a água potável disponível no mundo é utilizada para irrigação, enquanto as atividades industriais consumem 20% e o uso doméstico 10% . Esses números demonstram a necessidade de alternativas que protejam este bem finito e tão importante, além de manter a produção agrícola […]

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A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que aproximadamente 70% de toda a água potável disponível no mundo é utilizada para irrigação, enquanto as atividades industriais consumem 20% e o uso doméstico 10% .

Esses números demonstram a necessidade de alternativas que protejam este bem finito e tão importante, além de manter a produção agrícola em forte progresso, sendo uma delas é a estocagem de água para esse fim.

A RAR Agrícola, que tem em seu portfólio a produção de queijos, derivados do leite e fruticultura e sede em Vacaria, RS, concluiu a construção de uma barragem de 3,5 hectares ampliando sua capacidade de armazenamento de água para irrigação.

A nova estrutura atenderá uma área de 240 hectares, reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a eficiência hídrica: é um marco importante em nossa estratégia de sustentabilidade. Além de garantir a irrigação de uma área significativa, reforçamos nosso compromisso com a gestão responsável dos recursos hídricos. Nosso objetivo é aliar produtividade com respeito ao meio ambiente, entregando resultados consistentes para nossos consumidores e parceiros”, destaca Sergio Martins Barbosa, presidente executivo da empresa.

 

Tecnologia para irrigação

 

Outra ação pertinente para economizar e salvaguardar o meio ambiente está no uso de tecnologias como a Inteligência Artificial (IA). Uma parceria entre a Universidade Federal do Ceará (UFC) e Embrapa Agroindústria Tropical, desenvolveu um sensor que utiliza a IA para identificar o momento ideal e a quantidade exata de água necessária para irrigar plantações.

O sensor mede a radiação solar, a umidade do ar e hidratação das folhas para acionar automaticamente o sistema de irrigação, sendo projetado para enfrentar a escassez de água no Nordeste e reduzir o consumo de água, especialmente para pequenos e médios produtores. Os parâmetros são feitos por meio de redes neurais para armazenar e analisar dados coletados das plantas e a IA identifica padrões de necessidade hídrica.

A irrigação é acionada de modo automático ou por um operador humano, com alertas criados pelo sistema. “No Nordeste, o grande problema é que não temos água. Em alguns anos, as secas são muito duras. Para o produtor, seria muito bom fazer o uso parcimonioso da água que ele tem em cacimba coletada da chuva, e não aplicar isso com base apenas em balanços hídricos que não calculam perfeitamente”, comenta Cláudio Carvalho, pesquisador da Embrapa e orientador do projeto, ao Globo Rural.

A comercialização do sensor deve começar em cerca de dois anos, informa a UFC.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Internet das Coisas impulsiona a sustentabilidade em áreas ligadas ao transportes, energia e gestão de resíduos https://tecnews.agenciafluence.com.br/internet-das-coisas-impulsiona-a-sustentabilidade-em-areas-ligadas-ao-transportes-energia-e-gestao-de-residuos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=internet-das-coisas-impulsiona-a-sustentabilidade-em-areas-ligadas-ao-transportes-energia-e-gestao-de-residuos https://tecnews.agenciafluence.com.br/internet-das-coisas-impulsiona-a-sustentabilidade-em-areas-ligadas-ao-transportes-energia-e-gestao-de-residuos/#respond Thu, 01 Aug 2024 13:00:20 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1437 A Internet das Coisas (IoT), cuja capacidade de conectar dispositivos e sistemas através da internet, está possibilitando a criação de ecossistemas integrados que podem otimizar diversas áreas, inclusive as que envolvem a sustentabilidade. Por Sylvio Herbst, sócio fundador e diretor comercial da 5F Soluções em TI, setores como transportes, gestão de resíduos e de energia […]

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A Internet das Coisas (IoT), cuja capacidade de conectar dispositivos e sistemas através da internet, está possibilitando a criação de ecossistemas integrados que podem otimizar diversas áreas, inclusive as que envolvem a sustentabilidade.

Por Sylvio Herbst, sócio fundador e diretor comercial da 5F Soluções em TI, setores como transportes, gestão de resíduos e de energia podem se beneficiar da IoT para a melhoria ambientalmente amigável nos serviços urbanos.

“Sistemas de transporte inteligente, por exemplo, podem utilizar sensores, câmeras e outros dispositivos conectados para coletar dados em tempo real sobre o tráfego, condições das vias e comportamento dos usuários. Esses dados permitem a otimização das rotas de transporte público e privado, reduzindo congestionamentos e tempos de viagem.

Já em eficiência energética, as redes elétricas inteligentes, ou smart grids, usam medidores conectados para monitorar e gerenciar a distribuição de energia com maior precisão.  Por fim, a área de resíduos pode usar sensores instalados em lixeiras e contêineres de reciclagem que monitoraram os níveis de enchimento e otimizar as rotas de coleta, reduzindo o consumo de combustível e as emissões de carbono”, destaca o profissional.

 

IoT e o fluxo de energia

 

Um bom exemplo de como a IoT combinada com outras tecnologias, como a Inteligência Artificial, está despontando no ramo energético. A consultoria digital Globant trabalha junto aos seus clientes na intersecção da tecnologia digital e sustentabilidade, reunindo conhecimentos, experiências e competências para desenvolver projetos com base na Agenda 2030 da ONU (Nações Unidas) e, dessa maneira, promover negócios responsáveis.

“Analisamos quais são as necessidades corporativas da companhia e, por meio de tecnologias emergentes, certificamos toda a Cadeia de Dados da empresa para fazer um relatório de sustentabilidade. A partir daí, avaliamos o grau de maturidade da organização e criamos um roteiro de novas necessidades, que podem incluir metas de redução de emissões, aumento do impacto social e alteração da estrutura de governança para acomodar o financiamento do clima e a gestão do carbono”, explica Kefreen Batista, vice-presidente de tecnologia da Globant Brasil, ao InforChannel.

Por meio da mensuração de dados, é possível a otimizar o fluxo de energia, por exemplo, na rede das empresas verificadas pela consultoria, tornando-a até 40% mais eficiente, ou mesmo propor metas de baixo carbono e sustentabilidade corporativa. O papel da tecnologia também é vital na solução de emergências, como alterações climáticas, terremotos e furacões, acrescenta Batista.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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Empresas renovam certificação ISO 31000 e reforçam compromisso com gestão de risco e ESG  https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-renovam-certificacao-iso-31000-e-reforcam-compromisso-com-gestao-de-risco-e-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresas-renovam-certificacao-iso-31000-e-reforcam-compromisso-com-gestao-de-risco-e-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-renovam-certificacao-iso-31000-e-reforcam-compromisso-com-gestao-de-risco-e-esg/#respond Wed, 24 Jul 2024 13:00:54 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1379 Com sede na Espanha e especializada em soluções para tecnologia, a consultoria Indra renovou recentemente sua certificação ISO 31000, concedida pela Associação Espanhola de Normalização e Certificação (AENOR), estendendo o feito à Minsait, filial de transformação digital e TI da companhia. O selo certifica as empresas que cumprem gestões de risco relacionadas às questões ambientais […]

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Com sede na Espanha e especializada em soluções para tecnologia, a consultoria Indra renovou recentemente sua certificação ISO 31000, concedida pela Associação Espanhola de Normalização e Certificação (AENOR), estendendo o feito à Minsait, filial de transformação digital e TI da companhia. O selo certifica as empresas que cumprem gestões de risco relacionadas às questões ambientais e cumprimento do conceito ESG nas operações.

A companhia também realizou, pela primeira vez, um estudo de cultura de risco, que contou com o apoio de José Vicente de los Mozos, CEO da companhia, na avaliação e na identificação de pontos de melhoria e conscientização de profissionais que integram a organização.

 

Cultura de risco

 

“Avaliar nossa cultura de risco é um passo essencial para detectar eventuais ameaças, superar desafios, identificar oportunidades de sucesso e fomentar uma postura proativa entre os colaboradores, além de otimizar a conformidade da empresa ao atual contexto socioeconômico. Nosso modelo de operação não pode ficar estagnado e, por isso, adotamos nosso novo plano estratégico, ‘Leadingthe Future’, que incentiva os funcionários a estarem atentos e alertarem seus líderes, caso identifiquem qualquer nova ameaça ou risco em suas respectivas áreas de atuação”, enfatiza Mozos.

O ‘Leadingthe Future’ também conta em seu escopo com metas em sustentabilidade na cadeia de abastecimento, descarbonização, uso responsável da Inteligência Artificial (IA) e da privacidade no armazenamento de dados, aumento da diversidade e governança em seus times e reforço da supervisão de riscos ESG.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Projeto Escutadô: equipamento coleta sons e cria algoritmos ambientais para monitorar semiárido https://tecnews.agenciafluence.com.br/projeto-escutado-equipamento-coleta-sons-e-cria-algoritmos-ambientais-para-monitorar-semiarido/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=projeto-escutado-equipamento-coleta-sons-e-cria-algoritmos-ambientais-para-monitorar-semiarido https://tecnews.agenciafluence.com.br/projeto-escutado-equipamento-coleta-sons-e-cria-algoritmos-ambientais-para-monitorar-semiarido/#respond Fri, 12 Jul 2024 17:00:32 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1328 Escutadô. Este é o nome do sistema que usa a Inteligência Artificial (IA) para avaliar as condições de degradação ambiental no semiárido brasileiro, com base em informações acústicas da paisagem. A ideia é desenvolvida em parceria com a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), a Associação de Meliponicultores e Meliponicultoras Potiguar (Amep) e com a […]

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Escutadô. Este é o nome do sistema que usa a Inteligência Artificial (IA) para avaliar as condições de degradação ambiental no semiárido brasileiro, com base em informações acústicas da paisagem. A ideia é desenvolvida em parceria com a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), a Associação de Meliponicultores e Meliponicultoras Potiguar (Amep) e com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Brazilian Institute of Data Science (Bi0s).

Apoiado pela Fundação para Inovações Tecnológicas(FITec), um Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) privado sem fins lucrativos, com unidades em Campinas, SP, São José dos Campos, SP, Belo Horizonte, MG, Recife, PE, e Manaus, AM, o Escutadô conta com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

“Por meio do sistema, verificaremos a vocalização da diversidade dos animais, por exemplo, e se está em conformidade com o esperado naquela localidade. As análises serão feitas tanto no período da seca quanto da chuva e serão repassadas ao Observatório Ambiental do Semiárido (OAS), em Mossoró, RN”, explica Giovanni Holanda, coordenador científico do projeto pela FITec.

 

Funcionamento do Escutadô

 

O projeto Escutadô tem como ferramenta principal um gravador que permite o monitoramento acústico contínuo, acompanhando três fontes de sinais: a geofonia (sons como ventos e chuvas), biofonia (sons da fauna) e os efeitos da antropofonia (interferência do ser humano no ambiente).

Já as informações climáticas (umidade, temperatura e índices pluviométricos) serão coletadas por uma estação meteorológica, frisa o coordenador: “O monitoramento, coleta e geração de informações permitirão a criação de uma base de dados do meio ambiente. A partir deles será criado algoritmos de IA, permitindo avaliar as mudanças ambientais na região em tempo real, possibilitar a identificação de possíveis degradações e facilitar a tomada de decisão”, conclui Holanda.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Lucas Forti

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Inteligência Artificial pode impulsionar a comercialização de energia elétrica mais sustentável https://tecnews.agenciafluence.com.br/inteligencia-artificial-pode-impulsionar-a-comercializacao-de-energia-eletrica-mais-sustentavel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=inteligencia-artificial-pode-impulsionar-a-comercializacao-de-energia-eletrica-mais-sustentavel https://tecnews.agenciafluence.com.br/inteligencia-artificial-pode-impulsionar-a-comercializacao-de-energia-eletrica-mais-sustentavel/#respond Mon, 08 Jul 2024 17:00:00 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1291 Seja a um toque no celular, seja em um totem para pagar o estacionamento, a Inteligência Artificial (IA) está presente em praticamente todas as funções de nossas vidas e na sustentabilidade, em especial no setor de energia, não é diferente. Um exemplo é a Eletrons.org, comercializadora de energia, utiliza as soluções baseadas no sistema AI […]

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Seja a um toque no celular, seja em um totem para pagar o estacionamento, a Inteligência Artificial (IA) está presente em praticamente todas as funções de nossas vidas e na sustentabilidade, em especial no setor de energia, não é diferente.

Um exemplo é a Eletrons.org, comercializadora de energia, utiliza as soluções baseadas no sistema AI Optimized Sourcing para otimizar custos, promover a eficiência energética e impulsionar um mercado mais sustentável, além de proporcionar uma economia de até 50% nos custos dos consumidores. Para tal, a empresa adota uma pesquisa detalhada do perfil de consumo de cada cliente.

Segundo informações da companhia, o sistema de IA adotado utiliza algoritmos para analisar dados em tempo real, identificar padrões de consumo e prever demandas futuras. “A distinção da tecnologia que adotamos reside na capacidade de integração holística de dados e análises, combinada com algoritmos avançados de Inteligência Artificial. Essa solução não apenas prevê padrões de consumo de energia com precisão, mas também leva em consideração uma variedade de fatores, como condições meteorológicas, preços de mercado em tempo real e demanda futura”, acrescenta Pedro Roberto, diretor de imagem corporativa da Eletrons.org.

 

Inteligência em economia energética

 

Para Fernando de Lima Caneppele, professor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP), a utilização dessa tecnologia é importante para prever, por exemplo, prever a capacidade de geração de energia em parques eólicos.

“O Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos Estados Unidos (NCAR), desenvolveu essa IA utilizando-se de dados históricos de imagens meteorológicas provenientes de estações e satélites, conseguindo prever a geração de energia eólica com até 36 horas de antecedência. Isso permite às operadoras de energia elétrica um aprimoramento na gestão de seus contratos de compra e venda de energia, otimizando a infraestrutura de backup e reduzindo custos operacionais”, destaca o professor.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Reprodução

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Especialistas apontam que Sustentabilidade e Inteligência Artificial podem andar juntas https://tecnews.agenciafluence.com.br/especialistas-apontam-que-sustentabilidade-e-inteligencia-artificial-podem-andar-juntas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=especialistas-apontam-que-sustentabilidade-e-inteligencia-artificial-podem-andar-juntas https://tecnews.agenciafluence.com.br/especialistas-apontam-que-sustentabilidade-e-inteligencia-artificial-podem-andar-juntas/#respond Mon, 17 Jun 2024 17:00:04 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1184 É fato: hoje não podemos mais desvincular a importância da tecnologia, em especial a realidade da Inteligência Artificial, em nossas rotinas. Seja para o bem, seja para o mal, devemos ter em mente que a IA vai conviver conosco e uma das benesses é a aplicabilidade dela para ações de sustentabilidade e transformação digital. É […]

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É fato: hoje não podemos mais desvincular a importância da tecnologia, em especial a realidade da Inteligência Artificial, em nossas rotinas. Seja para o bem, seja para o mal, devemos ter em mente que a IA vai conviver conosco e uma das benesses é a aplicabilidade dela para ações de sustentabilidade e transformação digital.

É o que aponta o relatório ‘Como a IA pode possibilitar um futuro sustentável’, encomendado pela Microsoft, mostrando que a IA pode reduzir os gases de efeito estufa de 4% a 16% até 2030. Para Facundo Armas, gerente sênior de Negócios Sustentáveis da Globant, empresa nativa digital, esse recurso pode desempenhar um papel fundamental para impulsionar projetos assertivos e sustentáveis, sem subtrair os interesses econômicos das organizações.

 

Inteligência Artificial e sustentabilidade

 

“Entre os principais benefícios está a capacidade de análise de dados e a formação de insights por meio do Aprendizado de Máquina (Machine Learning), que nada mais é que uma ferramenta de construção de sistemas com base nos dados que os consomem. Isso significa que é possível criar uma comunicação de alto nível sobre o desempenho ambiental aos stakeholders da empresa, colaborando com a ação em conjunto entre as indústrias”, destaca o profissional.

Já para Luis Gonçalves, presidente da Dell Technologies para América Latina, à Forbes, a IA pode ser utilizada ainda para otimizar redes energéticas, conceber sistemas de transporte mais eficientes e desenvolver novas formas de capturar e armazenar dióxido de carbono. “A Universidade de Cambridge, por exemplo, já possibilita pesquisas avançadas e sustentáveis ​​por meio de IA ao fornecer supercomputadores com baixo consumo de energia a cientistas e organizações. Com isso, a instituição de ensino promove avanços em inovação que dependem de IA, o que permite processar enormes volumes de dados com rapidez e eficiência energética”, arremata.

Planejamento

“Entretanto, antes que qualquer decisão seja tomada, é importante frisar que a tecnologia por si só não é a solução. É fundamental entender previamente quais são os desafios e os objetivos de projeto a ser implantado. E, com base nisso, fazer a implementação dos programas de maneira mais clara e efetiva nas atividades”, alerta Facundo Armas.

Ou seja, as organizações que desejam usar a IA de maneira a melhorar as suas operações, tornando-as mais sustentáveis, precisam também fomentar ações em suas operações, por meio de iniciativas junto aos seus times, fornecedores e parceiros.

“Devemos observar os aspectos mais positivos e animadores desta tecnologia. A IA pode ser uma grande aliada para identificar e analisar grandes quantidades de dados para fornecer ideias e apontar caminhos para enfrentar alguns dos maiores desafios do planeta, como as mudanças climáticas, a poluição e o desmatamento”, finaliza Gonçalves, da Dell.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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