indústrias - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Mon, 08 Sep 2025 17:00:31 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png indústrias - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Cetesb atualiza manual que orienta reabilitação de áreas contaminadas em SP https://tecnews.agenciafluence.com.br/cetesb-atualiza-manual-que-orienta-reabilitacao-de-areas-contaminadas-em-sp/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cetesb-atualiza-manual-que-orienta-reabilitacao-de-areas-contaminadas-em-sp https://tecnews.agenciafluence.com.br/cetesb-atualiza-manual-que-orienta-reabilitacao-de-areas-contaminadas-em-sp/#respond Mon, 08 Sep 2025 17:00:31 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3567 Um antigo posto de gasolina desativado, um galpão industrial abandonado, um terreno vazio que já foi usado para descartar produtos químicos. Esses são exemplos de locais que podem estar contaminados e que precisam de cuidados técnicos antes de voltarem a ser usados com segurança. Para orientar esse tipo de trabalho, a Companhia Ambiental do Estado […]

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Um antigo posto de gasolina desativado, um galpão industrial abandonado, um terreno vazio que já foi usado para descartar produtos químicos. Esses são exemplos de locais que podem estar contaminados e que precisam de cuidados técnicos antes de voltarem a ser usados com segurança. Para orientar esse tipo de trabalho, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) lança uma nova versão do Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas.

“Estamos vivenciando a substituição de áreas que no passado foram industriais por edificações para serviços e moradia, é processo pelo qual as principais capitais do Brasil também estão passando”, afirma Thomaz Toledo, presidente da Cetesb. A atividade industrial é a maior fonte de contaminação do solo e da água subterrânea nos ambientes urbanos.

 

Áreas contaminadas

Terrenos contaminados são uma realidade comum. A Cetesb tem cadastradas em seu sistema 7,5 mil áreas contaminadas no Estado. Mas a reabilitação desses terrenos também é recorrente: do total, 2,5 mil já passaram por uma remediação. Em São Paulo, onde a disputa por espaço para construir é ainda maior, 41% das 2,8 mil áreas cadastradas como contaminadas já foram reabilitadas.

Considerado um dos principais guias técnicos do país sobre o tema, o manual será apresentado oficialmente durante a III Conferência da AESAS, entre os dias 5 e 7 de agosto, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.

O manual funciona como um roteiro técnico para todas as etapas do processo de reabilitação de áreas contaminadas: desde a investigação inicial até a reabilitação do terreno para novos usos. Ele é usado por consultores ambientais, construtoras, indústrias, prefeituras e pela própria Cetesb.

O documento traz critérios padronizados para identificar se um solo ou lençol freático está poluído, medir o risco à saúde e ao meio ambiente e orientar o que precisa ser feito para tratar ou isolar a contaminação.

Terrenos nessa situação, muitos deles localizados em regiões urbanas, só podem voltar a ser ocupados — com moradias, comércio ou equipamentos públicos — após passarem por esse processo. Com a nova versão do manual, essas etapas ficam mais organizadas e previsíveis, o que ajuda no planejamento de projetos e evita retrabalho.

“Com critérios uniformes e mais atualizados, o manual permite que todos os envolvidos falem a mesma língua. Isso dá mais clareza aos projetos e melhora a qualidade técnica das soluções aplicadas”, afirma André Oliveira, Gerente da Divisão de Apoio ao Gerenciamento de Áreas Contaminadas da Cetesb.

Etapas do processo gerenciamento de áreas contaminadas

O conteúdo do manual está dividido em três grandes fases:

  • Identificação: avaliação inicial para verificar se há indícios de contaminação;
  • Diagnóstico: análises técnicas que detalham os poluentes presentes, o grau de risco e as ações recomendadas;
  • Intervenção: execução das medidas de remediação por tratamento ou contenção no terreno, com medidas de controle institucional ou de engenharia e monitoramento

Ao final do processo, se todas as etapas forem cumpridas corretamente, a área pode receber um termo de reabilitação emitido pela Cetesb e, a partir daí, voltar a ser utilizada.

Referência nacional em reabilitação ambiental urbana, o Parque Villa-Lobos, na zona oeste da capital paulista, ocupa uma área que, por décadas, funcionou como depósito de lixo, entulho da construção civil e materiais dragados do Rio Pinheiros. Após um amplo processo de requalificação, o espaço foi transformado em um dos parques mais visitados de São Paulo.

Documento é resultado de discussão técnica com vários setores

A revisão do manual foi conduzida pela Cetesb em conjunto com a Câmara Ambiental de Áreas Contaminadas, um fórum permanente que reúne técnicos da própria companhia e representantes da indústria, construção civil, setor de petróleo, universidades, bancos e consultorias ambientais.

Esse grupo atuou na análise crítica do conteúdo e na proposição de melhorias. Técnicas específicas de investigação e remediação, por exemplo, contaram com a contribuição direta de profissionais ligados à AESAS, entidade que representa empresas do setor de consultorias e serviços ambientais.

“O envolvimento de diversos setores garantiu que o manual contemple as necessidades práticas do mercado sem comprometer o rigor técnico e ambiental”, completa André.

A nova versão do manual já está disponível gratuitamente no site da Cetesb.

Foto: Freepik

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Indústria da beleza lidera em sustentabilidade e ganha visibilidade na COP30 https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-da-beleza-lidera-em-sustentabilidade-e-ganha-visibilidade-na-cop30/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=industria-da-beleza-lidera-em-sustentabilidade-e-ganha-visibilidade-na-cop30 https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-da-beleza-lidera-em-sustentabilidade-e-ganha-visibilidade-na-cop30/#respond Tue, 24 Jun 2025 13:00:30 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3168 Com as proximidades da COP30, a ocorrer em novembro na cidade de Belém, PA, está proporcionando a união de empresas e iniciativas no setor da beleza em todo o país para mostrarem projetos com foco na sustentabilidade ao mundo. Em Jaraguá do Sul, SC, o Grupo Laces and Hair, especializado na área da Beleza sustentável, […]

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Com as proximidades da COP30, a ocorrer em novembro na cidade de Belém, PA, está proporcionando a união de empresas e iniciativas no setor da beleza em todo o país para mostrarem projetos com foco na sustentabilidade ao mundo.

Em Jaraguá do Sul, SC, o Grupo Laces and Hair, especializado na área da Beleza sustentável, promoveu um evento para selecionar empresas e projetos sustentáveis que possam representar o Brasil na COP30, reunindo empresários, empreendedores e lideranças locais.

O Grupo foi convidado pela ONG britânica RTCC (Real Time Climate Change) para ser curador da delegação brasileira no evento da ONU. “A COP30 representa uma vitrine global para marcas verdadeiramente comprometidas com a transformação sustentável. Nossa missão é conectar esses projetos ao mundo, dando visibilidade internacional ao que está sendo feito de forma genuína aqui no Brasil”, comenta Cris Dios, fundadora do Laces and Hair.

Regeneração e reconhecimento na área da beleza

De acordo com um estudo da Grand View Research, o mercado global de cosméticos naturais tem a expectativa de atingir o valor de 48 bilhões de dólares até 2025, aumento de mais de 5% em comparação a 2019.

E além da promoção de parcerias, a área da Beleza também se empenha a favor de produções mais sustentáveis. Uma boa-prática vem da Natura, que recentemente recebeu o selo de mais sustentável do mundo no Brand Blueprint Awards, promovida pela consultoria Kantar, durante o prestigiado Festival Internacional de Criatividade de Cannes Lions.

Outras 13 marcas foram homenageadas, porém apenas a Natura era brasileira, obtendo o melhor desempenho na Pontuação de Sustentabilidade (Sustainability Score) na análise “Blueprint for Brand Growth”. Tal metodologia é construída sobre base de evidências, que analisou 880 marcas de 22 países, totalizando 5,4 bilhões de dados de atitude e 1,1 bilhão de registros de compra coletados ao longo de dez anos.

“O reconhecimento é uma honra imensa e valida nossa crença de que regeneração e impacto positivo são o caminho certo para um futuro mais próspero e também o motor para a construção de uma marca forte e resiliente”, comemora Tatiana Ponce, CMO da Natura, ao TopView.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação – Laces and Hair

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Setor privado se mobiliza para a COP30 e faz desdobramentos voltados ao ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-privado-se-mobiliza-para-a-cop30-e-faz-desdobramentos-voltados-ao-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=setor-privado-se-mobiliza-para-a-cop30-e-faz-desdobramentos-voltados-ao-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-privado-se-mobiliza-para-a-cop30-e-faz-desdobramentos-voltados-ao-esg/#respond Mon, 16 Jun 2025 17:00:12 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3137 Assunto recorrente aqui no Portal TECNEWS, as boas-práticas aplicadas pelas grandes corporações em ESG estão em voga, especialmente com as proximidades da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), a ocorrer em novembro, no Pará, e que contará com a participação do setor privado. Um exemplo é a Sustainable Business COP (SB […]

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Assunto recorrente aqui no Portal TECNEWS, as boas-práticas aplicadas pelas grandes corporações em ESG estão em voga, especialmente com as proximidades da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), a ocorrer em novembro, no Pará, e que contará com a participação do setor privado.

Um exemplo é a Sustainable Business COP (SB COP). Capitaneada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a iniciativa inédita visa estruturar uma representação empresarial internacional nas negociações climáticas, nos moldes do que já ocorre em grandes mobilizações, como o G20 e no BRICS. Segundo a CNI, objetivo da articulação é garantir que as contribuições do setor privado estejam presentes nas decisões da COP30 e de conferências futuras.

Para tanto, no início de junho, a SB COP entregou um documento com as prioridades para a COP30 ao presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, durante encontro da SB COP, em Paris, na sede global da Schneider Electric, empresa global na Transformação Digital da gestão de energia e automação, como parte da Temporada Brasil-França 2025.

Segundo o documento, as prioridades de discussão na COP devem ser pautadas em cinco eixos principais, sendo aceleração da transição energética (redução das emissões e o limite de 1,5°C até 2050); fortalecimento do financiamento climático; asseguração de uma transição justa; reforço de cadeias de valor sustentáveis, com foco em economia circular e bioeconomia; e a colaboração global.

“Nosso papel é ser uma ponte entre o setor produtivo e os negociadores climáticos, levando recomendações concretas, que combinem ambição ambiental com desenvolvimento econômico e criação de empregos”, comenta Ricardo Alban, presidente da CNI.

 

Campanha do setor privado

 

A Schneider Electric também anunciou em junho o lançamento de uma nova campanha voltada ao setor industrial, com o objetivo de reforçar seu posicionamento como parceira estratégica às corporações do setor que buscam inovação, eficiência e competitividade em um cenário cada vez mais desafiador.

Segundo estudo da CNI, o Brasil ocupa a última posição entre 18 economias avaliadas, evidenciando a necessidade urgente de modernização tecnológica para aumentar a produtividade e a competitividade.Um dos destaques para a transformação sustentável, segundo a companhia, está na automação inteligente, sendo uma alavanca estratégica para impulsionar a Transformação Digital e energética.

“Nosso objetivo é mostrar que, por trás de toda planta produtiva, existe uma arquitetura integrada que conecta automação, energia e inteligência operacional. Um módulo de I/O(In/Out, dispositivo que permite a interação de um sistema de controle com o ambiente externo), por exemplo, não é apenas um componente técnico: ele representa eficiência, conectividade, redução de custos e decisões mais rápidas e assertivas baseadas em dados”, destaca Maiara de Mello, líder de Marketing da Schneider Electric Brasil, ao InforChannel.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação – CNI

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6 a cada 10 indústrias no Brasil adotam práticas de economia circular https://tecnews.agenciafluence.com.br/6-a-cada-10-industrias-no-brasil-adotam-praticas-de-economia-circular/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=6-a-cada-10-industrias-no-brasil-adotam-praticas-de-economia-circular https://tecnews.agenciafluence.com.br/6-a-cada-10-industrias-no-brasil-adotam-praticas-de-economia-circular/#respond Wed, 14 May 2025 15:00:31 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2981 Seis em cada dez indústrias brasileiras adotam práticas de economia circular, segundo sondagem especial da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Entre os principais benefícios percebidos pelas empresas estão a redução de custos, o fortalecimento da imagem corporativa e o estímulo à inovação (veja mais abaixo). O levantamento ouviu 1.708 empresas das indústrias extrativa, de transformação e […]

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Seis em cada dez indústrias brasileiras adotam práticas de economia circular, segundo sondagem especial da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Entre os principais benefícios percebidos pelas empresas estão a redução de custos, o fortalecimento da imagem corporativa e o estímulo à inovação (veja mais abaixo). O levantamento ouviu 1.708 empresas das indústrias extrativa, de transformação e da construção civil, entre 3 e 13 de fevereiro de 2025.

A sondagem detalhou quais são as práticas circulares mais adotadas pelas indústrias brasileiras. A ação mais frequente é a reciclagem de produtos, presente em um terço das empresas. Em seguida, aparecem o uso de matéria-prima secundária nos processos produtivos (30%) e o desenvolvimento de produtos com foco na durabilidade (29%).

 

Nível de circularidade varia entre setores industriais

 

Os dados mostram a presença da circularidade nas estratégias industriais em diferentes setores, muitos com níveis altos de adoção de práticas. Como de calçados, por exemplo, em que 86% das empresas afirmam adotar medidas circulares. Biocombustíveis (82%), equipamentos eletrônicos e veículos (ambos com 81%), coque e derivados de petróleo (80%) e celulose e papel (79%) também aparecem com altas proporções. Por outro lado, setores como o farmacêutico (33%), construção civil (39% a 42%) e impressão (40%) apresentam índices mais baixos.

“A indústria, por seu perfil tão diverso, apresenta diferentes níveis de adoção da circularidade entre os setores. Os dados nos ajudam a identificar quais setores têm mais desafios e quais já incorporaram as práticas para que possamos discutir políticas adequadas para a maior disseminação da economia circular, considerando as diferenças de complexidade nas cadeias produtivas dos setores. Entendemos que o tema é peça-chave para o alcance das metas climáticas e para o desenvolvimento sustentável”, afirma Roberto Muniz, diretor de Relações Institucionais da CNI.

Os resultados do levantamento serão apresentados durante a nona edição do Fórum Mundial de Economia Circular, que ocorrerá de 13 a 16 de maio, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. O evento é promovido pelo Fundo de Inovação da Finlândia, Sitra, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Muniz destaca ainda que o Fórum Mundial de Economia Circular prepara o terreno para as contribuições da indústria brasileira na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). “A realização do evento em SP é um passo importante para posicionar a circularidade como um eixo estratégico nas discussões da COP30. O evento permite antecipar soluções que integram inovação, competitividade e compromisso climático”, completa

 

Custos, reputação e inovação são vantagens mais citadas em prol da economia circular

 

Para 35% das empresas consultadas, a principal vantagem associada à economia circular é a redução de custos operacionais. A melhoria da imagem corporativa (32%) e o estímulo à inovação (30%) também foram apontados como benefícios relevantes.

Além de ganhos econômicos diretos, como a diminuição de gastos com insumos e energia, a economia circular também é destacada por estudos como um modelo de criação de valor.

A consultoria McKinsey estima que práticas circulares podem reduzir custos de produção em até 20% e elevar a receita em até 15%. Já a Accenture projeta que modelos circulares podem movimentar até US$ 4,5 trilhões até 2030. No Brasil, um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o compartilhamento de paletes entre distribuidores e varejistas apontou redução de até 38% nos custos operacionais.

“A indústria brasileira tem se engajado ativamente na transição para uma economia circular. Estamos contribuindo com propostas para a Estratégia Nacional de Economia Circular e demonstrando, na prática, como esse modelo pode gerar ganhos ambientais, econômicos e sociais. A economia circular é um pilar estratégico para a competitividade do setor industrial e para o desenvolvimento sustentável do país”, destaca Davi Bomtempo, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI.

 

Cultura, financiamento e inovação são os principais desafios mapeados na prática da economia circular

 

Embora 62% das indústrias adotem ao menos uma prática de economia circular, a sondagem mapeou  desafios que ainda limitam o avanço das iniciativas.

Entre os aspectos culturais e educacionais, 43% das indústrias afirmam não conseguir identificar quais fatores representam barreiras à circularidade. Entre aquelas que conseguem, 25% apontam a falta de conscientização dos consumidores e 23% mencionam a ausência de estratégias para engajá-los.

Do ponto de vista econômico, a taxa de juros de financiamento foi o fator mais citado, apontado por 22% das empresas como principal obstáculo. A limitação da oferta de soluções circulares economicamente viáveis (20%) e a percepção de que há baixa demanda por esses produtos e serviços (19%) também aparecem como entraves.

No campo tecnológico, 30% das empresas destacam a viabilidade econômica das tecnologias como o principal desafio. A ausência de mão de obra qualificada aparece na sequência (26%), seguida pela baixa colaboração entre empresas e instituições de ciência e tecnologia (23%). A pesquisa ainda revelou diferenças importantes entre os portes de empresa: nas pequenas, a falta de mão de obra tem peso maior, enquanto nas grandes, os desafios se concentram em investimento e inovação.

 

Demanda por regulamentações mais simples e articuladas

 

As regulamentações em vigor também são apontadas como fatores que influenciam a adoção de práticas circulares. No caso das normas tributárias, 45% das empresas consideram que a atual estrutura dificulta a implementação da economia circular. Para as regulamentações econômicas, esse percentual é de 40%.

Questionadas sobre medidas prioritárias que o governo poderia adotar no campo regulatório, 53% das empresas sugerem a simplificação das normas. A convergência entre regulamentações federais, estaduais e municipais é citada por 31% dos respondentes, enquanto 23% defendem o alinhamento entre diferentes tipos de regulação — como as ambientais, sanitárias e tributárias.

 

Contexto global

 

O avanço de práticas industriais mais eficientes é considerado essencial diante dos desafios globais. Segundo o Global Resources Outlook 2024, a extração de recursos naturais triplicou desde 1970, saltando de 30 para 106 bilhões de toneladas. Sem ações estruturais, esse número pode aumentar 60% até 2060. A expectativa é que o consumo global de materiais, como biomassa, combustíveis fósseis, metais e minerais, dobre nos próximos 40 anos, enquanto a geração anual de resíduos aumente 70% até 2050.

A economia circular propõe uma abordagem sistêmica para reduzir o uso de recursos, minimizar resíduos e regenerar sistemas naturais. No contexto industrial, isso se traduz em práticas voltadas à retenção de valor dos materiais, reaproveitamento de insumos e redesenho dos processos produtivos.

 

Histórico de pesquisa em economia circular

 

Em 2024, a CNI realizou uma consulta com 253 indústrias de transformação e da construção civil sobre economia circular na qual 85% declararam adotar práticas de economia circular.

Por diferença de escopo e metodologia, no entanto, os dados de 2024 e 2025 não podem ser comparados. Além do número menor de empresas participantes, a sondagem de 2024 apresentou uma lista mais ampla de exemplos de práticas circulares.

A sondagem atual priorizou práticas de economia circular com maior grau de maturidade. Nesta edição, foram consultadas 1.411 empresas das indústrias extrativa e de transformação — sendo 573 pequenas, 504 médias e 334 grandes —, além de 297 empresas da construção civil.

 

Agenda institucional

 

A CNI atua para fomentar a adoção da economia circular no país. A instituição lidera o grupo de trabalho responsável por propor um ambiente normativo favorável à circularidade, um dos cinco eixos estruturantes do Plano Nacional de Economia Circular (Planec), aprovado pelo governo federal na última quinta-feira (8 de maio).

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Indústrias de torneiras, duchas, e chuveiros inovam no compromisso ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/industrias-de-torneiras-duchas-e-chuveiros-inovam-no-compromisso-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=industrias-de-torneiras-duchas-e-chuveiros-inovam-no-compromisso-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/industrias-de-torneiras-duchas-e-chuveiros-inovam-no-compromisso-esg/#respond Wed, 14 May 2025 12:00:30 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2977 Você sabia que o chuveiro elétrico foi ideia de um brasileiro? Inventado pelo engenheiro Francisco Canhos Navarro, em 1927, o produto está presente em mais de 73% das casas, de acordo com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), do governo federal. Para estar em consonância com as práticas ESG, o setor de […]

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Você sabia que o chuveiro elétrico foi ideia de um brasileiro? Inventado pelo engenheiro Francisco Canhos Navarro, em 1927, o produto está presente em mais de 73% das casas, de acordo com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), do governo federal. Para estar em consonância com as práticas ESG, o setor de duchas, torneiras e chuveiros usa da inovação para evitar o desperdício de recursos e ofertar itens que sejam a favor da natureza.

Um exemplo é da Sintex, indústria de Joinville, SC, que conta com um sistema interno de reciclagem, reaproveitando mensalmente 100% das peças dos chuveiros, por exemplo, não conforme, transformando-as em novas unidades. Essa operação reduz o desperdício e garante o uso eficiente de matéria-prima, especialmente na área de plásticos. O processo é automatizado, feito em seu parque fabril, por meio de uma central de alimentação, que envia a matéria-prima às máquinas de moldagem.

 

Setor de duchas, torneiras e chuveiros

 

Os resíduos resultantes são enviados para serem moídos e reaproveitados, explica Enio Bernardes, CEO da Sintex. “Usamos o plástico em nossos produtos como os chuveiros a partir de 1984, tornando-se essencial para nossa indústria. Hoje, com um processo de reciclagem interno e controlado, conseguimos ter um compromisso ambiental e garantir que esse material não seja desperdiçado ou gerado em vão”, afirma.

Pensar em ESG nesse segmento também é não ficar apenas traçar soluções ambientais, mas criar estratégias em todas as frentes, das operações até o contato com os clientes. Uma boa-prática vem da fabricante de chuveiros, duchas e torneiras Lorenzetti, que recentemente adotou em seu site um sistema robusto de navegação inclusivo e intuitivo.

Desenvolvida pela empresa Rybená, a ferramenta utiliza tecnologia nacional para beneficiar especialmente pessoas surdas, com deficiência visual, dislexia, idosos, dentre outros públicos com necessidades específicas com o uso da web. Tradução para Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), leitura em voz sintetizada e Inteligência Artificial para descrição automática de imagens são alguns dos recursos disponíveis.

“A acessibilidade digital deixou de ser diferencial e passou a ser essencial. Com essa atualização no site, reforçamos nosso compromisso com a inclusão e com o respeito à diversidade”, aponta Paulo Galina, gerente de Marketing da Lorenzetti.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Siderurgia aposta na descarbonização para estar em dia com ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/siderurgia-aposta-na-descarbonizacao-para-estar-em-dia-com-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=siderurgia-aposta-na-descarbonizacao-para-estar-em-dia-com-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/siderurgia-aposta-na-descarbonizacao-para-estar-em-dia-com-esg/#respond Thu, 08 May 2025 17:00:54 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2953 Os setores de siderurgia e a mineração enfrentam o desafio de equilibrar a demanda crescente por metais e minérios com a necessidade de reduzir sua pegada de carbono, representando entre 7% a 9% das emissões globais de CO₂, e a descarbonização é o foco nesses negócios. No Brasil, a produção de metais contribui com 2,1% […]

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Os setores de siderurgia e a mineração enfrentam o desafio de equilibrar a demanda crescente por metais e minérios com a necessidade de reduzir sua pegada de carbono, representando entre 7% a 9% das emissões globais de CO₂, e a descarbonização é o foco nesses negócios.

No Brasil, a produção de metais contribui com 2,1% de emissões totais do país, de acordo com a consultoria Accenture. Entre as inovações aplicadas estão a adoção do hidrogênio verde, na substituição do carvão, reduzindo, por exemplo, as emissões da produção de aço em até 95%. No entanto, desafios relacionados à infraestrutura e ao custo ainda precisam ser superados para a viabilização em larga escala.Outros pontos estão a reciclagem e economia circular e tecnologias amplamente em evidencia, como a eficiência energética,digitalização, automação, Inteligência Artificial e sensores avançados para otimizar processos produtivos.

Estima-se que, até 2030, o setor siderúrgico possa reduzir suas emissões em até 30% com a implementação de tecnologias mais limpas e políticas ambientais mais rígidas. Valdomiro Roman, diretor de Operações da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), comenta que a descarbonização é um dos principais focos de discussão na indústria siderúrgica, bem como a adoção de combustíveis sustentáveis. Para o gestor, a combinação de inovação tecnológica, políticas públicas adequadas e investimentos será determinante.

 

Boas práticas na siderurgia

 

As indústrias dos setores estão investindo em tecnologia e boas práticas para estar em dia com soluções ambientalmente mais consonantes. A Gerdau utiliza desde 2021 o “biocoque”, a substituição de carvão mineral por biomassa proveniente de eucalipto, para a produção de carvão vegetal, em sua unidade de Ouro Branco, MG.

Em 2023, a unidade alcançou 2% de utilização de biomassa, ou 30 mil toneladas, evitando a emissão de mais de 90 mil toneladas de CO₂ equivalente. “O projeto permitiu a incorporação de biomassa de eucalipto na produção de coque metalúrgico e essa iniciativa foi vencedora do Prêmio Eco 2024, na categoria Produtos e Serviços, promovido pela Amcham (Câmara Americana de Comércio) Brasil e integra as ações para redução da emissão de CO2e na linha de produção”, conta Guilherme Liziero,gerente técnico da área de Redução da companhia.

Já a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, RJ, adotou o sistema UltimateCell® Continuous Combustion (UC3), da empresa portuguesa UTIS, capaz de reduzir o consumo de combustíveis fósseis por meio de hidrogênio renovável, sendo utilizado nos regeneradores do alto-forno 2 da Usina Presidente Vargas (UPV) da CSN. “O sistema é em forma de contêineres, onde se dá o processo de eletrólise da água que resulta no hidrogênio renovável. Foi possível um aumento de temperatura de sopro dos regeneradores de 7%, possibilitando melhorias, como redução de coque por tonelada de ferro gusa produzido, com redução de emissões de CO₂ emitidos pelo alto-forno”, explica Fabiam Franklin, diretor de Metalurgia na CSN.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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A sustentabilidade deixou de ser apenas um diferencial e se tornou uma necessidade para as indústrias que buscam reduzir impactos ambientais, otimizar custos operacionais, cuidar de seus colaboradores e se alinhar com os princípios de ESG. Com esse objetivo, a sustentabilidade industrial se baseia na adoção de estratégias verdes que unem preocupação ambiental com produtividade e desenvolvimento econômico por meio de soluções inovadoras e eficientes. Na busca pela sustentabilidade e economia, os produtos biodegradáveis estão em destaque.

A ADN Bio, referência em desmoldantes e desengraxantes biodegradáveis, reforça como essas soluções trazem benefícios que vão além da preservação do meio ambiente. A começar pelas vantagens econômicas, já que os produtos biodegradáveis da empresa apresentam mais rendimento quando comparados aos não vegetais e não biodegradáveis.

 

Substituição por biodegradáveis

 

Adriana Machado, sócia proprietária da ADN Bio, comenta que a substituição por biodegradáveis também traz benefícios diretos para a saúde dos trabalhadores. “Nossos produtos atendem às normativas ambientais e trabalhistas e garantem mais segurança no ambiente de trabalho. Isso reduz riscos para os colaboradores e melhora as condições gerais das operações industriais”, afirma.

Outro grande diferencial para a indústria é que os biodegradáveis não geram resíduos químicos, eliminando a necessidade de gerenciamento ambiental complexo e reduzindo custos operacionais. Até as embalagens da ADN são retornáveis, gerando ainda mais economia. A vida útil dos maquinários também é preservada, já que os desengraxantes e desmoldantes biodegradáveis são formulados para não agredir peças e equipamentos, e por serem de base vegetal, garantem alto desempenho sem comprometer a segurança operacional.

As vantagens são comprovadas por quem faz uso dos produtos, como o empresário Norberto Hermoso, proprietário da Granilux. A empresa utiliza os desmoldantes biodegradáveis na fabricação dos pré-moldados de concreto. Norberto afirma que o investimento vale a pena. “Não posso usar outro material, já que o óleo diesel, por exemplo, me traria uma série de problemas não só ambientais, mas com a saúde dos funcionários. Com os biodegradáveis, não tenho problemas com resíduos. Não preciso me preocupar com riscos ambientais e garanto a segurança dos meus colaboradores”.

 

Migração das indústrias

 

Ainda que não existam incentivos fiscais diretos para empresas que adotam produtos biodegradáveis, os benefícios financeiros e ambientais falam por si. Redução de passivos ambientais, menor necessidade de descarte especializado, durabilidade de equipamentos e segurança dos trabalhadores são fatores que impulsionam cada vez mais indústrias a essa migração.

Em muitos mercados industriais, os materiais químicos convencionais podem trazer riscos trabalhistas e ambientais. Empresas que utilizam produtos não biodegradáveis também podem enfrentar processos por insalubridade, passivos ambientais por derramamento de substâncias químicas e custos elevados com medidas corretivas.

A sustentabilidade industrial traz eficiência e redução de custos; fortalece a imagem da empresa; protege os colaboradores e atende requisitos legais. Tornar-se uma indústria sustentável é uma tendência para qualquer negócio que busca competitividade, responsabilidade e inovação, sempre com base no desenvolvimento sustentável. A ADN Bio segue investindo em tecnologia e inovação para oferecer ao mercado soluções que unem desempenho, segurança e responsabilidade ambiental.

Foto: ADN Bio/Divulgação

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Indústrias transformam resíduos em matéria-prima para produção de tintas https://tecnews.agenciafluence.com.br/industrias-transformam-residuos-em-materia-prima-para-producao-de-tintas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=industrias-transformam-residuos-em-materia-prima-para-producao-de-tintas https://tecnews.agenciafluence.com.br/industrias-transformam-residuos-em-materia-prima-para-producao-de-tintas/#respond Wed, 29 Jan 2025 11:00:14 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2422 A circularidade é uma ação que envolve não apenas os consumidores, mas toda uma cadeira produtiva e a indústria de tintas também está nessa consonância. A AkzoNobel, multinacional holandesa de tintas e revestimentos, está reaproveitando o lodo industrial na fabricação da tinta Coral Pinta Piso. O projeto foi implementado na unidade de Mauá, SP, contribuindo […]

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A circularidade é uma ação que envolve não apenas os consumidores, mas toda uma cadeira produtiva e a indústria de tintas também está nessa consonância.

A AkzoNobel, multinacional holandesa de tintas e revestimentos, está reaproveitando o lodo industrial na fabricação da tinta Coral Pinta Piso. O projeto foi implementado na unidade de Mauá, SP, contribuindo para preservação de recursos naturais ao substituir matérias-primas virgens por resíduos industriais tratados. O lodo é utilizado para formular os tons mais intensos como cinzas, vermelho e verde e o produto é comercializado em países como Bolívia, Paraguai, África do Sul, Suriname, Gambia e Reino Unido, além do Brasil.

“Esta iniciativa pioneira no segmento de tintas contribui com o objetivo da empresa de atingir 100% de circularidade até 2030. O uso do lodo industrial aliado ao reaproveitamento de água, também na unidade de Mauá, reduz a demanda por extração de novos recursos e contribui para a redução de aproximadamente 260 toneladas de emissões de CO₂ anuais, equivalente à capacidade de absorção de mais de 30 mil árvores”, afirma Elaine Poço, diretora de Pesquisa & Desenvolvimento e Sustentabilidade da AkzoNobel LATAM.

Atualmente, cerca de 30% do total do lodo gerado no tratamento de efluentes industriais da AkzoNobel (livre de esgoto sanitário ou biológico) é aproveitado para a formulação da Pinta Piso e o que não é utilizado diretamente no produto é transformado em briquetes para recuperação energética.

 

Logística reversa no setor de tintas

 

Outra iniciativa é a da Suvinil, marca de tintas decorativas da BASF, que investiu R$ 50 milhões na modernização de sua fábrica em São Bernardo do Campo, SP, o quepossibilitou a modernização de equipamentos usados na produção de tintas, como o reaproveitamento de 100% do pó de exaustão, rico em pigmentos e cargas minerais, sendo reinserido na fabricação de produtos.

De 2022 a 2023, a Suvinil reaproveitou mais de 100 mil quilos do pó de exaustão em sua própria produção.“Nós praticamente mudamos a forma de produzir tinta. Essa mudança significou mais eficiência e menos impacto ambiental, com uma redução significativa de recursos como matérias-primas, energia e água”, diz Renato Firmiano, diretor de marketing, à EXAME.

Conta ainda com a iniciativa Suvinil Circula, com pontos de entrega voluntária de embalagens e sobras de tinta de qualquer marca para reciclagem e destinação correta. Desde o seu lançamento, em 2022, o programa já coletou mais de 37 toneladas de resíduos e promoveu a reciclagem de outros 16 mil quilos.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução – VintageRevivals

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Especial COP29: entre impasses e incertezas, Brasil se dedica à promoção de ações em prol do desenvolvimento sustentável https://tecnews.agenciafluence.com.br/especial-cop29-entre-impasses-e-incertezas-brasil-se-dedica-a-promocao-de-acoes-em-prol-do-desenvolvimento-sustentavel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=especial-cop29-entre-impasses-e-incertezas-brasil-se-dedica-a-promocao-de-acoes-em-prol-do-desenvolvimento-sustentavel https://tecnews.agenciafluence.com.br/especial-cop29-entre-impasses-e-incertezas-brasil-se-dedica-a-promocao-de-acoes-em-prol-do-desenvolvimento-sustentavel/#respond Tue, 26 Nov 2024 18:00:52 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2161 Autoridades de todo o mundo se reuniram em novembro na cidade de Baku, no Azerbaijão, para a 29ª Conferência das Partes (COP29), com o foco em discutir novas alternativas e soluções para frear o aumento da temperatura global. Na madrugada de 23 de novembro foi aprovada a nova meta de financiamento climático a ser paga […]

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Autoridades de todo o mundo se reuniram em novembro na cidade de Baku, no Azerbaijão, para a 29ª Conferência das Partes (COP29), com o foco em discutir novas alternativas e soluções para frear o aumento da temperatura global.

Na madrugada de 23 de novembro foi aprovada a nova meta de financiamento climático a ser paga pelos países ricos aos em desenvolvimento até 2035, fechado US$ 300 bilhões. Muito embora pesquisas apontem a necessidade de US$ 1,3 trilhão, esse número gerou uma série de protestos e descontentamento, em especial por parte de países mais vulneráveis, que chegaram a sair das mesas de negociação.

 

Resultados COP29

 

Para Tais Gadea Lara, jornalista climática da Argentina, ao Info Amazônia, essa Nova Meta Quantificada Coletiva (NCQG, na sigla em inglês), exige um salto em investimentos. “Com um detalhe: que os recursos sejam provenientes de todas as fontes, ou seja, não apenas de fundos públicos, mas também de investimentos privados, de fundos multilaterais e de países, independentemente de sua categoria”, frisou.

O certo é que o principal mote, o planeta, não está mais em compasso de espera. A urgência de mudanças retumba, e todos os atores precisam se movimentar no tempo presente para proporcionar um futuro mais sustentável.

Essa também será a pauta norteadora da COP30, prevista para novembro de 2025 em Belém, PA, conforme endossou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em reportagem do Estadão: “É fundamental, sobretudo após a difícil experiência que estamos tendo aqui em Baku, chegar a um resultado minimamente aceitável para todos nós, diante da emergência que estamos vivendo. É fundamental que, antes de chegarmos à COP30, possamos fazer um alinhamento interno; dentro de nossos países e entre nós”, disse a ministra.

A seguir, algumas iniciativas a favor desse movimento, insights adquiridos na COP29 pela cadeia produtiva e o que já é assunto no Brasil:

 

Articulações

 

Durante uma reunião organizada por organizações da sociedade civil na COP29, o movimento pela justiça climática comprometeu-se a manter os esforços para fazer avançar a ação sobre o clima.

Para 350.org, órgão popular global dedicado a acabar com a era dos combustíveis fósseis, a carência de um apoio financeiro das nações ricas continua a obstruir no progresso em adaptar e mitigar tais mudanças, especialmente em regiões mais afetadas pelos impactos climáticos.

“Os países ricos não honraram suas responsabilidades e demonstraram uma falta de disposição para enfrentar este momento. O acordo não conseguiu atingir a ambição necessária, mas a esperança está viva, pelo bem no movimento climático. Já olhamos para o futuro e nos preparando para criar um novo impulso, com uma onda de campanhas e mobilizações focadas em soluções reais para a crise climática”, apontou Namrata Chowdhary, chefe de Engajamento Público do 350.org.

Já para o WWF-Brasil,esse resultado corre o risco de atrasar a ação climática nesse período em que é nítida e crítica a sua aceleração. “Nesse cenário desafiador e de pouco consenso, o Brasil terá um papel determinante em 2025, pressionando por um financiamento climático novo, adicional após o resultado insatisfatório da COP 29. A criação de uma Rota Baku – Belém para preencher o hiato entre o montante estabelecido na COP 29 e o que é demandado pelas nações menos desenvolvidas deixa aberta uma porta à continuidade das negociações, porém pode sobrecarregar a próxima conferência, no Brasil, que já tem diante de si o desafio de elevar a ambição climática das partes”, informou a entidade.

 

COP29 e a Defesa da Amazônia

 

No painel “Protegendo as florestas tropicais através dos mercados de carbono”, entidades do Brasil, de Gana e do Nepal, bem como organizações internacionais, reforçaram o compromisso a valorização das florestas e seus povos, além de discutir o mercado de carbono.

André Guimarães, diretor executivo do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), ressaltou as demandas nos países participantes do debate, como o financiamento à ação climática. “Nós temos desafios que são comuns e é por isso que a formação desta mesa tenta conectar o Sul Global, trazendo experiências que a gente tem na Amazônia, África e Ásia. Quanto mais compartilharmos, mais rápido será o aprendizado e maior será a escala para a conservação de florestas”, disse.

Já Roselyn Fosuah Adjei, ponto focal de REDD+ na Comissão Florestal de Gana, compartilhou o trabalho do governo do país com as comunidades locais em projetos jurisdicionais. “Toda vez que temos um desafio, nos reunimos com essas comunidades locais. É a primeira vez que em Gana encontramos pessoas abrindo contas bancárias, recebendo pagamentos pelos resultados que são capazes de produzir, protegendo terras florestais e praticando agricultura sustentável”, arrematou.

 

Agronegócio

 

Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil, endossou em sua fala durante um dos painéis que o setor privado tem avançado nos últimos anos ao perceber o enorme potencial do Brasil na recuperação de pastagens. Ela explicou que o país tem a capacidade de fazer na mesma área até três safras por ano.

Por exemplo, um mesmo produtor pode plantar o milho e a soja, depois plantar batata e capim, e o boi fazer o papel de colher o pasto plantado como agricultura. “Se levarmos em consideração as áreas degradadas que o país pode recuperar à produção de alimentos, o que também inclui grãos, o potencial do Brasil é gigantesco”, comentou.

No evento, o grupo anunciou a ampliação do programa Escritórios Verdes, criado em 2021 cujo foco é oferecer assistência técnica gratuita e serviços de extensão a fazendeiros que desejam melhorar o desempenho ambiental, com práticas sustentáveis e mais produtividade. “A companhia passa a testar o novo formato do programa em estados em que não atua, como o Maranhão, e também entre produtores de grãos”, enfatizou a especialista.

 

Indústria

 

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) lançou a nova versão da Plataforma Recircula Brasil 2.0 no evento da COP29. A anterior era pioneira no monitoramento do plástico e agora passa a acompanhar, em parceria com a Associação Brasileira do Alumínio (Abal), a jornada do alumínio reciclado.

A plataforma se baseia na rastreabilidade de resíduos a partir de notas fiscais eletrônicas, registrando desde a origem até a reinserção da matéria-prima na fabricação de novos produtos. “Essa expansão reforça o compromisso com a economia circular e a circularidade de recursos em diferentes indústrias, alinhando-se às metas da política industrial brasileira. Também estamos conversando com outros setores produtivos para ampliar o escopo e apoiar o cumprimento de políticas públicas e compromissos ambientais”, reforçou Talita Daher, gerente da unidade de Nova Economia e Indústria Verde e responsável pelo Recircula Brasil.

A Recircula Brasil já verificou mais de 20 mil toneladas de resíduos plásticos rastreados na indústria nacional e foi reconhecida como modelo de excelência no combate à poluição plástica em documento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas (PNUMA/ONU).

 

Descarbonização

 

Durante o painel “Estratégias de descarbonização e apoio à missão 1,5° – papel estratégico do setor privado na transição energética para a descarbonização do Brasil”, no pavilhão do Consórcio da Amazônia na COP29, especialistas concordaram que é preciso uma união estratégica entre setores público e privado.

No contexto da COP29, Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente, foi enfática ao afirmar que o setor privado não pode ser apenas provedor de recursos e endossou o diálogo sobre o papel de cada um na descarbonização. “O empresário não vê ganho. Na Europa, 12% das empresas estão se distanciando dos compromissos climáticos”, afirmou a fellow sênior de Mudança do Clima e Uso do solo do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacional).

Para Anderson Baranov, CEO da mineradora Hydro, a companhia tem acelerado o processo de transição energética em toda a cadeia produtiva. “Nós descarbonizamos toda a matriz do óleo, combustível, até o final de 2024, as caldeiras elétricas. São 620 mil toneladas por ano de descarbonização. Redução da própria emissão? Sim, mas é um projeto muito importante”, disse.

 

Economia circular

 

Já no painel “Acelerando a economia circular e a descarbonização da indústria no Brasil”, organizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em parceria com a ABDI, o foco foi o papel brasileiro em prol da economia circular.

Pedro Prata, oficial de Políticas Públicas na América Latina da Fundação MacArthur, entidade que marcou presença no evento, disse que o painel foi fundamental para destacar o país nesse tema. “O Brasil vê a circularidade como um modelo econômico alternativo, ao compreender que economia circular vai muito além da reciclagem ou da gestão de resíduos: trata-se de uma mudança sistêmica, que impacta como produtos são projetados e fabricados, reduzindo emissões em toda a cadeia. Ainda assim, agora é o momento de transformar essa política em ações concretas”, analisou.

Presente na COP 29, Marcelo Souza, presidente do Instituto Nacional de Economia Circular, enfatizou a importância de tecnologias inovadoras na reciclagem de materiais como polipropileno (PP), plástico metalizado (BOPP) e embalagens longa vida, que frequentemente acabam em aterros devido à baixa valorização no mercado de reciclagem.

“É de extrema importância discutir a implementação de políticas que incentivem a reciclagem desses materiais, fortaleçam a economia circular e integrem práticas sustentáveis nas cadeias produtivas”, informou Souza.

 

Índices e certificações

 

O Carbon Disclosure Project (CDP) e a Global Reporting Initiative (GRI), duas importantes consultorias fornecedoras de índices de sustentabilidade corporativa, assinaram na COP29 um Memorando de Entendimento em que ambas simplificarão a divulgação às empresas, para aumentar o acesso a dados comparáveis por meio de relatórios ambientais.

Com essa atualização, será possível um mapeamento para melhorar a interoperabilidade e uma avaliação do questionário do CDP e dos Padrões Temáticos GRI para mudanças climáticas, água e biodiversidade. “Acredito que essa colaboração levará à clareza sobre o alinhamento entre os Padrões GRI e o questionário do CDP, aumentando a facilidade de relatar de forma a fornecer dados relevantes e acionáveis”, comentou Cristina Gil White, CEO interina da GRI.

Em números, mais de 14 mil organizações globais utilizam os Padrões GRI e 24.800 empresas que representam mais de dois terços da capitalização de mercado global divulgam por meio do CDP. “Ao divulgar por meio do CDP, as empresas podem divulgar dados alinhados à GRI diretamente às partes interessadas e ao mercado global mais amplo”, arrematou Sherry Madera, CEO do CDP.

 

Ações no Brasil

 

No segmento farmacêutico, o Grupo Hypera Pharma passou a ter 100% de seu consumo de energia proveniente de fontes renováveis e em 2023, colocou em operação duas novas subestações de energia elétrica em Goiás, em sua subsidiária Brainfarma.

Já o Complexo Acrílico da BASF em Camaçari, BA, unidade que fabrica insumos para as áreas de adesivos, construção civil, higiene e produtos de pintura, é a primeira unidade de produção da empresa na América do Sul a obter o selo Ccycled®, atestando o uso de matérias-primas sustentáveis por meio da abordagem de balanço de massa, diminuindo a pegada de carbono de seus produtos.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: CNIweb

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MDIC e ITA anunciam parceria para agenda de descarbonização no Brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/mdic-e-ita-anunciam-parceria-para-agenda-de-descarbonizacao-no-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mdic-e-ita-anunciam-parceria-para-agenda-de-descarbonizacao-no-brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/mdic-e-ita-anunciam-parceria-para-agenda-de-descarbonizacao-no-brasil/#respond Tue, 29 Oct 2024 17:00:48 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1967 O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o Acelerador de Transição Industrial (ITA), inciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), se reuniram recentemente para discutir o potencial de descarbonização da indústria no Brasil. O palco foi a sede da FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo), na Avenida Paulista, e contou com […]

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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o Acelerador de Transição Industrial (ITA), inciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), se reuniram recentemente para discutir o potencial de descarbonização da indústria no Brasil.

O palco foi a sede da FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo), na Avenida Paulista, e contou com a participação de Rodrigo Rollemberg, secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC; Faustine Delasalle, diretora-executiva do secretariado do ITA, Nelson Pereira dos Reis, diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da FIESP, e Rodrigo Santana, Diretor de Operações e Desenvolvimento da Atlas Agro.

 

Iniciativa da ITA

 

A escolha do Brasil se deu por meio do Global Project Tracker, a análise da consultoria Mission Possible Partnership (MPP) ao ITA, cujo sistema identifica 15 plantas industriais no país alinhadas com a meta de zero emissões líquidas anunciadas que, se levadas à Decisão Final de Investimento (FID, na sigla em inglês) e combinadas com as que já estão operando ou na FID, aumentariam a contribuição do país na transição industrial global.

“A escolha do Brasil a ser o primeiro país de implementação da iniciativa ITA denota o reconhecimento da liderança do País em seus esforços para descarbonizar seus setores de indústria pesada e de transporte e aproveitar as oportunidades econômicas abertas pela transição industrial e energética em curso no Brasil e no mundo”, afirma o Secretário Rodrigo Rollemberg.

Fertilizantes verdes

 

A primeira iniciativa selecionada é da empresa Atlas Agro, especializada na produção de fertilizantes verdes. Será implementado um projeto inédito de construção da primeira fábrica de fertilizantes nitrogenados a partir do hidrogênio verde no Brasil.

A expectativa é produzir 530 mil toneladas de fertilizantes por ano e evite a emissão de mais de 1 milhão de carbono equivalente anualmente para a atmosfera. “Estamos entusiasmados com a parceria com a Atlas Agro para ajudar a levar seu projeto Uberaba Green Fertilizer. Éum ótimo exemplo de um projeto industrial verde que pode beneficiar tanto o clima quanto a economia brasileira”, frisa FaustineDelasalle, diretora executiva do ITA.

O Programa de Apoio a Projetos do ITA no Brasil fortalecerá iniciativas industriais de grande escala com potencial de descarbonização que podem ser aceleradas em direção a decisões-chave de investimento até a COP30 e entrar em operação até 2030.

Foto: Ayrton Vignola/FIESP

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