indústria química - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Fri, 17 Jan 2025 13:00:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png indústria química - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Parcerias estratégicas são a chave para a indústria química prosperar na economia circular https://tecnews.agenciafluence.com.br/parcerias-estrategicas-sao-a-chave-para-a-industria-quimica-prosperar-na-economia-circular/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=parcerias-estrategicas-sao-a-chave-para-a-industria-quimica-prosperar-na-economia-circular https://tecnews.agenciafluence.com.br/parcerias-estrategicas-sao-a-chave-para-a-industria-quimica-prosperar-na-economia-circular/#respond Fri, 17 Jan 2025 13:00:45 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2363 Uma pesquisa realizada pelo Center for Global Commons, da Universidade de Tóquio, mostrou que a transição global para uma economia circular e com zero emissões é uma oportunidade para a indústria química aumentar o volume de produção anual em duas vezes e meia até 2050. O relatório Planet Positive Chemicals aponta ainda que ao criar […]

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Uma pesquisa realizada pelo Center for Global Commons, da Universidade de Tóquio, mostrou que a transição global para uma economia circular e com zero emissões é uma oportunidade para a indústria química aumentar o volume de produção anual em duas vezes e meia até 2050.

O relatório Planet Positive Chemicals aponta ainda que ao criar soluções a outros setores transitarem para uma economia de baixo carbono seria possível gerar, a nível global, 29 milhões de novos empregos, sendo 11 milhões na indústria química.

 

Economia mais circular

 

Para Wander Silveira, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Flexível, fabricante nacional de tecnologias em poliuretano, para que a adoção de uma economia mais circular aconteça é necessário aumentar colaboração entre a indústria química, que precisa conhecer as dificuldades e necessidades, e a cadeia produtiva. “Ao ajudar os fabricantes a adotarem a circularidade, as empresas químicas tornam-se parceiros capazes de ajudar as marcas a responder rapidamente às mudanças legais e as preferências dos consumidores”, comenta.

 

Números

 

A indústria química brasileira se desponta quando o assunto é sustentabilidade: de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), 83% da matriz energética utilizada pelo setor é proveniente de fontes renováveis, bem como a redução das emissões de CO₂ por tonelada produzida é significativa em relação aos principais concorrentes mundiais.

“A aprovação do Projeto de Lei do Inventário Nacional de Substâncias Químicas, após mais de 10 anos de trabalho da Abiquim, foi um dos marcos mais importantes. Esse avanço coloca o Brasil como referência no Hemisfério Sul na regulação do uso de substâncias químicas, destacando o compromisso do país com práticas mais seguras e eficientes no setor”, comemora André Passos Cordeiro, Presidente-executivo da entidade, ao Agrolink.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

 

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Caminhos da indústria química brasileira na economia de baixo carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/caminhos-da-industria-quimica-brasileira-na-economia-de-baixo-carbono/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=caminhos-da-industria-quimica-brasileira-na-economia-de-baixo-carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/caminhos-da-industria-quimica-brasileira-na-economia-de-baixo-carbono/#respond Wed, 18 Sep 2024 13:00:23 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1725   Por Manfredo Rübens     A necessidade de uma economia de baixo carbono é urgente, uma vez que as temperaturas e emissões globais atingem níveis alarmantes. O relatório das Nações Unidas sobre a Lacuna de Emissões ressalta a necessidade de uma redução substancial nas emissões globais, sendo necessário esforço conjunto entre governos, empresas e […]

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Por Manfredo Rübens

 

 

A necessidade de uma economia de baixo carbono é urgente, uma vez que as temperaturas e emissões globais atingem níveis alarmantes. O relatório das Nações Unidas sobre a Lacuna de Emissões ressalta a necessidade de uma redução substancial nas emissões globais, sendo necessário esforço conjunto entre governos, empresas e sociedade civil para alcançar a neutralidade climática até 2050. De acordo com o documento, é imprescindível uma redução de 28% para limitar o aquecimento global a 2°C e de 42% para limitá-lo a 1,5°C. Dessa forma, é fundamental serem implementadas ações efetivas para transformar a economia global.

O governo brasileiro assumiu o compromisso perante o Acordo de Paris de reduzir emissões de gases de efeito estufa em 53% até 2030, em relação aos níveis de 2005, como parte de sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, em inglês). O cumprimento dessa meta tem potencial de posicionar o país como líder no tema, estabelecendo-o como referência no desenvolvimento e oferta de produtos e soluções com baixa pegada de carbono.

 

Protagonismo da Indústria Química

 

A crescente preocupação com as consequências indesejáveis decorrentes das mudanças climáticas tem levado a pegada de carbono a ser critério cada vez mais relevante na tomada de decisão de compra no mercado internacional.

A produção de soluções verdes e tecnologias consideradas limpas serão mais valorizadas à medida que possam promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável. Isso abre uma janela de oportunidade única para o Brasil e para a indústria química nacional ser protagonista desse movimento. Afinal, o país reúne as condições necessárias para produzir bens com pegadas de carbono muito menores aqueles fabricados por seus pares globais.

O Brasil conta com uma condição ambiental privilegiada para a geração de energia elétrica majoritariamente limpa, com 84% de sua matriz proveniente de fontes renováveis, segundo dados do Ministério de Minas e Energia. Isso representa mais que o dobro da média mundial, de quase 30%, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE). O país também abriga a maior biodiversidade do mundo e a maior floresta do planeta. Dados do Banco Mundial estimam que a Floresta Amazônica em pé poderia render R$ 1,5 trilhão por ano, valor sete vezes maior do que o lucro obtido com atividades de extração. E mais de 116 mil espécies de animais e 46 mil espécies vegetais já foram identificadas no território, o que implica em possibilidades promissoras de desenvolver uma bioeconomia voltada a novos fármacos, cosméticos e bioquímicos.

Além disso, a própria AIE já projeta que o Brasil será responsável por 40% da oferta de biocombustíveis no mundo até 2028, graças à ampla disponibilidade de matérias-primas renováveis em nossos biomas, como a cana-de-açúcar usada para produzir etanol, e a robusta tecnologia de refinamento, que vem sendo desenvolvida no país desde meados dos anos 1970.

A disponibilidade crescente de outras fontes renováveis, como o biometano, a energia eólica e a solar, por exemplo, abre uma perspectiva positiva de uma evolução da química baseada no hidrogênio verde. Ainda que seja visto principalmente como um vetor energético para viabilizar processos em que a eletrificação não é possível ou eficiente, não se deve esquecer sua importância como insumo químico, utilizado na produção de amônia, ureia e metanol.

Essas vantagens, dificilmente encontradas em outros lugares do planeta, tornam os impactos ambientais de nossos produtos menores. Isto significa que já estamos inseridos na chamada economia de baixo carbono, uma vez que as premissas já existem no território brasileiro.

 

Investimento em pesquisa e inovação

 

No entanto, para que essas oportunidades sejam efetivamente convertidas em novos negócios que sejam benéficos ao meio ambiente, é fundamental que a indústria química assuma um papel central nessa agenda. O fortalecimento desse setor é essencial para impulsionar o mercado como um todo, uma vez que a indústria química é a base para diversas outras indústrias. Ao investir em pesquisa e inovação, o setor químico é capaz de gerar benefícios para toda a cadeia produtiva.

Alcançar um alto grau de desenvolvimento exige esforços em conjunto com o poder público, capaz de assegurar condições de competição equânimes em relação aos concorrentes internacionais e de fomentar a evolução das empresas ao nível nacional. A criação do PROVER (Programa de Estímulo à Indústria Química Verde), liderado pelo governo federal, será um valioso ponto de partida para a evolução do setor. Essa iniciativa tem o potencial de destravar mais de 57 bilhões de reais em novos investimentos nos próximos cinco anos, permitindo que a participação do setor químico na composição do PIB, atualmente em 11%, seja ainda maior, com uma perspectiva positiva de um melhor desempenho no comércio exterior. Em média, as exportações de produtos químicos do Brasil representam cerca de 1,2% em relação ao total mundial, enquanto a exportação de cada um dos dez maiores produtores de químicos globais chega em torno de 7% do mercado, conforme dados da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química).

Em razão de sua importância estratégica como produtora de insumos para diversas cadeias produtivas, a indústria química está alinhada com as aspirações de um mercado comprometido com o desenvolvimento sustentável. E o Brasil, com os seus atributos, pode confirmar sua vocação como uma potência verde global. O setor químico brasileiro é o mais sustentável do mundo, segundo estudo encomendado pela Abiquim para a Consultoria Way Carbon, e por isso pode apoiar o país a se tornar referência mundial no modelo de economia de baixo carbono, impulsionando assim o setor industrial do Brasil como um todo.

 

Manfredo Rübens

Presidente da BASF para a América do Sul

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Abiquim celebra 60 anos em sessão solene na Alesp e reforça compromisso com a ciência, inovação e tecnologia https://tecnews.agenciafluence.com.br/abiquim-celebra-60-anos-em-sessao-solene-na-alesp-e-reforca-compromisso-com-a-ciencia-inovacao-e-tecnologia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=abiquim-celebra-60-anos-em-sessao-solene-na-alesp-e-reforca-compromisso-com-a-ciencia-inovacao-e-tecnologia https://tecnews.agenciafluence.com.br/abiquim-celebra-60-anos-em-sessao-solene-na-alesp-e-reforca-compromisso-com-a-ciencia-inovacao-e-tecnologia/#respond Mon, 12 Aug 2024 21:00:20 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1513 “Há 60 anos a Abiquim vêm trabalhando continuamente para auxiliar na construção de um Brasil melhor, mais saudável, seguro, moderno e próspero, por meio de uma indústria química forte, capaz de prover soluções para as mais diversas necessidades. Nosso trabalho enquanto representantes desse importante setor, não apenas para a economia, mas para a sociedade como […]

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“Há 60 anos a Abiquim vêm trabalhando continuamente para auxiliar na construção de um Brasil melhor, mais saudável, seguro, moderno e próspero, por meio de uma indústria química forte, capaz de prover soluções para as mais diversas necessidades. Nosso trabalho enquanto representantes desse importante setor, não apenas para a economia, mas para a sociedade como um todo, tem por objetivo promover avanços, fortalecer a indústria e contribuir ativamente para o bem-estar de todos, baseados em ciência, inovação e tecnologia. “Esse é um trecho do discurso de André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim, durante sessão solene na Assembleia Legislativa de São Paulo, promovido pelo deputado estadual Luiz Fernando Teixeira (PT-SP), no dia 09 de agosto de 2024, para celebrar o sexagésimo aniversário da Associação.

Passos ressaltou ainda o quanto é importante celebrar o fato de que a indústria química brasileira é a mais sustentável de todo o mundo, destacando que todos os esforços do setor em saúde, segurança e meio ambiente resultam diariamente em operações cada vez mais eficazes, mais limpas e diretamente conectadas com as demandas de ESG e cada vez mais voltadas às necessidades de um mundo em constante mudança.

 

Abiquim e o fortalecimento da indústria química

 

O dirigente da Abiquim lembrou o quanto esse trabalho tem sido desafiador. “Estamos vivendo um dos momentos mais difíceis da história do setor, que sofre com os impactos geopolíticos e o surto predatório de importações de químicos, fazendo, consequentemente, que fábricas operem com índices perigosíssimos de ociosidade, além do alto custo das operações.”

Por outro lado, Passos, fez questão de destacar a capacidade da Abiquim e da indústria química nacional de se reinventar, enfatizando, sobretudo, a importância da união. “Somente com um trabalho conjunto – setor, entidades públicas e sociedade – é possível vencer as adversidades de toda a cadeia e aproveitar os recursos naturais do nosso País para resgatar o poder de crescimento do setor e do Brasil. Reforço que a nossa resiliência aos desafios e a nossa busca para a construção de um mundo melhor é o motor que move – e continuará movendo – a Abiquim num único destino: fortalecer a indústria química brasileira!

 

Química verde

 

“É uma honra receber essa homenagem na Alesp. A Abiquim está há 60 anos nessa jornada, tendo o estado de São Paulo como o maior polo industrial do país”, relatou Daniela Manique, presidente da Rhodia Solvay e presidente do Conselho Executivo da Abiquim. Mais de 60% da indústria química do país está no Estado de São Paulo. Uma referência, continuou a CEO, que vem construindo muitos pontos de pioneirismo. “A alcoolquímica começou no Brasil e no mundo, vindo de campos do Estado de São Paulo, prioritariamente, e que agora pode crescer enormemente com o uso de etanol, de biomassa.”

Segundo Manique, as empresas do segmento químico treinam os funcionários, ensinam tecnologia, idiomas e como operar em painéis de controle avançados. Ela afirmou que uma indústria química não é somente uma base importante, como ela também traz a possibilidade de trazer um trabalho assalariado de alta renda que contribui ainda mais para o crescimento do país.  “É isso que o país precisa ver. Espero que a gente consiga nessa neoindustrialização demonstrar isso para o governo. Investir no setor químico é investir no crescimento sustentável do país rumo a maior indústria química verde do mundo. O Brasil tem todo o potencial para ser disruptivo nessa direção, tornando-se, inclusive, um expoente da economia mundial.”

 

Defesa e reconhecimento da indústria química

 

O Anfitrião, Luiz Fernando Teixeira, que também é presidente da Frente Parlamentar em Apoio à Indústria Química e Farmacêutica do Estado de São Paulo, salientou o momento de festa e endossou a importância da indústria química para o desenvolvimento do País. Porém, não deixou de registrar a situação crítica que o setor vem enfrentando, solidarizando-se com as empresas que tiveram suas operações paralisadas e sobretudo, com as perdas de postos de trabalho. “Precisamos cobrar comprometimento e responsabilidade das autoridades públicas, defender essa indústria que traz riquezas e gera empregos de qualidade. Precisamos coibir essas importações predatórias”, finalizou o deputado colocando-se totalmente à disposição da Abiquim para um diálogo com o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o presidente Lula.

“Pensando em reindustrializar ou neoindustrializar nosso país, se faz necessário cuidar, estimular e ampliar essa indústria de ponta; fundamental para outros ramos industriais e essencial para o crescimento nacional. E tudo isso, só será possível com o apoio e o intenso trabalho da Abiquim, que nos últimos 60 anos se dedicou a esse setor tão fundamental para o Brasil. Não se pode pensar em um país desenvolvido sem uma indústria química forte. Parabéns, Abiquim. Vida longa à Abiquim. Vida longa ao nosso País.”

Para o deputado estadual Rômulo Fernandes (PT-SP), outro membro da Frente Parlamentar da Química, fica evidente reconhecer a importância da indústria química ao olhar os seus números – responsável pelo 3º PIB industrial do País, além de gerar 2 milhões de empregos diretos e indiretos. Ele ressaltou que o Brasil está vivendo um momento bastante importante com o avanço de novos mercados – avanço da tecnologia, das novas fontes de energia, inclusive, avanço à ciência e incentivo à educação nesse país com universidades, Etec(s) e Fatec (s), como exemplificou.  “Acho que é um momento virtuoso, mas ao mesmo tempo, temos que colocar todos os atores juntos nesta evolução e nessa construção. E a indústria química tem esse papel fundamental na história desse país e desse mercado – um dos que remunera melhor e que exige maior qualificação. Por isso, estamos todos juntos aqui para prestigiar esse evento. Trata-se do reconhecimento da importância da Abiquim nesse tempo.”

Participaram ainda da sessão solene, Milton Rego, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Cloro Álcalis e Derivados e Diretor e diretor do Instituto Nacional do Desenvolvimento da Química; Hebert Passos Filho, representante do Sindicato dos Químicos de São Paulo e da Força Sindical; Airton Cano, representante da Central Única dos Trabalhadores; Helio Rodrigues, presidente do Sindicato dos Químicos de São Paulo; e Aroaldo Oliveira, presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC.

Foto: Abiquim/divulgação

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