incêndios - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Fri, 22 Nov 2024 13:00:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png incêndios - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Erosão do solo é desafio para estar em consonância com a sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/erosao-do-solo-e-desafio-para-estar-em-consonancia-com-a-sustentabilidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=erosao-do-solo-e-desafio-para-estar-em-consonancia-com-a-sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/erosao-do-solo-e-desafio-para-estar-em-consonancia-com-a-sustentabilidade/#respond Fri, 22 Nov 2024 13:00:25 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2114 Já noticiamos aqui que as atividades humanas são responsáveis por impactos negativos à natureza, como uso de combustíveis fósseis e práticas agrícolas insustentáveis que podem levar ao empobrecimento dos solos como a erosão. Um triste exemplo é a queimada indiscriminada nas vegetações. Alberto Bernardi, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste comenta que o incêndio pode desencadear […]

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Já noticiamos aqui que as atividades humanas são responsáveis por impactos negativos à natureza, como uso de combustíveis fósseis e práticas agrícolas insustentáveis que podem levar ao empobrecimento dos solos como a erosão.

Um triste exemplo é a queimada indiscriminada nas vegetações. Alberto Bernardi, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste comenta que o incêndio pode desencadear um ciclo de empobrecimento do solo, resultando em perdas de nutrientes e aumento da suscetibilidade à erosão. “Durante a queima, ocorre a volatilização de nutrientes como nitrogênio (N), enxofre (S) e fósforo (P), que são perdidos com a fumaça e vapores. Após a queima, as cinzas remanescentes, embora ricas em cálcio (Ca), magnésio (Mg) e potássio (K), podem ser levadas pelo vento, exacerbando a perda de nutrientes”, explica o professor, ao Terra Brasil Notícias.

O especialista acrescenta que as altas temperaturas afetam também a biologia do solo, eliminando organismos importantes para a manutenção de nutrientes e o ciclo do carbono. “Mesmo que o efeito do incêndio se limite às camadas superficiais do solo, entre um a cinco centímetros, o processo de degradação pode ser acentuado com a perda de matéria orgânica necessária à nova vegetação”, arremata.

 

Soluções contra a erosão

 

Uma das soluções é o uso de uma biotecnologia focada em promover, junto ao agricultor, o equilíbrio do microbioma do solo, aumentando a produtividade e o valor da terra por meio da agricultura de processos.

Um dos produtos é o Microgeo®,um componente balanceado que nutre, regula e mantém o Processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC). O composto líquido, produzido pela Bioestação Microgeo (BEM), restabelece o microbioma do solo, garantindo a sustentabilidade e produtividade na agricultura, pecuária e florestas.

“A matéria orgânica é a base da fertilidade do solo, e sua perda representa um risco grave à sustentabilidade agrícola. Com a intensificação das práticas agrícolas e as condições climáticas extremas, como secas e chuvas mal distribuídas, a degradação do solo é um problema crescente no Brasil. Para essas situações, o manejo biológico do solo tem se mostrado eficaz na regeneração da matéria orgânica, recuperando o microbioma e promovendo a atividade microbiológica”, informa nota.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: reprodução

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Queimadas: desafios, impactos e soluções emergenciais https://tecnews.agenciafluence.com.br/queimadas-desafios-impactos-e-solucoes-emergenciais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=queimadas-desafios-impactos-e-solucoes-emergenciais https://tecnews.agenciafluence.com.br/queimadas-desafios-impactos-e-solucoes-emergenciais/#respond Tue, 17 Sep 2024 17:00:43 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1717   Por *Eng. Civ. Lígia Mackey e Eng. Agr. Marilia Gregolin   Estamos enfrentando uma das piores temporadas de incêndios florestais em décadas, afetando gravemente diferentes regiões do País, como a Amazônia e o Pantanal. A seca extrema, as altas temperaturas e as atividades humanas, como o desmatamento ilegal, queimadas e práticas agrícolas predatórias, intensificam […]

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Por *Eng. Civ. Lígia Mackey e Eng. Agr. Marilia Gregolin

 

Estamos enfrentando uma das piores temporadas de incêndios florestais em décadas, afetando gravemente diferentes regiões do País, como a Amazônia e o Pantanal. A seca extrema, as altas temperaturas e as atividades humanas, como o desmatamento ilegal, queimadas e práticas agrícolas predatórias, intensificam a propagação dos incêndios e geram nuvens de fumaça. A preocupação é generalizada e especialistas da área tecnológica alertam a população sobre os impactos negativos desse cenário, sinalizando como todos podem ajudar a reverter essa situação.

Somente na Amazônia, o número de focos de incêndio no primeiro semestre de 2024 atingiu o maior nível em 20 anos. Em todo o Brasil, 11,39 milhões de hectares já queimaram. O mês de agosto representou um crescimento de 149% no número de áreas queimadas em comparação ao ano anterior. São Paulo foi considerada a metrópole com a pior qualidade do ar no mundo por cinco dias consecutivos e Brasília está coberta por uma espessa camada de fumaça. Outros países da América do Sul, como Argentina e Uruguai, também estão sentindo os efeitos desse cenário, devido às correntes de vento que carregam a fumaça por milhares de quilômetros.

 

Prevenção às queimadas

 

O aumento na frequência de secas e a redução das estações chuvosas trazem diversas consequências, que incluem solo mais ressecado, vegetação mais inflamável, perda de biodiversidade, maior emissão de carbono e aumento de doenças respiratórias entre a população. Vivemos uma emergência climática e conscientizar as pessoas é prioridade máxima. Um dos primeiros passos para mitigar os efeitos extremos das mudanças climáticas é a educação ambiental, que pode ser promovida de diversas formas, como a criação de canais de ouvidoria, campanhas, cursos, palestras em áreas remotas, veiculação de vídeos explicativos e distribuição de cartilhas com dicas essenciais.

Devemos ressaltar a importância da prevenção. Especialistas destacam que políticas públicas precisam prever a criação de leis específicas, incentivos econômicos, investimentos em pesquisa, recursos adequados para brigadas de incêndio e treinamentos especializados. Além disso, a Engenharia e a Geociências são fundamentais para planejar e executar estratégias técnicas, trabalhando em equipes multidisciplinares.

 

Crise climática

 

Diversas ações já estão em andamento, embora implementadas gradualmente, e vão desde medidas mais complexas, como a identificação de áreas mais secas, o monitoramento do clima e da fumaça, estudos históricos de determinadas regiões e o uso de satélites, até atividades mais simples, como a construção de aceiros e o uso de redes de comunicação para alertar moradores e órgãos responsáveis. Neste sentido, a tecnologia é uma das maiores aliadas no controle e prevenção de incêndios florestais.

O combate às mudanças climáticas depende, principalmente, de medidas conjuntas e integradas entre governos, sociedade civil, setor privado e a comunidade científica. Cada um de nós tem um papel a desempenhar, seja por meio de atitudes sustentáveis no dia a dia, apoio às políticas públicas ambientais ou o incentivo à educação e conscientização. O momento de reunir todo esse conhecimento científico para agir é agora e temos o corpo técnico adequado para fazer frente aos impactos agudos da crise climática.
* Lígia Mackey é engenheira civil e presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP);

* Marilia Gregolin é engenheira agrônoma e diretora técnica do Crea-SP. O assunto deste artigo esteve em pauta durante o evento “Agro em Função: Fórum de Redução de Desastres e Prevenção e Combate a Incêndios” promovido pela autarquia.

Foto: Reprodução

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