impactos ambientais - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 27 Aug 2025 17:27:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png impactos ambientais - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Programa Despoluir atrai entidades para reduzir impactos ambientais no transporte https://tecnews.agenciafluence.com.br/programa-despoluir-atrai-entidades-para-reduzir-impactos-ambientais-no-transporte/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=programa-despoluir-atrai-entidades-para-reduzir-impactos-ambientais-no-transporte https://tecnews.agenciafluence.com.br/programa-despoluir-atrai-entidades-para-reduzir-impactos-ambientais-no-transporte/#respond Fri, 28 Mar 2025 17:00:27 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2736 Seja nas grandes cidades, seja em regiões mais remotas, o modal rodoviário é a grande artéria quando o assunto é transporte de cargas e de pessoas. E, obviamente, tem os seus impactos ambientais e é deveras pertinente a adoção de medidas que possam contribuir para despoluir e ter um sistema mais sustentável e eficiente. Uma […]

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Seja nas grandes cidades, seja em regiões mais remotas, o modal rodoviário é a grande artéria quando o assunto é transporte de cargas e de pessoas. E, obviamente, tem os seus impactos ambientais e é deveras pertinente a adoção de medidas que possam contribuir para despoluir e ter um sistema mais sustentável e eficiente.

Uma dessas ideias é o programa Despoluir. criado em 2007 pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), com apoio do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST SENAT), tem como objetivo promover a redução de impactos ambientais no setor de transporte, especialmente o de cargas. Em números, o programa está presente em 24 estados, com 115 unidades de atendimentos e mais de 4 milhões de avaliações ambientais e atende mais de 27 mil empresas. Além da avaliação veicular ambiental, o Despoluir também analisa a qualidade do Diesel e trabalha com orientações aos transportadores.

 

Programa Despoluir e a COP30

 

Recentemente, o Sistema Transporte assinou a carta de parceria estratégica com o Programa Pacto Rumo à COP30, que indica seu apoio ao Hub de Biocombustíveis e Elétricos, um pacto criado pelo Pacto Global da ONU – Rede Brasil e pela fabricante Scania como forma de incentivar a descarbonização do modal rodoviário no país.

O foco da assinatura é engajar entidades em torno de iniciativas e projetos até a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), a ser realizada em Belém, PA, em novembro.“Estamos comprometidos com o debate sobre a descarbonização do transporte. Nós, como usuários, queremos participar de forma colaborativa e estamos confiantes de que o setor será protagonista na redução de emissões e na promoção da descarbonização global”, enfatiza Vander Costa, presidente do Sistema Transporte, formado pela CNT, pelo SEST SENAT e Instituto de Transporte e Logística (ITL).

 

Adesão

 

Uma das entidades aderentes ao Despoluir é a Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de São Paulo (FETCESP), que incentiva práticas sustentáveis e disponibiliza gratuitamente aferições veiculares ambientais, orientações sobre eficiência energética e treinamentos para transportadores e motoristas.

“A sustentabilidade no transporte é um desafio e uma necessidade. O Programa DESPOLUIR é uma ferramenta essencial para conscientizar e apoiar as empresas na adoção de práticas mais sustentáveis, garantindo benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a sociedade”, destaca Carlos Panzan, presidente da FETCESP.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: SEST SENAT

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500 bilhões de dólares no lixo revelam o desperdício da moda rápida https://tecnews.agenciafluence.com.br/500-bilhoes-de-dolares-no-lixo-revelam-o-desperdicio-da-moda-rapida/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=500-bilhoes-de-dolares-no-lixo-revelam-o-desperdicio-da-moda-rapida https://tecnews.agenciafluence.com.br/500-bilhoes-de-dolares-no-lixo-revelam-o-desperdicio-da-moda-rapida/#respond Tue, 08 Oct 2024 21:00:35 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1860 Segundo dados da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (Unece), 85% de todos os têxteis vão para o lixo anualmente. Só no Brasil, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), são produzidas 170 toneladas de resíduos têxteis por ano e, desse total, 80% são destinados a […]

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Segundo dados da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (Unece), 85% de todos os têxteis vão para o lixo anualmente. Só no Brasil, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), são produzidas 170 toneladas de resíduos têxteis por ano e, desse total, 80% são destinados a lixões e aterros sanitários. Em todo o mundo, anualmente, cerca de 500 bilhões de dólares são jogados fora em roupas com pouco uso e que, muitas vezes, não são recicladas.

Hugo Silva Ito, professor do curso de Moda da UniCesumar de Maringá (PR), afirma que parte desses impactos ambientais foram incentivados pela moda rápida (fast fashion), que possui uma produção em massa alimentada pela alta demanda do público por roupas novas. “O fast fashion busca acompanhar as principais tendências da moda, que podem fluir rapidamente. Lançam novas coleções e roupas que se aproximam do que está mais em alta no momento. Essa alta produção exige enormes quantidades de água, energia e recursos não renováveis para se concretizar. Não à toa que a indústria de moda está somente atrás da agricultura no pódio de utilização de água”, explica.

 

Moda rápida

 

Como uma das possíveis soluções para esse cenário, o professor aposta na moda sustentável que, segundo ele se preocupa com a estética das peças e com toda a cadeia produtiva delas. “O movimento pensa nos materiais utilizados e a durabilidade do produto. Como benefício, contribui para a redução de descartes têxteis e mitiga os impactos ambientais”, pontua. Ito ainda menciona que, em moda sustentável, existe a categoria “upcycling”, termo em inglês que significa trabalhar com peças e materiais que já estão disponíveis e transformá-los em novos artigos, sem produzir mais lixo ou contribuir com a poluição.

 

Barreiras para adesão de práticas sustentáveis

 

Ito explica que, apesar da moda sustentável ser necessária e benéfica ao planeta, as grandes empresas enfrentam alguns desafios na adesão dessa prática. “Os materiais e meios sustentáveis de produção são, muitas vezes, mais caros que os convencionais, e, por conta do lucro, algumas empresas preferem continuar no sistema tradicional de fabricação. Além disso, exige todo um reposicionamento de marca enfatizando essa transição”.

“Por sorte, a pauta de sustentabilidade está cada vez mais em alta, e é nítido que boa parte das empresas estão se preocupando com isso e mostrando que estão fazendo diferente. A geração de hoje valoriza o cuidado com o meio ambiente e estão sempre de olho nos valores e ações das companhias”, detalha Ito.

Foto: Divulgação

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Acre recebe financiamento para enfrentar crise climática https://tecnews.agenciafluence.com.br/acre-recebe-financiamento-para-enfrentar-crise-climatica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=acre-recebe-financiamento-para-enfrentar-crise-climatica https://tecnews.agenciafluence.com.br/acre-recebe-financiamento-para-enfrentar-crise-climatica/#respond Thu, 12 Sep 2024 13:00:29 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1681 “Diagnóstico analítico do impacto das inundações na população socialmente vulnerável do estado do Acre”. Este é o nome do projeto escolhido para desenvolver uma plataforma de monitoramento de eventos extremos, desenvolvido por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) do estado em parceria com a Codex, especializada em governança de dados e meio […]

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“Diagnóstico analítico do impacto das inundações na população socialmente vulnerável do estado do Acre”. Este é o nome do projeto escolhido para desenvolver uma plataforma de monitoramento de eventos extremos, desenvolvido por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) do estado em parceria com a Codex, especializada em governança de dados e meio ambiente.

A ferramenta vai atender os 22 municípios do Acre, com o objetivo de analisar e avaliar painéis de impactos e desenvolver políticas públicas eficazes, como planos e estratégias de resiliência climática, beneficiando órgãos como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros e promovendo transparência e preparação da população.

 

Projetos no Acre

 

O projeto é inspirado nas soluções de gerenciamento de crise climática desenvolvidos pela empresa durante as inundações que devastaram o Rio Grande do Sul. “Um dos dashboards que desenvolvemos na Gestão de Crise Climática no RS era focado na análise de dados da população em vulnerabilidade social, a fim de desenvolver planos e políticas para assisti-los adequadamente”, explica Venicios Santos, diretor de Negócios da Codex.

“No Acre, o projeto é desenvolver um painel para análise completa dos impactos das inundações nas populações ribeirinhas, com avaliação histórica e metodológica a fim de desenvolver políticas para proteger a vida das pessoas, suas casas e a economia local”, arremata.

 

Comemoração

 

O estado foi o único do país a ser escolhido pela Future Fund, uma iniciativa criada pelo The Climate Group, que atua como o Secretariado da Coalizão Under2, aliança global de governos subnacionais comprometidos em apoiar outras lideranças para que possam implementar projetos climáticos e acelerar a transição para um futuro de emissões líquidas zero.

“É fundamental entender a dinâmica dos impactos sociais, ambientais e econômicos, e ter a projeção de cenários para facilitar a atuação das instituições do estado e da conexão de políticas públicas para garantir que sejamos mais eficientes no atendimento durante a cheia e seca”, destaca Julie Messias, secretária do Sema.

O anúncio foi durante o encontro “Boas Práticas Estaduais”, promovido pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), em São Paulo, e o Acre recebeu incrementos de US$ 20 mil (R$ 110 mil).

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Pedro Calado/Cetesb

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Inovação e integração tecnológica facilitam a sustentabilidade na Logística https://tecnews.agenciafluence.com.br/inovacao-e-integracao-tecnologica-facilitam-a-sustentabilidade-na-logistica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=inovacao-e-integracao-tecnologica-facilitam-a-sustentabilidade-na-logistica https://tecnews.agenciafluence.com.br/inovacao-e-integracao-tecnologica-facilitam-a-sustentabilidade-na-logistica/#respond Tue, 30 Jul 2024 13:00:35 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1425 O setor de logística cresceu exponencialmente nos últimos anos, impulsionado especialmente por conta do período de pandemia, com a expansão do e-commerce e, mais recentemente, para desafogar as safras recordes de grãos, sendo o modal rodoviário um dos mais utilizados no Brasil. A inovação e integração com a tecnologia além de ser um aporte para […]

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O setor de logística cresceu exponencialmente nos últimos anos, impulsionado especialmente por conta do período de pandemia, com a expansão do e-commerce e, mais recentemente, para desafogar as safras recordes de grãos, sendo o modal rodoviário um dos mais utilizados no Brasil. A inovação e integração com a tecnologia além de ser um aporte para expansão dos negócios, também estão sendo uma das saídas por parte do setor para mitigar seus impactos ambientais.

E não é para menos: segundo o relatório Net Zero Readiness Report 2023 da consultoria KPMG, o Transporte foi responsável por 53% das emissões absolutas de gases de efeito estufa entre 2005 e 2022, demonstrando necessidades urgentes de mudança.

 

Integração em prol da sustentabilidade

 

Para Tiago Egydio, gerente da Fundação Eco+, encontrar soluções sustentáveis no modal rodoviário é fundamental. “Apesar dos avanços no setor de veículos elétricos, ainda enfrentamos desafios significativos em termos de infraestrutura e custos. Um exemplo aqui é o Programa RenovaBio, que incentiva a produção e o uso de biocombustíveis. Outras ações são a logística sustentável, e o investimento por parte de empresas e órgãos do governo em pesquisa e soluções tecnológicas para descarbonização”, destaca o profissional.

A Fundação é mantida pela BASF, multinacional alemã e a maior produtora de produtos químicos do mundo. Recentemente, lançou o SustenLog, plataforma digital de cálculo de carbono ao setor logístico. “Nosso objetivo em oferecer ao mercado essa ferramenta é trazer autonomia para o usuário, assim, com isso, é possível tomar decisões informadas e estratégicas em relação à redução de emissões e à promoção da sustentabilidade em suas operações”, arremata Egydio.

 

Boas práticas

 

Outro exemplo é da empresa Ghelere Transportes, que realiza medidas sustentáveis em sua frota, como pneus com mais eficiência e defletores para melhorar a aerodinâmica dos veículos, bem como o uso de diesel aditivado nas bases internas.

“Diante desse cenário que estamos vivendo, buscamos diariamente elevar o nível de nossas ações sustentáveis. Além das práticas padrões, utilizamos energia fotovoltaica de usinas nas operações, contamos com um departamento de Pesquisa e Desenvolvimento que está sempre atento às novidades do mercado e utilizamos energia solar para aumentar a vida útil das baterias”, elenca Eduardo Ghelere, Diretor Executivo da companhia.

A organização também se une em parcerias estratégicas que impulsionam a sustentabilidade, como o Programa de Logística Verde Brasil (PLVB),esta responsável pela aprendizagem sobre inventário de carbono, proporcionando além do entendimento do assunto, tornar-se uma ponte entre demais organizações e suas iniciativas em sustentabilidade.

“Também realizamos projetos que visam transportar mais cargas emitindo menos poluentes e através deles conseguimos melhorar, em várias etapas, a eficiência dos veículos. Nosso propósito é cada vez melhor mais nesse quesito”, ressalta o executivo.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Aperam cria Gerência de Economia Circular para reduzir impacto de suas operações e crescer receita com co-produtos https://tecnews.agenciafluence.com.br/aperam-cria-gerencia-de-economia-circular-para-reduzir-impacto-de-suas-operacoes-e-crescer-receita-com-co-produtos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=aperam-cria-gerencia-de-economia-circular-para-reduzir-impacto-de-suas-operacoes-e-crescer-receita-com-co-produtos https://tecnews.agenciafluence.com.br/aperam-cria-gerencia-de-economia-circular-para-reduzir-impacto-de-suas-operacoes-e-crescer-receita-com-co-produtos/#respond Tue, 11 Jun 2024 13:00:57 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1153 Comprometida em mitigar cada vez mais o impacto de suas operações, otimizando o uso de recursos naturais, a Aperam South America acaba de criar uma Gerência de Economia Circular para, entre outros objetivos,  buscar alternativas capazes de agregar valor aos resíduos resultantes do processo de produção do aço e reduzir o desperdício em todas as […]

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Comprometida em mitigar cada vez mais o impacto de suas operações, otimizando o uso de recursos naturais, a Aperam South America acaba de criar uma Gerência de Economia Circular para, entre outros objetivos,  buscar alternativas capazes de agregar valor aos resíduos resultantes do processo de produção do aço e reduzir o desperdício em todas as etapas.

Atualmente, para cada tonelada de aço, gera-se, na siderúrgica, algo em torno de 1,2 tonelada de subprodutos desses processos, como finos de minério, escórias, rebarbas de bobinas, lamas finas e grossas. Na Aperam, a taxa de reutilização destes materiais como co-produtos hoje está em 92%, e a meta global do grupo é chegar a 97% até 2030.

“Estamos passando por uma mudança profunda de mentalidade. Os recursos naturais estão cada vez mais escassos. Investir em circularidade é uma questão de sobrevivência do negócio e ainda pode ser lucrativo para a empresa. Vamos colocar energia no lugar certo e conseguir resultados ainda mais expressivos”, diz o gerente da nova área, Glautiere Paiva Gomes.

 

Redução do impacto ambiental

 

O diretor de Gente e Gestão da empresa -diretoria à qual a nova área está ligada-, Rodrigo Heronville, reforça o trabalho de mudança cultural necessário para engajar todo o time na transformação do sistema produtivo tradicional em um modelo cada vez mais circular, no qual o reaproveitamento e a redução do desperdício de materiais são regras. “Estamos empenhados em conscientizar as pessoas de que todo resíduo tem potencial de ser trabalhado como co-produto, com ganhos ambientais e econômicos”. Segundo Heronville,  tecnologias inovadoras estão sendo desenvolvidas para a transformação de resíduos inerentes à operação- que antes eram descartados- em co-produtos de expressivo potencial econômico.

Ainda segundo o diretor, a nova gerência deverá ir além do desenvolvimento de co-produtos, tendo como responsabilidade também repensar o uso de equipamentos, máquinas e peças mais antigos que possam ter alguma utilidade para a própria Aperam, em área diferente, ou para o mercado.

Conquistas – Em março deste ano, a Aperam apresentou os resultados de um projeto inédito totalmente inserido na proposta de economia circular.  O trabalho realizado pelas áreas de Suprimentos, Aciaria, Meio Ambiente e Engenharia da siderúrgica permitiu transformar lama grossa do convertedor AOD-L, resíduo de um dos processos de produção de aço inoxidável na Aciaria, em um briquete rico em conteúdo metálico recuperado que pode ser novamente utilizado como matéria-prima na produção do aço.

 

Parcerias

 

Para que o projeto se tornasse realidade, as equipes da Aperam envolvidas formalizaram uma parceria com outras duas empresas: a PH Intralogística e a HpM (Hephaestus Metals Projetos e Equipamentos Ltda) – essas duas últimas formando a joint venture PH&HpM Tecnologias em Economia Circular -, que propiciou a instalação da primeira planta do mundo com esta inovadora tecnologia de briquetagem. Os ganhos observados são expressivos, com aumento da concentração de teor metálico de 55% para 90% na lama gerada na produção do aço inox.

Na área de Redução, outro projeto, também inserido no conceito de economia circular, tem apresentado ótimos resultados. A equipe deu início, em 2021, ao beneficiamento dos finos de minério que eram depositados no pátio da Usina, com o objetivo inicial de comercializar o material. Como o produto gerado no processo de beneficiamento não atendia à faixa granulométrica necessária para venda, os finos passaram a abastecer os altos-fornos como parte da carga metálica, em substituição às cargas tradicionais (minérios e pelotas). O material, até então considerado um passivo ambiental pela empresa, hoje é totalmente reaproveitado no processo de produção do aço.

“Temos outros projetos em andamento envolvendo materiais que são mais difíceis de serem aproveitados. Para isso, trabalhamos junto às universidades, parceiros locais e com as equipes de Controle de Processo da Redução e da Aciaria, principais clientes dos co-produtos”, afirma Glautiere Paiva Gomes.

Foto: Aperam/divulgação

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Dia da Terra: Qual o papel dos chatbots na redução do impacto ambiental? https://tecnews.agenciafluence.com.br/dia-da-terra-qual-o-papel-dos-chatbots-na-reducao-do-impacto-ambiental/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dia-da-terra-qual-o-papel-dos-chatbots-na-reducao-do-impacto-ambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/dia-da-terra-qual-o-papel-dos-chatbots-na-reducao-do-impacto-ambiental/#respond Mon, 22 Apr 2024 10:00:56 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=823 Em celebração ao Dia Mundial da Terra, em 22 de abril, a Sinch destaca os benefícios ambientais proporcionados pela implementação de chatbots para empresas em todo o mundo. A iniciativa paperless busca reduzir o consumo de papel em diversos ambientes, como residências, escritórios, escolas e em setores como serviços bancários e de saúde. Isso é possível através […]

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Em celebração ao Dia Mundial da Terra, em 22 de abril, a Sinch destaca os benefícios ambientais proporcionados pela implementação de chatbots para empresas em todo o mundo. A iniciativa paperless busca reduzir o consumo de papel em diversos ambientes, como residências, escritórios, escolas e em setores como serviços bancários e de saúde. Isso é possível através de uma estratégia abrangente de digitalização e automação de processos, que envolve a combinação de chatbots e canais de comunicação como SMS, WhatsApp ou RCS.

Segundo uma pesquisa realizada pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), o Brasil consome anualmente uma média de mais de 24 milhões de toneladas de papel, enquanto o um estudo feito pela PwC, uma das maiores multinacionais de consultoria e auditoria do mundo, indica que o consumo de papel durante o ano é de aproximadamente 50 kg por habitante, equivalente a mais de 10 mil folhas de sulfite tamanho A4. Por outro lado, o Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), aponta que o país recicla aproximadamente 5,1 milhões de toneladas de papel.

Esse cenário destaca uma significativa oportunidade para a redução do consumo desse recurso em locais onde seu uso é frequente e em grandes volumes, abrangendo desde a publicidade impressa até a entrega de documentos como demonstrativos financeiros, resultados de laboratório, contratos e até mesmo recibos e faturas de compras.

Integração de chatbots

Assim, no Dia Mundial da Terra, a Sinch, líder em plataformas de Comunicação como Serviço (CPaaS), enfatiza a relevância da integração de chatbots para promover práticas sustentáveis, trazendo uma série de benefícios significativos:

Digitalização: as empresas agora têm a oportunidade de disponibilizar digitalmente todos os documentos que costumavam ser entregues apenas em papel, diretamente nos dispositivos móveis dos clientes. Isso não apenas simplifica o acesso à informação, mas também contribui de forma positiva e significativa para a redução do uso de papel.

Imediatismo: com um benefício maior para os consumidores, que podem receber informações de forma mais imediata e personalizada, a qualquer hora do dia e em qualquer dia da semana.

Engajamento e fidelidade: receber as informações nos dispositivos móveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, melhorando assim a experiência do cliente. Vale destacar que cada vez mais pessoas preferem consumir marcas que contam com ações socioambientais, é o que mostra o estudo “Sustentabilidade Global, consumidores resilientes demandam mais das marcas” desenvolvido pela GfK – uma empresa NIQ, que aponta 73% dos consumidores no mundo declararam achar importante que as empresas tomem ações ambientalmente responsáveis.

Economia: empresas que promovem uma cultura paperless podem usufruir de diversas vantagens, incluindo a economia de recursos como papel, tinta, eletricidade e espaço físico para armazenamento. Além disso, há uma maior facilidade no armazenamento, consulta e envio de arquivos, possibilitando o acesso a eles de qualquer lugar. Isso otimiza os processos, uma vez que as informações estão centralizadas digitalmente e podem ser consultadas a qualquer momento.

Transformação digital

Da mesma forma, a redução do uso de papel não apenas diminui a derrubada de árvores, mas também reduz o consumo de energia e os recursos necessários para sua produção e transporte. As empresas podem colher benefícios dessa transformação digital, investindo em áreas como lucratividade dos negócios e melhorias na eficiência operacional, o que, por sua vez, impacta positivamente a produtividade empresarial.

O papel crucial dos chatbots na redução do impacto ambiental é significativo, tornando essencial que as empresas adotem a transformação digital e a considerem uma ferramenta poderosa para a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente.

“A Sinch assume a responsabilidade pelo impacto ambiental da organização, enquanto nossas soluções inovadoras e energeticamente eficientes possibilitam que as empresas se comuniquem com seus clientes com menos impacto ambiental”, afirma Adriana Sánchez, gerente de vendas para América Latina da Sinch. “Nosso objetivo é contribuir para a transição necessária para neutralizar os impactos das mudanças climáticas por meio de soluções inovadoras e energeticamente eficientes”, conclui.

Foto: Reprodução

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