impacto - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Mon, 28 Jul 2025 13:00:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png impacto - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Desafios do ESG deixam organizações prontas para o impacto real nos negócios. Saiba o que dizem alguns estudos https://tecnews.agenciafluence.com.br/desafios-do-esg-deixam-organizacoes-prontas-para-o-impacto-real-nos-negocios-saiba-o-que-dizem-alguns-estudos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=desafios-do-esg-deixam-organizacoes-prontas-para-o-impacto-real-nos-negocios-saiba-o-que-dizem-alguns-estudos https://tecnews.agenciafluence.com.br/desafios-do-esg-deixam-organizacoes-prontas-para-o-impacto-real-nos-negocios-saiba-o-que-dizem-alguns-estudos/#respond Mon, 28 Jul 2025 13:00:21 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3314 Sua empresa está pronta para a jornada ESG? Relatórios de sustentabilidade, selos verdes, metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e até mesmo setores inteiros destinados a práticas socioambientais multiplicaram-se em empresas de todos os portes, porém esse questionamento deve estar sempre em mente para que essa prática seja real, produza impacto positivo e, […]

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Sua empresa está pronta para a jornada ESG? Relatórios de sustentabilidade, selos verdes, metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e até mesmo setores inteiros destinados a práticas socioambientais multiplicaram-se em empresas de todos os portes, porém esse questionamento deve estar sempre em mente para que essa prática seja real, produza impacto positivo e, principalmente, aplicável a realidade das organizações.

Na outra ponta, a conexão entre pessoas dentro das organizações é importante nessa jornada ESG, indo além de investimento em tecnologias e demais implantações, por exemplo. Na visão de Paula Mazzola, psicopedagoga e fundadora da ASTERA, rede catalisadora de soluções baseadas na natureza (SbNs), uma das possibilidades de adesão se estrutura em três frentes: educação, mecanismos de tradução de impacto em valor de negócio e mediação qualificada.

Projetos de impacto real

“Empresas precisam compreender que projetos de impacto real exigem tempo, envolvimento comunitário, metodologias específicas e resultados que nem sempre são imediatos, mas que geram transformações profundas”, comenta a gestora.

Mazzola destaca que os projetos a serem aplicados ou mesmo apoiados pelas organizações precisam estar fundamentados na robustez propositiva, com dados, metas e indicadores que comuniquem seu valor com clareza e transparência a todos os entes: dos times às lideranças, da comunidade ao entorno que será beneficiada até stakeholders e a sociedade. “É essencial que existam profissionais e estruturas capazes de fazer essa ponte, conectar realidades, traduzir expectativas, alinhar propósitos”, sinaliza.

Integração para transformação

Um levantamento feito em 2024 pela Workiva, plataforma de relatórios financeiros baseada em nuvem, revelou que 91% dos executivos globais ouvidos concordaram que relatórios financeiros e ESG integrados oferecem uma visão mais holística de desempenho corporativo e que 82% dos investidores institucionais não mudaram a forma como tomam decisões de investimento por conta da adesão ao ESG, ou seja, ambos podem caminhar juntos.

Erik Saito, vice-presidente sênior e gerente geral na Workivapara Europa, Oriente Médio e África e Ásia-Pacífico, salienta que a sustentabilidade não é boa apenas ao planeta, mas também aos negócios, endossando que a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse processo contínuo.

“A tecnologia permite que as empresas integrem finanças, ESG, sustentabilidade, conformidade e gestão de risco em uma estrutura coesa e fortalece o valor do negócio ao demonstrar impacto mensurável, aumentando a transparência e permitindo tomadas de decisão mais inteligentes”, frisa, ao FastCompany.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Segmento de energias renováveis se alinha em ações de impacto social https://tecnews.agenciafluence.com.br/segmento-de-energias-renovaveis-se-alinha-em-acoes-de-impacto-social/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=segmento-de-energias-renovaveis-se-alinha-em-acoes-de-impacto-social https://tecnews.agenciafluence.com.br/segmento-de-energias-renovaveis-se-alinha-em-acoes-de-impacto-social/#respond Wed, 02 Jul 2025 11:00:46 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3203 Uma pesquisa divulgada pela CNN, com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mostra que fontes renováveis de energia (usinas eólicas, parques fotovoltaicos, painéis solares, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, ou PCHs) vão representar 51% da capacidade instalada no país, mostrando impacto social positivo na sociedade. Nesse cenário promissor, empresas do segmento também se […]

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Uma pesquisa divulgada pela CNN, com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), mostra que fontes renováveis de energia (usinas eólicas, parques fotovoltaicos, painéis solares, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, ou PCHs) vão representar 51% da capacidade instalada no país, mostrando impacto social positivo na sociedade.

Nesse cenário promissor, empresas do segmento também se empenham a favor de ações com foco na sustentabilidade e impacto social. Uma delas é a Atiaia Renováveis, especialista em geração e comercialização de energia renovável do Grupo Cornélio Brennand, que em junho assinou a adesão ao programa Juntos pelo Araguaia, iniciativa do Governo de Goiás, conduzida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Lançado em 2019, o programa promove a recuperação da vegetação nativa, aliada à adoção de práticas sustentáveis de uso do solo, conservação da água e ações de educação ambiental, contemplando 16 municípios goianos (Amorinópolis, Aragarças, Arenópolis, Baliza, Bom Jardim, Caiapônia, Diorama, Doverlândia, Iporá, Ivolândia, Mineiros, Montes Claros, Palestina de Goiás, Piranhas, Portelândia e Santa Rita do Araguaia).

No estado, a companhia desenvolve dois projetos em energia renovável: a Usina Hidrelétrica (UHE) Estrela e a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Taboca, respectivamente com 48,4 MW e 29,8 MW de capacidade instalada.“Acreditamos que o desenvolvimento só é sustentável quando respeita os ciclos da natureza e contribui para a preservação dos nossos biomas”, afirma Rodrigo Assunção, presidente da Atiaia Renováveis.

 

Impacto positivo

 

Outra ação que leva luz e impacto positivo vem do Pará. Trata-se da Biolume, criada na Universidade Federal do estado (UFPA), em que estudantes da instituição desenvolveram um modelo de poste híbrido capaz de fornecer iluminação pública de forma limpa e acessível a regiões remotas.

O sistema é simples: feitos de canos de PVC e luminárias alimentadas por energia solar, os postes captam energia durante o dia e fornecem iluminação à noite. De acordo com a instituição, ao site DOL, em breve, a alimentação dos itens também se dará por meio de biodiesel produzido a partir de óleo de cozinha reciclado.

“Temos muitos relatos de moradores que antes não conseguiam circular à noite por falta de luz. Hoje, com os postes iluminando as vias, podem andar com mais segurança e realizar suas atividades desde o amanhecer”, conta Evelyn Mesquita, presidente do Time Enactus UFPA, que conduz a ação.

Atualmente, mais de 50 postes estão instalados em comunidades como Arapiranga, na Ilha das Onças, em Barcarena, Baixo Itacuruçá, em Abaetetuba, e Itacoã-Miri, em Acará, todas cidades localizadas no Pará.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto:Freepik

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O impacto invisível da tecnologia: cada clique tem um custo ambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/o-impacto-invisivel-da-tecnologia-cada-clique-tem-um-custo-ambiental/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-impacto-invisivel-da-tecnologia-cada-clique-tem-um-custo-ambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/o-impacto-invisivel-da-tecnologia-cada-clique-tem-um-custo-ambiental/#respond Tue, 20 May 2025 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3011   Por Sthefano Scalon Cruvinel Pode parecer imperceptível, mas a cada pesquisa feita no Google, uma resposta fornecida por um chatbot de inteligência artificial ou a simples reprodução de um vídeo em uma plataforma de streaming, há um consumo considerável de água e energia elétrica. Para o usuário, esse custo não aparece na conta no […]

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Por Sthefano Scalon Cruvinel

Pode parecer imperceptível, mas a cada pesquisa feita no Google, uma resposta fornecida por um chatbot de inteligência artificial ou a simples reprodução de um vídeo em uma plataforma de streaming, há um consumo considerável de água e energia elétrica. Para o usuário, esse custo não aparece na conta no fim do mês — mas para o planeta, a fatura chega e é pesada.

Um exemplo prático: uma única resposta de 100 palavras gerada pelo ChatGPT consome, em média, 519 mililitros de água — o equivalente a uma garrafa — e 0,14 quilowatts-hora (kWh) de energia, o suficiente para manter 14 lâmpadas LED acesas por uma hora. Esse consumo ocorre porque, ao acionar os servidores dos data centers que alimentam essas tecnologias, gera-se calor, exigindo o uso de sistemas de arrefecimento com água ou ar-condicionado, tal como o corpo humano transpira para regular a temperatura ao realizar esforço físico.

 

Custo ambiental

 

Agora imagine esse cenário em larga escala: se 10% da população dos Estados Unidos utilizarem a IA semanalmente para esse mesmo tipo de consulta, o sistema demandará mais de 435 milhões de litros de água por ano e mais de 121 mil megawatts-hora (MWh) de energia — o equivalente ao consumo de todas as residências de Washington, D.C. por 20 dias, segundo estudo da Universidade da Califórnia, encomendado pelo The Washington Post.

A Agência Internacional de Energia estima que uma consulta feita por IA consome cerca de 10 vezes mais energia do que uma busca simples no Google. E estamos falando de uma única ferramenta de IA, que hoje ultrapassa os 400 milhões de usuários. A expectativa é que até 2028, segundo projeção da Goldman Sachs Research, a inteligência artificial represente 19% de toda a demanda energética dos data centers, o que poderá pressionar ainda mais os sistemas ambientais e de infraestrutura energética globais.

Até pouco tempo, o streaming de vídeos representava 1% das emissões globais de CO₂. A previsão é que esse índice suba para 8% até o fim de 2025. Ou seja, cada trend viral, cada novo hábito digital que se massifica, gera uma reação em cadeia de consumo energético e hídrico invisível a olho nu.

É importante reconhecer que o uso da inteligência artificial é benéfico e irreversível. A tecnologia está transformando positivamente áreas como educação, saúde, transporte, segurança e ciência. No entanto, à medida que a adoção cresce, aumenta também a responsabilidade sobre o uso consciente e sustentável dessas ferramentas.

 

Impacto ambiental

 

Big techs como Google e Microsoft já estão implementando medidas para mitigar o impacto ambiental de suas operações, como o investimento em energia renovável e a busca por maior eficiência nos seus sistemas. Países como os Estados Unidos e membros da União Europeia também ampliam iniciativas voltadas à sustentabilidade digital. Mas o desafio é proporcional à escala de crescimento dessas tecnologias nas próximas décadas.

Este artigo não busca gerar alarde nem defender o fim das ferramentas digitais. Pelo contrário. Trata-se de um convite à reflexão: assim como aprendemos a economizar água no banho ou apagar a luz ao sair de um cômodo, precisamos entender que a internet e a inteligência artificial também consomem recursos naturais. E que é possível — e necessário — utilizar essas inovações de forma equilibrada e responsável.

Porque a verdadeira inovação não está apenas no avanço tecnológico, mas também na consciência com que lidamos com seus efeitos colaterais.

Por Sthefano Scalon Cruvinel – CEO da EvidJuri

Foto abertura: Freepik

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Entenda os Créditos de Carbono: da origem ao impacto no desenvolvimento econômico e sustentável https://tecnews.agenciafluence.com.br/entenda-os-creditos-de-carbono-da-origem-ao-impacto-no-desenvolvimento-economico-e-sustentavel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=entenda-os-creditos-de-carbono-da-origem-ao-impacto-no-desenvolvimento-economico-e-sustentavel https://tecnews.agenciafluence.com.br/entenda-os-creditos-de-carbono-da-origem-ao-impacto-no-desenvolvimento-economico-e-sustentavel/#respond Wed, 10 Jul 2024 11:00:53 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1312 Muito tem sido discutido acerca de créditos de carbono no setor empresarial, no que diz respeito às diretrizes de sustentabilidade e seu impacto nos negócios. Mas o que exatamente é um crédito de carbono? Como ele pode ser obtido e certificado? E como são mensurados e avaliados os projetos para obtenção dos créditos? Esta ferramenta, cujas […]

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Muito tem sido discutido acerca de créditos de carbono no setor empresarial, no que diz respeito às diretrizes de sustentabilidade e seu impacto nos negócios. Mas o que exatamente é um crédito de carbono? Como ele pode ser obtido e certificado? E como são mensurados e avaliados os projetos para obtenção dos créditos? Esta ferramenta, cujas diretrizes foram estabelecidas a partir do Protocolo de Kyoto, em 1997, é uma solução pioneira, que estimula a diminuição das emissões de gases de efeito estufa (GEE), através de um mecanismo financeiro.

Partindo da premissa de que o dióxido de carbono (CO2) é considerado o mais abundante dos gases responsáveis pelo efeito estufa, e da necessidade urgente em reduzir as emissões desses gases, o protocolo pioneiro estabeleceu metas obrigatórias para nações industrializadas. O mercado de carbono emerge, então, como uma ferramenta fundamental na batalha contra as mudanças do clima, sendo a redução dos GEE um dos caminhos para frear a emergência climática.

 

Impacto nos negócios

 

Como forma de incentivar a cooperação global, foi introduzido o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), permitindo que os países desenvolvidos, que não conseguiam atingir as metas de redução de emissões, adquirissem créditos de carbono de projetos de redução de emissões em países em desenvolvimento. Projetos como a implementação de tecnologias mais limpas, reflorestamento ou a substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis de energias, são alguns exemplos de soluções que foram apresentadas.

Quando um país desenvolvido compra créditos de carbono para compensar suas emissões, ele gera o benefício de financiar projetos ambientais e sociais que ajudam a reequilibrar os danos causados pela industrialização. Esses projetos contribuem para o desenvolvimento econômico, social e ambiental dos países em desenvolvimento, que muitas vezes enfrentam desafios como pobreza, desigualdade e degradação ambiental. Além disso, ao reduzir as emissões de gases de efeito estufa, os projetos de mitigação ajudam a combater as mudanças climáticas, que afetam todo o planeta e ameaçam a biodiversidade, a segurança alimentar e a saúde humana.

Desta forma, o mercado de carbono passou a se consolidar, com os créditos de carbono se tornando uma moeda de representação da redução ou remoção de uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) ou de outros gases de efeito estufa na atmosfera. Em constante evolução, apesar das limitações iniciais, o mercado encontrou destaque no Acordo de Paris, de 2015, ampliando a participação para 195 nações e causando muito impacto. No Brasil, o mercado voluntário tem crescido, com empresas e instituições adotando medidas para compensar suas emissões de carbono e apoiar projetos de mitigação. A Lux Carbon Standard (LuxCS), primeira certificadora de créditos de carbono do Brasil, por exemplo, estabeleceu o padrão Triple C Protocol para créditos de carbono voluntários, demonstrando um compromisso crescente com a sustentabilidade.

“As emissões dos gases de efeito estufa são, em sua maioria, provenientes das atividades humanas. O crédito de carbono é, atualmente, uma das formas mais eficazes de garantir que as empresas e países estejam comprometidos e atuando, de fato, tanto na redução das emissões dos gases poluentes quanto no compromisso com a sustentabilidade e reformulação dos processos como conhecemos. Como parte dos esforços para mitigar o impacto ambiental, a ferramenta estabelece metas para a redução das emissões de carbono abaixo do limite estabelecido em protocolos regulamentados”, destaca Pedro Guilherme Kraus, CEO da Lux Carbon Standard (LuxCS).

 

O que são créditos de carbono, como conseguir e certificar

 

Créditos de carbono são ativos financeiros que representam a redução ou remoção verificada de emissões de gases de efeito estufa. Essas reduções ou remoções são alcançadas por meio de projetos que geram créditos de carbono, a partir de fontes de energia renovável, áreas de vegetação nativa e reflorestamento, captura e armazenamento de carbono, entre outros.

“Para o crédito de carbono ser considerado um ativo financeiro, é preciso que a área do projeto promova melhorias ambientais e sociais, com retorno real e mensurável economicamente. Esses créditos podem ser comprados e vendidos em mercados de carbono, permitindo que empresas e governos compensem suas emissões, cumpram metas de redução de carbono ou, até mesmo, gerem receitas adicionais”, explica o CEO da LuxCS.

O mercado de carbono pode ser dividido em dois segmentos: o regulado e o voluntário. O mercado regulado é aquele que segue as regras estabelecidas por acordos internacionais e que impõe metas e sanções aos países participantes. Já o voluntário não depende de obrigações legais, mas sim da iniciativa de empresas, instituições ou indivíduos que desejam reduzir ou compensar suas emissões de carbono por motivações diversas, como responsabilidade social, reputação, inovação ou competitividade.

Em resumo, créditos de carbono oferecem uma abordagem escalável, verificável e financeiramente atrativa para a regeneração de áreas afetadas pelo impacto das mudanças climáticas. Esses instrumentos financeiros têm o potencial de impulsionar mudanças significativas em direção a um futuro sustentável e resiliente.

O investimento nestes projetos, que são avaliados e certificados de forma rigorosa e consistente, resulta nos créditos de carbono equivalentes à quantidade de emissões evitadas ou removidas da atmosfera. Os créditos podem ser utilizados para compensar as próprias emissões da empresa ou do projeto, tornando-os com saldo positivo em relação à redução das emissões ou, em alguns casos, neutros em carbono.

Para que um projeto possa contabilizar os créditos de carbono e tais créditos possam ser utilizados, é preciso passar pelo processo de validação e verificação, que poderá resultar na certificação dos créditos de carbono, caso o projeto cumpra todos os requisitos necessários. Para tal, é necessário submeter o processo a uma certificadora de créditos de carbono, a qual irá certificar os créditos de carbono e registrar os ativos financeiros. A certificação regulamentada valida cada etapa do processo e registra os créditos de forma segura, através de tokens em uma plataforma blockchain.

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