IA - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Mon, 01 Sep 2025 13:00:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png IA - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Alto custo ambiental da IA exige uma preocupação global imediata https://tecnews.agenciafluence.com.br/alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata https://tecnews.agenciafluence.com.br/alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata/#respond Mon, 01 Sep 2025 10:15:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3530 O uso de Inteligência Artificial (IA) para diversos meios e o processamento em Data Centers são um caminho sem volta e uma realidade global. Porém, a utilização dessa tecnologia também trouxe questionamentos e desafios, principalmente no que se refere à sustentabilidade ambiental e os custos que a atingem. Fazendo um panorama, um levantamento da consultoria […]

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O uso de Inteligência Artificial (IA) para diversos meios e o processamento em Data Centers são um caminho sem volta e uma realidade global. Porém, a utilização dessa tecnologia também trouxe questionamentos e desafios, principalmente no que se refere à sustentabilidade ambiental e os custos que a atingem.

Fazendo um panorama, um levantamento da consultoria Ipsos em parceria com o Google, divulgado pela Agência Brasil, mostra que 54% dos brasileiros utilizam IA, índice superior à média mundial de 48%. O estudo considerou o uso da IA generativa, aquela capaz de criar textos, imagens e outros tipos de conteúdo, como faz o mais famoso desses sistemas, o ChatGPT.

A pesquisa endossa ainda que 78% dos entrevistados afirmam utilizar IA no trabalho e 88% consideram essencial o uso para lidar com informações complexas e encontrar soluções inovadoras para os desafios do negócio.

E-mails gerados por IA

Em outro estudo, divulgado pelo jornal Washington Post, para gerar um e-mail de 100 palavras, por meio do ChatGPT, são consumidos em torno de 519 ml de água. Vale lembrar que a energia destinada aos Data Centers é utilizada não apenas aos servidores, mas também na manutenção no funcionamento seu sistema de refrigeração, cujo consumo de água é forte.

Como consumidores, repensar o uso IA e da tecnologia com um todo já é um passo importante para mitigar esses riscos:“Todas as nossas atividades digitais, como navegar na internet, acessar redes sociais, participar de videoconferências e enviar fotos para os amigos, têm, em última instância, efeitos sobre o ambiente”, explica Thais Batista, cientista da computação, presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e professora do Departamento de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), à revista Pesquisa Fapesp.

Boas práticas

Já cabem às desenvolvedoras o compromisso em tornar os processos tecnológicos menos dispendiosos ambientalmente. A Agência Internacional de Energia estima que o consumo de eletricidade em Data Centers deva dobrar até 2030 e essas estruturas consomem hoje 415 terawatts-hora (TWh) por ano.

Um exemplo vem da Hostinger, que atua com hospedagem de sites, utiliza IA e essas estruturas para as suas operações. A empresa criou uma campanha sobre impactos ambientais e alternativas para reduzir esse consumo. “Acreditamos que inovação sem sustentabilidade deixou de ser uma opção. Concluímos em 2024 a transição para energia renovável em nossos Data Centers e nosso papel é liderar pelo exemplo, mostrando que é possível oferecer performance e escalabilidade com responsabilidade ambiental”, diz Rafael Hertel, gerente nacional da empresa, frisando que novas metas de sustentabilidade também estão em andamento.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: rawpixel.com / Tong

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O uso de Inteligência Artificial (IA) para diversos meios e o processamento em Data Centers são um caminho sem volta e uma realidade global. Porém, a utilização dessa tecnologia também trouxe questionamentos e desafios, principalmente no que se refere à sustentabilidade ambiental e os custos que a atingem.

Fazendo um panorama, um levantamento da consultoria Ipsos em parceria com o Google, divulgado pela Agência Brasil, mostra que 54% dos brasileiros utilizam IA, índice superior à média mundial de 48%. O estudo considerou o uso da IA generativa, aquela capaz de criar textos, imagens e outros tipos de conteúdo, como faz o mais famoso desses sistemas, o ChatGPT.

A pesquisa endossa ainda que 78% dos entrevistados afirmam utilizar IA no trabalho e 88% consideram essencial o uso para lidar com informações complexas e encontrar soluções inovadoras para os desafios do negócio.

E-mails gerados por IA

Em outro estudo, divulgado pelo jornal Washington Post, para gerar um e-mail de 100 palavras, por meio do ChatGPT, são consumidos em torno de 519 ml de água. Vale lembrar que a energia destinada aos Data Centers é utilizada não apenas aos servidores, mas também na manutenção no funcionamento seu sistema de refrigeração, cujo consumo de água é forte.

Como consumidores, repensar o uso IA e da tecnologia com um todo já é um passo importante para mitigar esses riscos:“Todas as nossas atividades digitais, como navegar na internet, acessar redes sociais, participar de videoconferências e enviar fotos para os amigos, têm, em última instância, efeitos sobre o ambiente”, explica Thais Batista, cientista da computação, presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e professora do Departamento de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), à revista Pesquisa Fapesp.

Boas práticas

Já cabem às desenvolvedoras o compromisso em tornar os processos tecnológicos menos dispendiosos ambientalmente. A Agência Internacional de Energia estima que o consumo de eletricidade em Data Centers deva dobrar até 2030 e essas estruturas consomem hoje 415 terawatts-hora (TWh) por ano.

Um exemplo vem da Hostinger, que atua com hospedagem de sites, utiliza IA e essas estruturas para as suas operações. A empresa criou uma campanha sobre impactos ambientais e alternativas para reduzir esse consumo. “Acreditamos que inovação sem sustentabilidade deixou de ser uma opção. Concluímos em 2024 a transição para energia renovável em nossos Data Centers e nosso papel é liderar pelo exemplo, mostrando que é possível oferecer performance e escalabilidade com responsabilidade ambiental”, diz Rafael Hertel, gerente nacional da empresa, frisando que novas metas de sustentabilidade também estão em andamento.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: rawpixel.com / Tong

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Data centers de alto desempenho, potencializados por IA, buscam se atentar ao ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg/#respond Tue, 26 Aug 2025 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3480 Com uma demanda cada vez mais exigente e acelerada, a Inteligência Artificial (IA) também desencadeia a construção célere de data centers mais potencializados e, por outro lado, unidades que sejam mais sustentáveis. Um exemplo vem da Positivo Servers &Solutions, especializada em servidores, storages e soluções de infraestrutura de TI para negócios e serviços, que anunciou […]

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Com uma demanda cada vez mais exigente e acelerada, a Inteligência Artificial (IA) também desencadeia a construção célere de data centers mais potencializados e, por outro lado, unidades que sejam mais sustentáveis.

Um exemplo vem da Positivo Servers &Solutions, especializada em servidores, storages e soluções de infraestrutura de TI para negócios e serviços, que anunciou o uso de tecnologias avançadas de refrigeração, como o resfriamento líquido, menos dispendioso e mais eficiente na manutenção de temperaturas ideais de servidores.

“À medida que a IA exige mais capacidade de processamento, cresce o nosso desafio de garantir energia limpa, acessível e eficiente para abastecê-los. Também investimos no desenvolvimento de clusters exascale e na aplicação da própria IA para otimizar o consumo energético dos data centers”, comenta Silvio Ferraz de Campos, CEO da companhia.

O executivo acrescenta ainda que as plataformas desenvolvidas pela Positivo Servers &Solutions têm em seu DNA a integração com fontes renováveis, atendendo as metas ESG dos clientes, além de apoiar projetos nacionais, como o Programa de Sustentabilidade e Energias Renováveis para IA, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que estimula a criação de data centers verdes alinhados aos objetivos globais de sustentabilidade. “As operações de IA estão cada vez mais intensas em recursos computacionais, e isso exige um novo olhar sobre como equilibrar desempenho com eficiência energética”, frisa.

 

IA e a demanda elétrica

 

Como mencionado, um dos grandes desafios para o setor perpassa a eficiência energética. Pesquisas alertam que essa demanda, impulsionada por cargas de trabalho em IA e aprendizagem de máquina (machine learning) deve mais do que dobrar até 2030, enquanto as exigências por segurança cibernética, sistemas de refrigeração sustentáveis e uso inteligente de recursos energéticos também se intensificam.

Na opinião de Isabel Rando, head de soluções para indústria na Arcadis, empresa global em design, engenharia e consultoria, diante desse cenário, a empresa propõe um novo modelo sustentável, baseado em dados e alinhado às exigências e resiliências que o mundo atual desponta. “A demanda crescente por infraestrutura digital mais limpa impulsiona a revolução nos data centers. Apoiamos nossos clientes na construção de soluções mais eficientes, preparadas para o futuro e com menor impacto ambiental. Nosso approach considera toda a cadeia; desde a conexão elétrica e fornecimento de água até o uso inteligente e eficiente da energia e da fibra”, aponta a gestora, ao TI Inside.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: ShutterStock

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IA sustentável: como essa tecnologia pode ser aliada ao meio ambiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/ia-sustentavel-como-essa-tecnologia-pode-ser-aliada-ao-meio-ambiente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ia-sustentavel-como-essa-tecnologia-pode-ser-aliada-ao-meio-ambiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/ia-sustentavel-como-essa-tecnologia-pode-ser-aliada-ao-meio-ambiente/#respond Tue, 06 May 2025 17:00:49 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2941 Videoconferências, arquivamentos, digitalização, Inteligência Artificial (IA). Todos esses sistemas robustos de tecnologia e que já fazem parte de nosso cotidiano demandam também vários recursos para o seu pleno funcionamento, o que inclui o próprio meio ambiente, como disposição para Data Centers, energia elétrica, água para resfriamento de dispositivos, entre outros meios. E isso está acendendo […]

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Videoconferências, arquivamentos, digitalização, Inteligência Artificial (IA). Todos esses sistemas robustos de tecnologia e que já fazem parte de nosso cotidiano demandam também vários recursos para o seu pleno funcionamento, o que inclui o próprio meio ambiente, como disposição para Data Centers, energia elétrica, água para resfriamento de dispositivos, entre outros meios.

E isso está acendendo um alerta: segundo a Agência Internacional de Energia, 7% da eletricidade consumida no mundo é usada por essas infraestruturas, em especial a IA. O consumo global pode dobrar em 2026 em relação a 2022, quando foi de 460 terawatts / hora (TWh), equivalente a 90% de tudo que o Brasil consumiu no ano pesquisado. A questão é tão preocupante que o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) recomenda que governos globais estabeleçam padrões para medir o impacto ambiental da IA.

Para Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação, o autoconsumo de água por essas infraestruturas também merece atenção:a maioria dos Data Centers tem refrigeração líquida para grandes equipamentos. “Muitos já estão em regiões mais frias, até submersos, porque demandam menos estrutura de arrefecimento. Claro, temos a promessa de chips quânticos que aumentariam o poderio da IA, ou seja, com o consumo energético menor, fazendo comparativo com o processamento feito atualmente”, destaca o profissional, à Agência Brasil.

 

Uma questão de governança

 

Para refletir sobre essa questão, as organizações, provedoras de nuvem, desenvolvedoras e usuários finais, necessitam pensar no conceito ESG, principalmente na terceira letra: G de Governança.Um desses meios é, por exemplo, o volume de informações geradas e armazenadas e sua relevância.

É sobre se questionar se é preciso tantos dados e se são efetivamente usados, conforme destaca Walter Koch, diretor de IA e consultor em sistema de gestão de documentos, para o Green Business Post. “É também preciso definir quem será o ‘curador’ e o ‘mantenedor’ dessas bases de dados, responsáveis por avaliar a acurácia e a veracidade dos resultados da IA. A evolução da governança da informação demonstra gerir riscos, incluindo aqueles relacionados à implementação da IA em iniciativas de sustentabilidade”, salienta o especialista.

 

IA generativa: a favor do planeta

 

Na outra ponta, especialistas elencam possibilidades do uso consciente dessas tecnologias, haja vista que é um caminho sem volta e pode ser utilizada inclusive para ações em prol do planeta, como monitoramento de queimadas, por exemplo. Lyline Lim, Head de Sustentabilidade da Photoroom, fornecedora de soluções em fotografia comercial, o que inclui IA generativa, pensar em sustentabilidade em IA representa uma oportunidade de ganho mútuo às empresas e todas as partes envolvidas.

“O ecossistema de IA mais amplo desempenha um papel fundamental na sustentabilidade, e todos os atores podem considerar critérios sustentáveis ao selecionar seus provedores e parceiros, como o uso de energia renovável, o baixo consumo de energia e o compromisso de minimizar o impacto ambiental”, conclui.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Datas centers buscam por soluções ambientais para suprir demanda ligada a IA https://tecnews.agenciafluence.com.br/datas-centers-buscam-por-solucoes-ambientais-para-suprir-demanda-ligada-a-ia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=datas-centers-buscam-por-solucoes-ambientais-para-suprir-demanda-ligada-a-ia https://tecnews.agenciafluence.com.br/datas-centers-buscam-por-solucoes-ambientais-para-suprir-demanda-ligada-a-ia/#respond Fri, 02 May 2025 17:00:10 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2928 Um levantamento da Agência Internacional de Energia estima que, nos próximos dois anos, os data centers consumirão globalmente entre 620 e 1.050 terawatts-hora (TWh) de energia, e uma das razões é a demanda por Inteligência Artificial (IA). Isso demonstra o quão desafiador é manter essas estruturas em pleno funcionamento sem esquecer dos impactos que provocam […]

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Um levantamento da Agência Internacional de Energia estima que, nos próximos dois anos, os data centers consumirão globalmente entre 620 e 1.050 terawatts-hora (TWh) de energia, e uma das razões é a demanda por Inteligência Artificial (IA). Isso demonstra o quão desafiador é manter essas estruturas em pleno funcionamento sem esquecer dos impactos que provocam ao meio ambiente.

Mas como torna-los mais sustentáveis? Para Fernanda Spinardi, líder de gerenciamento de soluções para clientes da AWS no Brasil, o uso de energias renováveis e a própria IA são potenciais. A companhia no Brasil, pertencente à bigtech Amazon, conta com um parque solar de 122MW e investe R$ 2 milhões em programas de proteção ambiental durante as fases de construção, bem como no Rio Grande do Norte possui um parque eólico de 49,5MW. Ao Olhar Digital, Spinardi acrescenta que a empresa também beneficia as comunidades do entorno, com o uso de uma IA em parceria com uma climate tech para calcular o consumo de água de produtores agrícolas no entorno do rio Tietê, e, dessa forma, auxilia na economia de recursos hídricos. Nas contas da AWS Brasil, o projeto estima devolver 200 milhões de litros de água.

 

Investimentos em IA

 

Investimentos também são necessários para essa mudança sustentável: um deles é o Programa de Sustentabilidade e Energias Renováveis para IA, que integra o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Segundo a pasta, planeja-se investir R$ 500 milhões até 2028 para financiar projetos que incentivem data centers verdes no Brasil.

“O PBIA coloca o bem-estar social e a sustentabilidade ambiental como pilares centrais do desenvolvimento da IA no Brasil. A construção de data centers verdes, com energias renováveis e tecnologias eficientes, é crucial para que a expansão da IA ocorra de forma responsável”, reforça Guilherme de Paula Corrêa, coordenador-geral de Tecnologias Digitais da Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Transformação Digital do MCTI.

 

Colaboração

 

Firmar parcerias com marcas líderes do setor também são a proposta para essa jornada a favor da sustentabilidade. A Positivo Servers & Solutions, empresa da Positivo Tecnologia especializada em servidores e soluções de infraestrutura em TI, se uniu a gigantes como NVidia, Supermicro, Nutanix, Intel, AMD e Microsoft para oferecer soluções que garantam alta performance e confiabilidade, alinhadas às melhores práticas ambientais.

É possível, portanto, a oferta de servidores de IA e soluções para nuvem híbrida mais sustentáveis, haja vista que data centers com milhares de unidades de processamento gráfico (GPU, sigla em inglês) em operação simultânea, demandam a substituição de modelos tradicionais de resfriamento a ar pela tecnologia de refrigeração líquida, capaz de reduzir o consumo energético e melhorar a efetividade de uso energético (PUE – PowerUsage Effectiveness, em inglês).“As tecnologias fornecidas por nossos parceiros permitem que os data centers dimensionem as suas infraestruturas de forma eficiente e escalável, reduzindo o número de servidores físicos e otimizando o espaço interno, além de integrar os benefícios da nuvem pública”, explica Silvio Ferraz de Campos, CEO da Positivo Servers & Solutions.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: ShutterStock

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EPR, IA, CRM: o trio da digitalização que impulsiona a sustentabilidade corporativa https://tecnews.agenciafluence.com.br/epr-ia-crm-o-trio-da-digitalizacao-que-impulsiona-a-sustentabilidade-corporativa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=epr-ia-crm-o-trio-da-digitalizacao-que-impulsiona-a-sustentabilidade-corporativa https://tecnews.agenciafluence.com.br/epr-ia-crm-o-trio-da-digitalizacao-que-impulsiona-a-sustentabilidade-corporativa/#respond Mon, 07 Apr 2025 17:00:52 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2778 EPR, IA, CRM. Essas letrinhas podem parecer “códigos secretos”, porém são algumas das soluções em digitalização, não apenas para economizar com uso de papel, mas também como prática sustentável dentro das corporações. “A digitalização não é mais uma opção, mas uma necessidade estratégica. E ser eficaz, a integração com outras tecnologias é essencial. Sistemas ERP […]

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EPR, IA, CRM. Essas letrinhas podem parecer “códigos secretos”, porém são algumas das soluções em digitalização, não apenas para economizar com uso de papel, mas também como prática sustentável dentro das corporações.

“A digitalização não é mais uma opção, mas uma necessidade estratégica. E ser eficaz, a integração com outras tecnologias é essencial. Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), CRM (Customer Relationship Management) e Inteligência Artificial (IA), são fundamentais para otimizar processos internos, ampliar a eficiência operacional e melhorar a experiência do cliente”, explica Marcelo Araújo, diretor comercial da eBox Digital, especializada em gestão e proteção de documentos físicos e digitais, em artigo ao TecMundo.

E isso está na mesa de negociações de grandes potências globais. Na China, por exemplo, durante o Fórum Internacional sobre Ciência para o Desenvolvimento Sustentável, foi lançada a “Iniciativa de Beijing sobre a Promoção da Tecnologia Digital para o Desenvolvimento Sustentável”, um chamado para utilização da tecnologia como motor para acelerar a implementação da Agenda 2030.

“A iniciativa propõe cinco principais objetivos: aplicação inovadora da tecnologia digital no desenvolvimento sustentável; construir uma plataforma global de recursos e tecnologias digitais compartilhados; fortalecer a capacidade da formulação de políticas com base no empoderamento da tecnologia digital; impulsionar a educação pública sobre como a tecnologia digital pode apoiar o desenvolvimento sustentável e lançar grandes programas científicos internacionais”, destaca notícia da China Radio Internacional (CRI).

 

Digitalização da energia: acelerar para descarbonizar

 

Segundo um estudo do think tank Ember, 30% da produção global já vêm de fontes renováveis, ou seja, a digitalização perpassa o processo de descarbonização, especialmente quando se refere a grandes infraestruturas elétricas.

Para Patrícia Cavalcanti, diretora de Digital Energy e Power Products da Schneider Electric para América do Sul, ambientes como redes elétricas, indústrias de alta demanda e instalações comerciais, a tecnologia digital se torna uma grande aliada para acelerar e otimizar processos. “Nas redes elétricas, a digitalização é essencial para superar questões estruturais, como a intermitência das fontes renováveis. Redes inteligentes, alimentadas por dados em tempo real, equilibram oferta e demanda, enquanto transformadores, disjuntores e sistemas de armazenamento proporcionam a continuidade operacional em condições adversas”, frisa a especialista.

Isso congrega não apenas as grandes corporações. Pequenos produtores de energia, por exemplo, também podem se beneficiar em processos digitais inteligentes, significativos tanto para a eficácia quanto para a sustentabilidade: “Mais do que ampliar a resiliência, essas soluções preparam as infraestruturas visando uma demanda crescente e assegurando que o fornecimento de energia seja sempre estável e efetivo”, analisa a gestora.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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Futuro sustentável: Investimento em tecnologia impulsiona agenda ESG na indústria https://tecnews.agenciafluence.com.br/futuro-sustentavel-investimento-em-tecnologia-impulsiona-agenda-esg-na-industria/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=futuro-sustentavel-investimento-em-tecnologia-impulsiona-agenda-esg-na-industria https://tecnews.agenciafluence.com.br/futuro-sustentavel-investimento-em-tecnologia-impulsiona-agenda-esg-na-industria/#respond Tue, 28 Jan 2025 13:00:30 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2414   Por Gabriel Pavão Com o aumento da relevância da agenda ESG nas indústrias, cada vez mais a tecnologia vem sendo uma aliada estratégica dos executivos no cumprimento de seus objetivos de negócio, sejam eles para reduzir a pegada ambiental, melhorar as condições de trabalho e segurança dos colaboradores, ou, ainda, no futuro proporcionar maior […]

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Por Gabriel Pavão

Com o aumento da relevância da agenda ESG nas indústrias, cada vez mais a tecnologia vem sendo uma aliada estratégica dos executivos no cumprimento de seus objetivos de negócio, sejam eles para reduzir a pegada ambiental, melhorar as condições de trabalho e segurança dos colaboradores, ou, ainda, no futuro proporcionar maior transparência nos processos operacionais e no relacionamento com stakeholders.

Nesse contexto, a pesquisa “Panorama ESG 2024”, produzida pela Amcham Brasil, indica que 71% das empresas entrevistadas já implementaram práticas ESG em seus negócios, em estágio inicial ou avançado, o que reforça a relevância do tema como uma prioridade para garantir competitividade, especialmente no mercado industrial.

No entanto, colocar em prática essa estratégia não é uma tarefa simples. Obstáculos como resistência à mudança cultural, necessidade de novos investimentos e falta de conhecimento técnico são alguns dos mais enfrentados pelas empresas para a adoção de uma agenda ESG.

 

A tecnologia como agente central no futuro

 

Atualmente, tecnologias como Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT) são grandes aliadas dos executivos do setor industrial no futuro, desempenhando um papel fundamental na redução de emissões e no avanço da sustentabilidade. Um exemplo disso é a instalação de sensores IoT em equipamentos para a coleta de dados em tempo real sobre consumo energético e padrões de uso. Esses dados são processados por sistemas de IA, que geram insights e recomendam ajustes para otimizar a eficiência energética, reduzir desperdícios e melhorar a performance operacional de forma contínua.

Já a aplicação da Inteligência Artificial pode ser feita pela realização da manutenção preditiva. A partir de algoritmos que analisam as condições dos equipamentos, é possível antecipar falhas e evitar paradas inesperadas, reduzindo emissões associadas à reposição de peças e prolongando a vida útil de ativos. Além disso, a IA também pode ser utilizada para rastrear emissões em toda a cadeia de suprimentos, ajudando as indústrias a reduzirem seu impacto ambiental em todas as etapas produtivas.

Em relação à eficiência energética, essas soluções digitais aprimoram os processos ao ajustarem automaticamente sistemas de climatização e iluminação, além de otimizar o reaproveitamento de recursos, reduzindo descartes e maximizando o uso de matérias-primas. Essa abordagem traz à indústria não apenas benefícios ambientais, como a redução da pegada de carbono, mas também financeiros, com a diminuição de custos operacionais.

 

Tecnologia à serviço do social e da governança

 

No pilar social da agenda ESG, a tecnologia também otimiza as condições de trabalho e a segurança dos colaboradores na indústria. Isso acontece a partir do monitoramento em tempo real de aspectos como condições ambientais e operacionais, ajudando a prevenir acidentes e doenças ocupacionais. Nesse sentido, sistemas de sensores conectados à IoT, por exemplo, podem alertar sobre riscos iminentes, permitindo ações corretivas rápidas.

Já no âmbito da governança, a digitalização e a automação tecnológica proporcionam maior transparência e conformidade às empresas, permitindo que elas acompanhem e relatem suas ações de ESG de forma mais eficiente e com maior precisão. Além disso, dispor de um software de gestão da manutenção que gere relatórios detalhados sobre o desempenho ambiental e social garante que as empresas do segmento industrial não só atendam aos requisitos regulatórios, mas também promovam uma governança ética e responsável em seus negócios.

 

Ampliando a adesão das indústrias

 

Para que mais indústrias se insiram nessa realidade, observa-se a necessidade de incentivos fiscais, regulamentações que estimulem práticas ESG e programas de certificação para empresas sustentáveis. Além disso, parcerias entre o setor público, privado e instituições de ensino e pesquisa desempenham um papel crucial, criando um ecossistema favorável ao desenvolvimento e à aplicação de soluções digitais sustentáveis no setor industrial, acelerando a transição para um modelo de negócios mais responsável e eficiente.

Em síntese, o investimento em tecnologias e a digitalização dos processos têm se consolidado como catalisadores para uma indústria mais sustentável, impulsionando executivos e gestores a reavaliar suas operações e buscar soluções inovadoras que fortaleçam suas estratégias e sustentem o compromisso com práticas alinhadas aos princípios ESG.

Na mesma medida, recursos como IA e IoT chegam para tornar a análise de dados no mercado industrial mais acessível e proativa, auxiliando as empresas na tomada de decisões assertivas para cumprir metas ambientais e adotar práticas alinhadas ao ESG de forma estratégica e mensurável. Além disso, essas inovações contribuem para melhorar o bem-estar e as condições de trabalho dos colaboradores, reforçando a transparência das operações e fortalecendo a confiança dos stakeholders.

 

Gabriel Pavão

Co-founder e Head of Partnerships da Fracttal Brasil, startup que está revolucionando a manutenção e a gestão de ativos por meio de tecnologia de ponta.

Fotos: Fracttal Brasil/Divulgação

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Automação de Ordens de Serviço torna-se ferramenta estratégia em prol da sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/automacao-de-ordens-de-servico-torna-se-ferramenta-estrategia-em-prol-da-sustentabilidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=automacao-de-ordens-de-servico-torna-se-ferramenta-estrategia-em-prol-da-sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/automacao-de-ordens-de-servico-torna-se-ferramenta-estrategia-em-prol-da-sustentabilidade/#respond Wed, 31 Jul 2024 13:00:29 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1431 Do mesmo modo que é comum optar por uma conta digital em substituição do tradicional papel, as empresas também estão automatizando as famosas Ordens de Serviço (OS), importantes para detalhar todas as tarefas de manutenção,sendo documentadas, rastreadas e concluídas de forma clara e eficaz. Para Gabriel Pavão, co-founder e head of partnerships da startup Fracttal […]

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Do mesmo modo que é comum optar por uma conta digital em substituição do tradicional papel, as empresas também estão automatizando as famosas Ordens de Serviço (OS), importantes para detalhar todas as tarefas de manutenção,sendo documentadas, rastreadas e concluídas de forma clara e eficaz.

Para Gabriel Pavão, co-founder e head of partnerships da startup Fracttal Brasil, a OS não é apenas uma formalidade burocrática, mas sim uma ferramenta estratégica, bem como a digitalização de tal documento reduz drasticamente o uso de papel e os custos associados ao armazenamento físico, contribuindo para uma agenda ESG proativa.

 

Automação de ordens de serviços

 

“É certo a automação das OS, sendo integrada com outras tecnologias emergentes, como a Internet das Coisas (IoT) e a Inteligência Artificial (IA). Com suas inúmeras vantagens, os recursos tecnológicos potencializam uma gestão mais eficiente, sustentável e segura, e, portanto, são essenciais para que as indústrias se mantenham competitivas no mercado. Com isso, as empresas não apenas otimizam seus processos internos, mas também contribuem para um futuro mais sustentável e inovador”, frisa o profissional.

 

Eficiência na gestão das OS

 

Um exemplo vem das empresas FiBrasil, especializada em rede de internet FTTH (Fibertothe Home) neutra, e Minsait, pertencente à consultoria espanhola Indra. A parceria entre elas no desenvolvimento de uma operação de gestão de OS resultou na diminuição do tempo médio de atendimento aos clientes da FiBrasil.

O projeto incluiu automação das OS, o que inclui eficiência nos processos de venda, instalação e faturamento.”Graças à gestão eficiente implementada, foi possível reduzir em mais de 90% a média diária de ocorrências registradas envolvendo erros de configuração de redes, cadastros em inventários e ativação de serviços”, comenta Marcos Alves, Senior Account Executive da Minsait no Brasil, ao TI Inside.

“Além de permitir o acompanhamento em tempo real da operação e do atendimento às ocorrências de falhas, OS em espera e quebras de venda, a ferramenta também facilitou a interpretação dos dados gerados”, finaliza Alessandro Gentil, diretor de TI da FiBrasil.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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Projeto Escutadô: equipamento coleta sons e cria algoritmos ambientais para monitorar semiárido https://tecnews.agenciafluence.com.br/projeto-escutado-equipamento-coleta-sons-e-cria-algoritmos-ambientais-para-monitorar-semiarido/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=projeto-escutado-equipamento-coleta-sons-e-cria-algoritmos-ambientais-para-monitorar-semiarido https://tecnews.agenciafluence.com.br/projeto-escutado-equipamento-coleta-sons-e-cria-algoritmos-ambientais-para-monitorar-semiarido/#respond Fri, 12 Jul 2024 17:00:32 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1328 Escutadô. Este é o nome do sistema que usa a Inteligência Artificial (IA) para avaliar as condições de degradação ambiental no semiárido brasileiro, com base em informações acústicas da paisagem. A ideia é desenvolvida em parceria com a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), a Associação de Meliponicultores e Meliponicultoras Potiguar (Amep) e com a […]

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Escutadô. Este é o nome do sistema que usa a Inteligência Artificial (IA) para avaliar as condições de degradação ambiental no semiárido brasileiro, com base em informações acústicas da paisagem. A ideia é desenvolvida em parceria com a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), a Associação de Meliponicultores e Meliponicultoras Potiguar (Amep) e com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Brazilian Institute of Data Science (Bi0s).

Apoiado pela Fundação para Inovações Tecnológicas(FITec), um Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) privado sem fins lucrativos, com unidades em Campinas, SP, São José dos Campos, SP, Belo Horizonte, MG, Recife, PE, e Manaus, AM, o Escutadô conta com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

“Por meio do sistema, verificaremos a vocalização da diversidade dos animais, por exemplo, e se está em conformidade com o esperado naquela localidade. As análises serão feitas tanto no período da seca quanto da chuva e serão repassadas ao Observatório Ambiental do Semiárido (OAS), em Mossoró, RN”, explica Giovanni Holanda, coordenador científico do projeto pela FITec.

 

Funcionamento do Escutadô

 

O projeto Escutadô tem como ferramenta principal um gravador que permite o monitoramento acústico contínuo, acompanhando três fontes de sinais: a geofonia (sons como ventos e chuvas), biofonia (sons da fauna) e os efeitos da antropofonia (interferência do ser humano no ambiente).

Já as informações climáticas (umidade, temperatura e índices pluviométricos) serão coletadas por uma estação meteorológica, frisa o coordenador: “O monitoramento, coleta e geração de informações permitirão a criação de uma base de dados do meio ambiente. A partir deles será criado algoritmos de IA, permitindo avaliar as mudanças ambientais na região em tempo real, possibilitar a identificação de possíveis degradações e facilitar a tomada de decisão”, conclui Holanda.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Lucas Forti

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Especialistas apontam que Sustentabilidade e Inteligência Artificial podem andar juntas https://tecnews.agenciafluence.com.br/especialistas-apontam-que-sustentabilidade-e-inteligencia-artificial-podem-andar-juntas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=especialistas-apontam-que-sustentabilidade-e-inteligencia-artificial-podem-andar-juntas https://tecnews.agenciafluence.com.br/especialistas-apontam-que-sustentabilidade-e-inteligencia-artificial-podem-andar-juntas/#respond Mon, 17 Jun 2024 17:00:04 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1184 É fato: hoje não podemos mais desvincular a importância da tecnologia, em especial a realidade da Inteligência Artificial, em nossas rotinas. Seja para o bem, seja para o mal, devemos ter em mente que a IA vai conviver conosco e uma das benesses é a aplicabilidade dela para ações de sustentabilidade e transformação digital. É […]

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É fato: hoje não podemos mais desvincular a importância da tecnologia, em especial a realidade da Inteligência Artificial, em nossas rotinas. Seja para o bem, seja para o mal, devemos ter em mente que a IA vai conviver conosco e uma das benesses é a aplicabilidade dela para ações de sustentabilidade e transformação digital.

É o que aponta o relatório ‘Como a IA pode possibilitar um futuro sustentável’, encomendado pela Microsoft, mostrando que a IA pode reduzir os gases de efeito estufa de 4% a 16% até 2030. Para Facundo Armas, gerente sênior de Negócios Sustentáveis da Globant, empresa nativa digital, esse recurso pode desempenhar um papel fundamental para impulsionar projetos assertivos e sustentáveis, sem subtrair os interesses econômicos das organizações.

 

Inteligência Artificial e sustentabilidade

 

“Entre os principais benefícios está a capacidade de análise de dados e a formação de insights por meio do Aprendizado de Máquina (Machine Learning), que nada mais é que uma ferramenta de construção de sistemas com base nos dados que os consomem. Isso significa que é possível criar uma comunicação de alto nível sobre o desempenho ambiental aos stakeholders da empresa, colaborando com a ação em conjunto entre as indústrias”, destaca o profissional.

Já para Luis Gonçalves, presidente da Dell Technologies para América Latina, à Forbes, a IA pode ser utilizada ainda para otimizar redes energéticas, conceber sistemas de transporte mais eficientes e desenvolver novas formas de capturar e armazenar dióxido de carbono. “A Universidade de Cambridge, por exemplo, já possibilita pesquisas avançadas e sustentáveis ​​por meio de IA ao fornecer supercomputadores com baixo consumo de energia a cientistas e organizações. Com isso, a instituição de ensino promove avanços em inovação que dependem de IA, o que permite processar enormes volumes de dados com rapidez e eficiência energética”, arremata.

Planejamento

“Entretanto, antes que qualquer decisão seja tomada, é importante frisar que a tecnologia por si só não é a solução. É fundamental entender previamente quais são os desafios e os objetivos de projeto a ser implantado. E, com base nisso, fazer a implementação dos programas de maneira mais clara e efetiva nas atividades”, alerta Facundo Armas.

Ou seja, as organizações que desejam usar a IA de maneira a melhorar as suas operações, tornando-as mais sustentáveis, precisam também fomentar ações em suas operações, por meio de iniciativas junto aos seus times, fornecedores e parceiros.

“Devemos observar os aspectos mais positivos e animadores desta tecnologia. A IA pode ser uma grande aliada para identificar e analisar grandes quantidades de dados para fornecer ideias e apontar caminhos para enfrentar alguns dos maiores desafios do planeta, como as mudanças climáticas, a poluição e o desmatamento”, finaliza Gonçalves, da Dell.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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