governança - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 03 Sep 2025 13:00:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png governança - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Empresas avançam na estratégia ESG, mas ainda falham na implementação https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-avancam-na-estrategia-esg-mas-ainda-falham-na-implementacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresas-avancam-na-estrategia-esg-mas-ainda-falham-na-implementacao https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-avancam-na-estrategia-esg-mas-ainda-falham-na-implementacao/#respond Wed, 03 Sep 2025 13:00:46 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3557 A nova edição da pesquisa nacional “Práticas Sustentáveis e Aplicação das Dimensões ESG nas Organizações”, realizada pelo IRES – Instituto de Responsabilidade Socioambiental da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, em parceria com a Grant Thornton Brasil, revela que a sustentabilidade já faz parte do discurso estratégico de 91% das […]

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A nova edição da pesquisa nacional “Práticas Sustentáveis e Aplicação das Dimensões ESG nas Organizações”, realizada pelo IRES – Instituto de Responsabilidade Socioambiental da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, em parceria com a Grant Thornton Brasil, revela que a sustentabilidade já faz parte do discurso estratégico de 91% das empresas brasileiras. No entanto, os dados mostram que ainda há um longo caminho entre intenção e prática.

“Precisamos virar essa chave, cabe a nós, líderes, empresas e cidadãos, assumir o protagonismo dessa transformação das práticas de ESG. Só assim poderemos construir atitudes que tragam equilíbrio, impacto positivo e a chance real de reverter o cenário que enfrentamos. Se por um lado, a boa notícia é que o ESG definitivamente entrou no radar das empresas, de acordo com o dado apontado na pesquisa, a má notícia é que muitas ainda tratam o tema de forma reativa ou fragmentada, sem uma visão integrada ao negócio. É necessário sair do discurso e colocar em prática ações consistentes — com governança, métricas, transparência e compromisso verdadeiro com toda a cadeia de valor”, disse Lívio Giosa coordenador geral do IRES.

Estratégia ESG

“A pesquisa evidencia um descompasso importante: enquanto o ESG já figura como prioridade estratégica para a maioria das empresas, apenas 20% possuem plano de compensação de emissões de carbono, 43,4% não fazem inventário de GEE e quase metade (47,6%) sequer publica informações ESG em relatórios anuais”, destaca Daniele Barreto e Silva, especialista em ESG da Grant Thornton Brasil. “A falta de estrutura formal, como matriz de materialidade, políticas de compras sustentáveis ou indicadores de impacto, limita o avanço da agenda ESG de forma efetiva e mensurável”, completa.

Realizada com 78 líderes das áreas de Sustentabilidade e Finanças de empresas médias, de capital aberto e fechado, a pesquisa mostra que:

88,6% das empresas não têm plano de compensação de emissões de gases de efeito estufa.

43,5% não desenvolvem matriz de materialidade, ferramenta essencial para definição de prioridades ESG.

69% não possuem Sistema de Gestão Ambiental certificado.

35% não possuem política de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e 49% não adotam ações afirmativas.

41% não engajam fornecedores em práticas sustentáveis.

70,4% não utilizam incentivos fiscais para inovação.

Apesar dos desafios, há avanços em alguns indicadores. A dimensão de governança se destaca: 82% das empresas incluem sustentabilidade na agenda dos órgãos de governança, e 83% têm sistema de compliance ativo. No campo social, 83,6% possuem sistemas de gestão de saúde e segurança do trabalho, e 78,1% incluem saúde mental nos programas de qualidade de vida.

A pesquisa também reforça que a regulamentação será uma força impulsionadora: as resoluções da CVM (193, 217, 218, 219 e 227), alinhadas às normas IFRS S1 e S2, exigirão maior transparência e reporte de riscos e oportunidades ESG por parte das empresas de capital aberto.

Foto: Freepik

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Brasil no centro do ESG: país pode se destacar no futuro da sustentabilidade global https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global/#respond Wed, 27 Aug 2025 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3497 Em meio aos debates globais sobre ESG (Environmental, Social and Governance), o Brasil surge com um potencial estratégico significativo para liderar a pauta ambiental na sustentabilidade global. Segundo Fábio Ongaro, economista, empresário e CEO da Energy Group, e vice-presidente de finanças da Câmara Italiana do Comércio de São Paulo (Italcam), o país pode transformar seus […]

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Em meio aos debates globais sobre ESG (Environmental, Social and Governance), o Brasil surge com um potencial estratégico significativo para liderar a pauta ambiental na sustentabilidade global. Segundo Fábio Ongaro, economista, empresário e CEO da Energy Group, e vice-presidente de finanças da Câmara Italiana do Comércio de São Paulo (Italcam), o país pode transformar seus ativos naturais e sua matriz energética limpa em um diferencial competitivo crucial no cenário internacional.

Ongaro destaca que, embora o pilar ambiental do ESG demande coordenação global, o país possui recursos únicos para se destacar. “O Brasil, com sua rica matriz energética limpa e ativos como a Amazônia, tem a chance de transformar o ESG de uma imposição externa em um motor de inovação e acesso a novos mercados”, afirma o economista e empresário.

Setores como a produção de etanol, a bioenergia e o agronegócio com rastreabilidade já são exemplos de como o país pode capitalizar sobre sua sustentabilidade. Essas áreas, que se alinham com as exigências de mercados internacionais cada vez mais conscientes, podem impulsionar o desenvolvimento econômico brasileiro de forma sustentável.

Apesar do otimismo em relação ao potencial brasileiro, Ongaro reitera a necessidade de uma ação global coordenada, especialmente no que tange ao “E” do ESG. Ele adverte que a realidade física imposta pelos desastres climáticos é inegável, e a colaboração entre as maiores potências globais é a chave para o futuro. “A solução para o ‘E’ não é isolada. Esperar para agir em bloco pode ser tarde demais”, conclui o economista, ressaltando a urgência de compromissos concretos que transcendam declarações de intenção.

 

Sustentabilidade global e a COP30

 

A expectativa para a COP30, que será realizada em Belém em 2025, é que o evento sirva como um catalisador para o engajamento global e demonstre a disposição das nações em enfrentar os desafios climáticos. O protagonismo do Brasil como anfitrião e detentor de vastos recursos ambientais será fundamental para o sucesso das negociações.

“A COP30 será um teste decisivo dessa coordenação. Os Estados Unidos estão em forte dúvida: a mudança de postura do atual governo americano, que enfraqueceu a estrutura federal responsável por negociações climáticas, coloca incerteza sobre a presença oficial do país no evento. Já a China, embora tenha dado sinais de engajamento e protagonismo na pauta de energias renováveis, ainda precisará demonstrar firmeza em sua participação prática e nas concessões que estará disposta a assumir em Belém”, comenta Ongaro.

Para ele, em teoria, a Organização Mundial do Comércio poderia coordenar essa uniformidade, vinculando padrões ambientais ao comércio internacional. A União Europeia já iniciou algo semelhante com o CBAM (Carbon Border Adjustment Mechanism), que vai taxar importações intensivas em carbono. “Mas convencer potências rivais a seguir as mesmas regras e fiscalizar seu cumprimento é, no mínimo, improvável”, opina o economista e empresário Ongaro.

O executivo ressalta que as decisões ambientais não são só éticas ou de imagem. Elas tocam o núcleo das estratégias nacionais. “Se a história serve de guia, a mudança virá. A questão é se virá a tempo e se as duas maiores potências do planeta estarão realmente dispostas a fazer parte dela”, conclui.

Foto: Energy Group/Reprodução

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Desafios do ESG deixam organizações prontas para o impacto real nos negócios. Saiba o que dizem alguns estudos https://tecnews.agenciafluence.com.br/desafios-do-esg-deixam-organizacoes-prontas-para-o-impacto-real-nos-negocios-saiba-o-que-dizem-alguns-estudos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=desafios-do-esg-deixam-organizacoes-prontas-para-o-impacto-real-nos-negocios-saiba-o-que-dizem-alguns-estudos https://tecnews.agenciafluence.com.br/desafios-do-esg-deixam-organizacoes-prontas-para-o-impacto-real-nos-negocios-saiba-o-que-dizem-alguns-estudos/#respond Mon, 28 Jul 2025 13:00:21 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3314 Sua empresa está pronta para a jornada ESG? Relatórios de sustentabilidade, selos verdes, metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e até mesmo setores inteiros destinados a práticas socioambientais multiplicaram-se em empresas de todos os portes, porém esse questionamento deve estar sempre em mente para que essa prática seja real, produza impacto positivo e, […]

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Sua empresa está pronta para a jornada ESG? Relatórios de sustentabilidade, selos verdes, metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e até mesmo setores inteiros destinados a práticas socioambientais multiplicaram-se em empresas de todos os portes, porém esse questionamento deve estar sempre em mente para que essa prática seja real, produza impacto positivo e, principalmente, aplicável a realidade das organizações.

Na outra ponta, a conexão entre pessoas dentro das organizações é importante nessa jornada ESG, indo além de investimento em tecnologias e demais implantações, por exemplo. Na visão de Paula Mazzola, psicopedagoga e fundadora da ASTERA, rede catalisadora de soluções baseadas na natureza (SbNs), uma das possibilidades de adesão se estrutura em três frentes: educação, mecanismos de tradução de impacto em valor de negócio e mediação qualificada.

Projetos de impacto real

“Empresas precisam compreender que projetos de impacto real exigem tempo, envolvimento comunitário, metodologias específicas e resultados que nem sempre são imediatos, mas que geram transformações profundas”, comenta a gestora.

Mazzola destaca que os projetos a serem aplicados ou mesmo apoiados pelas organizações precisam estar fundamentados na robustez propositiva, com dados, metas e indicadores que comuniquem seu valor com clareza e transparência a todos os entes: dos times às lideranças, da comunidade ao entorno que será beneficiada até stakeholders e a sociedade. “É essencial que existam profissionais e estruturas capazes de fazer essa ponte, conectar realidades, traduzir expectativas, alinhar propósitos”, sinaliza.

Integração para transformação

Um levantamento feito em 2024 pela Workiva, plataforma de relatórios financeiros baseada em nuvem, revelou que 91% dos executivos globais ouvidos concordaram que relatórios financeiros e ESG integrados oferecem uma visão mais holística de desempenho corporativo e que 82% dos investidores institucionais não mudaram a forma como tomam decisões de investimento por conta da adesão ao ESG, ou seja, ambos podem caminhar juntos.

Erik Saito, vice-presidente sênior e gerente geral na Workivapara Europa, Oriente Médio e África e Ásia-Pacífico, salienta que a sustentabilidade não é boa apenas ao planeta, mas também aos negócios, endossando que a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse processo contínuo.

“A tecnologia permite que as empresas integrem finanças, ESG, sustentabilidade, conformidade e gestão de risco em uma estrutura coesa e fortalece o valor do negócio ao demonstrar impacto mensurável, aumentando a transparência e permitindo tomadas de decisão mais inteligentes”, frisa, ao FastCompany.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Döhler divulga 1º Relatório de Sustentabilidade e mostra avanços sociais, ambientais e de governança https://tecnews.agenciafluence.com.br/dohler-divulga-1o-relatorio-de-sustentabilidade-e-mostra-avancos-sociais-ambientais-e-de-governanca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dohler-divulga-1o-relatorio-de-sustentabilidade-e-mostra-avancos-sociais-ambientais-e-de-governanca https://tecnews.agenciafluence.com.br/dohler-divulga-1o-relatorio-de-sustentabilidade-e-mostra-avancos-sociais-ambientais-e-de-governanca/#respond Fri, 18 Jul 2025 13:00:12 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3271 Passo importante na construção da jornada ESG (Ambiental, Social e Governança), a Döhler acaba de divulgar seu primeiro Relatório de Sustentabilidade . O documento reafirma compromissos e mostra os avanços nos três pilares que norteiam as ações da companhia já reconhecida como uma das mais sustentáveis indústrias têxteis da América Latina. Ao ler o relatório […]

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Passo importante na construção da jornada ESG (Ambiental, Social e Governança), a Döhler acaba de divulgar seu primeiro Relatório de Sustentabilidade . O documento reafirma compromissos e mostra os avanços nos três pilares que norteiam as ações da companhia já reconhecida como uma das mais sustentáveis indústrias têxteis da América Latina.

Ao ler o relatório é possível constatar o comprometimento contínuo com as melhores práticas , buscando impactar positivamente os funcionários bem como clientes, fornecedores, empregados terceiros, comunidade e o meio ambiente.

Destaques do Relatório

Um dos destaques é a gestão ambiental da Döhler com redução do consumo de energia elétrica (em torno de 7%) em 2024 comparado a 2023. Além disso, 100% da energia adquirida pela empresa é proveniente de fontes renováveis, iniciativa alinhada ao ODS 7 (Energia Acessível e Limpa).

As 2,3 mil placas solares são outro destaque na área de meio-ambiente, contribuindo para a sustentabilidade e a energia limpa. Inclusive, rendeu à companhia o Prêmio Expressão de Ecologia.

O ano de 2024 também foi marcado pelo lançamento da toalha Marrocos, a primeira toalha de algodão rastreável do Brasil , incentivando o consumo responsável e a transparência na cadeia têxtil.

Por meio de um QRCode na etiqueta do produto, o consumidor consegue acompanhar desde a origem do produto, ver a fazenda onde o algodão foi colhido, passando pela fiação, tecelagem, confecção até chegar ao varejo. Entre julho e dezembro de 2024 foram rastreadas 131,6 mil peças da Marrocos, o maior número entre as grandes marcas participantes do programa SouABR da Abrapa.

A companhia, inclusive, só compra algodão certificado ABR (Algodão Brasileiro Responsável) vindo de produtores que comprovam boas práticas socioambientais.

Envolvimento com a comunidade e o impacto social

 

No campo social, a Döhler seguiu como referência com seu programa de inclusão de Pessoas com Deficiência, o Abrace. Outros projetos de impacto social, como o Retalhos do Bem, da Fiesc, em que a companhia doa tecidos para fazer naninhas, travesseiros, cobertas entre outras peças que depois são doadas para instituições e casas de acolhimento em Santa Catarina; o Dançando na Escola; Jovem Aprendiz e o Natal da Harmonia Lyra mostram que a Döhler está fortemente comprometida com a responsabilidade social.

Guiada por uma conduta empresarial ética, a companhia também revelou as práticas de governança que tem o compromisso com a perenidade do negócio. Certificações , premiações, canais de denúncia, o foco na saúde e segurança do trabalhador além da instituição de programas internos voltados à qualidade de vida do funcionário também estão listados no documento.

O compromisso contínuo com a inovação impulsionada pela parceria com a FINEP, além do investimento de R$ 20 milhões em modernização da produção, substituição de maquinário e entrada de novas tecnologias demonstram o avanço da Döhler na Era da transformação digital.

“Estamos orgulhosos em compartilhar este primeiro relatório de sustentabilidade que reafirma nossos compromissos com a responsabilidade social, cuidado com o meio ambiente e práticas de governança éticas e transparentes. Vamos seguir trabalhando por um futuro mais sustentável alinhado aos valores que sempre nortearam a Döhler. Convido nossos parceiros, clientes e toda a comunidade a conhecerem mais sobre nossas ações e a se juntarem a nós nessa jornada de transformação”, frisou Udo Döhler , presidente do Conselho de Administração da Döhler.

O relatório está disponível no site da Döhler : https://www.dohler.com.br/codigos

Foto: Döhler/Divulgação

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Compliance no setor de logística favorece operações mais resilientes para atender metas ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/compliance-no-setor-de-logistica-favorece-operacoes-mais-resilientes-para-atender-metas-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=compliance-no-setor-de-logistica-favorece-operacoes-mais-resilientes-para-atender-metas-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/compliance-no-setor-de-logistica-favorece-operacoes-mais-resilientes-para-atender-metas-esg/#respond Tue, 08 Jul 2025 17:00:42 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3228 Da compra pela internet até o abastecimento de um grande empreendimento, a logística é responsável por impulsionar muitos negócios pelo globo. Na outra ponta, tem como desafio cumprir as estratégias em ESG, com destaque para a compliance, tornando suas operações mais resilientes e sustentáveis. Em números, o setor de transportes é responsável por 16% de […]

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Da compra pela internet até o abastecimento de um grande empreendimento, a logística é responsável por impulsionar muitos negócios pelo globo. Na outra ponta, tem como desafio cumprir as estratégias em ESG, com destaque para a compliance, tornando suas operações mais resilientes e sustentáveis.

Em números, o setor de transportes é responsável por 16% de todas as emissões de gases de efeito estufa no Brasil, sendo o segundo maior emissor nacional e, desde 2005, as emissões cresceram 53%, com aumento de 10% na intensidade, segundo o relatório Net Zero Readiness Report 2023 da KPMG.

Ao mesmo tempo, 82% dos operadores logísticos brasileiros já têm uma área dedicada ao ESG e 72% praticam ações de redução, reúso e reciclagem de resíduos, segundo o estudo “Perfil dos Operadores Logísticos”, publicada em 2022 e desenvolvida por meio de uma parceria entre o Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS) e a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL).

Adaptações ao compliance

Adaptar-se a esses instrumentos é pertinente no setor e o departamento de compliance é fundamental nesse processo. Luisa Ponce, advogada do Zanetti e Paes de Barros Advogados, ao Migalhas, os mecanismos trazidos ao compliance pelo ESG são assegurados por esse time, pois verifica-se a conformidade nos regulamentos e políticas internas da empresa que os adota, tornando-se indispensável para a garantia da sustentabilidade.

“É por meio do compliance de governança corporativa que uma empresa consegue reduzir o risco de infrações regulatórias e garantir uma vantagem competitiva em um mercado cada vez mais consciente. O desenvolvimento de boas práticas, responsável por conscientizar colaboradores e representantes da empresa, é requisito indispensável para adoção de condutas mais sustentáveis”, afirma.

Governança

Para Gleison Loureiro, CEO do AmbLegis, software especializado em gestão de requisitos legais e compliance, com o avanço das exigências legais e de mercado, integrar práticas ESG à operação é um fator essencial para que essas transportadoras tenham diferencial de mercado e mantenham sua reputação organizacional, além de estarem em consonância ambiental.

“A implementação de políticas anticorrupção, canais de denúncia e auditoria digital contínua está no radar de órgãos reguladores e clientes. Com o Ciclo ESG da ANTT, por exemplo, o setor passa a ter diretrizes claras para integrar práticas de sustentabilidade aos contratos de concessão”, explica o gestor.

“A governança é o eixo que sustenta o ESG. E no transporte, com seus múltiplos fornecedores e pontos de contato, ter uma gestão documental sólida é o que garante proteção jurídica e reputacional”, finaliza.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: gpointstudio – Freepik

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Quase 40% das empresas ainda não têm um departamento de ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/quase-40-das-empresas-ainda-nao-tem-um-departamento-de-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=quase-40-das-empresas-ainda-nao-tem-um-departamento-de-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/quase-40-das-empresas-ainda-nao-tem-um-departamento-de-esg/#respond Wed, 25 Jun 2025 15:00:50 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3186 A popularização das práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) fez com que 61% das empresas brasileiras enxergassem a área como uma estratégia de negócio. A realidade operacional, porém, conta outra história: apenas 39% dessas organizações estruturaram um departamento específico para cuidar da questão, como revela a oitava edição do “Estudo de Sustentabilidade” da BDO […]

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A popularização das práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) fez com que 61% das empresas brasileiras enxergassem a área como uma estratégia de negócio. A realidade operacional, porém, conta outra história: apenas 39% dessas organizações estruturaram um departamento específico para cuidar da questão, como revela a oitava edição do “Estudo de Sustentabilidade” da BDO Brasil.

O estudo mostra, ainda, que apenas 37% das empresas publicam anualmente relatórios de sustentabilidade. Desses documentos, 41% são baseados em metodologias próprias, e 24% passaram por verificação externa.

Para reduzir essa defasagem, as corporações estão em busca de inserir o tema ESG em treinamento de compliance a fim de assegurar que os colaboradores dominem aspectos técnicos e regulatórios da área.

Barreiras estruturais impedem avanço das práticas ESG

As três principais barreiras identificadas para o avanço da sustentabilidade nas empresas são a existência de outras prioridades estratégicas, mencionada por 69% dos respondentes do estudo, seguida pela dificuldade na disseminação da estratégia entre os colaboradores (23%) e pelas questões relacionadas à dotação orçamentária ou capilaridade de captação (8%).

A fragmentação de prioridades reflete nas práticas cotidianas. Menos da metade das 150 empresas avaliadas no estudo mantêm um diálogo com os funcionários sobre o uso consciente de água, enquanto 65% não controlam as emissões de gases estufas por meio de inventário.

Por outro lado, 74% demonstram preocupação em comprar prioritariamente materiais recicláveis, enquanto 63% realizam a separação de todos os componentes de resíduos para destinação correta.

Governança corporativa apresenta desafios de implementação

Boas práticas de governança fazem parte da cultura organizacional de 61% das empresas pesquisadas. Contudo, quando se trata de monitoramento da cadeia de suprimentos, apenas 37% verificam se fornecedores diretos atuam em consonância com ESG. A discrepância indica que governança corporativa e compliance devem fazer parte do programa de ESG de forma mais integrada e sistemática.

Outra pesquisa, realizada pela Bells & Bayes, corrobora a necessidade de maior rigor: embora 63% das companhias brasileiras já tenham publicado algum tipo de relatório de sustentabilidade, apenas 29% tiveram os dados auditados ou assegurados externamente. O cenário evidencia a urgência de padronização e verificação independente das informações  de ESG.

Engajamento dos colaboradores revela ceticismo

Outra pesquisa, realizada pelo Tec Institute em parceria com a MIT Tech Review Brasil, traz revela que oito em cada dez colaboradores não acreditam que suas empresas executem um trabalho muito bom ou excelente em práticas ESG. Entre as iniciativas mais trabalhadas pelas organizações estão a gestão de resíduos e reciclagem (30%), o respeito aos direitos humanos (40%) e a prevenção à corrupção (31%).

Esse ceticismo contrasta com a expectativa dos consumidores: estudo do IBM Institute for Business Value aponta que 62% das pessoas estão dispostas a pagar mais caro para comprar de empresas que se destacam por iniciativas sustentáveis. Além disso, 95% dos brasileiros priorizam empresas que investem em práticas sustentáveis e responsabilidade social.

Mercado de investimentos ESG pressiona por mudanças

O cenário financeiro intensifica a pressão para que as empresas estruturem adequadamente as práticas ESG. Segundo levantamento da Bloomberg Intelligence, os investimentos na área já representam mais de um terço do total de ativos sob gestão e podem alcançar US$ 53 trilhões até dezembro. Empresas que não obtiverem boas pontuações de ESG tendem a ser excluídas dos fundos e índices especializados, o que já acontece no Brasil.

As responsabilidades ambientais, sociais e de governança das empresas estão sendo  cobradas por diferentes públicos: investidores, clientes, funcionários, comunidades e órgãos reguladores. Organizações com classificação ESG inadequada podem encontrar barreiras ao buscar investimento externo, já que os relatórios das agências de classificação fundamentam decisões de investidores institucionais.

Na dimensão social, 61% das empresas promovem doações e incentivam funcionários a apoiar causas filantrópicas. O Global Impact Investing Network registra que 91% dos investidores de impacto consideram o engajamento local fundamental para resultados sustentáveis. O movimento de mudança nas empresas ocorre principalmente devido à pressão de stakeholders como acionistas, consumidores, fornecedores e comunidades locais.

Foto: Freepik

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Pesquisas mostram que incentivo e conscientização impulsionam o ESG nas empresas https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisas-mostram-que-incentivo-e-conscientizacao-impulsionam-o-esg-nas-empresas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pesquisas-mostram-que-incentivo-e-conscientizacao-impulsionam-o-esg-nas-empresas https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisas-mostram-que-incentivo-e-conscientizacao-impulsionam-o-esg-nas-empresas/#respond Tue, 17 Jun 2025 13:00:19 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3140 Quando ouvimos a palavra “ESG”, qual primeiro pensamento vem na cabeça? Segundo o levantamento Panorama ESG, realizado pela TOTVS, empresa de tecnologia, em parceria com a consultoria H2R Insights e Trends, o pilar ambiental encabeçou as respostas de 481 profissionais das áreas de Tecnologia, Finanças, Marketing e Vendas (MKT & Vendas) e Recursos Humanos (RH), […]

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Quando ouvimos a palavra “ESG”, qual primeiro pensamento vem na cabeça? Segundo o levantamento Panorama ESG, realizado pela TOTVS, empresa de tecnologia, em parceria com a consultoria H2R Insights e Trends, o pilar ambiental encabeçou as respostas de 481 profissionais das áreas de Tecnologia, Finanças, Marketing e Vendas (MKT & Vendas) e Recursos Humanos (RH), com cargos que vão de analista a CEO/empreendedor, especialistas e coordenadores. O incentivo para aplicação dos princípios ambientais, sociais e de governança fazem a diferença nas empresas.

De acordo com a pesquisa (íntegra neste link) essas pautas relacionadas foram as primeiras mencionadas entre profissionais de MKT & Vendas (68%), empatados em Tecnologia e Finanças (ambas com 54%) e RH (52%).

Um ponto pertinente do estudo mostra que para 74% dos profissionais, o termo ESG é conhecido, enquanto 26% nem sequer ouviram falar. “É possível compreender que o conceito está progredindo, porém ainda é necessária uma maior conscientização e educação nas empresas, em diferentes áreas e níveis hierárquicos, de modo que se aborde e tenha estratégias que passem por todas as temáticas que a agenda ESG engloba, para além das questões ambientais”, informa comunicado da TOTVS.

 

Incentivo

 

Para Muda Cultural, agência que iniciativa a transformação e impacto social, quando há apoio a projetos incentivados, gera visibilidade espontânea e de alto valor simbólico, pois costumam ser destaque em veículos jornalísticos, ações em comunidades e redes sociais.

Eis a importância das leis de incentivo, que por meio de seu uso estratégico, pode ser uma forma eficaz de aproximar as empresas de territórios vulneráveis, contribuindo para transformações reais e reforçando a identidade institucional perante públicos diversos.

“Projetos incentivados possuem metas, públicos e indicadores definidos. Isso permite que as empresas apresentem resultados claros: onde atuaram, quem foi beneficiado e quais os efeitos da iniciativa. Essa transparência fortalece a confiança de consumidores, parceiros e acionistas, e contribui para a composição de relatórios de sustentabilidade, agregando valor à reputação corporativa”, explica Ítalo Azevedo, sócio-fundador da Muda.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Freepik

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Governança: um dos maiores desafios das organizações para se alinhar ao ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/governanca-um-dos-maiores-desafios-das-organizacoes-para-se-alinhar-ao-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=governanca-um-dos-maiores-desafios-das-organizacoes-para-se-alinhar-ao-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/governanca-um-dos-maiores-desafios-das-organizacoes-para-se-alinhar-ao-esg/#respond Wed, 23 Apr 2025 13:00:24 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2861 Quando pensamos no conceito ESG, logo lembramos das duas primeiras letras, ou seja, o Ambiental (Environmental, do inglês) e Social, e por muitas vezes esquecemos da Governança (Governance), elo delicado, já que lida principalmente da mudança de ideias e estratégias, mecanismos e processos, em prol de operações mais ambientalmente amigáveis e resilientes, sem deixar de […]

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Quando pensamos no conceito ESG, logo lembramos das duas primeiras letras, ou seja, o Ambiental (Environmental, do inglês) e Social, e por muitas vezes esquecemos da Governança (Governance), elo delicado, já que lida principalmente da mudança de ideias e estratégias, mecanismos e processos, em prol de operações mais ambientalmente amigáveis e resilientes, sem deixar de lado um bem importante: as pessoas.

Contudo, esse cenário desafiador abre as portas para oportunidades, especialmente em áreas complexas como indústrias, englobando refinarias, siderúrgicas, fábricas petroquímicas e mineração.Segundo estudos da consultoria McKinsey, empresas que investem em melhorias no bem-estar dos funcionários registram um aumento de produtividade de até 25%, além de reduzirem a taxa de rotatividade e afastamentos médicos.

Para Tulio Cerviño, CEO da Trackfy Sistemas, especializada nesse ramo industrial, em operações de alto risco é de extrema importância a gestão eficiente da alocação de mão de obra, bem como o cumprimento das normas de segurança e o monitoramento contínuo de riscos. A implementação de governança eficaz não só promove a integridade operacional, como também minimiza acidentes e garante a continuidade das atividades.

Ele aponta que a tecnologia é uma grande aliada, como o uso de dispositivos de rastreamento e sensores de Internet das Coisas (IoT). “Com o uso de Inteligência Artificial (IA) e análise de dados em tempo real, a plataforma permite que gestores tenham total visibilidade sobre onde cada equipe está alocada, quais tarefas estão sendo executadas e se há desvios operacionais que impactam a produtividade”, frisa.

 

Governança 4.0

 

A chamada Governança 4.0, ou seja, a integração da IA, automação e práticas ESG está sendo crucial para transformar a forma como as empresas operam e se posicionam no mercado.

Tendências como automação avançada, análise preditiva e sistemas integrados estão no radar, comenta Paulo Secco, CEO da Mignow, empresa de automação em migração SAP com IA. “A governança tornou-se uma ferramenta dinâmica, capaz de responder rapidamente às mudanças do mercado e alinhar-se às expectativas internas e externas”, destaca.

Para os especialistas, a transição para a Governança 4.0 exige superar desafios como custos iniciais, resistência cultural e adequação regulatória. Com planejamento estratégico e capacitação de equipes, essas barreiras podem ser contornadas, pois quem adota essa abordagem cria valor sustentável.

“Ao promover práticas sustentáveis e comunicar resultados de forma clara e transparente, as empresas constroem relações de longo prazo e uma reputação sólida no mercado”, conclui Ana Flávia Parra, Head of Governance na Mignow.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Carreiras em ESG: Uma área em expansão com futuro promissor  https://tecnews.agenciafluence.com.br/carreiras-em-esg-uma-area-em-expansao-com-futuro-promissor/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=carreiras-em-esg-uma-area-em-expansao-com-futuro-promissor https://tecnews.agenciafluence.com.br/carreiras-em-esg-uma-area-em-expansao-com-futuro-promissor/#respond Fri, 31 Jan 2025 13:00:13 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2434 Em consequência à crescente necessidade da adoção de práticas responsáveis e sustentáveis por parte das empresas, a área de ESG (Ambiental, Social e Governança) tem ganhado cada vez mais relevância no cenário corporativo e para o mercado de trabalho. Esse movimento recente se intensificou com as crises sanitárias e ambientais experenciadas nos últimos anos, provocando […]

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Em consequência à crescente necessidade da adoção de práticas responsáveis e sustentáveis por parte das empresas, a área de ESG (Ambiental, Social e Governança) tem ganhado cada vez mais relevância no cenário corporativo e para o mercado de trabalho. Esse movimento recente se intensificou com as crises sanitárias e ambientais experenciadas nos últimos anos, provocando uma transformação nas estratégias corporativas, que buscam desenvolver maior capacidade de enfrentamento dos desafios desse novo cenário. Carreiras em ESG estão no radar dessa nova organização.

Com essa nova realidade, muitas portas são abertas para diversas oportunidades de trabalho em ESG, como: profissionais voltados à sustentabilidade, gestores de ESG, auditores e especialistas em responsabilidade social, especialistas em governança corporativa, dentre outras. Possuir em seu quadro de colaboradores profissionais mais bem preparados é fundamental para que as empresas adotem práticas alinhadas às exigências do mercado, pois, segundo um estudo recente da Consultoria McKinsey, 85% dos executivos afirmam que a sustentabilidade se tornou uma prioridade em suas organizações, além disso, estudos recentes apontam que o mercado de trabalho em ESG cresceu mais de 40% nos últimos cinco anos, evidenciando a crescente demanda por profissionais especializados na área.

 

Carreiras ESG

 

O grande diferencial das oportunidades na área de ESG no mercado de trabalho está na especialização do profissional. Há uma demanda crescente por profissionais com conhecimento profundo em temas como mudanças climáticas, gestão de resíduos e ética corporativa, e as empresas e investidores têm procurado esses especialistas para assegurar que suas operações estejam em conformidade com os critérios de ESG. Neste contexto, cria-se uma clara distinção entre aqueles apenas com formação tradicional e aqueles que possuem competências específicas na área.

O foco das ações de ESG costuma recair sobre o aspecto ambiental, mas as práticas sustentáveis abrangem também questões sociais e de governança corporativa. O pilar social inclui temas como diversidade, inclusão, direitos humanos e bem-estar dos trabalhadores, elementos cruciais para uma atuação ética das empresas. Segundo levantamentos do World Economic Forum, organizações que implementam boas práticas sociais e de governança alcançam resultados financeiros mais sólidos e maior fidelidade dos consumidores, o que torna o investimento em ESG ainda mais atrativo. Assim, a sustentabilidade vai além de preocupações restritas aos aspectos ambientais e há uma integração também dos aspectos sociais e éticos.

O futuro para os profissionais que atuam ou que pretendem atuar na área é promissor. Estudos da Bloomberg revelam que o mercado de investimentos sustentáveis deve atingir US$ 50 trilhões em 2025, impulsionando ainda mais a procura por profissionais especializados em ESG. Além disso, o aumento da pressão regulatória para que as empresas adotem práticas responsáveis em sua gestão ampliará significativamente as oportunidades de atuação nesse campo.

Neste cenário, a área de ESG se estabelece como um setor promissor no mercado de trabalho, oferecendo uma ampla e crescente gama de oportunidades. Os profissionais qualificados nessa área estão cada vez mais alinhados às crescentes exigências globais por práticas empresariais mais responsáveis e sustentáveis, o que garante um futuro de sucesso e relevância para àqueles que buscam se especializar nessa vasta área de atuação.

 

Fábio Iba

Mestre em Administração e especialista em Gestão de Projetos e Gestão Empresarial. Possui experiência em gestão de projetos industriais e educacionais. Atualmente é coordenador do curso de Negócios Sustentáveis e ESG do EaD da Unicesumar e atua com avaliação Ad Hoc do projeto Centelha.

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78% das empresas brasileiras pretendem aumentar investimentos em ESG, apontam levantamentos https://tecnews.agenciafluence.com.br/78-das-empresas-brasileiras-pretendem-aumentar-investimentos-em-esg-apontam-levantamentos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=78-das-empresas-brasileiras-pretendem-aumentar-investimentos-em-esg-apontam-levantamentos https://tecnews.agenciafluence.com.br/78-das-empresas-brasileiras-pretendem-aumentar-investimentos-em-esg-apontam-levantamentos/#respond Tue, 26 Nov 2024 17:00:21 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2137 As empresas estão colocando também na planilha os números e investimentos em ESG. É o que aponta duas pesquisas recentes de mercado, que apresentamos aqui. A primeira delas é da Grant Thornton, consultoria e auditoria global, realizada com 4 mil empresários de 31 países. De acordo com a pesquisa trimestral International Business Report (IBR) conduzida […]

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As empresas estão colocando também na planilha os números e investimentos em ESG. É o que aponta duas pesquisas recentes de mercado, que apresentamos aqui.

A primeira delas é da Grant Thornton, consultoria e auditoria global, realizada com 4 mil empresários de 31 países. De acordo com a pesquisa trimestral International Business Report (IBR) conduzida pela consultoria, 78% dos líderes nacionais pretendem ampliar a aplicação de recursos focados em ESG. O dado representa um aumento de 7 p.p. em relação ao último período, acima também das médias global, 58% e da América Latina, 63%.

Glória Lucena, sócia de ESG da Grant Thornton Brasil, explica que o número reflete o movimento das organizações para atender às novas regulamentações, que aprimoram a divulgação de assuntos relacionados à sustentabilidade, com base no padrão internacional emitido pelo International Sustainability Standards Board (ISSB).

Exemplo disso é a publicação recente das Resoluções CVM n° 217, 218 e 219, que formalizam a adoção obrigatória dos Pronunciamentos Técnicos CBPS n° 01 e n° 02, a partir dos padrões internacionais IFRS S1 e S2 do ISSB, que reforçam alinhamento com práticas globais.

“A resolução visa padronizar a forma como as empresas divulgam informações sobre os riscos e as oportunidades relacionados ao tema. Já a CVM nº 218 estabelece como as informações sobre os riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas, relevantes aos principais usuários de relatórios financeiros, devem ser divulgadas. Por fim, a CVM nº 219, define os novos prazos para a entrega das informações financeiras relacionadas à sustentabilidade, alterando a CVM nº 193″, esclarece.

 

Dificuldades para implementar o ESG

 

Se por um lado, as organizações estão cientes dessa importância, na outra ponta, demonstram ter dificuldades à implementação de práticas ESG. Entre os obstáculos, a carência de capacitação dos colaboradores e o engajamento interno.É o que aponta outra pesquisa, essa feita por alunos do curso de MBA em ESG e Impact da Trevisan Escola de Negócios, realizada com gestores de empresas privadas (85%), do Terceiro Setor (9%) e de órgãos governamentais (6%).

Embora 56% dos respondentes já atuem em posições ligadas a ESG, 62% informaram que as empresas onde trabalham ainda não oferecem treinamentos do tema. Em comparação com a primeira pesquisa feita pelos estudantes (2022), 46% disseram não haver capacitação e, em 2023, 71,4%, o que sugere um ritmo mais lento dessa implementação.

“É preciso que as lideranças, da média à alta, comecem a falar sobre isso, e a entender como as práticas ESG agregam valor ao negócio, além de pensar na sustentabilidade no seu sentido mais amplo, que é o de perenidade, ou seja, como minhas ações vão impactar no futuro”, conclui Adriana Vieira,coordenadora do MBA em ESG e Impact da Trevisan.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: reprodução

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