GEE - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 27 Aug 2025 17:27:52 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png GEE - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Licenciamento Ambiental: Brasil pode aprovar um dos maiores retrocessos ambientais desde a redemocratização https://tecnews.agenciafluence.com.br/licenciamento-ambiental-brasil-pode-aprovar-um-dos-maiores-retrocessos-ambientais-desde-a-redemocratizacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=licenciamento-ambiental-brasil-pode-aprovar-um-dos-maiores-retrocessos-ambientais-desde-a-redemocratizacao https://tecnews.agenciafluence.com.br/licenciamento-ambiental-brasil-pode-aprovar-um-dos-maiores-retrocessos-ambientais-desde-a-redemocratizacao/#respond Mon, 14 Jul 2025 13:00:34 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3249 O Congresso Nacional está prestes a aprovar uma proposta que ameaça desmontar um dos principais instrumentos de proteção ambiental do país: o licenciamento ambiental. Sob o argumento de “desburocratização” e estímulo ao desenvolvimento, o projeto — apelidado como “PL da Devastação” — enfraquece regras essenciais, abre caminho para a degradação de biomas e coloca em […]

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O Congresso Nacional está prestes a aprovar uma proposta que ameaça desmontar um dos principais instrumentos de proteção ambiental do país: o licenciamento ambiental. Sob o argumento de “desburocratização” e estímulo ao desenvolvimento, o projeto — apelidado como “PL da Devastação” — enfraquece regras essenciais, abre caminho para a degradação de biomas e coloca em risco direitos socioambientais fundamentais preconizados pela Constituição Federal. A proposta é considera um dos maiores retrocessos ambientais do País.

O texto, que deve ser apreciado na próxima semana na Câmara dos Deputados, autoriza a dispensa de licenciamento para atividades com médio potencial de impacto, como no caso da barragem de Brumadinho. A proposta também permite intervenções em áreas sensíveis como margens de rios, florestas e regiões próximas a terras indígenas. Além disso, flexibiliza exigências para setores como agropecuária, infraestrutura e mineração — justamente os que mais pressionam os ecossistemas brasileiros.

 

Retrocessos ambientais

 

Ao eliminar etapas técnicas e limitar a atuação de órgãos ambientais, o projeto compromete a prevenção de danos, reduz a transparência e dificulta a responsabilização de infratores. Na prática, abre espaço para o avanço do desmatamento, da grilagem e da ocupação irregular em áreas protegidas nos biomas brasileiros. Há ainda graves indícios de inconstitucionalidade em diversos artigos, o que pode resultar em uma avalanche de judicializações.

A proposta também vai na contramão dos compromissos climáticos assumidos pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris. Fragilizar o licenciamento ambiental compromete as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e ameaça a credibilidade internacional do país, com riscos concretos de perdas em acordos comerciais com condicionantes ambientais e fuga de investimentos.

O risco se torna ainda mais evidente quando se observa a situação das barragens no Brasil. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB), o país possui cerca de 26 mil barragens cadastradas, das quais quase 3 mil apresentam algum grau de risco. Tragédias recentes, como os rompimentos e derramamentos de rejeitos em Mariana (2015) e Brumadinho (2019), que juntos causaram centenas de mortes e danos socioambientais irreversíveis, evidenciam a fragilidade dos sistemas de controle e a importância do licenciamento rigoroso.

 

Ferramenta estratégica

 

Muitos desses empreendimentos foram aprovados sob forte pressão política e econômica, sem o cumprimento adequado de condicionantes ambientais. A proposta de eliminar instrumentos fundamentais como os estudos de impacto ambiental (EIA/Rima) e as audiências públicas compromete seriamente a capacidade do Estado de prever e evitar novos desastres. Em um cenário de mudanças climáticas e eventos extremos cada vez mais frequentes, barragens sem monitoramento efetivo tornam-se verdadeiras bombas-relógio.

A flexibilização do licenciamento, ao invés de prevenir, institucionaliza o risco. Amplia a possibilidade de novas tragédias ambientais, sociais e econômicas — e coloca milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. Para o Partido Verde, é urgente desconstruir a narrativa de que o licenciamento ambiental é um entrave ao desenvolvimento. Pelo contrário: trata-se de uma ferramenta estratégica para garantir crescimento econômico com responsabilidade e sustentabilidade. O país precisa investir em tecnologias, fortalecer os órgãos de fiscalização e valorizar os profissionais que atuam nesse processo.

Não é enfraquecendo a legislação que construiremos o futuro que o Brasil merece — é aprimorando e cumprindo a lei que protegeremos nossas riquezas naturais e garantiremos a competitividade do nosso setor produtivo.

Artigo assinado pelos deputados Clodoaldo Magalhães (PV/PE), Bacelar (PV/BA), Prof. Reginaldo Veras (PV/DF) e Aliel Machado (PV/PR)

Foto: Freepik

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Iniciativa inédita apoia a estruturação do mercado de carbono no Brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/iniciativa-inedita-apoia-a-estruturacao-do-mercado-de-carbono-no-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=iniciativa-inedita-apoia-a-estruturacao-do-mercado-de-carbono-no-brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/iniciativa-inedita-apoia-a-estruturacao-do-mercado-de-carbono-no-brasil/#respond Wed, 19 Mar 2025 15:00:47 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2703 A ICC Brasil (Câmara de Comércio Internacional) e a WayCarbon desenvolveram o primeiro relatório técnico que é parte da iniciativa “Suporte ao Governo Federal por meio da análise de um framework do mercado de Carbono no Brasil”. Iniciada em outubro de 2023, a iniciativa é financiada pelo UK PACT Brasil com o objetivo de apoiar o […]

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A ICC Brasil (Câmara de Comércio Internacional) e a WayCarbon desenvolveram o primeiro relatório técnico que é parte da iniciativa “Suporte ao Governo Federal por meio da análise de um framework do mercado de Carbono no Brasil”. Iniciada em outubro de 2023, a iniciativa é financiada pelo UK PACT Brasil com o objetivo de apoiar o trabalho da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (SEV/MDIC) no levantamento de subsídios que apoiem o processo de tomada de decisão a respeito de aspectos da regulamentação Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE).

O primeiro relatório técnico tem como objetivo compreender os melhores caminhos para a utilização de créditos de carbono como compensações, previsto na Lei 15.042, de 2024, e suas implicações. A iniciativa fornece expertise técnica e insumos para futuras decisões governamentais acerca da implementação do mercado regulado que cubram pontos ainda não definidos na lei. É parte do trabalho também o apoio à capacitação e engajamento dos atores do Governo Federal quanto a mercados de carbono e, especificamente, a inclusão de créditos de carbono no SBCE.

 

Estruturação do mercado

 

“O Brasil possui um enorme potencial para a geração de créditos de carbono e permitir essa conexão com o mercado regulado pode diminuir o custo de conformidade das empresas em um momento inicial e acelerar a descarbonização da economia. Este estudo busca garantir que a regulamentação do mercado de carbono brasileiro adote padrões robustos e alinhados com as melhores práticas internacionais, mas ainda considerando as particularidades do contexto brasileiro e fazendo do mercado de carbono uma possibilidade de geração de renda e desenvolvimento econômico e social”, analisa Gabriella Dorlhiac, diretora executiva da ICC Brasil.

O documento apresenta uma análise comparativa de sistemas de comércio de emissões internacionais, destacando práticas adotadas na Califórnia, Coreia do Sul e China. Com base nessas experiências, foram elaboradas considerações ao Governo Federal para garantir a qualidade, integridade e efetividade dos créditos de carbono que poderão ser utilizados no SBCE. Entre as considerações deste relatório, estão:

 

Definição de critérios rigorosos para a aceitação de créditos de carbono no SBCE, priorizando projetos nacionais e setores estratégicos.

Adoção de padrões de certificação reconhecidos internacionalmente, como VCS e Gold Standard, para garantir a confiabilidade dos créditos de carbono.

Inclusão de programas de REDD+ jurisdicional, com foco na participação de comunidades locais e na transparência dos processos.

Criação de mecanismos de monitoramento e verificação para assegurar a integridade e os benefícios socioambientais dos projetos.

 

O estudo também enfatiza a necessidade de um engajamento contínuo entre governo, setor privado e sociedade civil para o sucesso da regulamentação do mercado de carbono. O trabalho será utilizado como base para discussões dentro do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM) e na implementação do SBCE.

“Para além de compromissos voluntários do setor privado e de ações de mitigação de emissões de responsabilidade exclusiva do setor público, é crucial que a política pública direcione o setor privado para que as suas ações de mitigação apoiem o país no atingimento de obrigações climáticas, dispondo de mecanismos custo-efetivos para tal, como é o caso do mercado de carbono regulado”, explica Henrique Pereira, COO da WayCarbon.

A ICC Brasil e a WayCarbon seguem comprometidas em apoiar todos os atores no desenvolvimento do mercado de carbono regulado brasileiro e colaborando com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o Governo Federal na regulamentação deste mercado. O segundo relatório técnico se debruçará sobre registros das compensações e deve ser publicado no primeiro semestre de 2025.

 

Sobre a metodologia do relatório

 

Este relatório técnico é resultado de um intenso trabalho de coleta, análise e interpretação de documentos, além de diálogos com representantes de órgãos gestores de mercados regulados de carbono de outras jurisdições e de consultas com o setor privado e entidades da sociedade civil envolvidas em projetos de carbono.

 

Foto: Pixabay

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Cinco passos essenciais fazer um inventário de emissões de carbono preciso e eficiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/cinco-passos-essenciais-fazer-um-inventario-de-emissoes-de-carbono-preciso-e-eficiente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cinco-passos-essenciais-fazer-um-inventario-de-emissoes-de-carbono-preciso-e-eficiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/cinco-passos-essenciais-fazer-um-inventario-de-emissoes-de-carbono-preciso-e-eficiente/#respond Wed, 19 Mar 2025 13:00:54 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2700 A recente sanção da Lei 15.042/2024 inaugura um novo capítulo no mercado de carbono brasileiro, tornando obrigatório o inventário anual de emissões para empresas que ultrapassam 10 mil toneladas de CO₂ equivalente. Para companhias com emissões acima de 25 mil toneladas, a exigência inclui ainda um relatório de conciliação periódica de obrigações para atender aos […]

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A recente sanção da Lei 15.042/2024 inaugura um novo capítulo no mercado de carbono brasileiro, tornando obrigatório o inventário anual de emissões para empresas que ultrapassam 10 mil toneladas de CO₂ equivalente. Para companhias com emissões acima de 25 mil toneladas, a exigência inclui ainda um relatório de conciliação periódica de obrigações para atender aos compromissos ambientais definidos no âmbito do Sistema Brasileiro do Comércio de Emissões (SBCE). Alinhada a tendências globais de transparência climática, a regulação deve estimular a transição das empresas brasileiras para uma economia de baixo carbono.

 

Inventário de emissões

 

“O inventário de emissões deixa de ser um diferencial competitivo para se tornar uma exigência regulatória. Isso representa uma mudança estrutural para as empresas, que precisarão entender suas emissões e definir estratégias de redução,” explica Felipe Viana, diretor comercial da Carbonext. Mas como elaborar um inventário de emissões de carbono assertivo e em conformidade com padrões internacionais? Detalhamos abaixo os cinco passos fundamentais para as empresas desenvolverem seus relatórios.

 

  1. Discovery de emissões: o primeiro passo para entender sua pegada de carbono

O primeiro passo para um inventário robusto é compreender o perfil de emissões da empresa, mapeando as fontes emissoras e estimando os consumos energéticos e operacionais. Nesse processo, as emissões são categorizadas em três escopos, de acordo com a metodologia global GHG Protocol: o Escopo 1, que abrange emissões diretas da empresa (como combustão de combustíveis fósseis de frota própria); o Escopo 2, que engloba emissões indiretas associadas ao uso de energia; e o Escopo 3, que cobre todas as demais emissões indiretas ao longo da cadeia de valor.

Desde 1998, o GHG Protocol vem sendo aprimorado e adotado como referência mundial para quantificação de emissões. No Brasil, a Fundação Getulio Vargas (FGV) consolidou sua versão nacional em 2008, garantindo mais aderência às particularidades do país. A FGV é responsável pelo Registro Público de Emissões, plataforma de referência no mercado para o relato de emissões corporativas na América Latina. Empresas que registram suas emissões voluntariamente podem obter selos como Bronze (inventários parciais), Prata (inventários completos) e Ouro (inventários completos e verificados por terceira parte acreditada).

 

  1. Levantamento de dados: precisão e estruturação das informações

Com as fontes emissoras identificadas, o próximo passo é o levantamento detalhado de dados. Para isso, recomenda-se a formação de um comitê interno multidisciplinar, composto por profissionais de diversas áreas da empresa para fornecer as informações detalhadas necessárias. Esse grupo deve ter autoridade interna e tempo disponível para organizar processos e definir cronogramas, assegurando que as informações sejam coletadas com metodologia e rigor técnico.

Na maior parte das vezes, o levantamento de informações é a etapa mais difícil no primeiro inventário de uma empresa. É importante identificar quais são os melhores dados dentro das possibilidades dessa etapa, e, nesse sentido, a tecnologia pode ser uma aliada. “Na Carbonext, temos uma API aberta que permite cálculos de deslocamento de cargas rodoviárias e aéreas com base nos CEPs e pesos transportados, por exemplo”, afirma Thalita Barttocz, analista de inventários da companhia.

 

  1. Metodologia e quantificação: convertendo dados em informação estratégica

Após a coleta de dados, é hora de calcular as emissões da empresa de forma rigorosa e alinhada com padrões internacionais. A metodologia mais utilizada nas quantificações também é o GHG Protocol, compatível com normas ISO e com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). O cálculo das emissões envolve a conversão dos dados em toneladas de CO₂ equivalente, abrangendo Gases de Efeito Estufa (GEE) como CO₂, CH₄, N₂O e CO₂ biogênico.

Além de utilizar a base do GHG Protocol, é possível recorrer a bases de dados setoriais, como a do Ecoinvent, para cálculos em segmentos específicos. Setores como aviação, indústria química e cimento possuem particularidades que influenciam diretamente no cálculo de emissões, exigindo uma abordagem personalizada. Empresas que já possuem inventários anteriores também podem comparar seus resultados ao longo dos anos, avaliando tendências e o impacto das medidas.

 

  1. Oportunidades de mitigação e melhorias: reduzindo a pegada de carbono

Com os dados quantificados, é possível identificar oportunidades de mitigação das emissões e melhorias operacionais, algo que já é feito simultaneamente aos passos anteriores. Essa etapa avalia quais processos podem ser otimizados, quais insumos podem ser substituídos por opções mais sustentáveis e como a empresa pode reduzir sua pegada de carbono de forma estratégica.

Esse passo também inclui o relatório de todas as ações que a empresa já vem fazendo, um benchmarking com concorrentes e inovações tecnológicas aplicáveis à operação. A participação do comitê interno é essencial nessa fase, pois as equipes podem contribuir com insights sobre as iniciativas. Esse diagnóstico auxilia na definição de prioridades para as ações futuras de mitigação, preparando a empresa para evoluir na sua jornada de descarbonização.

 

  1. Apresentação dos resultados e sensibilização

A etapa de apresentação dos resultados é essencial para sensibilizar stakeholders internos sobre a importância da gestão de emissões e seu impacto nas estratégias ESG, capacitando-os quanto à jornada de descarbonização da empresa e a crise climática. Além de divulgar os resultados, esse momento permite engajar lideranças e colaboradores na busca por soluções de descarbonização.

Durante a produção do inventário, muitas empresas identificam padrões de consumo que podem ser ajustados, resultando em economia de recursos e redução de custos. “Um inventário de emissões não é um relatório para se guardar na gaveta, mas uma ferramenta para entender e guiar as emissões da empresa. Ele permite visualizar os maiores ofensores da operação e identificar padrões de consumo para tomar as decisões estratégicamente mais sustentáveis”, destaca Thalita Barttocz, da Carbonext.

 

Jornada de descarbonização e consultoria especializada

É importante deixar claro que o inventário de emissões é apenas a primeira parte de uma jornada de descarbonização das empresas. Após esse diagnóstico, é possível estruturar um plano de mitigação alinhado às exigências regulatórias, que pode ou não envolver a compensação por meio de créditos de carbono. Para esse planejamento e para garantir um inventário preciso, com um laudo ambiental confiável e verificado, é recomendável contar com uma consultoria parceira especializada, uma demanda em crescimento no mercado.

“Na Carbonext, engenheiros e técnicos conduzem cada etapa do processo, ajudando as empresas a definirem estratégias personalizadas e metas alinhadas à ciência climática, com base no SBTi (Science Based Targets initiative)”, afirma Felipe Viana, da Carbonext. Esse parceiro deve utilizar ainda ferramentas para avaliar o custo-benefício das ações de mitigação – como a Curva MAC (Curva de Custo Marginal de Abatimento), por exemplo –, respeitando o ritmo e as particularidades do negócio. “A gestão estratégica das emissões é um diferencial cada vez mais valorizado e isso só tende a crescer com a regulação do mercado de carbono”, conclui Viana.

Foto: Carbonext/Divulgação

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Especialistas opinam sobre novo regramento para o mercado de carbono no Brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/especialistas-opinam-sobre-novo-regramento-para-o-mercado-de-carbono-no-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=especialistas-opinam-sobre-novo-regramento-para-o-mercado-de-carbono-no-brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/especialistas-opinam-sobre-novo-regramento-para-o-mercado-de-carbono-no-brasil/#respond Mon, 10 Feb 2025 17:00:15 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2491 Sancionada no Brasil em dezembro último, a Lei nº 15.042/24 tem como premissa alterar a forma como o país lida com as emissões de gases de efeito estufa (GEE), em especial no que se refere as negociações de crédito de carbono, ao criar o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa […]

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Sancionada no Brasil em dezembro último, a Lei nº 15.042/24 tem como premissa alterar a forma como o país lida com as emissões de gases de efeito estufa (GEE), em especial no que se refere as negociações de crédito de carbono, ao criar o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE).

Falando em créditos, o novo regramento estabelece que ganhos derivados dessa venda, das Cotas Brasileiras de Emissões (CBEs) e dos Certificados de Redução ou Remoção Verificada de Emissões (CRVEs) serão tributados de acordo com o perfil tributário do contribuinte. Beatriz Cobbo de Lara, mestre em Direitos Fundamentais e Democracia, especialista em Direito Tributário, comenta que às empresas, no regime de lucro real, estão previstas que despesas relacionadas à redução ou remoção de emissões de GEE poderão ser deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

“Para impedir que a tributação seja usada como uma penalidade para emissores que ultrapassarem os limites de GEE, a legislação, em seu artigo 22, proíbe a dupla regulação institucional e qualquer tributação sobre emissões por atividades, por instalações ou por fontes reguladas pelo SBCE”, endossa a especialista, em artigo ao ConJur. “Se, por um lado, a seção tributária incentiva as empresas a adquirirem e utilizarem créditos e ativos de carbono de forma frequente, impulsionando a descarbonização, por outro, é claro que isso demanda uma adaptação e reestruturação em relação a sua estrutura tributária, permitindo que se planejem de forma antecipada”, continua Lara.

 

Desafios no mercado de carbono

 

Já na opinião de Flávio Linquevis, advogado e mestre em Legislação Ambiental, o comércio de emissões é uma ferramenta eficaz para reduzir as emissões, porém também concorda que sua implementação pode gerar desafios econômicos, principalmente aos pequenos e médios empresários. “Como qualquer grande transformação, ela também levanta questões que precisam ser analisadas de forma cuidadosa. O custo de adaptação e a conformidade com as novas regras podem ser um obstáculo, principalmente em setores mais intensivos como a indústria e a agricultura”, explica.

O especialista endossa que esse novo mercado exige que as empresas se adaptem, penalizando aqueles que não possuem infraestrutura e o apoio adequado. “A norma é ambiciosa e inovadora, mas exige uma análise detalhada.Para que o Brasil alcance objetivos climáticos, essa precisa ser uma ferramenta eficiente, justa e transparente, que incentive a economia verde sem sobrecarregar os setores mais vulneráveis e sem ser capturada por preferências privadas”, frisa.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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MSC Cruzeiros reduz emissões em até 15% com nova ferramenta OptiCruise https://tecnews.agenciafluence.com.br/msc-cruzeiros-reduz-emissoes-em-ate-15-com-nova-ferramenta-opticruise/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=msc-cruzeiros-reduz-emissoes-em-ate-15-com-nova-ferramenta-opticruise https://tecnews.agenciafluence.com.br/msc-cruzeiros-reduz-emissoes-em-ate-15-com-nova-ferramenta-opticruise/#respond Tue, 27 Aug 2024 13:00:28 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1572 A MSC Cruzeiros terá as emissões de sua frota reduzidas em até 15% em 2026, graças à introdução de uma nova ferramenta de otimização de planejamento de itinerários, chamada OptiCruise. A Companhia desenvolveu um novo modelo matemático com a OPTIMeasy, uma empresa de pesquisa afiliada à Universidade de Gênova, que examinou de forma abrangente diversos […]

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A MSC Cruzeiros terá as emissões de sua frota reduzidas em até 15% em 2026, graças à introdução de uma nova ferramenta de otimização de planejamento de itinerários, chamada OptiCruise.

A Companhia desenvolveu um novo modelo matemático com a OPTIMeasy, uma empresa de pesquisa afiliada à Universidade de Gênova, que examinou de forma abrangente diversos fatores que influenciam o planejamento de cada um dos itinerários da MSC Cruzeiros, a fim de atingir o nível ideal de eficiência em uma viagem, mantendo ou aumentando a satisfação do hóspede.

Tradicionalmente, o planejamento de itinerários na indústria global de cruzeiros tem sido fortemente orientado para a atratividade dos destinos dos navios para os potenciais viajantes.

 

Ferramenta OptiCruise

 

A OptiCruise amplia substancialmente o escopo para incluir vários outros aspectos que influenciam a eficiência de um itinerário, incluindo a sequência de escalas nos portos, horários de partida e chegada, velocidade do navio, apelo e atratividade dos destinos para o turista, excursões em terra e custos operacionais, como combustível, taxas portuárias e provisões de alimentos.

Os algoritmos da ferramenta usam todas essas informações para identificar roteiros otimizados que continuam atrativos aos hóspedes, ao mesmo tempo em que permitem eficiência energética.

O planejamento dos itinerários dos navios de cruzeiro geralmente ocorre dois anos antes da navegação e os benefícios da OptiCruise serão evidenciados em 2026, quando a frota da MSC Cruzeiros passar para 24 navios.
O MSC Bellissima foi escolhido para avaliar a tecnologia do protótipo durante um período de 12 meses, enquanto navegou entre 17 portos no Mar Mediterrâneo.

A estratégia da MSC Cruzeiros para atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa (GEE) até 2050 para suas operações marítimas é focada em três áreas principais: tecnologia de navios e motores, eficiência operacional e combustíveis renováveis. A OptiCruise se enquadra no foco de eficiência operacional, com a Companhia fazendo um uso mais intenso da digitalização para promover a eficiência no consumo de energia.

 

Projeto CHEK

 

Michele Francioni, Chief Energy Transition Officer da MSC Cruzeiros, disse: “Nós identificamos e desenvolvemos essa nova tecnologia para otimizar o processo de tomada de decisão no planejamento de itinerários, com o objetivo de reduzir ainda mais as emissões em toda a nossa frota a partir de 2026.”

“A equipe da OPTIMeasy calcula que a economia média de combustível e a redução de emissões obtidas com o uso da OptiCruise estão na faixa de 10 a 15%, o que é um passo significativo em nossa ambição de atingir a meta de zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 para nossas operações marítimas”.

A OptiCruise foi desenvolvida como parte do Projeto CHEK, financiado pela União Europeia, que foi estabelecido para pesquisar e testar várias oportunidades de transporte marítimo de baixo carbono, incluindo tecnologias energéticas e designs inovadores de navios.

O modelo matemático foi aceito para desenvolvimento pelo Projeto CHEK por ser reconhecido como um fator que poderia reduzir substancialmente as emissões, não apenas para a MSC Cruzeiros, mas para toda a indústria de cruzeiros.

O Projeto CHEK faz parte do programa de pesquisa e inovação Horizon da UE e é liderado pela Universidade de Vaasa, na Finlândia. O consórcio inclui, além da MSC Cruzeiros, a Universidade Marítima Mundial, a Wärtsilä, a Cargill e o Lloyd’s Register, entre outros.

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A importância dos dados ambientais na mitigação das emissões de gases de efeito estufa nas operações agrícolas https://tecnews.agenciafluence.com.br/a-importancia-dos-dados-ambientais-na-mitigacao-das-emissoes-de-gases-de-efeito-estufa-nas-operacoes-agricolas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-importancia-dos-dados-ambientais-na-mitigacao-das-emissoes-de-gases-de-efeito-estufa-nas-operacoes-agricolas https://tecnews.agenciafluence.com.br/a-importancia-dos-dados-ambientais-na-mitigacao-das-emissoes-de-gases-de-efeito-estufa-nas-operacoes-agricolas/#respond Wed, 15 May 2024 17:00:09 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=982   Por Mariana Caetano   Em um mundo cada vez mais preocupado com as mudanças climáticas, a agricultura surge como uma peça-chave na busca por soluções sustentáveis. No entanto, compreender e mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes das operações agrícolas requer uma abordagem baseada em dados ambientais precisos e abrangentes. Esses […]

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Por Mariana Caetano

 

Em um mundo cada vez mais preocupado com as mudanças climáticas, a agricultura surge como uma peça-chave na busca por soluções sustentáveis. No entanto, compreender e mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes das operações agrícolas requer uma abordagem baseada em dados ambientais precisos e abrangentes. Esses números não apenas ajudam na avaliação das emissões, mas também orientam estratégias eficazes de adaptação.

Os dados ambientais nos fornecem uma visão detalhada das práticas agrícolas, condições do solo, uso da terra e padrões climáticos, que são todos determinantes nas emissões de GEE. Por exemplo, a aplicação de fertilizantes pode levar à emissão de óxido nitroso (N2O), enquanto a decomposição anaeróbica de resíduos orgânicos pode resultar em emissões de metano (CH4). Sem dados precisos sobre esses processos, é impossível desenvolver estratégias eficazes de mitigação.

Dados ambientais

Vejo os dados ambientais como essenciais para identificar áreas de risco e pontos críticos de emissão. Com o monitoramento contínuo do ambiente agrícola, podemos detectar padrões sazonais, tendências de longo prazo e pontos de emissões específicos que exigem atenção. Isso permite uma abordagem mais direcionada na implementação de medidas de mitigação, maximizando o impacto positivo das ações tomadas.

A agropecuária que usa sistemas integrados e outras práticas de baixo carbono é a única atividade produtiva que remove carbono em seu ciclo e deve ser a melhor ferramenta para contribuir para a mitigação de eventos climáticos, principalmente no Brasil. Conhecer as informações de emissões nas operações ajuda a direcionar e planejar a prioridade dos investimentos em descarbonização.

No entanto, é importante reconhecer que a mitigação das emissões de GEE na agricultura não é uma tarefa fácil. Requer uma abordagem colaborativa que envolva agricultores, pesquisadores, governos e a sociedade como um todo. Creio que os dados ambientais não são apenas uma ferramenta técnica, mas também uma fonte de informação que pode influenciar políticas, incentivar práticas sustentáveis e promover uma mudança cultural em direção a uma agricultura mais verde e resiliente.

Além disso, os dados ambientais alimentam modelos de emissões de gases de efeito estufa, fornecendo previsões precisas sobre os impactos de diferentes práticas agrícolas e cenários climáticos. Acredito que esses modelos ajudam os agricultores a tomar decisões sobre estratégias de mitigação, como o uso de técnicas de cultivo de baixo carbono, gestão eficiente de fertilizantes e captura de biogás a partir de resíduos agrícolas.

Ao investir em tecnologias de monitoramento e análise de dados, os agricultores podem reduzir suas emissões de GEE e também contribuir significativamente para os esforços globais de combate às mudanças climáticas.

 

Mariana Caetano

Agro ambientalista, cofundadora e CEO da Salva, empresa de inteligência de dados ambientais e climáticos. Profissional com mais de 20 anos de experiência em setores diversos do agronegócio, a executiva é pioneira na implantação de alta governança no campo, práticas ESG, tecnologia e agricultura regenerativa.

Foto: Reprodução

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Serpro adere ao Programa Brasileiro GHG Protocol para diagnosticar e reduzir a geração de gases poluentes na empresa https://tecnews.agenciafluence.com.br/serpro-adere-ao-programa-brasileiro-ghg-protocol-para-diagnosticar-e-reduzir-a-geracao-de-gases-poluentes-na-empresa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=serpro-adere-ao-programa-brasileiro-ghg-protocol-para-diagnosticar-e-reduzir-a-geracao-de-gases-poluentes-na-empresa https://tecnews.agenciafluence.com.br/serpro-adere-ao-programa-brasileiro-ghg-protocol-para-diagnosticar-e-reduzir-a-geracao-de-gases-poluentes-na-empresa/#respond Tue, 16 Apr 2024 13:00:10 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=775 O Serpro reforça seu compromisso com a sustentabilidade ambiental do planeta ao aderir ao ciclo 2024 do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG). A adesão é importante para registrar a geração de gases do efeito estufa pela empresa e, a partir deste diagnóstico, estabelecer um plano efetivo e eficiente de redução dessas emissões. Com isso, a […]

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O Serpro reforça seu compromisso com a sustentabilidade ambiental do planeta ao aderir ao ciclo 2024 do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG). A adesão é importante para registrar a geração de gases do efeito estufa pela empresa e, a partir deste diagnóstico, estabelecer um plano efetivo e eficiente de redução dessas emissões. Com isso, a estatal aprimora suas práticas de gestão ambiental, contribuindo com o Brasil no cumprimento das metas firmadas em acordos, pactos e protocolos globais sobre o clima.

Desenvolvido em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Ministério do Meio Ambiente, o GHG Protocol registra e publica Inventários de Emissões de Gases do Efeito Estufa e ainda oferece acesso a padrões internacionais de qualidade na contabilização dessas emissões. Além disso, com a sua plataforma de Registro Público de Emissões (RPE), o programa é considerado a maior base de dados pública de inventários corporativos de Gases de Efeito Estufa na América Latina.

Compromisso Serpro

Para o presidente Alexandre Amorim, ao registrar suas emissões e estabelecer planos para reduzir sua pegada de carbono, o Serpro comprova seu compromisso com a preservação ambiental. “Vamos contribuir para uma realidade mais sustentável não apenas no Brasil, mas também para todo o planeta”, afirma. “Essa iniciativa não só fortalece o posicionamento do Serpro como uma empresa consciente e responsável, mas também promove a transparência ao fornecer dados auditáveis e fiscalizados para o público brasileiro”, complementa Amorim.

“Conhecer o perfil de emissões é o primeiro passo para uma instituição assumir verdadeiramente um compromisso ambiental e o diagnóstico realizado nos inventários faz parte desse processo”, declara a gestora do Projeto Estratégico ESG da estatal, Valeria Silva. Para a líder das iniciativas ambientais, sociais e de governança na empresa, a adesão ao PBGHG também coloca o Serpro no caminho para ser reconhecido como uma empresa comprometida com práticas ESG.

Valeria Silva acrescenta que, ao se juntar a outras organizações comprometidas com a mesma causa, “o Serpro abre espaço para a troca de informações e experiências, contribuindo de forma positiva para ações futuras e promovendo um impacto ainda maior na preservação do meio ambiente”, avalia.

De acordo com o superintendente de Gestão Logística do Serpro, Bruno Anacleto, “ESG não é apenas uma tendência passageira, é uma nova maneira de fazer negócios que está se tornando cada vez mais essencial. Ao adotarmos os princípios do ESG, não apenas fazemos a coisa certa para o planeta e para as pessoas, mas também garantimos nossa própria relevância e sucesso futuro como empresa”, analisa o líder da área responsável pela execução do projeto na empresa.

Pacto internacional pelo clima

Um dos principais compromissos globais de enfrentamento às mudanças climáticas é o Acordo de Paris. Criado em 2015, tem como objetivo principal limitar o aumento da temperatura do planeta em 1,5°C até o final do século 21. Foi aprovado por 195 países e prevê a redução das emissões de gases do efeito estufa (GEEs).

Após aprovação do Congresso Nacional, o Brasil concluiu, em 2016, o processo de ratificação do Acordo, entregando as metas oficiais brasileiras às Nações Unidas. O país se comprometeu a reduzir até 2025 as emissões de GEEs em 37% em relação aos níveis de 2005. Em 2030, a redução terá de ficar 43% abaixo dos níveis de 2005.

As concentrações de gases de efeito estufa estão em seus níveis mais altos em 2 milhões de anos. E as emissões continuam aumentando. Como resultado, a Terra está agora cerca de 1,1 °C mais quente do que no final do século XIX. A última década (2011-2020) foi a mais quente já registrada.

Foto: Divulgação

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Afya garante consumo de eletricidade 100% renovável por meio de aquisição de I-RECs https://tecnews.agenciafluence.com.br/afya-garante-consumo-de-eletricidade-100-renovavel-por-meio-de-aquisicao-de-i-recs/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=afya-garante-consumo-de-eletricidade-100-renovavel-por-meio-de-aquisicao-de-i-recs https://tecnews.agenciafluence.com.br/afya-garante-consumo-de-eletricidade-100-renovavel-por-meio-de-aquisicao-de-i-recs/#respond Wed, 27 Mar 2024 17:00:01 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=670 A Afya garantiu a origem limpa e renovável de 100% da energia elétrica consumida, no ano de 2023, nas unidades de graduação e pós-graduação médica espalhadas pelo país. A iniciativa foi alcançada por meio da aquisição de 20.200 I-RECs, certificados que rastreiam os MWh (Megawatt-hora) consumidos e garantem que eles sejam provenientes de fontes renováveis, […]

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A Afya garantiu a origem limpa e renovável de 100% da energia elétrica consumida, no ano de 2023, nas unidades de graduação e pós-graduação médica espalhadas pelo país. A iniciativa foi alcançada por meio da aquisição de 20.200 I-RECs, certificados que rastreiam os MWh (Megawatt-hora) consumidos e garantem que eles sejam provenientes de fontes renováveis, como solar e eólica, seguindo recomendações e critérios de padrões internacionais de rastreamento de atributos ambientais de energia.

A aquisição de Certificado Internacional de Energia Renovável (I-REC) no Brasil e no mundo cresce à medida que o mercado adota e exige práticas de ESG que reduzam as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Ao obter certidões no padrão I-REC, a Afya está cada vez mais alinhada a um mercado preocupado com os impactos socioambientais. “1 REC é equivalente a 1 MWh consumido a partir da energia limpa. Com esta aquisição, a Afya deixou de emitir mais de 700 toneladas de CO2 na atmosfera em 2023, zerando as emissões de gases de efeito estufa decorrentes do consumo de energia elétrica em todas as suas operações de graduação e pós-graduação”, destaca Nathalia Silva, engenheira ambiental da área de Sustentabilidade da Afya.

Certificados I-RECs

A iniciativa faz parte de um conjunto de melhores práticas de gestão, que contribuem para a redução do impacto ambiental nas regiões onde opera, especialmente naquelas com unidades de graduação e pós-graduação. Para Cíntia Marin, diretora de Sustentabilidade da companhia, a obtenção do certificado I-REC está alinhada à estratégia ESG da Afya, que tem como um dos temas principais a mitigação de riscos socioambientais. “Esse investimento na redução das nossas emissões de gases de efeito estufa está diretamente ligado às metas globais da Bertelsmann – acionista controlador da Afya -, em direção à neutralidade climática”, afirma.

Desde 2020, a Bertelsmann – empresa alemã de mídia, serviços e educação-, possui a meta ambiental de reduzir em 50%, até 2030, as emissões de gases de efeito estufa geradas em suas localidades, pela mobilidade de seus funcionários e pela fabricação de seus próprios produtos, em comparação com 2018. Em 2023, a Afya passou a contribuir com esse objetivo dando visibilidade ao seu acionista controlador sobre sua pegada ambiental.

Por meio da plataforma green screen, a Afya relatou 33 indicadores ambientais, replicados para 47 operações físicas, e outros 37 indicadores para a companhia como um todo. Estes indicadores abordam temas como compra e geração própria de energia, consumo de combustíveis em fontes fixas, consumo de gases refrigerantes, captação de água, lançamento de efluentes, resíduos gerados por tipo de destinação, consumo de papel, compra de equipamentos de TI, viagens a negócios (meio de transporte e estadia), comutação de funcionários, consumo de combustíveis da frota da companhia e outros.

“Estamos muito satisfeitos com o primeiro reporte de dados ambientais da Afya à Bertelsmann. Realizamos uma grande força-tarefa para nos adaptarmos ao formato de coleta e para obter os dados junto às operações de todas as unidades de negócios. Este trabalho reforça ainda mais a transparência da companhia junto ao mercado e o nosso compromisso em buscar as melhores práticas de gestão ambiental, de forma a minimizar o impacto das operações no entorno”, comenta Cíntia Marin.

Saiba mais sobre o I-REC

O I-REC Service é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia criado com o objetivo de gerar padrões internacionais para contabilidade de carbono no Escopo 2. O certificado permite que companhias e consumidores de eletricidade escolham de forma consciente e comprovada uma fonte de energia renovável.

Os selos são vendidos junto a energia gerada e podem ser adquiridos por companhias certificadas que tenham compromisso com o desenvolvimento sustentável e com a mitigação da emissão de GEE.

Foto: Reprodução

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Indústria do cimento investe para alcançar a economia neutra em carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-do-cimento-investe-para-alcancar-a-economia-neutra-em-carbono/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=industria-do-cimento-investe-para-alcancar-a-economia-neutra-em-carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-do-cimento-investe-para-alcancar-a-economia-neutra-em-carbono/#respond Mon, 25 Mar 2024 17:00:39 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=656 Sabemos dos impactos causados no meio ambiente por parte de muitos segmentos industriais, porém muitas organizações e esmeram para mitigar ao máximo tal demanda. A de cimento é uma delas. Muito embora o processo de fabricação não gere diretamente resíduos, há uma emissão de poluentes gasosos e material particulado demasiadamente alta nesse processo. Para evitar […]

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Sabemos dos impactos causados no meio ambiente por parte de muitos segmentos industriais, porém muitas organizações e esmeram para mitigar ao máximo tal demanda. A de cimento é uma delas.

Muito embora o processo de fabricação não gere diretamente resíduos, há uma emissão de poluentes gasosos e material particulado demasiadamente alta nesse processo. Para evitar tal problema, o setor nacional, que internacionalmente foi o primeiro a firmar um compromisso de neutralidade climática, em escala global, dentro do programa Race to Zero da ONU, está apontando meios de redução de emissão de CO2 na produção de cimento, além de ampliar o ciclo de vida do produto, incorporando o concreto, a construção, a eletrificação, com a meta de neutralidade setor até 2050.

Roadmap da indústria do cimento

Essas articulações iniciaram em um Roadmap lançado em 2019 pela indústria do setor: “A iniciativa vem num momento mais do que oportuno, quando se discute no âmbito nacional a descarbonização dos setores industriais – e da economia como um todo – com ativa participação da indústria do cimento na esfera setorial e federal”, ressalta Paulo Camillo Penna, presidente da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC).

Penna destaca que o segmento já conta com um método de medição dessas emissões há mais de duas décadas. “Os maiores grupos cimenteiros do mundo se uniram para criar o que é hoje considerado o maior banco de dados de emissões de uma atividade industrial. Hoje é abastecido por 48 empresas, cobrindo 850 unidades industriais”, reforça.

Proposta de Lei

Está em tramitação no Senado a proposta que cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), aprovado em dezembro na Câmara dos Deputados (Projeto de Lei 2148/15) com mais de 300 votos favoráveis. Segundo o documento, as indústrias deverão se se adequar para compensar as suas efetivas emissões para sofrerem penalidades.

Gonzalo Visedo, head de Sustentabilidade do SNIC, explica que o setor produtivo e industrial, incluindo a indústria do cimento, defende o mercado de carbono em detrimento da simples taxação. “A taxação de carbono é uma prática que cada vez menos implementada ou mesmo descontinuada”, avalia.

Outra preocupação do setor e que está no texto em tramitação é em relação à gradualidade na implantação do sistema de precificação. “É preciso acontecer aos poucos, para ter um período de maturação tanto para os entes regulados como para os entes regulatórios. Foi assim que aconteceu nos principais mercados mundo afora. Esse prazo de quatro a cinco anos para o sistema passar a vigorar é interessante”, pontua Visedo.

O PL, ainda traz pontos importantes passíveis de melhoria, como justamente as penas a quem não cumpre ou não de adequa a reduzir emissões. “A proposta sugere um teto de 3% sobre o faturamento bruto para obrigações não cumpridas, mas as emissões não estão necessariamente atreladas ao faturamento de uma empresa”, conclui.

Foto: reprodução

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