A obra relata sem romantismos a rotina de profissão, com suas agruras e hercúleas jornadas, como a história de um quilombola assassinado, a população em situação de rua em São Paulo, ou o dia a dia dos lixões, com destaque para a vida de Gabriel da Silva, clicado aos 12 anos, no lixão de Pinheiro, no Maranhão, que, ironicamente, encontrou uma árvore de Natal no lixo.  A imagem viralizou após publicação feita pelo padre Júlio Lancellotti na internet.

A obra tem prefácio de Juliano Salgado, presidente do Conselho Diretor do Instituto Terra, cineasta e diretor de O Sal da Terra (2015), documentário sobre o seu pai, o renomado fotógrafo Sebastião Salgado.

“O livro mostra um lado perverso da nossa sociedade, ao trazer relatos e imagens de um Brasil desigual. Mas também nos oferece esperança na história de pessoas que, como João, também lutam por um mundo melhor, como Padre Júlio Lancellotti, os bombeiros do Pantanal, os profissionais da linha de frente da saúde ou indígenas e quilombolas”, informa nota.

Inciativa em prol do social

Conhecido por suas reportagens para as agências AFP, Repórter Brasil, Mongabay, Projeto Colabora e The Intercept, Guimarães divide por meio das páginas do livro dividindo os medos, ansiedades, as longas horas de ônibus para chegar a locais isolados, as coxinhas de beira de estrada, a dor de deixar a família para mais uma pauta.

A cada exemplar vendido, 10% será doado à Paróquia São Miguel Arcanjo, SP, para auxiliar o trabalho com a população de rua realizado pelo porPe. Lancelotti, informa a editora.

Mais informações sobre a obra neste link.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação – editora Hortelã

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