finanças - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Thu, 26 Sep 2024 13:00:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png finanças - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 US$ 700 bilhões podem impulsionar indústria verde, diz análise do Acelerador de Transição Industrial https://tecnews.agenciafluence.com.br/us-700-bilhoes-podem-impulsionar-industria-verde-diz-analise-do-acelerador-de-transicao-industrial/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=us-700-bilhoes-podem-impulsionar-industria-verde-diz-analise-do-acelerador-de-transicao-industrial https://tecnews.agenciafluence.com.br/us-700-bilhoes-podem-impulsionar-industria-verde-diz-analise-do-acelerador-de-transicao-industrial/#respond Thu, 26 Sep 2024 13:00:46 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1778 Indústrias pesadas, responsáveis por aproximadamente 30% das emissões de carbono ao redor do mundo, estão prontas para implementar projetos industriais verdes em larga escala antes de 2030, mas estão sendo impedidas pela falta de demanda por produtos de baixo carbono. É o que aponta uma nova análise do Acelerador de Transição Industrial (ITA). A iniciativa […]

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Indústrias pesadas, responsáveis por aproximadamente 30% das emissões de carbono ao redor do mundo, estão prontas para implementar projetos industriais verdes em larga escala antes de 2030, mas estão sendo impedidas pela falta de demanda por produtos de baixo carbono. É o que aponta uma nova análise do Acelerador de Transição Industrial (ITA).

A iniciativa global, que busca acelerar a entrega de soluções verdes para indústrias pesadas, destacou que o atual pipeline de projetos globais exigirá cerca de US$ 700 bilhões em investimentos para iniciar a produção de commodities verdes. Para tirar esses projetos do papel e colocá-los em construção e produção, os desenvolvedores de projetos precisam de compromissos firmes de compradores para garantir o financiamento necessário.

 

Investimentos de bilhões na indústria verde

 

A iniciativa global lançada na COP28, em parceria entre a Presidência da COP28 dos Emirados Árabes Unidos, ONU para Mudanças Climáticas e Bloomberg Philanthropies, já está ativa no Brasil e nos Emirados Árabes Unidos com suporte direcionado aos desenvolvedores de projetos para explorar e acelerar investimentos críticos nesses países e potencialmente em outras regiões do Oriente Médio e Norte da África (MENA). Hoje, as indústrias pesadas de alumínio, cimento, produtos químicos, aço, aviação e navegação contribuem com aproximadamente 30% de todas as emissões globais de CO2. Desbloquear o pipeline global de projetos industriais verdes não só reduzirá drasticamente as emissões globais, mas também contribuirá significativamente para as agendas nacionais de crescimento verde. Somente no Brasil e na região MENA, isso pode estimular mais de US$93 bilhões em investimentos.

Para manter o ritmo com as metas climáticas alinhadas ao Acordo de Paris, é essencial que uma massa crítica de projetos em larga escala, com potencial para impulsionar uma redução profunda nas emissões, atinja a Decisão Final de Investimento (FID, na sigla em inglês) nos próximos 2 a 3 anos e esteja operacional até 2030. A análise da Mission Possible Partnership (MPP) para o ITA, por meio de seu Global Project Tracker, identificou 473 plantas industriais alinhadas com a meta de zero emissões líquidas. Se essas plantas atingirem a FID e forem combinadas com as que já estão em operação ou na FID, elas poderiam alcançar, coletivamente, cerca de 80% da meta de 2030.

“O Acelerador de Transição Industrial (ITA) nos ajudará a avançar mais rápido na luta contra as mudanças climáticas, aumentando a demanda por projetos de baixo carbono, reduzindo a burocracia e garantindo que projetos de energia limpa em todo o mundo estejam operacionais o mais rápido possível”, disse Michael R. Bloomberg, Enviado Especial do Secretário-Geral da ONU para Ambição Climática e Soluções, Fundador da Bloomberg L.P. e Bloomberg Philanthropies e Copresidente do ITA. “Quanto mais rápido agirmos, mais podemos crescer a economia global e salvar vidas.”

“Uma ação transformadora urgente é essencial para acelerar o investimento na descarbonização industrial e cumprir as metas do Acordo de Paris”, disse Simon Stiell, Secretário Executivo da ONU para Mudanças Climáticas. “Ao alinhar nossos esforços e investir em soluções inovadoras, podemos garantir a redução das emissões até 2030 e, ao mesmo tempo, criaremos novas oportunidades econômicas e empregos.”

“O histórico Consenso dos Emirados Árabes Unidos, anunciado na COP28, é o acordo mais abrangente e equilibrado que marca uma nova era na ação climática”, disse o Dr. Sultan Al Jaber, Ministro da Indústria e Tecnologia Avançada dos Emirados Árabes Unidos, Presidente da COP28 e Copresidente do ITA.

“Uma das realidades conhecidas é a necessidade urgente de descarbonizar o sistema energético atual, enquanto construímos o sistema energético do amanhã. É por isso que lançamos o ITA para impulsionar a descarbonização em seis setores que juntos representam mais de 30% das emissões globais de CO2. Precisamos de trilhões de dólares e de uma variedade de soluções para descarbonizar essas indústrias, mas financiamento e inovação não são suficientes. Políticas governamentais progressistas são essenciais para implantar soluções na escala e ritmo necessários. Agora é o momento para todas as partes interessadas aproveitarem as oportunidades socioeconômicas da industrialização verde, arregaçaram as mangas e entregarem resultados durante esta década crítica de ação.”

Barreiras ao investimento

Na ausência de compromissos firmes de compra do mercado para produtos de baixo carbono, como aço verde e combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês), as políticas de apoio existentes para incentivar a compra de produtos verdes são insuficientes para tornar os projetos propostos viáveis financeiramente e desbloquear o financiamento necessário.

“Precisamos incorporar estruturalmente a demanda em escala global para aproveitar a oportunidade à nossa frente hoje”, disse Faustine Delasalle, Diretora Executiva da Secretaria do ITA e CEO da Mission Possible Partnership. “A falta de demanda clara e sustentada por produtos de baixo carbono é a maior barreira para o investimento. Empresas e financiadores não podem se comprometer com esses projetos sem a certeza do mercado. Ao impulsionar a adoção de políticas que estimulem a demanda verde, como mandatos, padrões de emissões incorporadas de carbono e precificação de carbono, podemos criar as condições para uma onda de investimentos.”

Por meio de diálogos com a indústria e o setor financeiro, o ITA identificou três requisitos críticos para acelerar a demanda: políticas eficazes, padrões claros de produtos e mecanismos para facilitar a compra de produtos. A iniciativa lançará um conjunto de ferramentas conectadas a cada um deles, que descrevem passos práticos para ajudar governos e empresas a aumentar a demanda:

  1. The Policy Playbook: para ajudar a abordar a necessidade de intervenções políticas mais claras dos governos, por meio de regulamentações/mandatos, para reduzir o prêmio verde e impulsionar a compra de produtos de baixo carbono.
  2. The Standards Map: a ser publicado este mês, fornecerá uma visão geral e avaliação das metodologias internacionais de contabilização de emissões existentes e das definições de produtos de baixas emissões, para ajudar a determinar os padrões adequados e incentivar sua adoção por governos e compradores individuais.
  3. The Green Purchase Toolkit: reúne ferramentas e instrumentos que facilitam e reduzem os riscos na compra de produtos verdes pelos compradores, como plataformas de compradores, intermediários de mercado e mecanismos inovadores de seguro.

Reconhecendo a importância da cooperação entre governo, indústria e finanças, o ITA está trabalhando de perto com todas as partes interessadas para incentivar os marcos corretos que melhorem as condições de investimento.

Suporte regional direcionado

Para auxiliar no amadurecimento do pipeline de projetos em nível regional, o ITA está atuando ativamente nas Economias Emergentes e em Desenvolvimento (EMDEs, na sigla em inglês), para fornecer suporte prático e personalizado de implementação. O ITA está fazendo parcerias com desenvolvedores de projetos para identificar e superar suas barreiras ao investimento, por exemplo, ajudando a estimular a demanda por produtos verdes, abordando as necessidades políticas e regulatórias em nível regional, enquanto constrói cadeias de valor de baixas emissões e identifica mecanismos para mitigar riscos de investimento regional.

Após o anúncio do Brasil como o primeiro país parceiro do ITA, em julho, foi identificado um pipeline de mais de 15 projetos de descarbonização profunda, com um potencial de investimento total de US$ 33 bilhões. O pipeline consiste principalmente de novos ativos greenfield, que podem permitir ao Brasil expandir sua capacidade industrial, ao mesmo tempo em que evita mais de 33 milhões de toneladas de emissões de CO2e por ano. Com uma base industrial significativa, abundância de recursos naturais e acesso a energia renovável de baixo custo, o Brasil está bem posicionado para se tornar uma potência global na produção de bens industriais verdes.

“Os planos do Brasil demonstram como a transição para uma economia de baixo carbono pode impulsionar significativamente o crescimento. Para concretizar totalmente esses ganhos e desbloquear o investimento na produção industrial de baixo carbono, precisamos construir uma demanda em larga escala e credível para a produção verde”, disse Mark Carney. “Para aproveitar o potencial da descarbonização industrial globalmente, os governos devem desenvolver políticas focadas na demanda que forneçam ao setor privado a certeza necessária para realizar investimentos de longo prazo.”

O ITA identificou a região MENA como sua segunda área de foco, com enorme potencial e um pipeline crescente de pelo menos 25 projetos, com um potencial de investimento total de US$ 60 bilhões, além de condições favoráveis para o desenvolvimento de atividades industriais baseadas em energia renovável de baixo custo. O setor industrial contribui com 40% para o PIB da região MENA, superando a média global de 26%, e é responsável por 10% das emissões de CO2.

Foto: Reprodução

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92% dos CFOs das empresas do Brasil destacam a implantação de ESG como prioridade https://tecnews.agenciafluence.com.br/92-dos-cfos-das-empresas-do-brasil-destacam-a-implantacao-de-esg-como-prioridade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=92-dos-cfos-das-empresas-do-brasil-destacam-a-implantacao-de-esg-como-prioridade https://tecnews.agenciafluence.com.br/92-dos-cfos-das-empresas-do-brasil-destacam-a-implantacao-de-esg-como-prioridade/#respond Wed, 04 Sep 2024 15:00:31 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1642 O Insper, uma das principais instituições de ensino superior e pesquisa do Brasil, em parceria com a Assetz, consultoria referência em recrutamento e seleção para posições de liderança em Finanças, lançam a 4ª edição da pesquisa “O Perfil do CFO no Brasil 2024 e o desenvolvimento da agenda ESG na área de Finanças”, que mapeia o perfil, trajetórias […]

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Insper, uma das principais instituições de ensino superior e pesquisa do Brasil, em parceria com a Assetz, consultoria referência em recrutamento e seleção para posições de liderança em Finanças, lançam a 4ª edição da pesquisa “O Perfil do CFO no Brasil 2024 e o desenvolvimento da agenda ESG na área de Finanças”, que mapeia o perfil, trajetórias e o que pensam os CFOs no Brasil.

O material conta com a participação de 95 executivos das maiores empresas do país. Para a seleção dos participantes, foram contatados CFOs provenientes de companhias que registraram uma receita superior a R$ 1 bilhão no ano de 2022.

 

CFOs e a preocupação com a sustentabilidade

 

Em 2024, o foco do levantamento foi a preocupação dos CFOs com práticas ligadas ao ESG dentro das empresas. A exemplo do foco dos executivos no tema, constatou-se que 92% dos CFOs relataram a implementação de políticas ESG robustas em suas empresas. “Os resultados do relatório mostram como as empresas brasileiras têm um compromisso crescente com práticas de ESG e reconhecem como elas podem trazer benefícios tanto para a reputação corporativa quanto para a performance financeira das empresas”, afirma Carlos Caldeira, professor do Insper e um dos responsáveis pela pesquisa.

Dentro da temática, o pilar ambiental é o mais destacado, com 39% das empresas focando a implementação de estratégias voltadas à proteção e ao equilíbrio do meio ambiente. Em seguida, 31% das organizações priorizam o pilar social, adotando estratégias de responsabilidade social. Por fim, 30% das empresas dão prioridade à Governança, implementando estratégias voltadas à Governança Corporativa. “A pesquisa deixa claro que o CFO e sua equipe têm a responsabilidade de não apenas fomentar a criação de iniciativas ESG, mas assegurar a manutenção de um ecossistema sustentável, garantindo a sua implementação e longevidade”, enfatiza Felipe Brunieri, sócio-fundador da Assetz Expert Recruitment.

Quando se trata da priorização dos pilares do ESG especificamente pela área financeira das organizações, 76% dos respondentes apontam a Governança como a principal prioridade. Em geral, a área aponta “desenvolver uma equipe financeira com visão sistêmica e conhecimento multidisciplinar” como maior desafio para estruturação da agenda ESG.

 

Outros destaques da pesquisa

No levantamento deste ano, foi observado um aumento de mulheres CFOs de 13% para 18%. Os dados também apontam que as mulheres são mais frequentemente promovidas internamente (53%) em comparação com os homens (37%).

O “Perfil do CFO” também aponta para uma maior integração entre finanças e de tecnologia: respondentes afirmam que a área com a qual mais se envolvem, depois de “compras” é a de TI. Além disso, 89% dos executivos de empresas brasileiras alegam assumir múltiplas funções, contra 57% de empresas estrangeiras.

A respeito da presença física no escritório, a análise revela que os CFOs frequentam o escritório um pouco mais regularmente do que suas equipes — eles estão presentes na empresa em uma média de 4 dias por semana, e sua equipe, 3,5 dias. No recorte por nacionalidade da empresa, enquanto 67% dos CFOs de empresas brasileiras vão ao escritório cinco dias por semana, apenas 25% de suas equipes fazem o mesmo.

Com base em critérios estabelecidos, foi identificado um universo de empresas-alvo, das quais os CFOs foram mapeados e contatados. O setor da Indústria detém a maior representatividade, com 24% do total. Seguido pelo setor de Serviços, com uma representatividade de 15% e Infraestrutura, Energia e Construção, com 14%. Já o setor Varejo e Atacado contou com 13% dos respondentes, bem como o de Agronegócio.

“Chegar ao quarto ano desta pesquisa é um marco significativo para nós, pois representa o nosso compromisso com o mercado brasileiro em ser uma fonte confiável sobre a evolução da carreira dos líderes de Finanças do país”, conclui Guilherme Federico Malfi, sócio-fundador da Assetz.

O lançamento do estudo for no dia 21 de agosto no Auditório do Insper, na Vila Olímpia, durante o evento de lançamento da 3ª edição do Finance Career Perspective, anuário sobre carreira em Finanças desenvolvido pela Assetz. O material está disponível para download à toda a comunidade de Finanças de forma gratuita, a partir do dia 22 de agosto, pelo site link.

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