ESG - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Thu, 18 Sep 2025 13:00:10 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png ESG - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Tecnologia ERP se alinha ao ESG em prol da sustentabilidade operacional https://tecnews.agenciafluence.com.br/tecnologia-erp-se-alinha-ao-esg-em-prol-da-sustentabilidade-operacional/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=tecnologia-erp-se-alinha-ao-esg-em-prol-da-sustentabilidade-operacional https://tecnews.agenciafluence.com.br/tecnologia-erp-se-alinha-ao-esg-em-prol-da-sustentabilidade-operacional/#respond Thu, 18 Sep 2025 13:00:10 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3618 A tecnologia ERP (Enterprise Resource Planning) tem como foco a integração e automatização de processos como finanças, vendas, compras e cadeia de suprimentos, centralizando as informações e fornecendo uma visão única do andamento das operações. Uma pesquisa da consultoria HG Insights apontou um crescimento dessa tecnologia em 2024, com investimentos US$183 bilhões com o software […]

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A tecnologia ERP (Enterprise Resource Planning) tem como foco a integração e automatização de processos como finanças, vendas, compras e cadeia de suprimentos, centralizando as informações e fornecendo uma visão única do andamento das operações.

Uma pesquisa da consultoria HG Insights apontou um crescimento dessa tecnologia em 2024, com investimentos US$183 bilhões com o software ao longo do ano, independentemente do negócio empregado.E esse recurso também está sendo usado na otimização da sustentabilidade, sendo um aliado nesses processos.

“Por décadas, o ERP sustentou os processos críticos das organizações, mas a longevidade desses sistemas também trouxe um desafio: o legado tecnológico. Com a adoção de Inteligência Artificial (IA), aprendizado de máquina, automação e uso de analytics, é possível automatizar, prever e aprender com os dados”, salienta levantamento da consultoria EY.

Para Guilherme Carrullo, presidente da MXM Sistemas, provedora nacional,o sistema é ideal para organização de dados. “É uma grande vantagem, porque ajuda muito no cumprimento de regras de compliance, controle e otimização de processos, análises e insights de inteligência, entre outras vantagens que são muito importantes para qualquer negócio”, explica ao Portal ERP.

Tecnologia ERP na descarbonização

As operações dessas desenvolvedoras também incorporam a agenda ESG, um plus que vai além de um produto, como no caso da LWSA, ecossistema de soluções digitaisàs mais diversas áreas, inclusive Commerce, Gestão e ERP, Serviços Financeiros e Presença Digital.

Atualmente, a empresa reúne 11 unidades de negócio e 14 marcas sob uma mesma governança, o que proporcionou a consolidação de uma única estrutura jurídica e operacional, além de impulsionar a aceleração do compromisso de neutralizar suas emissões de carbono até 2030.

Em 2024, a LWSA compensou todas as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) dos escopos 1, 2 e 3, referente às emissões de 2023, por meio da aquisição de créditos de carbono certificados, com o projeto REDD+ Jari Amapá, e desde 2016, adota o uso de energia 100% renovável comprada no mercado livre. Já na cadeia de suprimentos, iniciou-se a implementação de um sistema de compras com critérios ESG para mapear e avaliaros riscos entre fornecedores.

“Temos um plano de ESG estruturado, que agora se fortalece com a integração das marcas. Nosso desafio está em manter uma cultura corporativa alinhada, refletida nas metas de sustentabilidade e na gestão do negócio como um todo”, diz Otávio Dantas, vice-presidente de Gestão, Estratégia e Pessoas da LWSA.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Shutterstock

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Saúde bucal é também pauta da jornada ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/saude-bucal-e-tambem-pauta-da-jornada-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=saude-bucal-e-tambem-pauta-da-jornada-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/saude-bucal-e-tambem-pauta-da-jornada-esg/#respond Mon, 15 Sep 2025 17:00:52 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3602 O Censo da Odontologia, levantamento feito pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) e a Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (ABIMO), mostra uma realidade profunda do país: 68% dos brasileiros foram ao cirurgião-dentista no último ano (2023-2024), sendo que 23% procuraram via Sistema Único de Saúde (SUS). Na outra ponta, 75% dos pacientes com […]

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O Censo da Odontologia, levantamento feito pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) e a Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (ABIMO), mostra uma realidade profunda do país: 68% dos brasileiros foram ao cirurgião-dentista no último ano (2023-2024), sendo que 23% procuraram via Sistema Único de Saúde (SUS). Na outra ponta, 75% dos pacientes com ensino superior buscaram esse profissional, enquanto apenas 54% dos com escolaridade básica fizeram isso. O objetivo em consonância é a saúde bucal para todos.

“Somos o país com o maior número de cirurgiões-dentistas em todo o mundo, com mais de 426 mil profissionais inscritos junto ao CFO. É uma incoerência que ainda tenhamos pessoas sem acesso à saúde bucal no Brasil. Esses números nos ajudam não apenas a compreender o presente, mas principalmente a planejar o futuro”, frisa Claudio Miyake, presidente do Conselho Federal de Odontologia de São Paulo.

 

Saúde bucal para todos

Escovar os dentes e usar um fio dental pode ser um “luxo” para muitas pessoas. E quando pensamos na jornada ESG, a letra “S”, de Social, desponta na área odontológica, como o caso da Associação Brasileira de Odontologia Nacional (ABO), entidade de classe que visa reunir profissionais da área para promover o estudo continuado, valorizando o cirurgião-dentista no contexto técnico-científico e sociocultural, além de contribuir com a política de promoção de saúde bucal da população.

Uma das iniciativas é o programa Sorriso do Tamanho do Brasil, em parceria com a fabricante Colgate, com foco em levar à população em situação de vulnerabilidade o atendimento preventivo e instruções de higiene bucal. “Durante as ações promovemos palestras educativas de alimentação e autocuidado, com instrução prática de higiene oral, além da escovação supervisionada com aplicação tópica de flúor”, destaca comunicado da ABO.

Em Paulista, PE, a ação auxiliou a comunidade de Nossa Prata, no bairro de Maranguape II, com pacientes da atenção básica e alunos do ensino municipal. “Essa é uma das iniciativas importantes que temos implementado e a equipe da Atenção Básica incentivamos a escovação supervisionada, aplicação de flúor e orientações sobre higiene bucal, sempre com o objetivo de promover a saúde e evitar o surgimento de doenças”, comenta Welington Silva, diretor da Atenção Básica local.

Outra ação vem da parceria entre a Odontoprev, especialista em planos odontológicos, e o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF Brasil), por meio do projeto Sorriso Indígena, com foco nas regiões do Acre, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima. A meta é impactar, ainda em 2025, a vida de 30 mil crianças indígenas, contribuindo ao enfrentamento à desnutrição infantil e promovendo o acesso à saúde bucal.

 

Sustentabilidade no consultório

A tecnologia também é uma aliada em ESG dentro das clínicas odontológicas, como a digitalização de exames e processos, uso consciente da água nas operações e, como visto, a mobilização social.Letícia Peixoto, colunista da Folha Vitória, e especialista em Prótese Dentária, comenta que uma inovação é o escaneamento intraoral.

Outrora, as famosas moldagens demandavam o uso de grandes volumes de materiais como alginato, silicones e gessos, e hoje a captura precisa da anatomia bucal otimiza o tempo de atendimento, melhora a experiência do paciente, sem gerar resíduos sólidos, salienta a doutora.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação – Prefeitura Municipal de Paulista, PE

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Empresas avançam na estratégia ESG, mas ainda falham na implementação https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-avancam-na-estrategia-esg-mas-ainda-falham-na-implementacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresas-avancam-na-estrategia-esg-mas-ainda-falham-na-implementacao https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-avancam-na-estrategia-esg-mas-ainda-falham-na-implementacao/#respond Wed, 03 Sep 2025 13:00:46 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3557 A nova edição da pesquisa nacional “Práticas Sustentáveis e Aplicação das Dimensões ESG nas Organizações”, realizada pelo IRES – Instituto de Responsabilidade Socioambiental da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, em parceria com a Grant Thornton Brasil, revela que a sustentabilidade já faz parte do discurso estratégico de 91% das […]

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A nova edição da pesquisa nacional “Práticas Sustentáveis e Aplicação das Dimensões ESG nas Organizações”, realizada pelo IRES – Instituto de Responsabilidade Socioambiental da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, em parceria com a Grant Thornton Brasil, revela que a sustentabilidade já faz parte do discurso estratégico de 91% das empresas brasileiras. No entanto, os dados mostram que ainda há um longo caminho entre intenção e prática.

“Precisamos virar essa chave, cabe a nós, líderes, empresas e cidadãos, assumir o protagonismo dessa transformação das práticas de ESG. Só assim poderemos construir atitudes que tragam equilíbrio, impacto positivo e a chance real de reverter o cenário que enfrentamos. Se por um lado, a boa notícia é que o ESG definitivamente entrou no radar das empresas, de acordo com o dado apontado na pesquisa, a má notícia é que muitas ainda tratam o tema de forma reativa ou fragmentada, sem uma visão integrada ao negócio. É necessário sair do discurso e colocar em prática ações consistentes — com governança, métricas, transparência e compromisso verdadeiro com toda a cadeia de valor”, disse Lívio Giosa coordenador geral do IRES.

Estratégia ESG

“A pesquisa evidencia um descompasso importante: enquanto o ESG já figura como prioridade estratégica para a maioria das empresas, apenas 20% possuem plano de compensação de emissões de carbono, 43,4% não fazem inventário de GEE e quase metade (47,6%) sequer publica informações ESG em relatórios anuais”, destaca Daniele Barreto e Silva, especialista em ESG da Grant Thornton Brasil. “A falta de estrutura formal, como matriz de materialidade, políticas de compras sustentáveis ou indicadores de impacto, limita o avanço da agenda ESG de forma efetiva e mensurável”, completa.

Realizada com 78 líderes das áreas de Sustentabilidade e Finanças de empresas médias, de capital aberto e fechado, a pesquisa mostra que:

88,6% das empresas não têm plano de compensação de emissões de gases de efeito estufa.

43,5% não desenvolvem matriz de materialidade, ferramenta essencial para definição de prioridades ESG.

69% não possuem Sistema de Gestão Ambiental certificado.

35% não possuem política de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e 49% não adotam ações afirmativas.

41% não engajam fornecedores em práticas sustentáveis.

70,4% não utilizam incentivos fiscais para inovação.

Apesar dos desafios, há avanços em alguns indicadores. A dimensão de governança se destaca: 82% das empresas incluem sustentabilidade na agenda dos órgãos de governança, e 83% têm sistema de compliance ativo. No campo social, 83,6% possuem sistemas de gestão de saúde e segurança do trabalho, e 78,1% incluem saúde mental nos programas de qualidade de vida.

A pesquisa também reforça que a regulamentação será uma força impulsionadora: as resoluções da CVM (193, 217, 218, 219 e 227), alinhadas às normas IFRS S1 e S2, exigirão maior transparência e reporte de riscos e oportunidades ESG por parte das empresas de capital aberto.

Foto: Freepik

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Transportes e concessionárias veem o ESG como oportunidade de crescimento https://tecnews.agenciafluence.com.br/transportes-e-concessionarias-veem-o-esg-como-oportunidade-de-crescimento/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=transportes-e-concessionarias-veem-o-esg-como-oportunidade-de-crescimento https://tecnews.agenciafluence.com.br/transportes-e-concessionarias-veem-o-esg-como-oportunidade-de-crescimento/#respond Tue, 02 Sep 2025 13:00:28 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3536 Veículos elétricos, responsabilidade socioambiental, promoção de atividades com a comunidade, jornada ESG nas operações. Os setores de transportes e concessionárias de automóveis estão investindo na sustentabilidade não apenas para se alinhar à agenda global do tema, mas também por reconhecerem que é um caminho sem volta e urgente no cenário atual. Uma delas é a […]

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Veículos elétricos, responsabilidade socioambiental, promoção de atividades com a comunidade, jornada ESG nas operações. Os setores de transportes e concessionárias de automóveis estão investindo na sustentabilidade não apenas para se alinhar à agenda global do tema, mas também por reconhecerem que é um caminho sem volta e urgente no cenário atual.

Uma delas é a concessionária Vigorito,com 26 unidades no estado de São Paulo, que investe nessas práticas para sustentar sua expansão em seu centenário de fundação. Integrou um pacote de R$ 50 milhões em investimentos até 2029, incluindo o processo de digitalização, modernização e capacitação de equipes. O primeiro ciclo prevê R$ 12 milhões para geração solar, com parte da energia sendo usada nas próprias unidades e o restante destinado à venda no mercado.

Também estuda a adoção, a partir de 2026, de indicadores baseados nos padrões GRI (Global Reporting Initiative) e SASB (Sustainability Accounting Standards Board). “A sustentabilidade precisa sair do discurso e virar ação concreta. É isso que estamos fazendo: transformando princípios em resultados, de forma técnica e com visão de impacto de longo prazo”, reforça Hermes Schincariol Júnior, diretor-superintendente do grupo.

Fórum debate rumos dos transportes sustentáveis

Com o tema “Cidades Inteligentes e Mobilidade Sustentável:Iniciativas integradas entre transporte público, privado e micromobilidade para redução das emissões”, foi realizado o 8º Fórum Transporte Sustentável, com pautas sobre sustentabilidade no transporte de cargas, passageiros, logística e mobilidade.

Um dos palestrantes, professor Márcio de Almeida D´Agosto, titular de Sustentabilidade na Mobilidade e na Logística da Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ), salientou que os desafios para frotas sustentáveis permeia desde a logística até o cálculo de emissões, por conta de diversos fatores, como os veículos utilizados, combustíveis e trajetos.

“Quando pensamos em transporte de cargas, logo entendemos os feitos por veículos pesados. Porém, boa parte das entregas de mercadorias em trechos urbanos é realizada por veículos de passageiros. Grandes empresas de e-commerce, por exemplo, utilizam entregadores por aplicativo nessas entregas”, ressaltou D´Agosto em sua fala.

A íntegra do evento, transmitido pelo YouTube, pode ser acessada neste link

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Reprodução YouTube – 8º Fórum Transporte Sustentável

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Cedro Têxtil investe R$ 100 milhões em inovação com foco em sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/cedro-textil-investe-r-100-milhoes-em-inovacao-com-foco-em-sustentabilidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cedro-textil-investe-r-100-milhoes-em-inovacao-com-foco-em-sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/cedro-textil-investe-r-100-milhoes-em-inovacao-com-foco-em-sustentabilidade/#respond Thu, 28 Aug 2025 17:00:40 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3515 Com 153 anos de história, a Cedro Têxtil concluiu recentemente um dos maiores ciclos de investimentos de sua trajetória, que supera R$ 100 milhões, e colhe resultados expressivos: redução de 73% no consumo de vapor, 50% no uso da água, 33% na energia elétrica, além de 85% nas emissões de CO₂e. Com inovação, a empresa […]

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Com 153 anos de história, a Cedro Têxtil concluiu recentemente um dos maiores ciclos de investimentos de sua trajetória, que supera R$ 100 milhões, e colhe resultados expressivos: redução de 73% no consumo de vapor, 50% no uso da água, 33% na energia elétrica, além de 85% nas emissões de CO₂e. Com inovação, a empresa apresenta ganhos em produtividade, qualidade e sustentabilidade.

“A inovação precisa estar a serviço da sustentabilidade e da competitividade. Nossos investimentos estão conectados com uma visão de longo prazo, que integra tecnologia, responsabilidade ambiental e entrega de valor ao cliente”, afirma Fábio Mascarenhas Alves (foto), presidente da Cedro Têxtil. Ele assumiu o cargo em março deste ano, após ocupar a diretoria de Relações com Investidores.

Inovação com ultrassom na lavagem do tecido

As mudanças mais expressivas ocorreram no setor de acabamento. A substituição das caixas de lavagem tradicionais por modelos ultrassônicos gerou impacto direto nos indicadores ambientais e operacionais:

  • 73% menos consumo de vapor
  • 50% menos uso de água
  • 33% de economia de energia elétrica
  • 80% de economia de espaço físico na planta
  •  “O novo modelo de lavagem nos permite trabalhar com muito mais eficiência, preservando recursos naturais e melhorando o desempenho operacional”, explica Fábio Mascarenhas.

A empresa também incorporou um moderno equipamento alemão da Brückner, que elevou a estabilidade dimensional dos tecidos, reduziu o consumo energético e aumentou a produtividade. No setor de tratamento de água, a adoção da tecnologia de osmose reversa passou a garantir água de reuso com o mais alto grau de pureza, que é destinada novamente à produção.

Pegada de carbono diminui 85%

O esforço para tornar a produção mais limpa e eficiente rendeu certificações importantes como GHG Protocol (FGV), ISO 14001, Oekotex Standard100, C2C e UL. A Cedro é participante do movimento Higg Index®, e demonstra o seu compromisso com a transparência compartilhando o seu inventário químico na plataforma Clean Chain, além de utilizar corante índigo Aniline Free nos tingimentos do Jeans.

“A última medição do nosso balanço de carbono mostra uma redução de 85% nas emissões de CO₂e, o que reforça nosso compromisso com a descarbonização da indústria têxtil”, afirma o presidente. Ele lembra que a companhia tem contribuído também para um maior engajamento do setor na ESG, ao sugerir a criação da Liga de Descarbonização na Abit, a Associação Brasileira da Indústria Textil. A Liga foi implementada em 2024 pela entidade para incentivar as associadas a investir em uma produção mais sustentável.

Menos 3 milhões de garrafas pet na natureza

A modernização da fiação incluiu uma linha automatizada capaz de ampliar o processamento de poliéster reciclado, oriundo de garrafas PET. “Trabalhamos com um modelo de produção mais circular e consciente, sem abrir mão de performance e qualidade”, diz Fábio Mascarenhas.

Segundo ele, os uniformes produzidos com essa tecnologia são responsáveis por evitar o lançamento de 3 milhões de garrafas/ano na natureza, inclusive dos oceanos – em linha com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 (ODS14) das Nações Unidas, sobre conservação e uso sustentável dos oceanos.

Inovação contínua

A Cedro adotou inteligência artificial e machine learning nas etapas de fiação e tecelagem, com sistemas de controle em tempo real que garantem mais estabilidade nos processos e melhores resultados para o cliente. Para consolidar essa frente, foi criada a Gerência de Tecnologia Operacional e Inovação.

Com base no sistema Lean (TPS – Toyota Production System), a Cedro mantém uma cultura de inovação que já acumula mais de 88 mil kaizens implementados nos últimos 14 anos. Em 2024, a empresa lançou também o Kaizen Sócio-Ambiental, com 2.567 ações sustentáveis realizadas em comunidades por iniciativa dos próprios colaboradores.

Diferenciais estratégicos

Além da sustentabilidade e da eficiência, a Cedro se diferencia por seu portfólio de produtos com alto valor agregado, como tecidos funcionais e tecnológicos para o segmento de WorkWear. “Somos a única empresa da América Latina homologada para usar a marca Proban®️, que confere aos tecidos a propriedade de serem retardantes à chama”, afirma Fábio Mascarenhas.

A Cedro também é pioneira e a única no Brasil ao operar com os três sistemas de tingimento índigo utilizados no denim, além de deter patentes exclusivas e manter parcerias com centros de pesquisa (ainda sob confidencialidade).

“Nosso diferencial não está apenas na tecnologia, mas na forma como ela é aplicada com responsabilidade, pensando no futuro da indústria, do meio ambiente e da sociedade”, conclui Mascarenhas.

Foto: Washington Alves/Light Press

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Brasil no centro do ESG: país pode se destacar no futuro da sustentabilidade global https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global/#respond Wed, 27 Aug 2025 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3497 Em meio aos debates globais sobre ESG (Environmental, Social and Governance), o Brasil surge com um potencial estratégico significativo para liderar a pauta ambiental na sustentabilidade global. Segundo Fábio Ongaro, economista, empresário e CEO da Energy Group, e vice-presidente de finanças da Câmara Italiana do Comércio de São Paulo (Italcam), o país pode transformar seus […]

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Em meio aos debates globais sobre ESG (Environmental, Social and Governance), o Brasil surge com um potencial estratégico significativo para liderar a pauta ambiental na sustentabilidade global. Segundo Fábio Ongaro, economista, empresário e CEO da Energy Group, e vice-presidente de finanças da Câmara Italiana do Comércio de São Paulo (Italcam), o país pode transformar seus ativos naturais e sua matriz energética limpa em um diferencial competitivo crucial no cenário internacional.

Ongaro destaca que, embora o pilar ambiental do ESG demande coordenação global, o país possui recursos únicos para se destacar. “O Brasil, com sua rica matriz energética limpa e ativos como a Amazônia, tem a chance de transformar o ESG de uma imposição externa em um motor de inovação e acesso a novos mercados”, afirma o economista e empresário.

Setores como a produção de etanol, a bioenergia e o agronegócio com rastreabilidade já são exemplos de como o país pode capitalizar sobre sua sustentabilidade. Essas áreas, que se alinham com as exigências de mercados internacionais cada vez mais conscientes, podem impulsionar o desenvolvimento econômico brasileiro de forma sustentável.

Apesar do otimismo em relação ao potencial brasileiro, Ongaro reitera a necessidade de uma ação global coordenada, especialmente no que tange ao “E” do ESG. Ele adverte que a realidade física imposta pelos desastres climáticos é inegável, e a colaboração entre as maiores potências globais é a chave para o futuro. “A solução para o ‘E’ não é isolada. Esperar para agir em bloco pode ser tarde demais”, conclui o economista, ressaltando a urgência de compromissos concretos que transcendam declarações de intenção.

 

Sustentabilidade global e a COP30

 

A expectativa para a COP30, que será realizada em Belém em 2025, é que o evento sirva como um catalisador para o engajamento global e demonstre a disposição das nações em enfrentar os desafios climáticos. O protagonismo do Brasil como anfitrião e detentor de vastos recursos ambientais será fundamental para o sucesso das negociações.

“A COP30 será um teste decisivo dessa coordenação. Os Estados Unidos estão em forte dúvida: a mudança de postura do atual governo americano, que enfraqueceu a estrutura federal responsável por negociações climáticas, coloca incerteza sobre a presença oficial do país no evento. Já a China, embora tenha dado sinais de engajamento e protagonismo na pauta de energias renováveis, ainda precisará demonstrar firmeza em sua participação prática e nas concessões que estará disposta a assumir em Belém”, comenta Ongaro.

Para ele, em teoria, a Organização Mundial do Comércio poderia coordenar essa uniformidade, vinculando padrões ambientais ao comércio internacional. A União Europeia já iniciou algo semelhante com o CBAM (Carbon Border Adjustment Mechanism), que vai taxar importações intensivas em carbono. “Mas convencer potências rivais a seguir as mesmas regras e fiscalizar seu cumprimento é, no mínimo, improvável”, opina o economista e empresário Ongaro.

O executivo ressalta que as decisões ambientais não são só éticas ou de imagem. Elas tocam o núcleo das estratégias nacionais. “Se a história serve de guia, a mudança virá. A questão é se virá a tempo e se as duas maiores potências do planeta estarão realmente dispostas a fazer parte dela”, conclui.

Foto: Energy Group/Reprodução

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Movimento ESG enfrenta fakenews e incertezas de mercado com inovações econômicas e pesquisa https://tecnews.agenciafluence.com.br/movimento-esg-enfrenta-fakenews-e-incertezas-de-mercado-com-inovacoes-economicas-e-pesquisa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=movimento-esg-enfrenta-fakenews-e-incertezas-de-mercado-com-inovacoes-economicas-e-pesquisa https://tecnews.agenciafluence.com.br/movimento-esg-enfrenta-fakenews-e-incertezas-de-mercado-com-inovacoes-economicas-e-pesquisa/#respond Mon, 18 Aug 2025 17:00:13 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3425 Em um mundo que enfrenta imensos desafios como o recente tarifaço, por parte dos EUA, no âmbito econômico, e as chamadas fakenews no quesito comunicação, o movimento ESG encara o cenário com pesquisa, inovação e desenvolvimento, a exemplo da Green Impact Exchange (GIX), primeira bolsa de valores com foco em sustentabilidade por lá, após aprovação […]

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Em um mundo que enfrenta imensos desafios como o recente tarifaço, por parte dos EUA, no âmbito econômico, e as chamadas fakenews no quesito comunicação, o movimento ESG encara o cenário com pesquisa, inovação e desenvolvimento, a exemplo da Green Impact Exchange (GIX), primeira bolsa de valores com foco em sustentabilidade por lá, após aprovação da agência reguladora, a Securities and Exchange Commission (SEC).

Segundo o site O Acionista, a GIX está prevista a operar em 2026 com foco em investidores, companhias e negócios de impacto alinhados ao ESG, a fim de ganhar resiliência na gestão de cadeias de valores frente aos riscos climáticos, atendendo às demandas globais por tecnologias verdes. “Luxemburgo foi a sede da primeira bolsa de valores em finanças sustentáveis do planeta, lançada em 2016. Desde então, a Luxembourg Green Exchange (LGX) já emitiu 1,2 trilhão de euros em títulos financeiros sustentáveis, ou R$ 6,6 trilhões”, informa a matéria.

Fundada em 2022 por Daniel Labovitz e Charles Dolan, que já atuaram na Bolsa de Valores de Nova York, eles estão otimistas com as operações da GIX. “Risco climático é risco empresarial. Simples assim. Investidores e empresas americanas continuam buscando a sustentabilidade porque faz sentido financeiro e competitivo”, frisa Dolan, em comunicado replicado pelo Capital Reset.

Combate às fakenews

Não é novidade que a desinformação, também chamada de fakenews, além de confundir e prejudicar qualquer um, também pode ser um risco às economias, e, consequentemente, a toda uma população. É o que endossa o novo levantamento da ONG Center for Countering Digital Hate (Centro de Combate ao Ódio Digital – CCDH), ao analisar as quatro principais plataformas de redes sociais (X, YouTube, Facebook e Instagram) sobre eventos climáticos extremos.

O estudo destaca que essas mídias acabam por lucrar com informações falsas, “levando a riscos crescentes para a segurança pública, impedindo a resposta a emergências e corroendo a confiança pública nos esforços de socorro em desastres”, alerta o comunicado.

Os dados foram coletados entre abril de 2023 e abril de 2025, constatando uma média de 300 postagens falsas ou enganosas sobre o tema “clima extremo”, com 221 milhões de visualizações.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Empresas transformam descarte de uniformes em impacto social e ambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-transformam-descarte-de-uniformes-em-impacto-social-e-ambiental/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresas-transformam-descarte-de-uniformes-em-impacto-social-e-ambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-transformam-descarte-de-uniformes-em-impacto-social-e-ambiental/#respond Thu, 14 Aug 2025 13:00:21 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3413 É comum que uniformes de empresas se desgastem, mudem de configuração e de estilo. Como fazer essa transição sem causar danos ambientais e ainda promover o ESG nas operações? Pois companhias estão dando um destino consciente e social às peças. Uma delas é a Federal Express Corporation, mais conhecida por FedEx, empresa de transporte expresso […]

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É comum que uniformes de empresas se desgastem, mudem de configuração e de estilo. Como fazer essa transição sem causar danos ambientais e ainda promover o ESG nas operações? Pois companhias estão dando um destino consciente e social às peças.

Uma delas é a Federal Express Corporation, mais conhecida por FedEx, empresa de transporte expresso global, que há mais de uma década no Brasil conta com um programa de reutilização de uniformes antigos de seus funcionários. Até o momento, foram transformadas 93 mil peças de roupas, o equivalente a 30 toneladas de tecido, em mais de 37 mil cobertores.

Os itens beneficiaram 60 instituições de amparo a pessoas em situação de vulnerabilidade social e de proteção animal. “Com o nosso Programa de Reciclagem de Uniformes conseguimos transformar resíduos em um ativo social. Isso reforça nossa missão de promover a sustentabilidade e a responsabilidade com as comunidades”, comemora Gabriel Kayser, diretor de Marketing e Experiência do Cliente da FedEx.

Upcycling com uniformes

Segundo levantamento da consultoria S2F Partners, hub de inteligência especializada em gestão de resíduos e economia circular, o Brasil descarta 4 milhões de toneladas de resíduos têxteis por ano. Apenas em 2024 cada residência descartou, em média, 44 quilos de roupas e calçados, de acordo com o estudo, publicado pela Agência Brasil.

Dados como esse demonstram a importância de iniciativas de reaproveitamento de materiais têxteis. É o caso da a Binatural, especialista na produção de biodiesel, que aderiu ao Programa Rede Costura, uma iniciativa do Sesc de Salvador e de Feira de Santana, BA, que capacita mulheres na área de costura e moda, promovendo inclusão social e geração de renda.

O projeto oferece cursos, oficinas e suporte técnico para que as participantes possam desenvolver habilidades na confecção de roupas e acessórios, fomentando redes colaborativas de produção e conectando-as ao mercado de trabalho, possibilitando a venda de seus produtos e incentivando o empreendedorismo.

Em 2024, foram arrecadados mais de 400kg de roupas e a Binatural doou os uniformes que estavam em processo de desgaste, tornando essa matéria-prima que pararia nos aterros na produção de peças novas. “Estamos comprometidos em investir na capacitação das comunidades onde atuamos, no caso, na Bahia, onde está localizada uma de nossas unidades fabris. Essa iniciativa exemplifica a cultura ESG, em que a sustentabilidade vai além da produção de biodiesel, mas se estende a todas as nossas ações e parcerias”, comenta André Lavor, CEO da Binatural, ao portal UAI.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação – FedEx

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Mudanças climáticas e gestão hídrica podem gerar novas carreiras https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras https://tecnews.agenciafluence.com.br/mudancas-climaticas-e-gestao-hidrica-podem-gerar-novas-carreiras/#respond Wed, 13 Aug 2025 13:00:39 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3408 As transformações climáticas e os avanços tecnológicos estão moldando um cenário em que novas profissões surgem enquanto outras desaparecem. Essa transição demanda políticas públicas, inovação e integração entre diferentes setores, com atenção especial à gestão dos recursos hídricos. Esse foi um dos desafios tratados no painel “Água, Saneamento e Clima”, promovido pela Fundação Energia e Saneamento […]

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As transformações climáticas e os avanços tecnológicos estão moldando um cenário em que novas profissões surgem enquanto outras desaparecem. Essa transição demanda políticas públicas, inovação e integração entre diferentes setores, com atenção especial à gestão dos recursos hídricos. Esse foi um dos desafios tratados no painel “Água, Saneamento e Clima”, promovido pela Fundação Energia e Saneamento (FES), em co-curadoria com a Quintessa, em 5 de agosto, no Sesc Bom Retiro, em São Paulo, durante a São Paulo Climate Week (SPCW) 2025.

Para aprofundar esse debate, o encontro reuniu especialistas, gestores públicos, empresas, universidades e organizações sociais. Duas mesas temáticas discutiram tanto a evolução do marco regulatório quanto experiências que já estão transformando a maneira como comunidades, cidades e negócios lidam com a água. “O painel foi importante para ampliar a conexão entre instituições do terceiro setor, iniciativa privada, órgãos de governo e organizações comunitárias”, afirmou Claudinéli Moreira Ramos, presidente do Conselho de Administração da FES e mediadora da primeira mesa do evento.

Mercado de trabalho e novas carreiras

A partir dessa perspectiva, Claudinéli destacou que a transição sustentável também influencia o mercado de trabalho. “As novas profissões do futuro são um desafio que precisamos encarar com atenção. Temos funções sumindo com os avanços tecnológicos e, por outro lado, oportunidades de desenvolver trabalhos relevantes, atrelados a soluções baseadas na natureza”, disse. Ela citou atividades como reaproveitamento e reciclagem de resíduos, restauração ecológica, paisagismo e jardinagem com espécies nativas, quintais produtivos e desenvolvimento de novas técnicas e materiais construtivos sustentáveis como exemplos de áreas que devem crescer, lembrando que “tudo isso tem muito a ver com quantidade e qualidade da água.”

No campo regulatório, a primeira mesa analisou os impactos do Marco Legal do Saneamento Básico, reforçando a necessidade de colaboração entre municípios e estados para que as metas sejam alcançadas. “São desafios gigantescos. Tivemos que repensar o arcabouço regulatório e a forma de oferecer serviço para a população com o objetivo de ampliar a cobertura. A mobilização é para soluções conjuntas”, observou André Machado, coordenador de Relações Institucionais e Comunicação do Instituto Trata Brasil.

Ainda nessa linha, Thaís Mallmann, superintendente Regulatória e de Governança Corporativa da Abcon Sindcon, alertou para a ausência de protagonismo do saneamento nos programas de governo. “Vemos propostas para educação, saúde e meio ambiente, mas falta uma preocupação equivalente com saneamento. É preciso cobrar que os programas de governo incluam essa pauta, porque sem saneamento não há saúde nem preservação ambiental”, destacou.

Complementando a discussão, Samanta Souza, diretora executiva de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Sabesp, lembrou que a sociedade tem um papel ativo nesse processo. “Todos os planos municipais ou regionais passam por audiências e consultas públicas. É importante conscientizar as pessoas para que contribuam com sugestões que enriqueçam os projetos.”

Inovação e parcerias

Na segunda mesa, a atenção se voltou para inovação, parcerias e governança como caminhos para acelerar soluções. Lígia Camargo, diretora de Sustentabilidade do Grupo Heineken, defendeu mais transparência e acesso à informação. “Um dos meus desejos é a democratização dos dados, dar mais informação de forma palatável para todos os stakeholders. Também é importante que, do outro lado, os consumidores perguntem. Nada melhor que a curiosidade, a demanda e o questionamento do consumidor para que a organização se mova”, enfatizou.

Essa visão foi reforçada por Juan Rios, gerente de soluções climáticas da Kilimo, que defendeu a necessidade de ampliar o alcance das iniciativas. “Com a escalabilidade, será possível integrar empresas, produtores rurais e organizações públicas preocupadas com os recursos hídricos, gerando maior impacto e oportunidade”, destacou.

Por sua vez, Anderson Esteves, diretor de Recursos Hídricos do SP Águas – Agência de Águas do Estado de SP, lembrou que a saúde das bacias hidrográficas está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico. “É preciso trazer para as instituições o conceito de ‘hidrosolidariedade’. A intervenção a montante impacta toda a sociedade a jusante. Sem bacia saudável não há segurança hídrica e sem isso não existe cidade nem negócio”, pontuou.

O painel foi encerrado com um alerta de Samuel Barreto, gerente de Água da The Nature Conservancy (TNC Brasil) sobre a importância de manter os avanços já conquistados. “Um dos meus desejos seria que pudéssemos continuar progredindo em torno desse entendimento, sem fragilizar tudo o que veio na esteira da Constituição. Isso é essencial para dar clareza aos tomadores de decisão diante das mudanças climáticas”, concluiu.

Foto: Fernando Lima/Painel “Água, Saneamento e Clima”

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SITEC 2025 reforça protagonismo da sustentabilidade empresarial com debates de alto nível e soluções inovadoras https://tecnews.agenciafluence.com.br/sitec-2025-reforca-protagonismo-da-sustentabilidade-empresarial-com-debates-de-alto-nivel-e-solucoes-inovadoras/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sitec-2025-reforca-protagonismo-da-sustentabilidade-empresarial-com-debates-de-alto-nivel-e-solucoes-inovadoras https://tecnews.agenciafluence.com.br/sitec-2025-reforca-protagonismo-da-sustentabilidade-empresarial-com-debates-de-alto-nivel-e-solucoes-inovadoras/#respond Wed, 13 Aug 2025 11:00:39 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3405 Em um cenário marcado pela intensificação das agendas de sustentabilidade e pela expectativa para eventos globais como a COP30 e o Fórum Mundial de Economia Circular, a NS Group Feiras e Eventos realiza, nos dias 3 e 4 de setembro de 2025, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP), a 2ª edição […]

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Em um cenário marcado pela intensificação das agendas de sustentabilidade e pela expectativa para eventos globais como a COP30 e o Fórum Mundial de Economia Circular, a NS Group Feiras e Eventos realiza, nos dias 3 e 4 de setembro de 2025, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP), a 2ª edição do SITEC – Seminário Internacional de Tecnologia e Soluções Ambientais para a Indústria.

Integrado à FITEC – Feira Internacional de Tecnologia e Soluções Ambientais para a Indústria, o evento se consolida como um espaço estratégico de negócios, networking e troca de conhecimento para empresas e profissionais comprometidos com a transformação sustentável do setor industrial.

Esta segunda edição do SITEC traz como tema central o “Fórum do Conhecimento Sustentável” dividido em duas abordagens, no auditório 1 “Boas práticas operacionais para a consolidação da sustentabilidade nas empresas” e no auditório 2 “Visão estratégica e performance gerencial para a Sustentabilidade empresarial”, por meio do qual reunirá especialistas, líderes empresariais, representantes governamentais, investidores e acadêmicos para debater os caminhos da indústria rumo a um futuro de baixo carbono, mais eficiente e socialmente responsável.

 

Programação 2º SITEC

 

A programação contempla palestras magnas, painéis temáticos e apresentações de casos de sucesso, abordando desde gestão de resíduos e eficiência hídrica até regulamentações ambientais e inovações tecnológicas.

Destaques da programação dias 3 e 4 de setembro

Palestra Magna – “COP30 e a Contribuição do Setor Produtivo para a Descarbonização”, com Dr. Gilberto Natalini, médico, ex-vereador e ex-Foi secretário Executivo de Mudanças Climáticas da Prefeitura de São Paulo

Painel: Melhores Práticas em Gestão de Resíduos – Economia circular, recuperação energética, logística reversa e benefícios socioambientais, com especialistas como Victor Cunto e Felipe Maia (da Cetrel); Fábio Rubens Soares (do CRQ-IV/SP); Fernando Altino (Instituto de Química da UERJ).

Painel: Eficiência Hídrica – Consumo Sustentável e Reúso – Estratégias para uso racional e redução de impactos, com Álvaro Alécio (da Opersan), Álvaro Teixeira (da Cetrel), Luciano Andreoti (CAS Tecnologia).

Painel: Eficiência Energética – Otimização do Consumo de Energia – Medidas que trazem vantagens para o setor industrial, Mercado Livre de Energia, com Marcos Schiewe (da PotencializEE), Fabrício Lopes (do SENAI); João Paulo Campos (da Evolua Energia).

Painel: Compromissos ESG – Fatores Essenciais para a Perenidade dos Negócios – ESG como Filosofia de Negócios para as Pequenas e Médias Empresas, sustentabilidade do ESG, ESG como Alavanca de Lucro e Inovação Estratégica, com Aron Belinky (ABC Associados), Vanessa Pires (Brada), Marcel Lapa Cortegiano (Green Credit Ecosystems).

Painel: Jornada para a Descarbonização nas empresas – Inventário de Emissões de Carbono Preciso e Eficiente, descarbonização no setor de transporte, gestão das emissões de carbono, com Felipe Viana (da Carbonext); Caroline Faria (da Schneider Electric); Renato Távora (da Econon).

Painel: Atualização em Regulamentações e Normas Ambientais – com Fabrício Soler (da S2F Partners); Dione Manetti (Pragma Soluções Sustentáveis); Sérgio Gonçalves (da Aesbe); Fernando Tinasi (da Green Credit Ecosystems).

O SITEC contemplará ainda duas apresentações especiais:

Palestra Especial: Mulheres que pilotam o seu PRÓPRIO AVIÃO – “Como Unir Tecnologia, Comportamento e a Visão de Responsabilidade Ambiental e Sustentável na Prática”. Foco em Propósito de vida, Oratória, Expressão Corporal e Branding

Palestra Especial: Santos Sells Tech – “Como Conseguimos Unir Tecnologia, Vendas e Liderança com a Visão de Responsabilidade Ambiental e Sustentável na Prática”

Muito além do debate, o SITEC cumpre seis funções estratégicas:

  1. Conscientizar e educar sobre desafios ambientais e sociais, apresentando soluções práticas para as empresas.
  2. Promover networking e colaboração entre empresas, órgãos públicos e entidades setoriais.
  3. Apresentar novas tecnologias e soluções capazes de reduzir consumo de recursos, emissões e geração de resíduos.
  4. Impulsionar a competitividade empresarial por meio da sustentabilidade.
  5. Auxiliar no cumprimento de regulamentações e na atualização sobre normas ambientais.
  6. Gerar novas oportunidades de negócios e parcerias estratégicas.

O seminário é direcionado a empresários, executivos, engenheiros, técnicos ambientais, professores, estudantes, consultores, investidores e representantes de órgãos públicos e privados, reunindo um público qualificado e tomador de decisão.

A FITEC e o SITEC se complementam como as principais vitrines do mercado ambiental no Brasil, oferecendo um ambiente B2B para conexões e negócios e posicionando o país no mapa global das soluções industriais sustentáveis.

Serviço:
Data: 3 e 4 de setembro de 2025
Local: Centro de Convenções Frei Caneca

Rua Frei Caneca, 569, 6º andar, Consolação

São Paulo, SP

Site: https://fitecambiental.com.br/

Saiba mais e inscreva-se: https://short-link.me/15Wgk

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