escolas - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Mon, 04 Aug 2025 17:00:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png escolas - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Escolas usam do conhecimento e criatividade para difundir a sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/escolas-usam-do-conhecimento-e-criatividade-para-difundir-a-sustentabilidade/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=escolas-usam-do-conhecimento-e-criatividade-para-difundir-a-sustentabilidade https://tecnews.agenciafluence.com.br/escolas-usam-do-conhecimento-e-criatividade-para-difundir-a-sustentabilidade/#respond Mon, 04 Aug 2025 17:00:47 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3347 É evidente a importância da educação para formar pessoas mais engajadas e resilientes quando o assunto é o nosso papel mundo e nossas relações com a natureza. E uma das bases é combinação de iniciação científica e a criatividade, que resulta em itens aplicáveis no cotidiano. Um exemplo vem do Colégio Bom Jesus, unidade Centro, […]

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É evidente a importância da educação para formar pessoas mais engajadas e resilientes quando o assunto é o nosso papel mundo e nossas relações com a natureza. E uma das bases é combinação de iniciação científica e a criatividade, que resulta em itens aplicáveis no cotidiano.

Um exemplo vem do Colégio Bom Jesus, unidade Centro, de Curitiba, PR,cujo aluno Lucas Tadao Sugahara Wernick produziu 30 bandejas biodegradáveis a base de galhos de araucária e cascas de mandioca trituradas. Esses materiais cozidos com água, por meio da própria fécula, são moldáveis para formar o item que leva apenas um mês para se decompor, enquanto o modelo em isopor tem estimativa de decomposição na casa de 700 anos.

 

Criatividade sustentável

A ideia nasceu de um incômodo do estudante, em 2023, sobre as sobras e como a indústria muitas vezes não os reutiliza na cadeia produtiva. “O volume de moagem da mandioca é de aproximadamente 140 mil toneladas por mês, que geram 105 mil toneladas de resíduos, entre sólidos e líquidos, dos quais 25% (26 mil toneladas/mês) são bagaço ou massa residual. Se há sobras, por que não transformá-las em algo útil?”, questiona.

O trabalho deu tão certo que foi agraciado por uma bolsa da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o que vai contribuir ao aprimoramento e produção de mais itens. “Eu vou continuar estudando e aproveitar a mistura para fazer placas de revestimentos sustentáveis para arquitetura, decoração e design”, comemora o estudante.

“Projetos como o do Lucas auxiliam os alunos a desenvolver habilidades e competências além da sala de aula. Também oportunizam o contato com a pesquisa científica desde o Ensino Fundamental e Médio”, ressalta Cornélio Schwambach, professor-orientadorno colégio.

Da sala para a vida

Na Paraíba, o projeto de extensão “Sustentabilidade como Solução para o Lixo do Mar” (SS-Oceanos), vinculado à Universidade Federal do estado (UFPB), disponibiliza um material educativo gratuito online às crianças do Ensino Fundamental I, que envolve ludicidade e informação sobre temas pertinentes como poluição nos oceanos e valorização da vida marinha.

Desenvolvido com apoio do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), o projeto conta com oito aulas de 30 a 45 minutos, atividades interativas e ilustrações.

“Além do trabalho com escolas, o projeto SS-Oceanos também atua junto aos catadores de materiais recicláveis, quiosques de praia, pescadores e agências de turismo, buscando engajar esses públicos no combate à poluição por plástico no oceano”, informa nota da UFPB.

Professores interessados podem solicitar o material neste link

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Divulgação – Colégio Bom Jesus

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Professores formados na floresta são contratados para atuar em suas comunidades https://tecnews.agenciafluence.com.br/professores-formados-na-floresta-sao-contratados-para-atuar-em-suas-comunidades/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=professores-formados-na-floresta-sao-contratados-para-atuar-em-suas-comunidades https://tecnews.agenciafluence.com.br/professores-formados-na-floresta-sao-contratados-para-atuar-em-suas-comunidades/#respond Thu, 01 May 2025 13:00:27 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2918 “É um privilégio atuar como professora, porque foram muitas lutas de movimentos e também de moradores do nosso território. Alguns anos atrás era quase impossível termos uma conquista significativa como esta.” A fala de Raimunda Melo reforça a importância de ampliar oportunidades de desenvolvimento, para profissionais como os professores, em comunidades tradicionais da Amazônia. Recém-formada […]

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“É um privilégio atuar como professora, porque foram muitas lutas de movimentos e também de moradores do nosso território. Alguns anos atrás era quase impossível termos uma conquista significativa como esta.” A fala de Raimunda Melo reforça a importância de ampliar oportunidades de desenvolvimento, para profissionais como os professores, em comunidades tradicionais da Amazônia.

Recém-formada em Licenciatura em Pedagogia do Campo pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), ela e outros 26 profissionais acabam de ser integrados ao quadro de docentes da Prefeitura Municipal de Carauari, a 778 quilômetros de Manaus. Agora, eles têm a oportunidade de levar educação às regiões onde nasceram.

A contratação é resultado de uma articulação entre a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e a Prefeitura de Carauari. O processo teve início em dezembro, logo após a defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). A gestão municipal mapeou o interesse dos formandos em atuar em suas comunidades e, em seguida, lançou um processo seletivo, finalizando com a contratação dos novos docentes.

A iniciativa contou ainda com o apoio do Fórum do Território Médio Juruá, da Associação dos Produtores Rurais de Carauari (Asproc), da Associação dos Moradores Agroextrativistas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari (Amaru), do Instituto Juruá (IJ), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), da Associação de Moradores Extrativistas da Comunidade São Raimundo (AMECSARA) e da Associação das Famílias da Casa Familiar Rural de Carauari (ACFRC).

“Ver professores ribeirinhos que se formaram e agora retornam às suas comunidades para ensinar é a materialização da transformação social. Essa conquista reforça o papel fundamental das políticas públicas que valorizam os saberes locais e ampliam o acesso à educação de qualidade na floresta. Na FAS, acreditamos que fortalecer os territórios amazônicos passa necessariamente por investir nas pessoas que vivem neles — e nada representa melhor esse compromisso do que vê-los se tornando protagonistas da transformação em suas próprias realidades”, afirma Valcléia Lima, superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades na FAS.

 

Atuação dos professores

 

Os professores vão atuar em turmas da Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, além do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ao todo, 14 comunidades serão beneficiadas: Gumo do Facão, Novo Horizonte, Pupuaí, Nova Esperança, Roque, Imperatriz, Bom Jesus, Bauana, Maria Monteiro, Novo Idó, Vila Ramalho, Santo Antônio do Brito, Tabuleiro e Toari. Todos os territórios estão localizados entre a Reserva Extrativista (RESEX) do Médio Juruá e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Uacari.

Segundo o reitor da UEA, Prof. Dr. André Zogahib, formar-se no interior da Amazônia exige determinação, resiliência e, sobretudo, um profundo vínculo com a realidade das comunidades. “Esses novos professores não apenas dominam o conhecimento pedagógico, mas carregam consigo a vivência e o pertencimento aos locais onde agora irão atuar. Isso faz toda a diferença no processo de ensino e aprendizagem. Para a UEA, esse momento reafirma a importância de investir em cursos voltados para as realidades do campo. A universidade deve estar onde as pessoas mais precisam dela”, disse.

 

Oportunidade para transformar realidades

 

Docente da comunidade Vila Ramalho, Raimunda acredita que a formação e a chance de ensinar representam conquistas históricas.

“É um privilégio atuar como professora, porque foram muitas lutas de movimentos e também de moradores do nosso território. Alguns anos atrás era quase impossível termos uma conquista significativa como esta. Eu acho que a Pedagogia do Campo precisa começar a ganhar voz a partir da troca de conhecimentos entre educador e educando, bem como os conhecimentos que estes sujeitos têm e que podem contribuir na construção de um novo modelo educacional. Uma educação que valorize estes saberes e a identidade dos povos tradicionais”, declara.

A Pedagogia do Campo é uma abordagem que valoriza a cultura local, integra o cotidiano dos estudantes às práticas pedagógicas e promove uma aprendizagem contextualizada, baseada na sustentabilidade e na formação comunitária.

“Esses aspectos ajudam a superar os desafios da educação na floresta, como o acesso limitado a recursos educacionais e a necessidade de integrar conhecimentos tradicionais com as práticas pedagógicas contemporâneas. Ao fazer isso, não apenas ensina conteúdos acadêmicos, mas também forma cidadãos conscientes e comprometidos com sua realidade”, explica Antônio Francisco, que leciona na comunidade Santo Antônio do Brito.

Para ele, a educação de qualidade tem um poder transformador. Quando acionada, ela contribui para o autoconhecimento dos estudantes, incentiva o respeito à diversidade cultural e histórica e combate a desigualdade social.

Em sala de aula, Antônio reforça o desejo de ser um exemplo de superação para os alunos. “[Vou] compartilhar histórias de desafios enfrentados e superados. Isso mostra que é possível vencer as dificuldades, motiva os jovens a persistirem em seus próprios caminhos, mesmo diante de obstáculos”, promete.

Itamar Carmo, docente na comunidade Novo Idó, está confiante em desenvolver um trabalho de excelência. “O nosso contexto é uma educação de e no campo das águas e das florestas. Não temos estradas e vias aéreas, mas sim água. Há desafios, mas a formação nos preparou para isso”, diz.

Desde criança, Carmo enfrentou muitas adversidades. Órfão de mãe e sem a presença do pai, encontrou apoio nos irmãos e em movimentos sociais da região, que o incentivaram a investir na educação como forma de mudar sua história.

“Como educador, desejo mudar essa visão que o jovem ribeirinho tem de que lá na cidade é que estão as coisas boas. Até minha própria história de vida é uma inspiração. Pretendo mostrar que no território também tem riquezas, e não [apenas] lá na cidade. E mesmo que eles saiam, que tenham o intuito de voltar e ajudar a sua comunidade”, finaliza.

 

Formação

 

Para o subsecretário municipal de Educação de Carauari, Gilmar Girão Leite, a ação representa muito mais do que o preenchimento de vagas.

“Hoje, nós estamos com professores ribeirinhos atuando em escolas onde foram alfabetizados. O que nós esperamos é o pertencimento ao local, de quem sabe do que a população precisa. Eles terão a capacidade de olhar para o entorno da escola, para a comunidade, para as atividades econômicas, e transformar aquele conhecimento empírico em conhecimento científico em sala de aula. É trazer as atividades econômicas ligadas ao manejo do pescado, à extração de látex, coleta de frutas e oleaginosas… Ou seja, qualquer atividade econômica, cultural e social vai ser tema. […]. É um ensino muito mais contextualizado, que dialoga com as práticas dos sujeitos”, acrescenta.

As aulas da Licenciatura em Pedagogia do Campo ocorreram entre 2019 e 2024, em períodos modulares, no Núcleo de Inovação e Educação para o Desenvolvimento Sustentável Pe. João Derickx (NIEDS), da FAS. O local possui infraestrutura completa, com salas de aula, auditório, laboratório de informática, cozinha, refeitório, alojamentos feminino e masculino e posto de saúde. Além disso, a prefeitura ofereceu suporte logístico com transporte dos alunos e alimentação, durante todo período do curso, um investimento coletivo na educação do Médio Juruá.

Foto: Fundação Amazônia Sustentável (FAS)/Divulgação

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Integrar a Educação Ambiental no currículo escolar cultiva a conexão com a natureza desde a primeira infância https://tecnews.agenciafluence.com.br/integrar-a-educacao-ambiental-no-curriculo-escolar-cultiva-a-conexao-com-a-natureza-desde-a-primeira-infancia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=integrar-a-educacao-ambiental-no-curriculo-escolar-cultiva-a-conexao-com-a-natureza-desde-a-primeira-infancia https://tecnews.agenciafluence.com.br/integrar-a-educacao-ambiental-no-curriculo-escolar-cultiva-a-conexao-com-a-natureza-desde-a-primeira-infancia/#respond Thu, 23 Jan 2025 13:00:29 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2396 Ensinar além de um ato cidadão é uma porta para reflexões e uma visão mais crítica em relação aos mais variados temas, o meio ambiente é um deles e também de extrema relevância, em um momento em que eventos climáticos extremos atingem recorrentemente o Brasil e diferentes partes do mundo. Previsto na Base Nacional Comum […]

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Ensinar além de um ato cidadão é uma porta para reflexões e uma visão mais crítica em relação aos mais variados temas, o meio ambiente é um deles e também de extrema relevância, em um momento em que eventos climáticos extremos atingem recorrentemente o Brasil e diferentes partes do mundo. Previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Educação Ambiental deve ser uma competência que transponha a área das Ciências, sendo abordada de forma interdisciplinar em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

“A Educação Ambiental é uma temática que vem amadurecendo desde o final do século 20 como um instrumento importante e relevante na busca de uma reconexão das pessoas com a natureza. É fundamental que essa abordagem esteja na base de qualquer processo educativo, uma vez que diz respeito à nossa relação com nós mesmos, com o nosso passado, presente e futuro, sendo essencial a ser trabalhado tanto no ambiente escolar quanto fora dele”, frisa Alexander Turra, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), professor titular do Instituto Oceanográfico da USP e responsável pela Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, e um dos Idealizadores da SP Ocean Week, que já falamos anteriormente no Portal TECNEWS.

 

Dia Internacional da Educação

 

O tema aliás é imprescindível para estar na agenda do Dia Internacional da Educação, 24 de janeiro, proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) em comemoração ao papel da educação para a paz e o desenvolvimento.

Articulações estão sendo feitas para levar a Educação Ambiental para o ambiente de ensino, tornando os alunos como replicadores de boas-práticas.Um exemplo vem da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza que disponibiliza em seu site, de forma gratuita, a coleção Meu Ambiente, composta de 18 volumes, sendo nove exemplares para professores e nove para estudantes, em formato digital, inclusive com tutoriais de uso em sala, cujos temas abrangem Ecossistema Marinho, Água e Conservação da Natureza.

“Cada volume aborda um tema e é voltado para uma série do Ensino Fundamental. Os livros do volume 7, por exemplo, retratam as mudanças climáticas para estudantes e professores do 7º ano. Vale lembrar que a natureza está mais perto do que se imagina; basta olhar ao redor”, explica Omar Rodrigues, gerente-sênior de Engajamento, Comunicação e Relações Institucionais da Fundação Grupo Boticário.

 

Nas periferias

 

O Instituto Phi é outro bom exemplo de como a Educação Ambiental pode ser transformadora. A organização não governamental que atua na gestão de projetos sociais e culturais, criando soluções inovadoras e customizadas, apoia o Núcleo Especial de Atenção à Criança (NEAC), em Campo Grande, RJ.Fundado pela assistente social Selma Pacheco em 1993, o NEAC atende cerca de 200 crianças e 800 famílias com programas de educação, cultura, esporte e assistência psicossocial, sendo o primeiro passo a promoção de ações ambientais na comunidade de Comari II, que enfrentava sérios problemas de poluição, especialmente com o lixo jogado no Rio Cabuçu.

Em 2002, o NEAC iniciou a criação de um sistema de troca de materiais recicláveis com as crianças da comunidade, que podiam trocar esses materiais por bolas de gude e outros itens.  A ação teve tanto sucesso que foi criado o EcoMercado, espaço onde os materiais recicláveis são trocados por itens essenciais, como material escolar, alimentos e materiais de higiene e limpeza.

“O Instituto Phi tem muito orgulho de apoiar o NEAC ao longo dos últimos seis anos e acompanhar essa construção de uma relação mais harmônica entre as pessoas e o meio ambiente, criando um futuro mais justo e saudável para todos”, diz Luiza Serpa, diretora e fundadora do instituto.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Escolas são portas para o entendimento sobre reciclagem, apontam especialistas https://tecnews.agenciafluence.com.br/escolas-sao-portas-para-o-entendimento-sobre-reciclagem-apontam-especialistas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=escolas-sao-portas-para-o-entendimento-sobre-reciclagem-apontam-especialistas https://tecnews.agenciafluence.com.br/escolas-sao-portas-para-o-entendimento-sobre-reciclagem-apontam-especialistas/#respond Mon, 13 Jan 2025 13:00:17 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2329 Um levantamento da International Solid Waste Association, associação voltada ao desenvolvimento sustentável, apontou um dado alarmante: no Brasil, apenas 4% dos resíduos sólidos recicláveis passam efetivamente nesse processo, número com índice abaixo de países com renda e desenvolvimento econômico semelhantes, como Chile, Argentina e Turquia, que alcançam uma média de 16% de reciclagem. Um dos […]

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Um levantamento da International Solid Waste Association, associação voltada ao desenvolvimento sustentável, apontou um dado alarmante: no Brasil, apenas 4% dos resíduos sólidos recicláveis passam efetivamente nesse processo, número com índice abaixo de países com renda e desenvolvimento econômico semelhantes, como Chile, Argentina e Turquia, que alcançam uma média de 16% de reciclagem. Um dos grandes passos para esse impulso está nos bancos das escolas.

 

Apoio das escolas

 

Para Paulo Chagas Dalcheco, orientador educacional dos Anos Finais do Ensino Fundamental na Escola Lourenço Castanho, no contexto educacional, a economia circular e o consumo consciente só são viáveis com a participação coletiva da comunidade escolar e da sociedade.

“O engajamento nasce de dentro para fora, ou seja, somente a partir do momento em que os alunos, familiares e professores se dão conta de seu papel na produção de resíduos sólidos é que estão prontos para praticar e promover práticas sustentáveis e responsáveis. É fundamental que os professores também estejam sempre atualizados, procurando se informar sobre ações realizadas por outros educadores e cursos de formação na área”, destaca Dalcheco, que é mestre em Linguagem e Educação pela Universidade de São Paulo (USP).

 

Tecnologia

 

Uma grande aliada nesse processo educacional é o uso da tecnologia. O ABREE pra Educação”, ​​plataforma educacional desenvolvida pela Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos, conta com conteúdo de linguagem acessível sobre o descarte correto e reciclagem dos equipamentos, além de diversas atividades interativas, como quizzes, adesivos e brincadeiras.

“Acreditamos que a educação ambiental é fundamental para formar adultos responsáveis e capazes de promover saúde, criatividade e respeito aos recursos naturais. Por isso, convidamos familiares, educadores e responsáveis a explorar nossos materiais e compartilhá-los com crianças e adolescentes, para juntos construirmos um futuro mais sustentável e consciente”, destaca Robson Esteves, Diretor-Presidente da ABREE, ao Ciclo Vivo.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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Arte e educação ambiental são ferramentas para semear um futuro sustentável https://tecnews.agenciafluence.com.br/arte-e-educacao-ambiental-sao-ferramentas-para-semear-um-futuro-sustentavel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=arte-e-educacao-ambiental-sao-ferramentas-para-semear-um-futuro-sustentavel https://tecnews.agenciafluence.com.br/arte-e-educacao-ambiental-sao-ferramentas-para-semear-um-futuro-sustentavel/#respond Tue, 25 Jun 2024 17:00:18 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1227 Ensinar e aprender. Esses são os objetivos quando se está em um ambiente escolar, e o estímulo à sustentabilidade é preponderante. Por meio de jogos, peças teatrais, arte, atividades e ações são realizados em diversos pontos do Brasil. Um exemplo de estabelecimento para tal fim vem de Taboão da Serra, SP, desenvolvido pela Secretaria de […]

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Ensinar e aprender. Esses são os objetivos quando se está em um ambiente escolar, e o estímulo à sustentabilidade é preponderante. Por meio de jogos, peças teatrais, arte, atividades e ações são realizados em diversos pontos do Brasil.

Um exemplo de estabelecimento para tal fim vem de Taboão da Serra, SP, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente (SDUHMA).A Escola Livre de Educação Ambiental (ELEA) é o primeiro equipamento público municipal planejado para possibilitar a vivência, interpretação ambiental e sensibilização para a proteção ambiental e cuidado com a cidade.

Arte e sustentabilidade

As atividades promovidas envolvem o Semeia ELEA, que capacita os participantes em oficinas de biojoias, jardins no pote, reciclagem; e o Amigos do Viveiro Escola (AVE), que integra a comunidade ao espaço, com encontros mensais.“O Plantar e Cuidar consiste no plantio de árvores nativas e frutíferas em áreas públicas, como escolas, e envolve a avaliação técnica das espécies mais adequadas ao local, capacitação teórica sobre o manejo das mudas e ação de plantio coletivo”, conta Deyse Fabiana Brumatti, coordenadora de Educação Ambiental, ao site O Taboanense.

A escola foi reconhecida recentemente pelo governo federal com o certificado do projeto Salas Verdes, conferido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) aos locais que atuam como centros de informação e formação ambiental.

Cultura ambiental

Fundada em 2012, a Cia. Lamparina, de Ouro Preto, MG,é formada por artistas e educadores graduados em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), combinando pesquisa histórica e patrimonial com espetáculos infantis e de rua, gratuitos, popularizando o teatro de bonecos.

Seu recente trabalho, pertencente ao Projeto Vagão Cultural, “As aventuras de Nala”, conscientiza sobre a preservação do meio ambiente, e recentemente, realizaram a apresentação em unidades educacionais nos municípios de Catalão e Ouvidor, GO.

Na trama, conhecemos a história de Nala, uma menina que vai em busca de seu barquinho de papel, perdido nas águas de um rio. Acompanhada pela bióloga Marina, ela enfrenta desafios, encontrando pelo caminho seres sábios que a conduzem por uma jornada em que é ressaltada a importância de se preservar a natureza e todos os elementos que dela fazem parte.

“As crianças se envolvem com a história e percorrem a jornada da personagem, aprendendo sobre a importância da natureza, dos animais e também da amizade, da solidariedade. É uma forma muito bonita e lúdica de conscientização ambiental”, explica a autora do projeto Joseane Nogueira, também fundadora da Cia. Lamparina.

Além do teatro de bonecos, os presentes puderam participar de um jogo e de oficinas de criação de bonecos com materiais sustentáveis.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Faber-Castell incentiva projeto de reciclagem nas escolas https://tecnews.agenciafluence.com.br/faber-castell-incentiva-projeto-de-reciclagem-nas-escolas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=faber-castell-incentiva-projeto-de-reciclagem-nas-escolas https://tecnews.agenciafluence.com.br/faber-castell-incentiva-projeto-de-reciclagem-nas-escolas/#respond Thu, 13 Jun 2024 13:00:56 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1169 A educação ambiental é um pilar essencial para a promover a mudança no comportamento em relação ao descarte de materiais recicláveis, resultando na construção de um futuro sustentável, desempenhando um papel de extrema importância na criação de uma sociedade mais resiliente e consciente. Reforçando seu compromisso com a sustentabilidade, a Faber-Castell, marca líder mundial na […]

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A educação ambiental é um pilar essencial para a promover a mudança no comportamento em relação ao descarte de materiais recicláveis, resultando na construção de um futuro sustentável, desempenhando um papel de extrema importância na criação de uma sociedade mais resiliente e consciente. Reforçando seu compromisso com a sustentabilidade, a Faber-Castell, marca líder mundial na produção de EcoLápis, firmou uma parceria no “Recicle na Escola”, projeto criado pela startup so+ma e que faz a diferença em várias escolas.

O programa foi criado com o objetivo de promover a mudança de comportamento do cidadão em relação ao descarte de materiais recicláveis em prol da conservação do meio ambiente, consumo consciente e reciclagem: com mais de 5 anos de existência, a iniciativa “Recicle na Escola” já arrecadou mais de 19 toneladas de plástico, contribuindo significativamente para a aplicação prática do ESG dentro do ambiente escolar e gerando mudanças de comportamento entre alunos e suas famílias. A Faber-Castell promove o programa, incentivando ainda mais a participação ativa dos estudantes na reciclagem e apoiando a inserção da educação ambiental na rotina da comunidade. A dinâmica é fácil e incentiva o hábito da reciclagem. Para participar os alunos entregam embalagens plásticas nas escolas, a cada quilo entregue as crianças recebem 100 pontos que acumulados podem ser trocados por produtos Faber-Castell.

 

Educação ambiental nas escolas

 

“A Faber-Castell acredita que a educação ambiental é fundamental para o desenvolvimento humano, promovendo um mundo mais justo, igualitário e sustentável. Ao apoiarmos um projeto dentro da comunidade escolar, estamos contribuindo para que alunos e famílias se engajem na causa conosco”, afirma Miguel Feres, diretor de Recursos Humanos e Sustentabilidade da Faber-Castell. “Falar sobre educação ambiental é assumir o compromisso de trabalhar o problema do desequilíbrio ambiental em sua origem. Pessoas com consciência ambiental influenciam positivamente seus círculos sociais – ou seja, vemos essa iniciativa como uma forma de ensinar os futuros líderes do mundo a serem mais conscientes e responsáveis”, complementa.

“A Faber Castell é uma grande parceira da so+ma no programa Recicle na Escola. Juntos, estamos somando esforços e garantindo que, cada vez mais, as pessoas possam transformar a intenção de reciclar em ação prática. Ao levarmos esse conceito para dentro da comunidade escolar, estamos contribuindo para o engajamento das famílias na prática do ESG. A criança que recicla hoje se tornará um adulto mais consciente de suas responsabilidades individuais para um mundo mais sustentável”, destaca a cientista comportamental Claudia Pires, CEO da so+ma.

 

Como funciona o programa 

No “Recicle na Escola”, os alunos são incentivados a separar materiais plásticos recicláveis em casa e levá-los à escola para reciclagem. A cada quilo de plástico entregue, o estudante ganha 100 pontos, que podem ser trocados por diversas vantagens e produtos, incluindo materiais escolares da Faber-Castell. O processo é simples e acessível: basta verificar os pontos no aplicativo e clicar em “Resgatar” para receber a recompensa na escola.

 

Como participar e garantir a circularidade 

Podem participar do programa todos os alunos de escolas parceiras do Recicle na Escolas. Para isso, os responsáveis devem se cadastrar no site da so+ma (www.somavantagens.com.br) e baixar o aplicativo so+ma vantagens. Depois, basta levar o material reciclado em uma embalagem devidamente identificada com o nome completo e a turma do estudante e um operador do programa comparecerá ao colégio para receber, pesar e registrar a pontuação no sistema. O resíduo entregue nas instituições de ensino é destinado às cooperativas parceiras da so+ma, que fazem a triagem e venda desse material para a indústria, garantindo adicionalidade de volume e a circularidade.

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Empresas paulistas com ações de sustentabilidade podem concorrer a prêmio de quase US$ 6 milhões https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-paulistas-com-acoes-de-sustentabilidade-podem-concorrer-a-premio-de-quase-us-6-milhoes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresas-paulistas-com-acoes-de-sustentabilidade-podem-concorrer-a-premio-de-quase-us-6-milhoes https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-paulistas-com-acoes-de-sustentabilidade-podem-concorrer-a-premio-de-quase-us-6-milhoes/#respond Mon, 27 May 2024 13:00:20 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1067 Pequenas e médias empresas do Estado de São Paulo, além de organizações sem fins lucrativos e escolas de ensino médio, que desenvolvam ações focadas em sustentabilidade, já podem se inscrever na edição 2025 do Prêmio de Sustentabilidade Zayed (clique aqui). O prazo vai até 23 de junho e a premiação das seis categorias, somadas, será […]

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Pequenas e médias empresas do Estado de São Paulo, além de organizações sem fins lucrativos e escolas de ensino médio, que desenvolvam ações focadas em sustentabilidade, já podem se inscrever na edição 2025 do Prêmio de Sustentabilidade Zayed (clique aqui). O prazo vai até 23 de junho e a premiação das seis categorias, somadas, será de US$ 5,9 milhões.

Criada em 2008 pelo governo dos Emirados Árabes, a iniciativa reconhece ações do mundo todo que melhoram o acesso à energia, à água potável, a alimentos nutritivos e à assistência de qualidade, além de abordarem as mudanças climáticas.

Categorias do prêmio

A promoção do prêmio no Brasil é feita em parceria com a InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), do Governo de SP. A agência conta com um escritório em Dubai, nos Emirados Árabes, que atua para atrair investimento estrangeiro para o Estado e apoiar empresas paulistas que querem acessar o mercado do Oriente Médio.

“São Paulo é referência em sustentabilidade, com mais de 60% da matriz energética composta por fontes renováveis, líder global na produção de etanol de cana e uma potência do agronegócio. Com o mundo de olho nos esforços do Estado para zerar as emissões de carbono até 2050, o Prêmio Zayed é, além de uma oportunidade para empresas e instituições, mais uma forma de mostrar que São Paulo está no caminho certo”, diz a chefe do escritório da InvestSP em Dubai, Ana Beatriz Fernandes.

O Prêmio de Sustentabilidade Zayed – que leva esse nome em homenagem ao fundador dos Emirados Árabes, Sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan – será divido em seis categorias:

  • – Saúde – Melhorar o acesso universal à saúde;
  • – Alimentação – Otimizar a segurança alimentar e a produtividade agrícola;
  • – Energia – Permitir o acesso à energia limpa;
  • – Água – Melhorar o acesso à água potável e ao saneamento básico;
  • – Ação Climática – Melhorar a adaptação e a resiliência climáticas;
  • – Escolas de Ensino Médio – Moldar futuros líderes de sustentabilidade.

Em cada categoria, o prêmio será de US$ 1 milhão, exceto no caso das escolas de ensino médio, no qual serão escolhidas seis iniciativas e cada uma receberá US$ 150 mil. Os vencedores serão anunciados em janeiro de 2025.

Na edição anterior, a ONG brasileira Fundação Amazônia Sustentável foi uma das 33 finalistas, de um total de 5,2 mil projetos inscritos do mundo todo. Já em 2023, a Associação Expedicionários pela Saúde (EDS), com sede em Campinas, interior paulista, que oferece atendimento médico a comunidades indígenas isoladas, venceu na categoria Saúde.

Prêmio de Sustentabilidade Zayed

Inscrições até 23 de junho de 2024 (podem ser feitas em português)

Para saber mais, acesse o site: www.ZayedSustainabilityPrize.com

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