energia - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Thu, 11 Sep 2025 13:00:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png energia - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Equipamentos e uso inteligente são fórmulas para economia energética https://tecnews.agenciafluence.com.br/equipamentos-e-uso-inteligente-sao-formulas-para-economia-energetica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=equipamentos-e-uso-inteligente-sao-formulas-para-economia-energetica https://tecnews.agenciafluence.com.br/equipamentos-e-uso-inteligente-sao-formulas-para-economia-energetica/#respond Thu, 11 Sep 2025 13:00:46 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3576 Reduzir o tempo de banho, não abrir muitas vezes a geladeira, apagar a luz quando não estiver no ambiente, optar por abrir as janelas a usar o ar-condicionado ou ventilador. Os métodos são inúmeros e indispensáveis quando o assunto é economia de energia. E não é para menos: a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) […]

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Reduzir o tempo de banho, não abrir muitas vezes a geladeira, apagar a luz quando não estiver no ambiente, optar por abrir as janelas a usar o ar-condicionado ou ventilador. Os métodos são inúmeros e indispensáveis quando o assunto é economia de energia. E não é para menos: a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) projeta um reajuste médio de 6,3% em 2025 na conta de luz, acima do índice da inflação, devido ao baixo nível de vazão nas usinas hidrelétricas.

Mas outro ponto deve ser pensado: as condições dos equipamentos e sua utilização de maneira inteligente. Essa fórmula não apenas culmina em uma conta mais barata, mas também é sinônimo de mais durabilidade dos aparelhos, e consequentemente, menos resíduos eletrônicos.

Thiago Batista, engenheiro de Eficiência Energética da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), comenta que é preciso levar em consideração fatores diversos. “O consumo de energia depende de duas variáveis: potência dos equipamentos, em watts (W), e tempo de utilização, em horas. Para utilizar corretamente a energia, deve-se atuar nessas duas variáveis”, explica ao g1.

Na aquisição de um produto, a recomendação é verificar a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), que classifica os produtos de A (mais eficiente) a G (menos eficiente), e o Selo Procel, que destaca os modelos com melhor desempenho energético dentro de suas categorias.

Calculadora inteligente

Para auxiliar os consumidores, a fabricante Fischer Eletrodomésticos, de Brusque, SC, lançou uma calculadora gratuita que permite simular o custo de energia de cada equipamento, convertendo o consumo em reais e ajudando a entender o impacto que cada aparelho pode proporcionar na fatura mensal de energia.

“Nosso compromisso é criar produtos que façam sentido para a vida real das pessoas. Quando falamos em eficiência energética, falamos também em respeito ao consumidor, ao meio ambiente e ao futuro”, conta Karin Fischer, diretora comercial e de marketing da companhia.

A ferramenta está disponível neste link

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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12º Fórum do Biogás registra recorde de público e consolida avanços para a transição energética nacional https://tecnews.agenciafluence.com.br/12o-forum-do-biogas-registra-recorde-de-publico-e-consolida-avancos-para-a-transicao-energetica-nacional/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=12o-forum-do-biogas-registra-recorde-de-publico-e-consolida-avancos-para-a-transicao-energetica-nacional https://tecnews.agenciafluence.com.br/12o-forum-do-biogas-registra-recorde-de-publico-e-consolida-avancos-para-a-transicao-energetica-nacional/#respond Fri, 05 Sep 2025 21:00:55 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3561 O 12º Fórum do Biogás encerrou-se na última quarta-feira (3/9), no São Paulo Expo, na capital paulista, com resultados que confirmam sua relevância como o maior encontro do setor na América Latina. A edição histórica reuniu mais de 1.500 participantes, 55 patrocinadores, superando marcas anteriores, reforçando a maturidade de um segmento que cresce de forma […]

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O 12º Fórum do Biogás encerrou-se na última quarta-feira (3/9), no São Paulo Expo, na capital paulista, com resultados que confirmam sua relevância como o maior encontro do setor na América Latina. A edição histórica reuniu mais de 1.500 participantes, 55 patrocinadores, superando marcas anteriores, reforçando a maturidade de um segmento que cresce de forma consistente no Brasil.

“Registramos recorde de público e de patrocinadores, com a presença de autoridades estratégicas como a presidente da Petrobras e o prefeito de São Paulo. Essas lideranças mostraram que o biometano não é mais uma promessa futura: é uma realidade em expansão, com papel central na transição energética do país”, comemorou a presidente executiva da ABiogás, Renata Isfer, ao listar os principais momentos do 12º Fórum do Biogás.

Durante dois dias, autoridades, especialistas e representantes de empresas nacionais e internacionais debateram temas cruciais para o futuro do biogás e do biometano, como regulação, financiamento, inovação tecnológica, mobilidade sustentável e descarbonização. Entre as presenças internacionais de destaque, estiveram especialistas da Agência Internacional de Energia (IEA) e do American Biogas Council, que trouxeram experiências globais e reforçaram o papel do Brasil no cenário internacional de bioenergia.

 

Destaques da 12ª edição do Fórum do Biogás

Outro destaque desta edição foi a assinatura do decreto municipal pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), estabelecendo diretrizes para ampliar o uso do biometano na frota de ônibus da cidade. A medida, considerada histórica, foi recebida como símbolo de uma política pública robusta para acelerar a descarbonização do município.

Renata Isfer acrescentou que o lançamento da plataforma estratégica em Power BI desenvolvida pela Associação foi outra novidade de relevância da programação. A ferramenta organiza e disponibiliza dados regulatórios, tributários e financeiros em um único ambiente digital. O lançamento da entidade busca reduzir assimetrias de informação e apoiar investidores, empresas e formuladores de políticas públicas, promovendo maior transparência e agilidade nas decisões de mercado.

Para o diretor executivo da ABiogás, Tiago Santovito, a edição representou um salto em qualidade e abrangência. “Os dois dias de evento foram um sucesso, tanto pela programação quanto pela infraestrutura. Reforço a importância da assinatura do decreto do prefeito Ricardo Nunes, a qualidade técnica dos debates e a pluralidade do público, que reuniu produtores e empresas interessadas em descarbonizar suas operações”, comentou o diretor.

A percepção de crescimento do setor esteve presente em todas as discussões. Renata Isfer destacou que o Fórum reflete não apenas a consolidação de uma agenda de inovação e competitividade, mas também a evolução de uma indústria que já mostra escala. “Quando o evento chega à sua 12ª edição e já se prepara para a 13ª, percebemos que o biometano deixou de ser visto como uma tecnologia do futuro. Ele é presente, competitivo e estratégico. A cada ano, o Fórum reforça esse amadurecimento e contribui para posicionar o Brasil como referência global em bioenergia”, resumiu a presidente do órgão.

Próximos eventos

A programação da ABiogás no mês de setembro seguirá com a próxima etapa do Circuito do Biogás nos Estados, marcada para 29 de setembro de 2025, em Goiânia (GO), na sede da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG). O encontro terá a participação do subsecretário de Energia, Telecom e Cidades Inteligentes de Goiás, Renato Rodrigues de Lyra, que apresentará o panorama regional do mercado de biogás e biometano, reforçando a expansão da agenda no eixo Centro Oeste do país. Informações complementares podem ser obtidas no site: abiogas.org.br

A entidade também confirmou que o 13º Fórum do Biogás será realizado em setembro de 2026, em São Paulo, reforçando o compromisso com a qualidade dos conteúdos técnicos.

Com a diversidade de temas, a pluralidade de atores e a densidade técnica das discussões, o 12º Fórum do Biogás consolidou sua missão de ser mais que um espaço de debates: um catalisador de iniciativas concretas que impulsionam investimentos, fortalecem políticas públicas e aceleram a transição energética brasileira.

Foto: Abiogás/Divulgação

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Relatório de sustentabilidade da ISA Energia é agraciado com premiação https://tecnews.agenciafluence.com.br/relatorio-de-sustentabilidade-da-isa-energia-e-agraciado-com-premiacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=relatorio-de-sustentabilidade-da-isa-energia-e-agraciado-com-premiacao https://tecnews.agenciafluence.com.br/relatorio-de-sustentabilidade-da-isa-energia-e-agraciado-com-premiacao/#respond Fri, 05 Sep 2025 13:00:20 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3548 A ISA Energia Brasil, especializada em transmissão de energia no Brasil, por meio da gestão de 34 concessões distribuídas em 18 estados, recebeu pelo sexto ano consecutivo, com o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG) e foi agraciada com mais essa premiação. A premiação foi obtida no mais alto nível de qualificação do […]

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A ISA Energia Brasil, especializada em transmissão de energia no Brasil, por meio da gestão de 34 concessões distribuídas em 18 estados, recebeu pelo sexto ano consecutivo, com o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG) e foi agraciada com mais essa premiação.

A premiação foi obtida no mais alto nível de qualificação do programa, com a publicação do inventário corporativo, auditado pela PricewaterhouseCoopers (PwC), método GHG Protocol adaptado ao contexto brasileiro pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) e World Resources Institute (WRI), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e World Business Council for Sustainable Development (WBSCD).

Em números, entre 2022 e 2024, a companhia reduziu em 20% as emissões de SF₆ (gás isolante utilizado em equipamentos de alta tensão e responsável por cerca de 80% das emissões do Escopo 1 da empresa) e manteve o índice de perdas em 0,28% do parque instalado, considerado abaixo do limite de 0,5% estabelecido pela International Electrotechnical Commission (IEC), além de desde 2019, manter a certificação de carbono neutro, resultado da compensação das emissões remanescentes por meio da compra de créditos de carbono.

“A conquista contínua do Selo Ouro do PBGHG é um reconhecimento da nossa cultura sólida de sustentabilidade. Ainda assim, seguimos com o compromisso de ampliar o mapeamento das emissões de escopo 3, aquelas provenientes de nossa cadeia de valor, umdesafio essencial para fortalecer ainda mais nossa atuação sustentável”, conta Ana Carolina David, gerente de Comunicação e Sustentabilidade na empresa.

Atividades promissoras e premiação

A empresa também reporta suas ações de responsabilidade ambiental nas comunidades. Neste ano, publicou o relatório de Jornada Climática, em que descortina seus desafios, compromissos e práticas de gestão de emissões de GEE, apoio à transição energética e o gerenciamento de riscos e oportunidades futuros relacionados às mudanças climáticas.

Também conta, em seu site, com uma página dedicada ao Programa Conexão Jaguar, principal iniciativa voluntária de sustentabilidade da empresa, na área de conservação e proteção de espécies ameaçadas, como a onça-pintada,com a implementação e apoio a tais projetos e geração créditos de carbono.

Em 2024, ofertou um aporte financeiro e técnico para um novo projeto de conservação de mais de 40 mil hectaresàs margens do Rio Muru, AC, em colaboração com a PerfinClimate, empresa especializada em investimentos, atuando em áreas como Equities (ações), Infraestrutura e Wealth Management.Já na América Latina, o programa contribui com a preservação de 868 mil hectares de florestas e vegetação nativa, na Colômbia (cinco iniciativas), no Brasil (duas iniciativas) e no Peru (três iniciativas).

Mais informações sobre as atividades ambientais da ISA Energia Brasil neste link

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Divulgação – ISA Energia

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Brasil no centro do ESG: país pode se destacar no futuro da sustentabilidade global https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-no-centro-do-esg-pais-pode-se-destacar-no-futuro-da-sustentabilidade-global/#respond Wed, 27 Aug 2025 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3497 Em meio aos debates globais sobre ESG (Environmental, Social and Governance), o Brasil surge com um potencial estratégico significativo para liderar a pauta ambiental na sustentabilidade global. Segundo Fábio Ongaro, economista, empresário e CEO da Energy Group, e vice-presidente de finanças da Câmara Italiana do Comércio de São Paulo (Italcam), o país pode transformar seus […]

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Em meio aos debates globais sobre ESG (Environmental, Social and Governance), o Brasil surge com um potencial estratégico significativo para liderar a pauta ambiental na sustentabilidade global. Segundo Fábio Ongaro, economista, empresário e CEO da Energy Group, e vice-presidente de finanças da Câmara Italiana do Comércio de São Paulo (Italcam), o país pode transformar seus ativos naturais e sua matriz energética limpa em um diferencial competitivo crucial no cenário internacional.

Ongaro destaca que, embora o pilar ambiental do ESG demande coordenação global, o país possui recursos únicos para se destacar. “O Brasil, com sua rica matriz energética limpa e ativos como a Amazônia, tem a chance de transformar o ESG de uma imposição externa em um motor de inovação e acesso a novos mercados”, afirma o economista e empresário.

Setores como a produção de etanol, a bioenergia e o agronegócio com rastreabilidade já são exemplos de como o país pode capitalizar sobre sua sustentabilidade. Essas áreas, que se alinham com as exigências de mercados internacionais cada vez mais conscientes, podem impulsionar o desenvolvimento econômico brasileiro de forma sustentável.

Apesar do otimismo em relação ao potencial brasileiro, Ongaro reitera a necessidade de uma ação global coordenada, especialmente no que tange ao “E” do ESG. Ele adverte que a realidade física imposta pelos desastres climáticos é inegável, e a colaboração entre as maiores potências globais é a chave para o futuro. “A solução para o ‘E’ não é isolada. Esperar para agir em bloco pode ser tarde demais”, conclui o economista, ressaltando a urgência de compromissos concretos que transcendam declarações de intenção.

 

Sustentabilidade global e a COP30

 

A expectativa para a COP30, que será realizada em Belém em 2025, é que o evento sirva como um catalisador para o engajamento global e demonstre a disposição das nações em enfrentar os desafios climáticos. O protagonismo do Brasil como anfitrião e detentor de vastos recursos ambientais será fundamental para o sucesso das negociações.

“A COP30 será um teste decisivo dessa coordenação. Os Estados Unidos estão em forte dúvida: a mudança de postura do atual governo americano, que enfraqueceu a estrutura federal responsável por negociações climáticas, coloca incerteza sobre a presença oficial do país no evento. Já a China, embora tenha dado sinais de engajamento e protagonismo na pauta de energias renováveis, ainda precisará demonstrar firmeza em sua participação prática e nas concessões que estará disposta a assumir em Belém”, comenta Ongaro.

Para ele, em teoria, a Organização Mundial do Comércio poderia coordenar essa uniformidade, vinculando padrões ambientais ao comércio internacional. A União Europeia já iniciou algo semelhante com o CBAM (Carbon Border Adjustment Mechanism), que vai taxar importações intensivas em carbono. “Mas convencer potências rivais a seguir as mesmas regras e fiscalizar seu cumprimento é, no mínimo, improvável”, opina o economista e empresário Ongaro.

O executivo ressalta que as decisões ambientais não são só éticas ou de imagem. Elas tocam o núcleo das estratégias nacionais. “Se a história serve de guia, a mudança virá. A questão é se virá a tempo e se as duas maiores potências do planeta estarão realmente dispostas a fazer parte dela”, conclui.

Foto: Energy Group/Reprodução

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Data centers de alto desempenho, potencializados por IA, buscam se atentar ao ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg/#respond Tue, 26 Aug 2025 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3480 Com uma demanda cada vez mais exigente e acelerada, a Inteligência Artificial (IA) também desencadeia a construção célere de data centers mais potencializados e, por outro lado, unidades que sejam mais sustentáveis. Um exemplo vem da Positivo Servers &Solutions, especializada em servidores, storages e soluções de infraestrutura de TI para negócios e serviços, que anunciou […]

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Com uma demanda cada vez mais exigente e acelerada, a Inteligência Artificial (IA) também desencadeia a construção célere de data centers mais potencializados e, por outro lado, unidades que sejam mais sustentáveis.

Um exemplo vem da Positivo Servers &Solutions, especializada em servidores, storages e soluções de infraestrutura de TI para negócios e serviços, que anunciou o uso de tecnologias avançadas de refrigeração, como o resfriamento líquido, menos dispendioso e mais eficiente na manutenção de temperaturas ideais de servidores.

“À medida que a IA exige mais capacidade de processamento, cresce o nosso desafio de garantir energia limpa, acessível e eficiente para abastecê-los. Também investimos no desenvolvimento de clusters exascale e na aplicação da própria IA para otimizar o consumo energético dos data centers”, comenta Silvio Ferraz de Campos, CEO da companhia.

O executivo acrescenta ainda que as plataformas desenvolvidas pela Positivo Servers &Solutions têm em seu DNA a integração com fontes renováveis, atendendo as metas ESG dos clientes, além de apoiar projetos nacionais, como o Programa de Sustentabilidade e Energias Renováveis para IA, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que estimula a criação de data centers verdes alinhados aos objetivos globais de sustentabilidade. “As operações de IA estão cada vez mais intensas em recursos computacionais, e isso exige um novo olhar sobre como equilibrar desempenho com eficiência energética”, frisa.

 

IA e a demanda elétrica

 

Como mencionado, um dos grandes desafios para o setor perpassa a eficiência energética. Pesquisas alertam que essa demanda, impulsionada por cargas de trabalho em IA e aprendizagem de máquina (machine learning) deve mais do que dobrar até 2030, enquanto as exigências por segurança cibernética, sistemas de refrigeração sustentáveis e uso inteligente de recursos energéticos também se intensificam.

Na opinião de Isabel Rando, head de soluções para indústria na Arcadis, empresa global em design, engenharia e consultoria, diante desse cenário, a empresa propõe um novo modelo sustentável, baseado em dados e alinhado às exigências e resiliências que o mundo atual desponta. “A demanda crescente por infraestrutura digital mais limpa impulsiona a revolução nos data centers. Apoiamos nossos clientes na construção de soluções mais eficientes, preparadas para o futuro e com menor impacto ambiental. Nosso approach considera toda a cadeia; desde a conexão elétrica e fornecimento de água até o uso inteligente e eficiente da energia e da fibra”, aponta a gestora, ao TI Inside.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: ShutterStock

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Soluções sustentáveis são a chave para economia energética no Brasil, opinam especialistas https://tecnews.agenciafluence.com.br/solucoes-sustentaveis-sao-a-chave-para-economia-energetica-no-brasil-opinam-especialistas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=solucoes-sustentaveis-sao-a-chave-para-economia-energetica-no-brasil-opinam-especialistas https://tecnews.agenciafluence.com.br/solucoes-sustentaveis-sao-a-chave-para-economia-energetica-no-brasil-opinam-especialistas/#respond Mon, 25 Aug 2025 17:00:03 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3476 O país encara, mais uma vez, o aumento nas contas de energia por conta do acionamento da chamada bandeira tarifaria vermelha patamar 2, a maior, cujo custo extra é de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o motivo se dá pelas chuvas abaixo da média […]

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O país encara, mais uma vez, o aumento nas contas de energia por conta do acionamento da chamada bandeira tarifaria vermelha patamar 2, a maior, cujo custo extra é de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o motivo se dá pelas chuvas abaixo da média em todo o país, reduzindo a geração hidrelétrica.

“O cenário de afluências abaixo da média em todo o país reduz a geração por meio de hidrelétricas. Esse quadro eleva os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas”, informa comunicado, replicado pela Agência Brasil.

Um dos pontos cruciais é a diminuição da dependência das hidrelétricas, que ainda corresponde a 55% da matriz, além da recorrência às termoelétricas, mais poluentes, em períodos de escassez, é o que salienta Priscila Arruda,do programa de Energia do Instituto de Defesa dos Consumidores (Idec). Para que o efeito das bandeiras tarifárias sejam menores ou mesmo inexistam, se faz necessário incentivos em soluções renováveis e também em tecnologias de armazenamento de energia, comenta a pesquisadora.

“A energia hidrelétrica é ainda considerada muito barata e, hoje, podemos afirmar que a nossa matriz é bastante renovável para além dela.O problema é que as outras fontes renováveis expressivas, como a eólica e a solar, ainda não oferecem segurança ao sistema, pois são intermitentes e variáveis. Por exemplo, a solar precisa da radiação e a eólica depende do vento”, explica, ao Diário de Pernambuco.

Mercado livre de energia

Como visto, muito embora o Brasil tenha uma diversificação de matrizes energéticas, a dependência das hidrelétricas ainda é a mais proeminente. Na opinião de Tarcísio Neves, CEO da Evolua Energia, startup de varejo de energia com atuação em geração distribuída e mercado livre, o sistema de bandeiras, embora tenha nascido com a proposta de tornar tudo mais claro, ainda carrega um peso simbólico de penalidade, alertando sobre os custos, porém, não oferecendo caminhos.

Neves acrescenta que um estudo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel)revela que nos últimos 15 anos, enquanto as tarifas do mercado regulado cresceram 45% acima da inflação, os preços negociados no mercado livre ficaram 64% abaixo.

“É nesse contexto que o mercado livre de energia surge como alternativa mais estável. Iniciativas como a geração distribuída solar vêm ganhando protagonismo e precisam ser mais valorizadas. Modelos que permitem o uso de energia limpa de forma compartilhada — sem depender de investimentos em infraestrutura própria — mostram que é possível consumir eletricidade com menos impacto no orçamento”, contextualiza o gestor.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Freepik

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Relatório de Sustentabilidade da Norte Energia destaca investimentos na área Socioambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/relatorio-de-sustentabilidade-da-norte-energia-destaca-investimentos-na-area-socioambiental/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=relatorio-de-sustentabilidade-da-norte-energia-destaca-investimentos-na-area-socioambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/relatorio-de-sustentabilidade-da-norte-energia-destaca-investimentos-na-area-socioambiental/#respond Fri, 22 Aug 2025 13:00:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3440 R$ 290 milhões. Esse é o valor empregado pela Norte Energia, considerada a quarta maior geradora de energia do mundo, e R$ 290 milhões nas áreas Socioambiental e Sustentabilidade, especialmente em sua área de atuação: o coração da Amazônia. É o que aponta o novo relatório de sustentabilidade (íntegra aqui), que segue padrão da Global […]

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R$ 290 milhões. Esse é o valor empregado pela Norte Energia, considerada a quarta maior geradora de energia do mundo, e R$ 290 milhões nas áreas Socioambiental e Sustentabilidade, especialmente em sua área de atuação: o coração da Amazônia.

É o que aponta o novo relatório de sustentabilidade (íntegra aqui), que segue padrão da Global Reporting Initiative (GRI), do Sustainability Accounting Standards Board (SASB). Tem certificação de empresa independente em suas mensurações, destacando os principais temas materiais identificados no processo de revisão de materialidade realizado em 2022, em conformidade com as normas GRI, versão 2021, comfoco na norma GRI 3: Temas Materiais 2021.

Outro ponto relevante é a interação da usina com as comunidades indígenas do entorno, envolvendo também ribeirinhos, pescadores e moradores da Volta Grande do Xingu em 2024, com 65 reuniões com a participação de 1.447 pessoas.“O relatório também registra os importantes investimentos que fizemos ao longo do ano e um olhar para o futuro, em conexão com a região onde o empreendimento foi instalado, sendo um agente de transformação social”, avalia Paulo Roberto Ribeiro Pinto, diretor presidente.

Desenvolvimento e pesquisa socioambiental

A empresa comunica no report que em 2024 destinou R$ 16 milhões para o desenvolvimento de 16 projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI), regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), como a conclusão do primeiro corredor verde de transporte da Amazônia, com um catamarã, denominado Poraquê, e dois ônibus elétricos, para atendimento de alunos e profissionais da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém.

Informa ainda que sua maior hidrelétrica, a de Belo Monte, PA, gerou ano passado, 22.690 GWh de energia, atendendo até 16% da demanda do país e também comercializou 2,8 milhões de certificados de energia renovável no período. “A usina tem papel estratégico para o setor e, com sua geração de energia, reduz a necessidade de fontes poluentes”, finaliza o diretor presidente da Norte Energia.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Divulgação – Norte Energia

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Cidades do futuro: Como nobreaks se tornam pilares da sustentabilidade energética https://tecnews.agenciafluence.com.br/cidades-do-futuro-como-nobreaks-se-tornam-pilares-da-sustentabilidade-energetica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cidades-do-futuro-como-nobreaks-se-tornam-pilares-da-sustentabilidade-energetica https://tecnews.agenciafluence.com.br/cidades-do-futuro-como-nobreaks-se-tornam-pilares-da-sustentabilidade-energetica/#respond Tue, 12 Aug 2025 17:00:09 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3400 O crescimento exponencial da energia solar no Brasil, que ultrapassou 55 gigawatts de capacidade instalada em 2025, está remodelando a arquitetura urbana e inaugurando um novo paradigma de autonomia energética. No entanto, essa evolução traz consigo uma demanda crítica: a necessidade de estabilidade e continuidade do fornecimento elétrico, um desafio que coloca os nobreaks em […]

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O crescimento exponencial da energia solar no Brasil, que ultrapassou 55 gigawatts de capacidade instalada em 2025, está remodelando a arquitetura urbana e inaugurando um novo paradigma de autonomia energética. No entanto, essa evolução traz consigo uma demanda crítica: a necessidade de estabilidade e continuidade do fornecimento elétrico, um desafio que coloca os nobreaks em um papel estratégico.

“Estamos entrando em uma era em que a arquitetura urbana começa a se moldar à lógica da sustentabilidade energética”, afirma Pedro Al Shara, CEO da TS Shara, fabricante nacional de soluções de proteção de energia. “Cada vez mais, vemos prédios, residências e condomínios que geram a própria eletricidade a partir de elementos estruturais como telhados, paredes e, mais recentemente, janelas solares.”

A integração de painéis fotovoltaicos a fachadas de edifícios, conhecida como BIPV (Building-Integrated Photovoltaics), ganha escala e acessibilidade, impulsionando a geração distribuída. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), 37 GW da capacidade solar instalada no país vêm de sistemas em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais, transformando o Brasil em um dos maiores mercados solares do mundo.

O desafio da intermitência para os nobreaks

Apesar da eficiência, a energia solar é intermitente, dependendo de fatores ambientais. Dias nublados ou períodos de baixa insolação podem comprometer a geração. De acordo com a ANEEL, o Brasil registrou em 2024 uma média de 10,24 horas de interrupções no fornecimento por unidade consumidora. Em condomínios com sistemas de segurança, portarias remotas e controle de acesso, essa instabilidade pode ter sérias consequências.

Nesse cenário, os nobreaks, tradicionalmente usados para proteger equipamentos, ganham uma nova função. “O papel do nobreak não se restringe a manter os aparelhos ligados durante uma queda”, explica Al Shara. “Os modelos mais avançados estabilizam a tensão, filtram distúrbios elétricos e se integram a ecossistemas de gestão energética inteligente, protegendo tanto os dispositivos quanto os inversores solares.”

A Agência Brasil (2025) aponta que a energia solar já representa 22% da matriz elétrica do país. Com a expectativa de adicionar mais 19 GW de capacidade solar neste ano, segundo a SolarPower Europe, a demanda por soluções que garantam a qualidade e a segurança da energia gerada se torna ainda mais urgente.

A cidade do futuro está sendo construída com base em escolhas que priorizam a continuidade e a resiliência. A integração entre a geração solar e a infraestrutura de proteção elétrica, como os nobreaks, é essencial para que a inovação seja duradoura e segura. “A inteligência energética se revela não apenas na produção, mas na capacidade de manter tudo funcionando — mesmo quando a luz, o clima ou a rede pública não colaboram”, concluí Al Shara.

Foto: TS Shara/Divulgação

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Cidade mineira zera pontos de luz antigos e economiza com iluminação 100% LED https://tecnews.agenciafluence.com.br/cidade-mineira-zera-pontos-de-luz-antigos-e-economiza-com-iluminacao-100-led/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cidade-mineira-zera-pontos-de-luz-antigos-e-economiza-com-iluminacao-100-led https://tecnews.agenciafluence.com.br/cidade-mineira-zera-pontos-de-luz-antigos-e-economiza-com-iluminacao-100-led/#respond Wed, 06 Aug 2025 13:00:24 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3380 Com uma gestão orientada à eficiência energética, responsabilidade fiscal e modernização urbana, Ribeirão das Neves, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, atingiu a marca de 100% de cobertura LED em sua iluminação pública. O feito foi viabilizado por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) com o Consórcio IP Minas, que modernizou 27.789 pontos de luz […]

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Com uma gestão orientada à eficiência energética, responsabilidade fiscal e modernização urbana, Ribeirão das Neves, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, atingiu a marca de 100% de cobertura LED em sua iluminação pública. O feito foi viabilizado por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) com o Consórcio IP Minas, que modernizou 27.789 pontos de luz — número superior ao que constava originalmente no cadastro municipal.

O município, localizado a cerca de 30 km da capital mineira, era conhecido por anos pelo apagão crônico nas vias públicas. A troca das luminárias convencionais por tecnologia LED, além de simbólica, teve impacto direto sobre o consumo de energia, a sensação de segurança da população e a gestão de recursos públicos.

Eficiência energética com iluminação 100% LED

A mudança foi estrutural: o parque de iluminação teve a carga instalada reduzida em 2.094,84 kW, resultando em uma economia de cerca de 8,4 milhões de kWh por ano. Isso corresponde à redução de mais de 840 toneladas de CO₂ lançadas na atmosfera anualmente. Além disso, 49,9 toneladas de resíduos sólidos, provenientes das antigas luminárias, foram devidamente destinados e tratados.

Os números operacionais também mostram o sucesso da iniciativa: a média de atendimentos mensais caiu de 1.592 no primeiro ano de contrato para 288 em 2024 — uma redução superior a 80%, com maior estabilidade, menos falhas e mais agilidade no atendimento.

COSIP: eficiência sem impacto no orçamento da cidade

Toda a operação da PPP é financiada por meio da COSIP (Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública), um tributo legalmente instituído, cobrado mensalmente nas contas de energia elétrica. Diferentemente de outras fontes do orçamento público, a COSIP é exclusivamente destinada à iluminação pública, não impactando áreas essenciais como saúde, educação ou assistência social. Esse modelo garante previsibilidade financeira e transparência no custeio do serviço.

No Brasil, cerca de 70% dos municípios já adotam a COSIP, segundo levantamento do setor energético, o que mostra a relevância do mecanismo para a sustentabilidade das redes de iluminação. Além disso, iniciativas voltadas ao uso de tecnologias sustentáveis, como sistemas de energia solar, têm ganhado espaço na modernização das cidades.

Um dos marcos mais visíveis da nova fase vivida por Ribeirão das Neves é o Viaduto Theóphilo Alves da Silva, que passou a ser iluminado com LEDs RGB programáveis. A nova iluminação permite a exibição de campanhas temáticas e datas comemorativas — como o Outubro Rosa, o Novembro Azul, entre outras — transformando o local em símbolo de cidadania e pertencimento urbano.

Mais do que um ponto de passagem, o viaduto tornou-se um espaço de referência para a população, valorizando o entorno e reforçando a nova identidade visual da cidade.

Cabe ressaltar que a construção do viaduto, uma obra de grande porte, foi 100% realizada pelo município, e além de facilitar o tráfego diário de mais de 25 mil veículos, também conecta dois eixos importantes e estratégicos do município: a Avenida Eduardo Brandão e a BR 040.

Com nove metros de altura e 72 metros de extensão, o viaduto é um marco para a infraestrutura viária da cidade. Além de contar com três alças de acesso, passagem exclusiva para pedestres com guarda-corpo e passeio, a estrutura foi projetada para atender desde ciclistas até carretas bitrem, garantindo segurança e eficiência para todos os tipos de transporte.

Tecnologia e gestão com foco no futuro

Desde o início da concessão, o Consórcio IP Minas, responsável técnico pelo projeto, implantou sistemas de telegestão em 100% dos pontos de luz, com 31.872 controladores inteligentes, sensores de telemetria, fotocélulas e dispositivos de dimerização — tecnologia que permite o controle remoto da intensidade luminosa de acordo com o horário. A prefeitura tem acesso a direto à plataforma de monitoramento em tempo real o que garante mais transparência e controle da operação.

O contrato da PPP, com validade de 30 anos, é auditado periodicamente e está atrelado a indicadores rigorosos de desempenho, como o Índice Geral de Desempenho (IDG), Índice de Eficiência (IE), Índice de Qualidade (IQ) e Índice Luminotécnico (IL).

“O novo modelo de iluminação representa um divisor de águas para Ribeirão das Neves. Ganhamos em economia, eficiência, sustentabilidade e, principalmente, em qualidade de vida para nossa população. É a prova de que é possível modernizar com responsabilidade, transparência e visão de futuro”, afirma o prefeito Túlio Raposo.

Para o Consórcio IPMinas, o projeto vai além da substituição de lâmpadas. “Nossa missão é promover tecnologia, sustentabilidade e um novo padrão de serviço público com impacto direto no cotidiano das pessoas”, afirma Jociane Almeida, gerente do consórcio.

Jociane Almeida – gerente do consórcio PPP

A experiência de Ribeirão das Neves reforça um ponto essencial: a modernização da infraestrutura urbana no Brasil não precisa ser adiada. Com planejamento técnico, controle social e modelos de concessão bem estruturados, é possível entregar resultados tangíveis, com ganhos imediatos para a população e o meio ambiente — um modelo replicável que merece ser observado por outros municípios do país.

Foto: Prefeitura de Ribeirão das Neves/Divulgação

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Modernização e Engenharia Digital: como o Brasil pode ampliar sua geração hídrica https://tecnews.agenciafluence.com.br/modernizacao-e-engenharia-digital-como-o-brasil-pode-ampliar-sua-geracao-hidrica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=modernizacao-e-engenharia-digital-como-o-brasil-pode-ampliar-sua-geracao-hidrica https://tecnews.agenciafluence.com.br/modernizacao-e-engenharia-digital-como-o-brasil-pode-ampliar-sua-geracao-hidrica/#respond Wed, 06 Aug 2025 11:00:44 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3377 As usinas hidrelétricas, há décadas a espinha dorsal da geração de energia no Brasil, enfrentam o desafio do tempo. Com grande parte dessas estruturas operando há muitos anos, o desgaste dos equipamentos e a perda de eficiência se tornaram uma realidade. Para reverter esse cenário, o setor se volta para a modernização e a engenharia […]

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As usinas hidrelétricas, há décadas a espinha dorsal da geração de energia no Brasil, enfrentam o desafio do tempo. Com grande parte dessas estruturas operando há muitos anos, o desgaste dos equipamentos e a perda de eficiência se tornaram uma realidade. Para reverter esse cenário, o setor se volta para a modernização e a engenharia digital, que prometem fortalecer a matriz energética do país sem a necessidade de novas barragens.

O setor de energia busca otimizar a capacidade das usinas existentes, um movimento que ganhou impulso com iniciativas governamentais. O Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Potência (LRCAP), embora temporariamente suspenso, é um exemplo. Seu objetivo é contratar a ampliação da potência instalada por meio de unidades geradoras adicionais em “poços vazios” e estimular investimentos privados.

“A ampliação da capacidade das hidrelétricas tem ganhado relevância estratégica também do ponto de vista regulatório”, afirma Rafael Cesário, gerente de projetos da área de Hidroenergia da Tractebel Brasil, Chile e Canadá. Segundo ele, o leilão, que deve ter um novo edital em breve, busca “aumentar a eficiência e segurança energética sem precisar erguer novas barragens”.

O potencial é vasto. Dados da Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) indicam que a capacidade das hidrelétricas poderia aumentar em impressionantes 86,4 GW, um salto de 79% sobre a potência atual. Deste montante, 18,4 GW viriam de projetos de repotenciação, modernização e instalação de novas unidades em espaços já existentes em usinas como a de Jaguara (MG/SP) e São Simão (GO/MG), que já passam por processos de modernização e estão aptas para o leilão.

Engenharia Digital como solução estratégica

A modernização de usinas antigas, porém, apresenta um desafio: a ausência de documentação atualizada, que pode gerar incertezas e atrasar projetos. É nesse ponto que a engenharia digital entra em cena, atuando como uma ponte entre o diagnóstico preciso e a tomada de decisão eficiente.

Pedro Lima, líder de engenharia digital da Tractebel, explica a aplicação dessas tecnologias. “Soluções como escaneamento a laser, Gaussian Splatting, plantas virtuais (Matterport) e a metodologia BIM são aplicadas para se obter uma representação fiel da estrutura como ela é hoje”, ele aponta. “A partir daí, são criados modelos digitais tridimensionais inteligentes, que integram em seus metadados informações técnicas, operacionais e espaciais”.

Esses modelos digitais são a base para a elaboração de estudos de engenharia que garantem maior assertividade, avaliam a viabilidade técnica e ajudam a mitigar riscos. Eles resultam na criação de gêmeos digitais que servem como ativos estratégicos ao longo de toda a vida útil do empreendimento, desde a construção até a operação e manutenção.

No entanto, o especialista ressalta que o sucesso não depende apenas da tecnologia em si, mas de como ela é aplicada. “A lógica não é apenas digitalizar — é digitalizar com propósito e inteligência, assegurando ganho de produtividade, rastreabilidade, desempenho e redução de incertezas”, reforça Lima.

A modernização e a ampliação estratégica das hidrelétricas, aliadas ao uso inteligente da engenharia digital, representam mais do que soluções técnicas pontuais. Essa combinação de inovação tecnológica e visão estratégica é um caminho sólido para o fortalecimento sustentável da matriz energética nacional, elevando a segurança energética e a competitividade do país para os desafios das próximas décadas.

Foto: Freepik

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