empregos verdes - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 27 Aug 2025 17:27:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png empregos verdes - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Demanda por profissionais para empregos verdes é maior do que oferta https://tecnews.agenciafluence.com.br/demanda-por-profissionais-para-empregos-verdes-e-maior-do-que-oferta/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=demanda-por-profissionais-para-empregos-verdes-e-maior-do-que-oferta https://tecnews.agenciafluence.com.br/demanda-por-profissionais-para-empregos-verdes-e-maior-do-que-oferta/#respond Thu, 09 Jan 2025 11:00:50 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2320 O mercado de trabalho está passando por uma transformação significativa, impulsionado pela crescente relevância das questões ambientais, sociais e de governança. Dentro deste cenário, as empresas aumentaram a procura e a criação de cargos denominados como empregos verdes para atender a iniciativas voltadas à ESG. Contudo, a demanda por profissionais qualificados nessa frente de atuação […]

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O mercado de trabalho está passando por uma transformação significativa, impulsionado pela crescente relevância das questões ambientais, sociais e de governança. Dentro deste cenário, as empresas aumentaram a procura e a criação de cargos denominados como empregos verdes para atender a iniciativas voltadas à ESG. Contudo, a demanda por profissionais qualificados nessa frente de atuação tem superado a oferta disponível no mercado.

“Com o avanço da transição energética e o estabelecimento de novas metas de descarbonização, essas ocupações tornaram-se fundamentais para a implementação de políticas de meio ambiente e responsabilidade social nas empresas. Visando a redução do impacto ambiental das atividades empresariais e a adaptação dos modelos de produção aos padrões ESG, profissionais dessa área tem o objetivo de promover a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente no escopo das instituições”, explica Camila Pereira, advogada trabalhista no Marcos Martins Advogados.

 

Empregos verdes

 

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), essa modalidade de emprego é considerada uma tendência futura, contribuindo para os esforços globais de mitigação das mudanças climáticas e redução das emissões de carbono. Desse modo, a profissão é essencial tanto às políticas públicas quanto as iniciativas privadas.

Atualmente, o Brasil, que representa a fatia de 10% de empregos verdes no mundo, conquistou a segunda posição global em termos de oferta de empregos na área de energia limpa, registrando um notável crescimento nas indústrias de energia solar, hidrelétrica, biocombustíveis e agricultura. Entretanto, mesmo com os avanços, ainda não há profissionais qualificados o suficiente para atender tamanha demanda.

Aos poucos, empresas estão incorporando a sustentabilidade em suas operações e implementando uma série de políticas internas que promovem uma cultura de responsabilidade ambiental. De campanhas de conscientização até decisões estratégicas, tais práticas não apenas fortalecem o compromisso da empresa com a proteção ambiental, mas também garantem a conformidade com normativas jurídicas e regulatórias.

“O setor jurídico representa pilar de sustentação à crescente procura e aumento de vagas para especialistas em ESG, pois é responsável por desenvolver programas de compliance e negociar acordos coletivos que atendam às novas exigências de sustentabilidade, por exemplo”, afirma a advogada. Segundo Camila, profissionais capacitados ajudam a minimizar riscos legais e a preparar as empresas para auditorias de sustentabilidade, garantindo que as práticas não apenas cumpram a lei, mas também demonstrem um compromisso com a responsabilidade social em relação ao meio ambiente.

 

Profissionais competentes

 

Em meio ao cenário desafiador do mercado de trabalho global, caracterizado por demissões em larga escala e uma desaceleração nas contratações, o segmento de empregos sustentáveis continua a se expandir. Nesse contexto, de acordo com a advogada, investir na formação e orientação de profissionais para o desenvolvimento dessas competências não apenas pode acelerar a transição para uma economia mais sustentável, mas também gerar efeitos positivos no mercado de trabalho e na economia em geral.

“Empresas e colaboradores devem buscar um alinhamento estratégico que promova pautas de sustentabilidade e relações de trabalho produtivas e responsáveis. Essa sinergia deve reverberar em princípios sociais, ambientais e éticos, com o objetivo de integrar esses temas nas práticas empresariais”, conclui Camila.

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Empregos verdes: demanda faz companhias se adequarem para a transição sustentável https://tecnews.agenciafluence.com.br/empregos-verdes-demanda-faz-companhias-se-adequarem-para-a-transicao-sustentavel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empregos-verdes-demanda-faz-companhias-se-adequarem-para-a-transicao-sustentavel https://tecnews.agenciafluence.com.br/empregos-verdes-demanda-faz-companhias-se-adequarem-para-a-transicao-sustentavel/#respond Wed, 04 Sep 2024 11:00:07 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1639 Já noticiamos aqui no Portal TECNEWS que o mercado de trabalho se engaja na busca por profissionais que atuem em sustentabilidade, não apenas para “ficar bem no retrato”, mas pelo entendimento que não estar em consonância com o meio ambiente gera impactos negativos ao planeta.E nessa procura é mensurada: pesquisa da empresa de recrutamento Manpower […]

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Já noticiamos aqui no Portal TECNEWS que o mercado de trabalho se engaja na busca por profissionais que atuem em sustentabilidade, não apenas para “ficar bem no retrato”, mas pelo entendimento que não estar em consonância com o meio ambiente gera impactos negativos ao planeta.E nessa procura é mensurada: pesquisa da empresa de recrutamento Manpower Group revelou que a criação de mais de 30 milhões de novos ‘empregos verdes’ nos próximos anos exigirá muito mais do que apenas profissionais da área de energias renováveis.

 

Empregos verdes

 

Essa transformação, revela o estudo, está reconfigurando diversos setores da economia, o que gera uma demanda às organizações. Enquanto as energias renováveis continuam sendo um pilar sustentável, a chamada transição verde também proporciona outras chances de empregos, como a economia circular e startups, por exemplo.“A transição verde não é apenas sobre tecnologia, é sobre as pessoas. É preciso investir em programas de capacitação e desenvolvimento aos trabalhadores poderem acompanhar as mudanças e aproveitar as oportunidades”, frisa Polyana Macedo, gerente executiva de RPO (RecruitmentProcess Outsourcing, ou Recrutamento e Seleção Terceirizada) no ManpowerGroup Brasil.

“As empresas precisam investir em seus times, promovendo a mobilidade interna e comunicar claramente os seus objetivos. Ao fazerem isso,criam um ambiente de trabalho inclusivo e inovador,estando mais bem posicionados na transição verde”, argumenta a gestora.

 

Desigualdade social

 

Na outra ponta, esse cenário também descortina um problema já recorrente a desigualdade social, especialmente em regiões remotas e periféricas, que necessitam de soluções para salvaguardar o meio ambiente local.“Especialistas na transição apostam no surgimento de novas tecnologias e sistemas de produção. No entanto, pouco se discute se e como essas oportunidades poderão ser acessadas não apenas pelas grandes corporações, mas também pelas micro e pequenas empresas, motores importantes de geração de trabalho e renda”, alerta Vivianne Naigeborin, superintendente da Fundação Arymax, organização que atua na inclusão produtiva de pessoas em vulnerabilidade econômica, em artigo para o Capital Reset.

Para a profissional, atuar juntamente com escolas e universidades em prol de modelos de aprendizagem em sustentabilidade, apoio às micro e pequenas empresas e ainda promover a distribuição justa de benefícios ao longo da cadeia produtiva são algumas ações que as grandes corporações precisam impulsionar nesses territórios mais vulneráveis.

“Algumas atividades são frequentemente desempenhadas por empresas informais, ambiente de trabalho precário e por trabalhadores sem proteção social.Ou seja, corremos sério risco de aprofundarmos ainda mais as desigualdades que sempre marcaram a história do nosso país.O Brasil tem condições de se tornar uma liderança no debate sobre sustentabilidade, caso compreenda que não haverá transição duradoura se ela não for combinada com inclusão social e produtiva”, finaliza.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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Transição climática pode gerar até 103 milhões de novos empregos até 2030, aponta BCG https://tecnews.agenciafluence.com.br/transicao-climatica-pode-gerar-ate-103-milhoes-de-novos-empregos-ate-2030-aponta-bcg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=transicao-climatica-pode-gerar-ate-103-milhoes-de-novos-empregos-ate-2030-aponta-bcg https://tecnews.agenciafluence.com.br/transicao-climatica-pode-gerar-ate-103-milhoes-de-novos-empregos-ate-2030-aponta-bcg/#respond Fri, 29 Mar 2024 13:00:47 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=681 Uma nova análise do Boston Consulting Group (BCG) mostra que, à medida que avançamos na transição para uma economia mais verde e sustentável, tornam-se cada vez mais necessárias ações socioeconômicas que possam garantir a equidade de acesso e oportunidades para todos. Segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho, até 2030, a transformação climática resultará na criação de […]

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Uma nova análise do Boston Consulting Group (BCG) mostra que, à medida que avançamos na transição para uma economia mais verde e sustentável, tornam-se cada vez mais necessárias ações socioeconômicas que possam garantir a equidade de acesso e oportunidades para todos. Segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho, até 2030, a transformação climática resultará na criação de cerca de 103 milhões de novos empregos, mas também na demissão de 78 milhões de trabalhadores.

Em parceria com o Fórum Econômico Mundial (WEF), o BCG desenvolveu uma estratégia para identificar e pontuar os custos e benefícios desse cenário para trabalhadores, consumidores e empreendedores. “São muitos os fatores que indicam uma transição socioeconômica justa e equitativa, mas não há uma definição ou compreensão geral de como alcançá-la na prática. Nosso objetivo é contribuir com um caminho para a equidade que garanta o acesso de todos aos benefícios de uma economia de baixo carbono, considerando também o impacto de custos para o público em geral”, afirma Arthur Ramos, diretor executivo e sócio do BCG.

Empregos verdes

A consultoria indica que diversas dimensões da transição climática podem alavancar a desigualdade, como a redução no uso de combustíveis fósseis, maior geração e consumo de energia proveniente de fontes renováveis, maior adoção de práticas de economia circular, além de transições profissionais e de empregabilidade. “Comunidades e funções dependentes da explorações de recursos fósseis serão afetadas na transição para mercado de trabalho gerando empregos ‘verdes’ e isso exigirá resiliência econômica e requalificação profissional “, diz Ramos.

Por outro lado, o cenário também apresenta oportunidades. O BCG sinaliza que o setor de energia renovável – atualmente em rápido crescimento – enfrenta uma lacuna de habilidades: cerca de 36% da força de trabalho desse mercado requer algum conhecimento especializado. Assim, abordar essa falta de mão de obra pode apoiar objetivos duplos de atender à demanda de profissionais e mitigar consequências socioeconômicas da redução no uso de combustíveis fósseis.

“Pelos seus recursos naturais abundantes, o Brasil já é protagonista na transição energética global. O nosso enorme potencial na produção de energéticos de baixo carbono, como biocombustíveis, hidrogênio verde, biogás e energia elétrica renovável, pode significar aumento na geração de empregos, investimentos em infraestrutura e atrair capital produtivo para a região”, explica Ramos.

O BCG reforça que, à medida que avançamos em direção a um futuro mais sustentável, é importante a busca de um equilíbrio delicado, considerando a descarbonização e as necessidades humanas. “Se colocarmos a equidade no cerne dos esforços climáticos, aceleraremos o progresso para o planeta e para pessoas. É benéfico para todos”, finaliza o executivo.

A análise completa do BCG está disponível, em inglês, no site da consultoria.

Foto: Reprodução

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