emissões - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Fri, 22 Aug 2025 17:00:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png emissões - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Logística Verde no Brasil: Eficiência Energética, Emissões e o Papel do Planejamento no Transporte de Cargas https://tecnews.agenciafluence.com.br/logistica-verde-no-brasil-eficiencia-energetica-emissoes-e-o-papel-do-planejamento-no-transporte-de-cargas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=logistica-verde-no-brasil-eficiencia-energetica-emissoes-e-o-papel-do-planejamento-no-transporte-de-cargas https://tecnews.agenciafluence.com.br/logistica-verde-no-brasil-eficiencia-energetica-emissoes-e-o-papel-do-planejamento-no-transporte-de-cargas/#respond Fri, 22 Aug 2025 17:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3491 O Setor de transporte responde por 47% das emissões da matriz energética brasileira e exige uma logística sustentável com políticas de incentivo à roteirização inteligente, planejamento e gestão digital para reduzir impactos ambientais. O transporte rodoviário brasileiro, que responde por mais de 60% da matriz de movimentação de cargas no país, tem enfrentado crescentes pressões para alinhar […]

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O Setor de transporte responde por 47% das emissões da matriz energética brasileira e exige uma logística sustentável com políticas de incentivo à roteirização inteligente, planejamento e gestão digital para reduzir impactos ambientais.

O transporte rodoviário brasileiro, que responde por mais de 60% da matriz de movimentação de cargas no país, tem enfrentado crescentes pressões para alinhar suas práticas aos compromissos de sustentabilidade ambiental. Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE, 2023) mostram que o setor de transportes é responsável por quase metade das emissões de gases de efeito estufa do Brasil, tornando-se um dos principais focos das metas nacionais de descarbonização.

No curto e médio prazo, a substituição total da frota movida a diesel por alternativas mais limpas é economicamente inviável para a maioria das empresas. No entanto, é possível promover avanços reais com ações de planejamento e tecnologia, como a roteirização inteligente, o uso de fretes fracionados mais eficientes e a evitação de viagens ociosas.

 

Eficiência logística e impacto direto nas emissões

 

Um levantamento recente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) estima que o uso de ferramentas de roteirização inteligente pode reduzir em até 20% o consumo médio de combustível por viagem. Isso representa uma queda significativa na emissão de CO₂ e poluentes atmosféricos, além de benefícios operacionais, como menor desgaste da frota, redução de avarias e pontualidade nas entregas.

Empresas embarcadoras — sobretudo nos setores de alimentos, e-commerce, farmacêutico e bens de consumo — já têm exigido relatórios de emissões, métricas ESG e indicadores de eficiência em seus contratos logísticos. O mercado cobra, cada vez mais, transportadoras que operam com inteligência e sustentabilidade.

 

A contribuição da Transvias para uma logística mais limpa

 

Com mais de 70 anos de atuação no mercado, a Transvias se tornou um dos principais facilitadores logísticos do país, conectando embarcadores e transportadoras em todo o território nacional e Mercosul. Sua plataforma digital permite consultas de frete em tempo real, comparação de rotas e prazos, e facilita a escolha de modalidades mais eficientes de transporte, como a carga fracionada compartilhada — que reduz o número de veículos em circulação sem comprometer os prazos.

“A sustentabilidade começa na decisão do embarcador. Quando ele escolhe roteiros mais inteligentes ou compartilha o espaço de carga com outras empresas, ele reduz custo, emissão e melhora a performance da cadeia como um todo”, afirma Célio Martins, gerente de novos negócios da Transvias.

Segundo ele, uma das vantagens da plataforma é justamente oferecer acesso rápido a transportadoras confiáveis, com atuação regional e bom histórico logístico, o que estimula o uso de rotas alternativas menos saturadas, diminuindo o congestionamento nos grandes eixos e promovendo a interiorização logística de forma sustentável.

“Com a ajuda de dados, conseguimos evitar rotas redundantes, reentregas e veículos ociosos. Isso reduz significativamente a quilometragem rodada e, consequentemente, o impacto ambiental. Muitas vezes, o cliente economiza e ainda melhora seu desempenho em relatórios de ESG”, completa.

 

A importância de políticas públicas integradas

 

Apesar da adesão crescente do setor privado, o avanço da logística verde no Brasil exige articulação institucional. Políticas públicas como o RenovaBio, programas de incentivo à renovação de frota, e a possível inclusão de critérios de eficiência logística em licitações públicas de frete são caminhos viáveis e de alto impacto.

Além disso, a digitalização do setor — com o estímulo a plataformas de planejamento, mapeamento de dados de emissões e incentivos à interoperabilidade entre sistemas logísticos — pode impulsionar o Brasil rumo a uma malha mais inteligente e menos poluente.

Foto: Transvias/Divulgação

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Licenciamento Ambiental: Brasil pode aprovar um dos maiores retrocessos ambientais desde a redemocratização https://tecnews.agenciafluence.com.br/licenciamento-ambiental-brasil-pode-aprovar-um-dos-maiores-retrocessos-ambientais-desde-a-redemocratizacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=licenciamento-ambiental-brasil-pode-aprovar-um-dos-maiores-retrocessos-ambientais-desde-a-redemocratizacao https://tecnews.agenciafluence.com.br/licenciamento-ambiental-brasil-pode-aprovar-um-dos-maiores-retrocessos-ambientais-desde-a-redemocratizacao/#respond Mon, 14 Jul 2025 13:00:34 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3249 O Congresso Nacional está prestes a aprovar uma proposta que ameaça desmontar um dos principais instrumentos de proteção ambiental do país: o licenciamento ambiental. Sob o argumento de “desburocratização” e estímulo ao desenvolvimento, o projeto — apelidado como “PL da Devastação” — enfraquece regras essenciais, abre caminho para a degradação de biomas e coloca em […]

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O Congresso Nacional está prestes a aprovar uma proposta que ameaça desmontar um dos principais instrumentos de proteção ambiental do país: o licenciamento ambiental. Sob o argumento de “desburocratização” e estímulo ao desenvolvimento, o projeto — apelidado como “PL da Devastação” — enfraquece regras essenciais, abre caminho para a degradação de biomas e coloca em risco direitos socioambientais fundamentais preconizados pela Constituição Federal. A proposta é considera um dos maiores retrocessos ambientais do País.

O texto, que deve ser apreciado na próxima semana na Câmara dos Deputados, autoriza a dispensa de licenciamento para atividades com médio potencial de impacto, como no caso da barragem de Brumadinho. A proposta também permite intervenções em áreas sensíveis como margens de rios, florestas e regiões próximas a terras indígenas. Além disso, flexibiliza exigências para setores como agropecuária, infraestrutura e mineração — justamente os que mais pressionam os ecossistemas brasileiros.

 

Retrocessos ambientais

 

Ao eliminar etapas técnicas e limitar a atuação de órgãos ambientais, o projeto compromete a prevenção de danos, reduz a transparência e dificulta a responsabilização de infratores. Na prática, abre espaço para o avanço do desmatamento, da grilagem e da ocupação irregular em áreas protegidas nos biomas brasileiros. Há ainda graves indícios de inconstitucionalidade em diversos artigos, o que pode resultar em uma avalanche de judicializações.

A proposta também vai na contramão dos compromissos climáticos assumidos pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris. Fragilizar o licenciamento ambiental compromete as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e ameaça a credibilidade internacional do país, com riscos concretos de perdas em acordos comerciais com condicionantes ambientais e fuga de investimentos.

O risco se torna ainda mais evidente quando se observa a situação das barragens no Brasil. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB), o país possui cerca de 26 mil barragens cadastradas, das quais quase 3 mil apresentam algum grau de risco. Tragédias recentes, como os rompimentos e derramamentos de rejeitos em Mariana (2015) e Brumadinho (2019), que juntos causaram centenas de mortes e danos socioambientais irreversíveis, evidenciam a fragilidade dos sistemas de controle e a importância do licenciamento rigoroso.

 

Ferramenta estratégica

 

Muitos desses empreendimentos foram aprovados sob forte pressão política e econômica, sem o cumprimento adequado de condicionantes ambientais. A proposta de eliminar instrumentos fundamentais como os estudos de impacto ambiental (EIA/Rima) e as audiências públicas compromete seriamente a capacidade do Estado de prever e evitar novos desastres. Em um cenário de mudanças climáticas e eventos extremos cada vez mais frequentes, barragens sem monitoramento efetivo tornam-se verdadeiras bombas-relógio.

A flexibilização do licenciamento, ao invés de prevenir, institucionaliza o risco. Amplia a possibilidade de novas tragédias ambientais, sociais e econômicas — e coloca milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. Para o Partido Verde, é urgente desconstruir a narrativa de que o licenciamento ambiental é um entrave ao desenvolvimento. Pelo contrário: trata-se de uma ferramenta estratégica para garantir crescimento econômico com responsabilidade e sustentabilidade. O país precisa investir em tecnologias, fortalecer os órgãos de fiscalização e valorizar os profissionais que atuam nesse processo.

Não é enfraquecendo a legislação que construiremos o futuro que o Brasil merece — é aprimorando e cumprindo a lei que protegeremos nossas riquezas naturais e garantiremos a competitividade do nosso setor produtivo.

Artigo assinado pelos deputados Clodoaldo Magalhães (PV/PE), Bacelar (PV/BA), Prof. Reginaldo Veras (PV/DF) e Aliel Machado (PV/PR)

Foto: Freepik

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Hospitais se articulam para redução de emissões e estimular consumo de produtos sustentáveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/hospitais-se-articulam-para-reducao-de-emissoes-e-estimular-consumo-de-produtos-sustentaveis/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=hospitais-se-articulam-para-reducao-de-emissoes-e-estimular-consumo-de-produtos-sustentaveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/hospitais-se-articulam-para-reducao-de-emissoes-e-estimular-consumo-de-produtos-sustentaveis/#respond Tue, 17 Jun 2025 17:00:04 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3143 Além de cuidar da saúde de milhões de pessoas, os hospitais também estão se mobilizando, por meio de iniciativas inovadoras, para preservar o meio ambiente. Na rede pública, uma série de ações vêm do Ceará, em que as Unidades da rede da Secretaria da Saúde do estado (Sesa) contam com campanhas educativas e reaproveitamento de […]

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Além de cuidar da saúde de milhões de pessoas, os hospitais também estão se mobilizando, por meio de iniciativas inovadoras, para preservar o meio ambiente. Na rede pública, uma série de ações vêm do Ceará, em que as Unidades da rede da Secretaria da Saúde do estado (Sesa) contam com campanhas educativas e reaproveitamento de resíduos, com destaque para os Hospitais Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), Regional do Vale do Jaguaribe (HRVJ) e Casa de Cuidados do Ceará (CCC).

Desde 2024, por exemplo, o HGWA desenvolve o “Projeto da Sustentabilidade”, por meio da Comissão de Gerenciamento de Resíduos, em quehá o estímulo dos profissionais na sensibilizaçãoao descarte correto de resíduos. Segundo a pasta, foram seis meses de projeto com gincanas e atividades e até o momento foram recicladas mais de seis toneladas de papelão, mais de uma tonelada de papel branco, mais de 500 kg de plástico e 200 kg de pilhas e baterias.

Agroecologia para hospitais

Outra iniciativa vem do Rio Grande do Sul, que estão implementando planos de aquisição de produtos orgânicos e agroecológicos, utilizando o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e parcerias com cooperativas. De acordo com o Ministério Público do estado (MPRS) esses planos contribuem para a promoção de uma alimentação mais saudável, ao apoio à economia local e garantia de alimentos de qualidade para pacientes e colaboradores.

Um deles é Hospital de Clínicas de Porto Alegre, quecom a aquisição de alimentos orgânicos e oriundos da agricultura familiar, abastecem tanto a cozinha que prepara os alimentos dos pacientes como o refeitório dos profissionais da instituição.

Rede privada

Na iniciativa privada espraiam também diversos movimentos. Uma delas é da Rede D’Or, que já alcança 79 unidades do grupo em todo o Brasil e contabiliza bons resultados, como redução de consumo de óxido nitrosofoi superior a 70% apenas neste ano. Segundo a entidade, a iniciativa começou nos hospitais São Luiz Itaim e São Luiz Anália Franco, ambos em São Paulo, e posteriormente foi expandida para as unidades da rede, com a implantação de ações em larga escala e de forma homogênea.

“Embora seja fundamental ao manejo da dor em muitos procedimentos por suas propriedades analgésicas e sedativas, a busca por alternativas e a redução do seu uso têm se tornado prioridades, especialmente diante das crescentes preocupações com as mudanças climáticas. O projeto mostra que é possível unir sustentabilidade, inovação e excelência clínica. Reduzimos emissões, mudamos práticas e ainda geramos eficiência. A meta agora é ainda mais ambiciosa: zerar o uso de óxido nitroso nos próximos anos”, afirma Paulo Moll, CEO da Rede D’Or.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação – Rede D’Or

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Drones se destacam pela redução de emissões e aumento do dinamismo na agricultura https://tecnews.agenciafluence.com.br/drones-se-destacam-pela-reducao-de-emissoes-e-aumento-do-dinamismo-na-agricultura/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=drones-se-destacam-pela-reducao-de-emissoes-e-aumento-do-dinamismo-na-agricultura https://tecnews.agenciafluence.com.br/drones-se-destacam-pela-reducao-de-emissoes-e-aumento-do-dinamismo-na-agricultura/#respond Tue, 13 May 2025 17:00:44 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2974 As inovações tecnológicas estão presentes na vida das pessoas, principalmente quando o propósito é otimizar tempo. De celulares modernos a Inteligência Artificial, cada vez mais dispositivos e equipamentos são criados para essa função, como, por exemplo os drones empregados na agricultura, que estão contribuindo para aumentar o dinamismo no setor. Estima-se que no Brasil, segundo […]

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As inovações tecnológicas estão presentes na vida das pessoas, principalmente quando o propósito é otimizar tempo. De celulares modernos a Inteligência Artificial, cada vez mais dispositivos e equipamentos são criados para essa função, como, por exemplo os drones empregados na agricultura, que estão contribuindo para aumentar o dinamismo no setor.

Estima-se que no Brasil, segundo o Sistema de Aeronaves Não-Tripuladas (Sisant), órgão vinculado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), existem 5.269 drones agrícolas em operação no país. As culturas de milho e soja representam mais de 50% das operações de pulverização com uso de drones, seguidas por pastagens, cana-de-açúcar e trigo, informa matéria do Globo.

“Os drones têm revolucionado a forma como os produtores gerenciam suas lavouras. Com sensores avançados, câmeras multiespectrais e softwares de análise de dados, permitem o monitoramento da saúde das culturas, a aplicação precisa de insumos e o mapeamento de terrenos com alto nível de detalhamento”, destaca conteúdo da Agro Atlas Brasil, empresa que tem em seu escopo um modelo de franquias para o uso desse equipamento na agricultura.

 

Drones na economia de água e de emissões

 

Além da facilidade, esses equipamentos auxiliam para que as operações sejam mais sustentáveis, proporcionando economia de água e evitando emissões de carbono. De acordo com Relatório Anual de Perspectivas da Indústria de Drones Agrícolas da fabricante DJI Agriculture, em 2024 os drones contribuíram para uma economia global de 222 milhões de toneladas de água e evitaram a emissão de mais de 30 toneladas de CO₂.

“A pulverização tradicional demanda grandes volumes de água, combustível e mão de obra. Com os drones, conseguimos aplicar defensivos com mais precisão, em menor quantidade e sem causar impactos no solo ou nas culturas. Essa adoção está diretamente conectada à agenda ESG. Não se trata apenas de otimizar custos, mas reduzir pegadas ambientais, proteger recursos hídricos e oferecer soluções mais seguras ao meio ambiente e aos profissionais no campo”, diz Yuan Zhang, diretor Global de Vendas da companhia.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: Freepik

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Aumento de irregularidades provoca reflexões sobre rumos do mercado de biocombustíveis no Brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/aumento-de-irregularidades-provoca-reflexoes-sobre-rumos-do-mercado-de-biocombustiveis-no-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=aumento-de-irregularidades-provoca-reflexoes-sobre-rumos-do-mercado-de-biocombustiveis-no-brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/aumento-de-irregularidades-provoca-reflexoes-sobre-rumos-do-mercado-de-biocombustiveis-no-brasil/#respond Thu, 10 Apr 2025 13:00:56 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2793 Um assunto levantou a pauta do biodiesel e, em paralelo os biocombustíveis, no último mês: a diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) negou por unanimidade o pedido do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) pela suspensão da mistura de 14% do biodiesel ao óleo diesel […]

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Um assunto levantou a pauta do biodiesel e, em paralelo os biocombustíveis, no último mês: a diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) negou por unanimidade o pedido do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) pela suspensão da mistura de 14% do biodiesel ao óleo diesel por 90 dias.

Segundo o sindicato, o pedido foi feito por conta de avaliações sobre aumento de irregularidades, como a venda sem o percentual obrigatório de mistura. De acordo com parecer da ANP, os números apresentados não refletem a realidade estatística do país, em função do direcionamento da escolha dos locais de coleta das amostras de combustíveis.“Ainda que existam, o que não negamos, a sensibilidade dos agentes é intensificada levando-os a perceber as irregularidades como mais frequentes do que realmente são”, frisa Fernando Moura, relator do parecer, à Agência Infra.

 

Mercado de biocombustíveis

 

Em números, de acordo com consultoria Rabobank, o país vem aumentando o percentual de biodiesel adicionado ao diesel comercializado, de meros 2% em 2008 para 14% em 2024. Após a aprovação da Lei 14.993/24, sancionada em outubro último e conhecida por Lei do Combustível do Futuro, ficou estabelecido um acréscimo de 1 ponto percentual por ano até atingir 20% em 2030.

“A elevação do teor de biodiesel representa uma oportunidade significativa para o setor de esmagamento de soja no Brasil”, afirma Marcela Marini, analista sênior de grãos e oleaginosas do Rabobank e autora do estudo, à Forbes.

 

Opiniões

 

Para Heloisa Verri Paulino Gomes e Adriana de Paiva Corrêa, especializadas em direito ambiental e sócias fundadoras do escritório Verri Paiva Advogadas, uma suspensão desse uso não traz benefícios econômicos suficientes.“Uma vez que a suposta economia de 30 centavos ao litro, estimada pela Leggio Consultoria, seria impactada pela necessidade de importação de diesel estrangeiro. Porém, o principal impacto diz respeito aos prejuízos que causariam na redução na emissão dos gases, e até mesmo ao estímulo da política de biocombustíveis no país”, analisam.

As especialistas acrescentam ainda que é fundamental que a ANP tenha recursos para uma fiscalização eficiente, principal queixa do Sindicom. “A capacitação, acompanhada das punições necessárias aos fraudadores, garantiriam a efetividade da Lei do Combustível do Futuro. Uma falha na fiscalização e a impunidade também seriam um retrocesso, diante a políticas modernas e sustentáveis, que valorizam o potencial produtivo nacional”, finalizam.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Freepik

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Nova Lei do Mercado de Carbono abre portas para produtores rurais https://tecnews.agenciafluence.com.br/nova-lei-do-mercado-de-carbono-abre-portas-para-produtores-rurais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=nova-lei-do-mercado-de-carbono-abre-portas-para-produtores-rurais https://tecnews.agenciafluence.com.br/nova-lei-do-mercado-de-carbono-abre-portas-para-produtores-rurais/#respond Wed, 09 Apr 2025 15:00:53 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2790 Crédito de carbono é a palavra do momento e cada vez mais corporações estão procurando alternativas para cumprir suas metas ESG. A recente regulamentação do mercado de carbono no Brasil (Lei nº 15.042/2024) estabeleceu um sistema de comércio de emissões que impulsiona a valorização de práticas agrícolas sustentáveis, uma oportunidade para produtores rurais, por exemplo, […]

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Crédito de carbono é a palavra do momento e cada vez mais corporações estão procurando alternativas para cumprir suas metas ESG. A recente regulamentação do mercado de carbono no Brasil (Lei nº 15.042/2024) estabeleceu um sistema de comércio de emissões que impulsiona a valorização de práticas agrícolas sustentáveis, uma oportunidade para produtores rurais, por exemplo, transformarem áreas preservadas em ativos financeiros por meio da geração desses créditos.

Para se ter ideia, segundo um levantamento da Câmara do Comércio Internacional (ICC) em parceria com a WayCarbon, consultoria em sustentabilidade, estima-se que esse nicho deva movimentar entre US$493 milhões a US$100 bilhões, no Brasil até 2050. Muito embora as projeções sejam promissoras, os administradores rurais, para ingressar nesse mercado, precisam atender a critérios técnicos, ambientais e fundiários.

 

Credibilidade para produtores rurais

 

Gabriel Buzzo, diretor de Prospecção e Operações Florestais da Carbonext, empresa brasileira de soluções baseadas na natureza, explica que o primeiro ponto a ser observado é se os produtores rurais estão em dia com a regularização dessa propriedade, ou seja, toda a documentação em ordem, como escritura pública, Cadastro Ambiental Rural (CAR), Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) e averbação da reserva legal. E, claro, a área não pode ter histórico recente de desmatamento: “Os projetos de carbono devem comprovar que a floresta já estava de pé e sob risco de desmatamento. Isso garante a credibilidade do crédito gerado e evita que práticas indevidas sejam incentivadas”, salienta o gestor.

Buzzo acrescenta que também é preciso se atentar para adicionalidade, ou seja, uma efetividade de que os créditos estejam reduzindo emissões, e que isso não teria ocorrido sem o incentivo financeiro desse mercado. “Isso significa que as áreas devem estar sob pressão real de desmatamento para que os créditos tenham valor no mercado”, arremata.

Caroline Prolo, advogada especialista em direito ambiental e direito de mudanças climáticas, em artigo para o Valor Investe, frisa que a adicionalidade, é um dos requisitos cruciais para a validação dos projetos de carbono, em que são aplicados “testes” para avaliar questões financeiras; tecnológicas; ecológicas e institucionais ou sociais, “que justifica que as reduções ou remoções de emissões não teriam ocorrido sem mudanças na governança e práticas locais que foram facilitadas pelo projeto de carbono”, escreve a especialista.

 

Venda antecipada de créditos

 

Um exemplo é a venda antecipada de créditos. O Instituto Ubá de Sustentabilidade, que atua nesse segmento, foi um dos participantes do 4º Workshop Mudas Nativas do Estado de São Paulo e 1º Encontro Floresta de Carbono: Caminhos para Sustentabilidade e Rentabilidade, ocorrido em março, em Avaré, SP, e deu uma palestra sobre esse assunto.

A entidade conta com o programa Ana Primavesi, que cria sistemas produtivos sustentáveis e auxilia os proprietários rurais na adequação de suas propriedades de acordo com o Código Florestal, além de proporcionar a venda antecipada de créditos de carbono para grandes empresas, viabilizando a restauração de áreas degradadas em propriedades rurais, sobretudo APPs (áreas de preservação ambiental).

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Divulgação Carbonext / Márcio Nagano

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Setor produtivo brasileiro lança movimento global para representação empresarial nas conferências do clima https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-produtivo-brasileiro-lanca-movimento-global-para-representacao-empresarial-nas-conferencias-do-clima/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=setor-produtivo-brasileiro-lanca-movimento-global-para-representacao-empresarial-nas-conferencias-do-clima https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-produtivo-brasileiro-lanca-movimento-global-para-representacao-empresarial-nas-conferencias-do-clima/#respond Fri, 21 Mar 2025 17:00:26 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2697 Com as proximidades da COP30, a ocorrer em novembro em Belém, PA, entidades do setor empresarial estão em articulação para construir um grupo de representatividade internacional, a exemplo do já existente no G20 e no BRICS, para levar contribuições do setor privado às negociações da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas. Para tanto, […]

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Com as proximidades da COP30, a ocorrer em novembro em Belém, PA, entidades do setor empresarial estão em articulação para construir um grupo de representatividade internacional, a exemplo do já existente no G20 e no BRICS, para levar contribuições do setor privado às negociações da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.

Para tanto, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou em sua sede em Brasília, a Sustainable Business COP30 (SB COP), articulação que tem em seu escopo mobilizar a maior quantidade possível de lideranças de empresas, associações, sindicatos, federações e confederações, nacionais e internacionais, para o desenvolvimento sustentável.

 

Setor produtivo mais engajado

 

O grupo terá como principal meta contribuir com recomendações para líderes governamentais durante as negociações da COP30, encabeçada pela CNI, que estará no Pará para o evento. “É muito importante criar esse espaço de representatividade pois o enfrentamento às mudanças climáticas só terá efeito com a participação do setor produtivo. Concretizar os compromissos assumidos nas COPs depende, fundamentalmente, das atividades econômicas, por isso é tão importante que tenhamos um papel ativo nas recomendações para os governos”, frisa Ricardo Alban,o presidente da CNI.

Dividido em seis eixos (transição energética; economia circular e materiais; bioeconomia; transição justa; financiamento climático e segurança alimentar), a articulação está norteada para que empresários e especialistas se dividam em seis grupos. Os insights e conclusões desse trabalho resultarão em uma agenda de recomendações que a ser apresentada pelo setor produtivo à Presidência da COP e ao governo.

“Estamos fazendo parcerias fantásticas com o governo do Pará e prefeitura de Belém para trabalharmos diuturnamente para que a COP seja bem-sucedida e que esse assunto nunca antes se fez necessário. Estamos vivendo um momento climático importante, superamos 1,5oC que estava previsto como problema em 2024. Foram os dez anos mais quentes da história”, comenta Valter Correia da Silva, secretário extraordinário da COP30 echair da SB COP.

O eventofoi transmitido pelo canal da CNI no YouTube, em 10 de março, cuja íntegra está disponível neste link.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: reprodução YouTube CNI

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A recente sanção da Lei 15.042/2024 inaugura um novo capítulo no mercado de carbono brasileiro, tornando obrigatório o inventário anual de emissões para empresas que ultrapassam 10 mil toneladas de CO₂ equivalente. Para companhias com emissões acima de 25 mil toneladas, a exigência inclui ainda um relatório de conciliação periódica de obrigações para atender aos compromissos ambientais definidos no âmbito do Sistema Brasileiro do Comércio de Emissões (SBCE). Alinhada a tendências globais de transparência climática, a regulação deve estimular a transição das empresas brasileiras para uma economia de baixo carbono.

 

Inventário de emissões

 

“O inventário de emissões deixa de ser um diferencial competitivo para se tornar uma exigência regulatória. Isso representa uma mudança estrutural para as empresas, que precisarão entender suas emissões e definir estratégias de redução,” explica Felipe Viana, diretor comercial da Carbonext. Mas como elaborar um inventário de emissões de carbono assertivo e em conformidade com padrões internacionais? Detalhamos abaixo os cinco passos fundamentais para as empresas desenvolverem seus relatórios.

 

  1. Discovery de emissões: o primeiro passo para entender sua pegada de carbono

O primeiro passo para um inventário robusto é compreender o perfil de emissões da empresa, mapeando as fontes emissoras e estimando os consumos energéticos e operacionais. Nesse processo, as emissões são categorizadas em três escopos, de acordo com a metodologia global GHG Protocol: o Escopo 1, que abrange emissões diretas da empresa (como combustão de combustíveis fósseis de frota própria); o Escopo 2, que engloba emissões indiretas associadas ao uso de energia; e o Escopo 3, que cobre todas as demais emissões indiretas ao longo da cadeia de valor.

Desde 1998, o GHG Protocol vem sendo aprimorado e adotado como referência mundial para quantificação de emissões. No Brasil, a Fundação Getulio Vargas (FGV) consolidou sua versão nacional em 2008, garantindo mais aderência às particularidades do país. A FGV é responsável pelo Registro Público de Emissões, plataforma de referência no mercado para o relato de emissões corporativas na América Latina. Empresas que registram suas emissões voluntariamente podem obter selos como Bronze (inventários parciais), Prata (inventários completos) e Ouro (inventários completos e verificados por terceira parte acreditada).

 

  1. Levantamento de dados: precisão e estruturação das informações

Com as fontes emissoras identificadas, o próximo passo é o levantamento detalhado de dados. Para isso, recomenda-se a formação de um comitê interno multidisciplinar, composto por profissionais de diversas áreas da empresa para fornecer as informações detalhadas necessárias. Esse grupo deve ter autoridade interna e tempo disponível para organizar processos e definir cronogramas, assegurando que as informações sejam coletadas com metodologia e rigor técnico.

Na maior parte das vezes, o levantamento de informações é a etapa mais difícil no primeiro inventário de uma empresa. É importante identificar quais são os melhores dados dentro das possibilidades dessa etapa, e, nesse sentido, a tecnologia pode ser uma aliada. “Na Carbonext, temos uma API aberta que permite cálculos de deslocamento de cargas rodoviárias e aéreas com base nos CEPs e pesos transportados, por exemplo”, afirma Thalita Barttocz, analista de inventários da companhia.

 

  1. Metodologia e quantificação: convertendo dados em informação estratégica

Após a coleta de dados, é hora de calcular as emissões da empresa de forma rigorosa e alinhada com padrões internacionais. A metodologia mais utilizada nas quantificações também é o GHG Protocol, compatível com normas ISO e com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). O cálculo das emissões envolve a conversão dos dados em toneladas de CO₂ equivalente, abrangendo Gases de Efeito Estufa (GEE) como CO₂, CH₄, N₂O e CO₂ biogênico.

Além de utilizar a base do GHG Protocol, é possível recorrer a bases de dados setoriais, como a do Ecoinvent, para cálculos em segmentos específicos. Setores como aviação, indústria química e cimento possuem particularidades que influenciam diretamente no cálculo de emissões, exigindo uma abordagem personalizada. Empresas que já possuem inventários anteriores também podem comparar seus resultados ao longo dos anos, avaliando tendências e o impacto das medidas.

 

  1. Oportunidades de mitigação e melhorias: reduzindo a pegada de carbono

Com os dados quantificados, é possível identificar oportunidades de mitigação das emissões e melhorias operacionais, algo que já é feito simultaneamente aos passos anteriores. Essa etapa avalia quais processos podem ser otimizados, quais insumos podem ser substituídos por opções mais sustentáveis e como a empresa pode reduzir sua pegada de carbono de forma estratégica.

Esse passo também inclui o relatório de todas as ações que a empresa já vem fazendo, um benchmarking com concorrentes e inovações tecnológicas aplicáveis à operação. A participação do comitê interno é essencial nessa fase, pois as equipes podem contribuir com insights sobre as iniciativas. Esse diagnóstico auxilia na definição de prioridades para as ações futuras de mitigação, preparando a empresa para evoluir na sua jornada de descarbonização.

 

  1. Apresentação dos resultados e sensibilização

A etapa de apresentação dos resultados é essencial para sensibilizar stakeholders internos sobre a importância da gestão de emissões e seu impacto nas estratégias ESG, capacitando-os quanto à jornada de descarbonização da empresa e a crise climática. Além de divulgar os resultados, esse momento permite engajar lideranças e colaboradores na busca por soluções de descarbonização.

Durante a produção do inventário, muitas empresas identificam padrões de consumo que podem ser ajustados, resultando em economia de recursos e redução de custos. “Um inventário de emissões não é um relatório para se guardar na gaveta, mas uma ferramenta para entender e guiar as emissões da empresa. Ele permite visualizar os maiores ofensores da operação e identificar padrões de consumo para tomar as decisões estratégicamente mais sustentáveis”, destaca Thalita Barttocz, da Carbonext.

 

Jornada de descarbonização e consultoria especializada

É importante deixar claro que o inventário de emissões é apenas a primeira parte de uma jornada de descarbonização das empresas. Após esse diagnóstico, é possível estruturar um plano de mitigação alinhado às exigências regulatórias, que pode ou não envolver a compensação por meio de créditos de carbono. Para esse planejamento e para garantir um inventário preciso, com um laudo ambiental confiável e verificado, é recomendável contar com uma consultoria parceira especializada, uma demanda em crescimento no mercado.

“Na Carbonext, engenheiros e técnicos conduzem cada etapa do processo, ajudando as empresas a definirem estratégias personalizadas e metas alinhadas à ciência climática, com base no SBTi (Science Based Targets initiative)”, afirma Felipe Viana, da Carbonext. Esse parceiro deve utilizar ainda ferramentas para avaliar o custo-benefício das ações de mitigação – como a Curva MAC (Curva de Custo Marginal de Abatimento), por exemplo –, respeitando o ritmo e as particularidades do negócio. “A gestão estratégica das emissões é um diferencial cada vez mais valorizado e isso só tende a crescer com a regulação do mercado de carbono”, conclui Viana.

Foto: Carbonext/Divulgação

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Setores se empenham, por meio da inovação, para neutralizar emissões de carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/setores-se-empenham-por-meio-da-inovacao-para-neutralizar-emissoes-de-carbono/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=setores-se-empenham-por-meio-da-inovacao-para-neutralizar-emissoes-de-carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/setores-se-empenham-por-meio-da-inovacao-para-neutralizar-emissoes-de-carbono/#respond Tue, 11 Mar 2025 13:00:45 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2640 Ao fazermos uma busca simples na internet pelo termo “neutralidade de carbono”, encontramos uma miríade de informações, dados e, principalmente, notícias sobre ações que empresas, instituições e até de cidadãos comuns pelo mundo para alcançar ou mesmo ultrapassar essas metas. Para recapitular esses números, segundo o “Relatório sobre Lacunas de Emissões 2021”, do Programa das […]

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Ao fazermos uma busca simples na internet pelo termo “neutralidade de carbono”, encontramos uma miríade de informações, dados e, principalmente, notícias sobre ações que empresas, instituições e até de cidadãos comuns pelo mundo para alcançar ou mesmo ultrapassar essas metas.

Para recapitular esses números, segundo o “Relatório sobre Lacunas de Emissões 2021”, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), para evitar que o aquecimento global ultrapasse o limite de 1,5°C, as emissões de carbono de curto prazo devem ser reduzidas entre 45 a 50% até 2030 e pelo menos 90% até 2050.

E corporações estão se empenhando para tal feito. A operadora logística de cadeia fria Temp Log, ao longo de 2024, neutralizou todas as emissões de gases de efeito estufa de sua frota própria. Especializada no armazenamento, fracionamento e transporte de produtos para medicina estética, a compensação foi feita pela empresa por meio de créditos de carbono reconhecidos na comunidade internacional.

 

Neutralização de carbono

 

Ao todo, 33 toneladas de CO₂ foram neutralizadas. Por meio de parcerias, a cada tonelada de CO₂ emitida pela Temp Log, foi compensada com um crédito de carbono do Porto do Delta Wind Power Plant CDM (MDL), localizado no Delta do Parnaíba, PI, cujo projeto gera energia renovável por meio de 49 turbinas eólicas. E também está investindo em outras frentes, como a instalação de placas solares nos armazéns, no sistema fotovoltaico off grid, para alimentar equipamentos de funcionamento ininterrupto, reduzindo também a necessidade de geradores a diesel.

“Nosso primeiro passo foi compreender a real dimensão do impacto que nossa atividade trazia ao meio ambiente para tomar as providências necessárias. Hoje temos muito orgulho em dizer que a nossa frota própria é carbono neutro, mas sabemos que é só o começo”, conta Carlos Buran, CEO da empresa.

 

Compressores

 

Já em Santa Catarina, a multinacional Nidec Global Appliance (com matriz no estado e pertencente a um grupo japonês), produtora de compressores para refrigeração e detentora da marca Embraco, alcançou sua neutralidade seis anos antes da meta, que era para 2030.

Para tanto, a unidade investiu R$ 10 milhões em equipamentos,ajustes em redução e também adquiriu 9 mil créditos de carbono para compensar as emissões diretas invitáveis. Segundo a companhia, 74% das emissões são trocadas por compra de créditos, e cuja meta é reduzi-la para 5% a 10% anualmente.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

 

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Desenvolvedoras de aplicativos se empenham para também compensar emissões https://tecnews.agenciafluence.com.br/desenvolvedoras-de-aplicativos-se-empenham-para-tambem-compensar-emissoes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=desenvolvedoras-de-aplicativos-se-empenham-para-tambem-compensar-emissoes https://tecnews.agenciafluence.com.br/desenvolvedoras-de-aplicativos-se-empenham-para-tambem-compensar-emissoes/#respond Mon, 03 Mar 2025 17:00:55 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2602 Desde pedir um taxi até ler um livro, o celular abriga boa parte de nossas atividades, por meio de aplicativos. Há, inclusive para sabermos nossa pegada de carbono, se estamos efetivamente optando por produtos e serviços mais sustentáveis. Nesta tendência, muitas desenvolvedoras de aplicativos também estão dando exemplo para compensar suas emissões. Para se ter […]

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Desde pedir um taxi até ler um livro, o celular abriga boa parte de nossas atividades, por meio de aplicativos. Há, inclusive para sabermos nossa pegada de carbono, se estamos efetivamente optando por produtos e serviços mais sustentáveis. Nesta tendência, muitas desenvolvedoras de aplicativos também estão dando exemplo para compensar suas emissões.

Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita pela Mobile Time/Opinion Box mostrou que em 2023 ao menos um terço dos entrevistados instalaram algum app nas últimas 24 horas, e outros 5 em cada 10 há entre um dia e até um mês.

E se a própria desenvolvedora desses inúmeros aplicativos for Net Zero? Pois há bons exemplos presentes no mercado: Skeelo, plataforma e comunidade de leitura, anunciou que comprou um Bônus de Remoção de Carbono (BRC), gerando uma compensação de 49,276 mil toneladas e tornando a marca Carbono Negativo, ou seja, foi capaz de compensar mais do que emitiu.

“Ter o selo de Carbono Negativo não é uma missão simples, então se trata de uma conquista que reforça o quanto estamos comprometidos com o meio ambiente em cada uma das nossas ações. Assim como a leitura tem o poder de causar um grande impacto social, nós temos a obrigação de fazer com que o ESG não seja só uma sigla”, comemora Rodrigo Meinberg, CEO do Skeelo.

Para esse marco, a plataforma contou com o sistema desenvolvido pela Jiantan, no qual, a compensação das emissões foi feita a partir da preservação de uma extensão de 5,43 hectares de áreas verdes nas operações de agricultores. No site da empresa, é possível conferir imagens de satélite atualizadas da região preservada.

 

Compensação das emissões

 

Diversas são, aliás, as plataformas e iniciativas tecnológicas que auxiliam na jornada a favor da sustentabilidade pelo mundo. A RDG Eco Finance desenvolveu o app Carbono Neutro, que permite pessoas físicas ou jurídicas negativem suas emissões e a queima de carbono individual, levando em conta itens como transporte, uso de energia e alimentação.

Em média, uma pessoa pode emitir de quatro a dez toneladas de carbono por ano. “Por meio de um sistema de benefícios e recompensas, incentivamos a adoção de práticas sustentáveis, despertando a consciência ambiental. Ao participarem, empresas e consumidores contribuem para um futuro mais verde, podendo desfrutar de vantagens exclusivas”, explica Ivan Pinheiro, diretor comercial da desenvolvedora, ao Mundo Geo.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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