emissões de carbono - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Mon, 17 Mar 2025 13:00:02 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png emissões de carbono - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Emissões de escopo 3: novo desafio na rota da sustentabilidade de Data Centers https://tecnews.agenciafluence.com.br/emissoes-de-escopo-3-novo-desafio-na-rota-da-sustentabilidade-de-data-centers/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=emissoes-de-escopo-3-novo-desafio-na-rota-da-sustentabilidade-de-data-centers https://tecnews.agenciafluence.com.br/emissoes-de-escopo-3-novo-desafio-na-rota-da-sustentabilidade-de-data-centers/#respond Mon, 17 Mar 2025 13:00:02 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2675 Ao mensurar as emissões de gases de efeito estufa, as empresas precisam ter em mente os escopos em seus relatórios de sustentabilidade, sendo computadas as diretas de fontes controladas dentro da organização (Escopo 1), as indiretas (Escopo 2) e as da cadeia de valor (Escopo 3), englobando, por exemplo, os materiais de construção e equipamentos […]

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Ao mensurar as emissões de gases de efeito estufa, as empresas precisam ter em mente os escopos em seus relatórios de sustentabilidade, sendo computadas as diretas de fontes controladas dentro da organização (Escopo 1), as indiretas (Escopo 2) e as da cadeia de valor (Escopo 3), englobando, por exemplo, os materiais de construção e equipamentos adquiridos que oferecem a maior oportunidade de diminuição de carbono. Nessa jornada, as administradoras de Data Centers têm as de Escopo 3 como uma nova fronteira em sua rota de sustentabilidade.

Para Luis Gabriel Cuevas Eslava, diretor de Secure Power e Negócios de Data Centers da Schneider Electric no Brasil, muito embora alguns fornecedores já produzam Declarações Ambientais de Produto (EPDs) com conteúdo detalhado sobre o impacto ambiental, a adesão ainda é limitada, o que dificulta a priorização de materiais de baixo carbono no design e na aquisição: “Os EPDs são documentos padronizados que fornecem insumos sobre efeitos ambientais dos produtos, abrangendo as emissões de Escopo 3 (carbono incorporado). Com eles, proprietários e operadores de Data Centers podem estimar melhor a pegada de carbono total de suas infraestruturas, já que, atualmente, têm mais visibilidade aos escopos 1 e 2”, diz.

 

Padronização para alcançar o escopo 3

 

“Essa padronização é importante para facilitar comparações e avaliações consistentes   A Avaliação do Ciclo de Vida (Life Cycle Assessment – LCA) é parte crucial dos EPDs, já que observa os desafios ambientais de um produto desde a extração de matérias-primas até o descarte ou a reciclagem, permitindo escolhas alinhadas aos objetivos de sustentabilidade, incentivando fornecedores a inovar por meio da concorrência”, arremata o especialista.

Essa conscientização não é mera propaganda: com a expansão da Inteligência Artificial e o uso de sistemas digitais de transações financeiras, o que inclui as criptomoedas, cada vez mais se tem a necessidade de Data Centers para tais funções. Para que tais espaços sejam cada vez mais ambientalmente responsáveis, inovações estão sendo desenvolvidas. Adoção de fontes renováveis de energia, distribuição mais eficiente de tarefas computacionais são algumas das alternativas para mitigar impactos. Estimativas apontam que a energia consumida por centros de dados de computação em nuvem, por exemplo, pode chegar a 1% da demanda global.

“Um dos caminhos para elevar a eficiência energética implantar sua própria infraestrutura de energia renovável, com a instalação de painéis solares ou turbinas eólicas”, comenta cientista da computação Daniel Cordeiro, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), à revista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Na busca por um novo caminho para o mundo, G20 aposta no fomento de iniciativas mais sustentáveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/na-busca-por-um-novo-caminho-para-o-mundo-g20-aposta-no-fomento-de-iniciativas-mais-sustentaveis/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=na-busca-por-um-novo-caminho-para-o-mundo-g20-aposta-no-fomento-de-iniciativas-mais-sustentaveis https://tecnews.agenciafluence.com.br/na-busca-por-um-novo-caminho-para-o-mundo-g20-aposta-no-fomento-de-iniciativas-mais-sustentaveis/#respond Mon, 25 Nov 2024 13:00:14 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2146 Realizada no Rio de Janeiro, a edição do G20, grupo das maiores economias do mundo, encerrou o evento com um documento em que tratam de temas pertinentes à sustentabilidade, como a inclusão social, combate à fome e a pobreza; o apoio à tributação dos bilionários; a transição energética; reforma da governança global e celeridade nas […]

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Realizada no Rio de Janeiro, a edição do G20, grupo das maiores economias do mundo, encerrou o evento com um documento em que tratam de temas pertinentes à sustentabilidade, como a inclusão social, combate à fome e a pobreza; o apoio à tributação dos bilionários; a transição energética; reforma da governança global e celeridade nas ações pelo clima e apoio à COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que acontece em 2025 em Belém, PA.

“Os líderes enfatizam a importância de ações coordenadas para enfrentar as mudanças climáticas, promover transições energéticas justas e preservar o meio ambiente. Também destacam a necessidade de uma reforma abrangente na governança global, com o fortalecimento das Nações Unidas, a promoção de um sistema multilateral de comércio inclusivo”, informa nota.

 

G20 e ações paralelas

 

Dentre as iniciativas realizadas no campo empresarial está a G20 pelo Impacto, coalizão global de 50 organizações nacionais e internacionais que alcançam coletivamente mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo. A entidade engajou-se no evento a levar a discussão sobre um modelo econômico inclusivo e regenerativo.“O G20 pelo Impacto é uma força pragmática, oferecendo recomendações robustas para que as decisões dos líderes globais garantam uma transição econômica justa e sustentável”, explica Marcel Fukayama, coordenador da coalizão.

Uma das propostas é a criação de um Fundo Catalítico Blended Rotativo Global, focado em financiar projetos de descarbonização e soluções naturais, e a ENIMPACTO, política de Neoindustrialização, e o Pacto pela Transformação Ecológica. Promover o crescimento econômico sem sacrificar o meio ambiente ou agravar desigualdades sociais, colocando o Brasil em destaque no cenário global, é o propósito da coalizão.

 

Investimentos

 

Outra ação foi o U20 Rio Summit, encontro dos prefeitos do G20. Durante a atividade, 60 prefeitos e líderes de cidades, incluindo representantes do Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia (GCoM) e da C40 Cities (rede de quase 100 prefeitos das principais cidades do mundo, que trabalham para implementar a ação urgente para enfrentar a crise climática), solicitaram US$ 800 bilhões em investimentos públicos anuais de governos nacionais e instituições de financiamento ao desenvolvimento até 2030.

O foco é implementar e expandir projetos climáticos em nível municipal ao redor do mundo, promovendo ambientes urbanos mais saudáveis e sustentáveis. A iniciativa foi precedida de uma carta aberta, no início deste ano aos líderes de todos os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (BMDs), pedindo que incluíssem o financiamento climático urbano em suas estratégias corporativas e climáticas.

“Os governos nacionais, bancos de desenvolvimento e o setor privado podem e devem impulsionar uma nova onda de crescimento econômico nas áreas urbanas onde bilhões de vidas estão agora em risco. O investimento abrirá oportunidades, não apenas para reduzir as emissões de carbono, mas para criar empregos, construir a infraestrutura necessária de alimentos e água, melhorar a saúde, salvar vidas e aumentar a segurança para todos nós”, endossa Gina McCarthy, co-presidente Executiva da America Is All In e ex-conselheira nacional de clima da Casa Branca (EUA).

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Ricardo Stuckert – Presidência da República

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