embalagens - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 27 Aug 2025 19:12:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png embalagens - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Estudo inédito no Brasil quantifica impacto da reciclagem na descarbonização e reforça urgência da economia circular https://tecnews.agenciafluence.com.br/estudo-inedito-no-brasil-quantifica-impacto-da-reciclagem-na-descarbonizacao-e-reforca-urgencia-da-economia-circular/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudo-inedito-no-brasil-quantifica-impacto-da-reciclagem-na-descarbonizacao-e-reforca-urgencia-da-economia-circular https://tecnews.agenciafluence.com.br/estudo-inedito-no-brasil-quantifica-impacto-da-reciclagem-na-descarbonizacao-e-reforca-urgencia-da-economia-circular/#respond Wed, 20 Aug 2025 15:00:09 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3457 A Planton, empresa especializada em tecnologia de mensuração de emissões, lança, em parceria com a eureciclo, o estudo “Impactos da Reciclagem na Emissão de Carbono”, iniciativa inédita que quantifica, com metodologia internacional e dados da cadeia de resíduos do Brasil, os benefícios ambientais da reciclagem e o papel estratégico da economia circular na redução de […]

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A Planton, empresa especializada em tecnologia de mensuração de emissões, lança, em parceria com a eureciclo, o estudo “Impactos da Reciclagem na Emissão de Carbono”, iniciativa inédita que quantifica, com metodologia internacional e dados da cadeia de resíduos do Brasil, os benefícios ambientais da reciclagem e o papel estratégico da economia circular na redução de emissões de gases de efeito estufa.

O levantamento, conduzido em 2025, aponta que, em média, a substituição de uma tonelada de material virgem por reciclado evita a emissão de 2,059 toneladas de CO₂ equivalente (tCO₂e). O estudo foi lançado oficialmente em agosto no evento Climate Week em São Paulo.

Como forma de mensurar o impacto da reciclagem na sustentabilidade, atribuindo a gestão de resíduos um importante papel na redução das emissões de gases de efeito estufa, a iniciativa eureciclo e Planton ganha ainda mais relevância em um momento em que o Brasil se prepara para sediar a COP 30, em novembro de 2025, em Belém do Pará — evento considerado decisivo para o avanço de diretrizes globais que conectem sustentabilidade, economia e justiça social.

“O impacto de financiar um estudo como esse vem da importância que o mercado começa a dar a reciclagem e a gestão dos resíduos industriais e pós consumo para conter impactos ambientais vividos hoje pela sociedade, como é o caso das mudanças climáticas. Materializar e mensurar esses impactos é o que vai possibilitar o olhar de indústrias e de órgãos públicos para o investimento no tema” comenta Rodrigo Palos, diretor comercial da eureciclo.

Destaques do estudo

Realizado com base nas diretrizes internacionais do GHG Protocol e da ISO 14067, o estudo considerou os cenários de uso 100% de matéria-prima virgem versus 100% reciclada. Embora a indústria geralmente trabalhe com combinações, a comparação direta permite mensurar com clareza os benefícios climáticos da reciclagem.

O destaque do levantamento foi o alumínio, cuja reciclagem evita a emissão de até 10,563 tCO₂e por tonelada, principalmente por evitar a etapa altamente emissora de extração da bauxita e o processo eletrointensivo de produção do metal primário. Em seguida aparecem os plásticos (2,128 tCO₂e em média), papel (1,348 tCO₂e), aço/ferro (1,759 tCO₂e) e vidro (0,354 tCO₂e).

O  estudo, portanto, demonstrou que a reciclagem de qualquer um dos materiais – plástico, metal, papel e vidro – evita emissões de CO2 de forma significativa. Para além da cadeia de reciclagem, a utilização de material reciclado nas embalagens e produtos contribui para reduzir a extração e o lixo gerado, sendo uma ação efetiva de descarbonização do Escopo 3 – emissões de carbono que acontecem em decorrência de processos das empresas que não podem ser controlados por elas, que abrangem desde a produção de bens e serviços utilizados pela empresa até o uso e descarte de seus produtos pelos consumidores.

Reciclagem evita emissões e reduz pressão sobre recursos naturais

A análise se concentrou nas etapas de extração da matéria-prima e destinação final dos resíduos, assumindo que as demais fases do ciclo de vida (como uso e fabricação da embalagem) têm emissões equivalentes, independentemente da origem do material. Os dados foram coletados de fontes primárias, como cooperativas de triagem em São Paulo, e secundárias, como a base internacional Ecoinvent 3.10 e os fatores de emissão do 6º Relatório do IPCC (2021).

O estudo também levou em conta as perdas médias nos processos de triagem (23%, segundo a ABREMA), distâncias médias percorridas até o reciclador e o perfil de resíduos recicláveis no Brasil.

“Nosso estudo é primordial para um momento estratégico que o mercado enfrenta, a fim de apoiar marcas que buscam alinhar suas metas de descarbonização com práticas sustentáveis concretas, oferecendo uma base científica, ajustada à realidade brasileira, sobre os benefícios do uso de material reciclado. Os dados refletem o cenário mais atual possível e são fundamentais para decisões mais conscientes e eficazes” afima Raiane Vargas, Diretora de Sustentabilidade da Planton.

Importância estratégica da reciclagem para o clima e a economia circular

Para além das emissões evitadas, a reciclagem gera ganhos importantes em circularidade, prolongando a vida útil dos materiais e reduzindo a necessidade de extração de novos recursos. Essa dinâmica está alinhada aos princípios da economia circular, cada vez mais presente nas agendas corporativas e governamentais, uma vez que a escassez de matéria-prima vem sendo uma preocupação global.

De acordo com a Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA), a reciclagem no Brasil atingiu 8,3% do total de resíduos urbanos, incluindo o trabalho de catadores informais. Com o objetivo de ampliar essas taxas, a eureciclo vem trabalhando o PCR – material reciclado pós consumo – para reinserção do material na cadeia e incentivo a reciclagem no país

Para que os benefícios da reciclagem se concretizem em escala, é fundamental fortalecer toda a cadeia envolvida — desde a indústria até os catadores. Nesse sentido, o papel da eureciclo é ser fonte de informação, um agente estruturador das cadeias de reciclagem, e um facilitador no uso de material com conteúdo reciclado através do fornecimento de resina reciclada rastreada e de embalagens finais, em conjunto com uma rede de recicladores e fabricantes de embalagens.

“Nosso compromisso é contribuir com o fortalecimento estrutural do setor, garantindo que mais empresas adotem embalagens mais sustentáveis e que mais materiais sejam efetivamente reciclados, promovendo a economia circular com qualidade e escala. Cada vez mais marcas assumem compromissos fundamentais que incluem a redução da pegada de carbono, e conseguem retorno em reputação e vendas. O consumidor tem um olhar cuidadoso sobre marcas que apoiam ações efetivamente sustentáveis. ”, destaca Tânia Sassioto, diretora de Inovação na eureciclo.

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Setor de papéis une tradição e jornada em prol dos Princípios ESG nas operações https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-de-papeis-une-tradicao-e-jornada-em-prol-dos-principios-esg-nas-operacoes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=setor-de-papeis-une-tradicao-e-jornada-em-prol-dos-principios-esg-nas-operacoes https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-de-papeis-une-tradicao-e-jornada-em-prol-dos-principios-esg-nas-operacoes/#respond Tue, 19 Aug 2025 13:00:27 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3428 Muito embora haja opções mais tecnológicas para anotar compromissos, convidar para eventos e embalar produtos, o velho e bom impresso ainda é a pedida para pessoas e empreendimentos. E, para ficar em consonância com a jornada ESG, o setor de cartonagem, o que engloba papéis e gráficas, investe em operações mais sustentáveis, inclusive sendo reconhecido […]

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Muito embora haja opções mais tecnológicas para anotar compromissos, convidar para eventos e embalar produtos, o velho e bom impresso ainda é a pedida para pessoas e empreendimentos. E, para ficar em consonância com a jornada ESG, o setor de cartonagem, o que engloba papéis e gráficas, investe em operações mais sustentáveis, inclusive sendo reconhecido por tal feito.

É o caso da MD Papéis, do Grupo Formitex, de Limeira, SP, que recentemente recebeu o Selo Ouro 2024 do Programa Brasileiro GHG Protocol, após a verificação independente de dados do inventário de emissão de gases de efeito estufa (ano-base 2024), feita pelo Instituto Totum, nas categorias Escopo 1 (diretas) e Escopo 2 (indiretas).

Segundo a empresa, que está há mais de 80 anos em atividade, destaca algumas ações focadas na redução do impacto ambiental de sua produção em papel-cartão. Uma delas é a utilização de uma caldeira de biomassa, substituindo fontes fósseis por matriz energética renovável, e o uso exclusivo de etanol no abastecimento da frota de carros, contribuindo para a diminuição das emissões diretas (Escopo 1).

“A redução nas emissões diretas, associada ao avanço de submeter nosso inventário à verificação independente, foi determinante para a conquista inédita do Selo Ouro. Esse marco reforça a transparência e a seriedade da MD Papéis na gestão climática”, destaca Sabrina Costa Carvalho, engenheira ambiental do Grupo Formitex.

Materiais com papéis certificados

A utilização de insumos que não agridam o meio ambiente também está no rol das iniciativas do ramo, o que inclui as gráficas. Uma delas, a centenária Grafitusa S.A., em Serra, ES, utiliza materiais, como papéis, com certificação ambiental, sistema robusto de logística reversa e inovações em embalagens para atender os segmentos alimentício, farmacêutico e cosmético, que demandam soluções específicas.

“Buscamos constantemente melhorar nossos processos, reduzir impactos e adotar materiais certificados. Esse olhar atento à sustentabilidade passa também pelo fortalecimento do setor de cartonagem, que proporciona menor impacto ambiental”, comenta Cris Samorini, diretora comercial da Grafitusa, para A Gazeta.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação– MD Papéis

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Indústria de alimentos desenvolve embalagens que facilitam a reciclagem https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-de-alimentos-desenvolve-embalagens-que-facilitam-a-reciclagem/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=industria-de-alimentos-desenvolve-embalagens-que-facilitam-a-reciclagem https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-de-alimentos-desenvolve-embalagens-que-facilitam-a-reciclagem/#respond Thu, 31 Jul 2025 17:00:11 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3332 Pensar em sustentabilidade no consumo também engloba o design de produtos e quando o tema vem da indústria de alimentos, essa premissa é crucial. Um destaque vai para O1NE, considerada a primeira embalagem monomaterial de café desenhada para reciclagem no país. A ideia é resultado de uma parceria da articulação Movimento Circular, que conectou a […]

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Pensar em sustentabilidade no consumo também engloba o design de produtos e quando o tema vem da indústria de alimentos, essa premissa é crucial. Um destaque vai para O1NE, considerada a primeira embalagem monomaterial de café desenhada para reciclagem no país.

A ideia é resultado de uma parceria da articulação Movimento Circular, que conectou a indústria química Dow e Valgroup, responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia desse item, com a Catarina Café e Amor, especializada em torrefação premiume considerada pioneira na adoção dessa solução sustentável em sua linha de produtos.

O item foi desenvolvido com resinas Elite™ AT e Innate™ da Dow, com barreira ideal para umidade e ao oxigênio, com alta resistência mecânica e design que facilita a reciclagem.“A embalagem O1NE é o primeiro modelo pensado desde a concepção para possibilitar a circularidade, onde a ciência de materiais oferece uma resposta concreta a demandas por modelos sustentáveis”, comenta Vinicius Saraceni, diretor-geral do Movimento Circular, ecossistema colaborativo que impulsiona mudanças reais por meio da educação, comunicação, cultura e inovação.

Em números, segundo o Departamento de Sustentabilidade da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), 40% das embalagens de café são de 500g e 60% de 250g, sendo que 3,3 bilhões delas colocadas no mercado brasileiro todos os anos. Estima-se mais de uma embalagem por mês por habitante, a maioria com destino direto a aterros sanitários ou para um dos mais de 3 mil lixões que o Brasil ainda insiste em manter. Esses números reforçam a urgência e o potencial de soluções circulares para o setor do café.

Delivery de alimentos

Outro ponto a considerar é o sistema de entregas, o famoso delivery. Quem nunca se viu com uma série de embalagens ao receber uma refeição? Com esse toque, uma indústria brasileira desenvolveu o SacoEcoMulti, modelo em kraft (e zero plástico) com sistema de compartimentos para garrafas e alimentos.

A nova embalagem está em fase de testes em hamburguerias de São Paulo, com foco na aceitação do público e também em checar a resistência nas entregas. “Acreditamos que não apenas otimiza a logística de delivery, mas também estabelece um novo padrão para embalagens sustentáveis no setor”, conta Josiel Pedro, CEO da SacoEcoMulti, ao Ciclo Vivo.

Produzida a partir de materiais como caixas longa vida descartadas, a embalagem é biodegradável e compostável, minimizando o impacto ambiental e eliminando a necessidade de sacolas plásticas separadas no envio de bebidas.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação

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Entidades se reúnem em São Paulo para discutir reciclagem de embalagens PET https://tecnews.agenciafluence.com.br/entidades-se-reunem-em-sao-paulo-para-discutir-reciclagem-de-embalagens-pet/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=entidades-se-reunem-em-sao-paulo-para-discutir-reciclagem-de-embalagens-pet https://tecnews.agenciafluence.com.br/entidades-se-reunem-em-sao-paulo-para-discutir-reciclagem-de-embalagens-pet/#respond Wed, 26 Mar 2025 15:00:24 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2723 A Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET) apresentou ao mercado os novos dados da 13.ª edição do Censo da Reciclagem do PET no Brasil (resultado de entrevistas e levantamento mercadológico feitos com empresas de todo país), durante a edição 2025 do PETtalk – Conferência Internacional da Indústria desse material, ocorrida em São Paulo. Segundo […]

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A Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET) apresentou ao mercado os novos dados da 13.ª edição do Censo da Reciclagem do PET no Brasil (resultado de entrevistas e levantamento mercadológico feitos com empresas de todo país), durante a edição 2025 do PETtalk – Conferência Internacional da Indústria desse material, ocorrida em São Paulo.

Segundo o estudo, divulgado no evento em 24 de março, o país reciclou 410 mil toneladasde embalagens PET (Polietileno Tereftalato) em 2024.Ou seja, em dois anos, o aumento foi de 14%, montante superior às 359 mil toneladas recicladas 2022.

Sobre a destinação, a resina reciclada de PET (37%) foi para produzir novas embalagens, principalmente aos setores de água, bebidas gaseificadas e outras não alcoólicas. Já o segundo lugar ficou para a indústria têxtil, com 24% de utilização, seguido pelos setores de químicos e de lâminas e chapas (ambas com 13% da fatia); e para empacotamento e fechamento de caixas (denominada fitas de arquear, com 10%).

“As empresas recicladoras chegam a atuar com uma ociosidade média de 23%, chegando a picos de até 40%”. Com isso, a indústria de reciclagem do PET está chegando no seu limite, por não ter a matéria-prima necessária para seus processos produtivos, ao mesmo tempo em que toneladas de embalagens são destinadas aos aterros comuns ou descartadas incorretamente no meio ambiente”, comenta Auri Marçon, presidente da Associação, à Agência Brasil.

 

Reciclagem de PET

 

Na ocasião, a ABIPET, a Associação Brasileira das Indústria de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR), a Associação Brasileira da Indústria do Óleo Vegetal (ABIOVE) e a Associação Nacional dos Catadores (ANCAT) assinaram um memorando com objetivo estabelecer articulações e estímulo à reciclagem de embalagens PET, ampliando a sua circularidade e gerando maior renda às pessoas catadoras.

As Diretrizes para a Reciclabilidade da Embalagem PET foram atualizadas pela ABIPET, com o apoio de entidades empresariais, que também se responsabilizam pela divulgação e sensibilização de seus associados, informa a entidade.

“A sustentabilidade está em nosso DNA e nosso mercado está comprometido com a reciclabilidade de embalagens PET, que representam a maioria em nosso mercado”, ressalta Alexandre Horta, diretor executivo da ABIR, em sua apresentação no PETtalk.

Foto: Reprodução Instagram ABIPET

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Conceito ESG em embalagens impulsiona a sustentabilidade nos processos https://tecnews.agenciafluence.com.br/conceito-esg-em-embalagens-impulsiona-a-sustentabilidade-nos-processos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=conceito-esg-em-embalagens-impulsiona-a-sustentabilidade-nos-processos https://tecnews.agenciafluence.com.br/conceito-esg-em-embalagens-impulsiona-a-sustentabilidade-nos-processos/#respond Thu, 13 Mar 2025 13:00:47 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2663 “Servimos bem para servir sempre”. Quem não se lembra dessa frase nos saquinhos de papel, que acondicionavam os pães comprados nas padarias e mercadinhos? Essas embalagens atualmente se modernizaram, inclusive com a impressão não apenas do nome da padaria, mas também do comércio local e parcerias, proporcionando um meio mais ecológico de publicidade, haja vista […]

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“Servimos bem para servir sempre”. Quem não se lembra dessa frase nos saquinhos de papel, que acondicionavam os pães comprados nas padarias e mercadinhos? Essas embalagens atualmente se modernizaram, inclusive com a impressão não apenas do nome da padaria, mas também do comércio local e parcerias, proporcionando um meio mais ecológico de publicidade, haja vista que não seria preciso a impressão de informativos para o mesmo propósito: divulgar a marca.

Uma dessas empresas que realiza tal função é a Marketing Bag, de Jundiaí, SP, franquia em publicidade em saquinhos de pão. Segundo a empresa, sua estratégia consiste em incluir materiais promocionais nessas embalagens, com modelo de negócio home based, ou seja, proporciona a quem se franquear com a empresa a flexibilidade de horários, operando de qualquer lugar, basta ter um celular ou notebook com acesso à internet.

 

Estratégia para embalagens

 

O franqueado faz a captação de anunciantes, que o viabilizará a produção dos saquinhos e após fechar com o anunciante, o franqueado passa o briefing para a Marketing Bag, que produz os anúncios: “O franqueado rentabiliza, o anunciante expõe sua marca, a padaria ganha saquinhos gratuitos chancelados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o consumidor final visualiza negócios e oportunidades na sua região”, comenta, à EXAME, André Jácomo, CEO da empresa, endossando que ao investir em sustentabilidade como pilar de sua estratégia, a rede exemplifica como é possível alinhar crescimento econômico e responsabilidade ambiental, atendendo às expectativas de um mercado em constante evolução.

 

De resíduo para energia

 

A Rio Bonito Embalagens, de Boa Ventura de São Roque, PR, é um bom exemplo de como a aliança entre inovação e sustentabilidade pode redefinir processos industriais. Desde 2022, a empresa, que utiliza 100% de matéria-prima reciclada e biomassa renovável em sua produção, firmou uma parceria com a Verdera, unidade de gestão e destinação sustentável de resíduos da Votorantim Cimentos, para o coprocessamento de resíduos.

Atualmente, 250 toneladas de resíduos plásticos não recicláveis são direcionadas e transformadas em energia para fabricação de cimento. “Com suporte logístico da transportadora contratada pela Verdera, a operação assegura a destinação ambientalmente adequada desses materiais, reduzindo custos e promovendo um impacto positivo no meio ambiente. Hoje, 100% dos nossos resíduos são reaproveitados e seguem para o coprocessamento, o que nos coloca em um caminho rumo à sustentabilidade”, destaca Matheus Kulicz, gerente industrial da empresa.

 

Descarte correto

 

Uma pesquisa da MordorIntelligence aponta que o valor do mercado de embalagens sustentáveis estava estimado em US$105,26 bilhões em 2024, com previsão de aumento nos próximos cinco anos.Mesmo com esse cenário promissor, especialistas endossam que é preciso não apenas optar por itens que usam menos embalagens, com composições menos agressivas ao meio ambiente, porém ter conscientização sobre o descarte correto desses itens.

“Os consumidores veem embalagens de papel como ‘algo fundamentalmente bom’, e é absolutamente verdade que o papel é mais fácil de reciclar do que plástico, mas não significa que isso não implique nenhum custo ambiental”, frisa Tatiana Sokolova, em entrevista à DW, professora associada da Escola de Economia e Gerenciamento Tilburg, na Holanda, que em 2023 fez um estudo sobre o assunto.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:divulgação Marketing Bag

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Entidades se destacam por iniciativas em prol da destinação correta de óleo vegetal https://tecnews.agenciafluence.com.br/entidades-se-destacam-por-iniciativas-em-prol-da-destinacao-correta-de-oleo-vegetal/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=entidades-se-destacam-por-iniciativas-em-prol-da-destinacao-correta-de-oleo-vegetal https://tecnews.agenciafluence.com.br/entidades-se-destacam-por-iniciativas-em-prol-da-destinacao-correta-de-oleo-vegetal/#respond Thu, 06 Mar 2025 17:00:03 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2622 A cidade de Itaperuçu, região metropolitana de Curitiba, PR, está se destacando por abrigar uma das primeiras empresas que conta com uma estação de efluentes (ETE) própria para reciclagem de óleo vegetal usado e inservível, que após processamento, pode ser utilizado na produção de fabricação de biodiesel, sabão biodegradável e outros produtos. A Ambiental Santos […]

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A cidade de Itaperuçu, região metropolitana de Curitiba, PR, está se destacando por abrigar uma das primeiras empresas que conta com uma estação de efluentes (ETE) própria para reciclagem de óleo vegetal usado e inservível, que após processamento, pode ser utilizado na produção de fabricação de biodiesel, sabão biodegradável e outros produtos.

A Ambiental Santos atende sistemas residenciais, comerciais e grandes geradores, por meio de agendamento, além de com pontos de coleta no estado e em Santa Catarina, para a destinação correta desse resíduo. Dados de 2019 da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) mostram que, do total de 4,7 bilhões de litros consumidos naquele ano, apenas 108 milhões foram destinados para reciclagem.

“Reciclar vai muito além de separar o lixo, é preciso fechar a cadeia, ou seja, é também tratar a água envolvida no processo e processar todo o resíduo do óleo e de embalagens que compõe a cadeia produtiva.Se não for assim, o processo acaba afetando e poluindo o meio ambiente”, frisaVitor Dalcin, diretor da empresa.

 

Conscientização sobre o óleo usado

 

As campanhas de conscientização também são pertinentes para que esse ciclo também se feche. Em Bertioga, SP, Abiove realizou uma ação na praia de Boracéia, com a distribuição de material informativo e de funis de metal, ideais para auxiliar no acondicionamento em garrafas para descarte correto do óleo de cozinha.

A equipe visitou cerca de 26 quiosques, conversando com os proprietários sobre o destino do óleo usado e incentivando práticas responsáveis no manejo do resíduo: “A ação contou com o acompanhamento da Natália Torres, especialista de Sustentabilidade da Abiove, e de Aline Lazzarotto, coordenadora de Sustentabilidade, que trouxeram suporte técnico e participaram das interações com os quiosqueiros,para reforçar os compromissos com um futuro mais limpo”, informa comunicado da associação.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Ambiental Santos/divulgação

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Tecnologia e sustentabilidade são a receita para o sucesso no mercado de brindes corporativos https://tecnews.agenciafluence.com.br/tecnologia-e-sustentabilidade-sao-a-receita-para-o-sucesso-no-mercado-de-brindes-corporativos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=tecnologia-e-sustentabilidade-sao-a-receita-para-o-sucesso-no-mercado-de-brindes-corporativos https://tecnews.agenciafluence.com.br/tecnologia-e-sustentabilidade-sao-a-receita-para-o-sucesso-no-mercado-de-brindes-corporativos/#respond Thu, 27 Feb 2025 13:00:13 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2574 De nada adianta uma empresa se engajar ao conceito ESG e manter hábitos nada sustentáveis, como distribuir brindes que gerem mais resíduos, como o uso exagerado de embalagens. E isso, os clientes estão de olho: um levantamento da plataforma de e-commerce Mercado Livre aponta um aumento de 112% no número de brasileiros que preferem produtos […]

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De nada adianta uma empresa se engajar ao conceito ESG e manter hábitos nada sustentáveis, como distribuir brindes que gerem mais resíduos, como o uso exagerado de embalagens. E isso, os clientes estão de olho: um levantamento da plataforma de e-commerce Mercado Livre aponta um aumento de 112% no número de brasileiros que preferem produtos sustentáveis.

Ainda nos números, de acordo com a consultoria Gitnux Marketdata, apenas em 2019, o setor de brindes corporativos foi avaliado em US$ 318,2 bilhões e a expectativa é, que até 2027, cresça mais de 13%. Pensando nisso, esse mercado une tecnologia, com a utilização da inteligência artificial, entregas rápidas e sem limite mínimo de lotes. “O planejamento de campanhas com brindes está ficando mais pontual. Assim, a ideia de estocar itens está dando lugar a um hábito de aquisição em volume menor, e em cima das demandas”, explica Carla Olinda, diretora da LTP Personalização, ao site Terra.

 

Mercado de brindes

 

Além de administrar demandas que não gerem encalhes, o setor também amplia sua cartela de itens eco-friendly, como copos feitos em fibra de arroz e bambu, que também vão para canetas e até caixas de som. Já as tradicionais agendas ganham versões com capas feitas em garrafas pet recicladas. “A sustentabilidade no mercado de brindes corporativos é crucial para empresas demonstrarem responsabilidade ambiental, melhorarem sua reputação, atrair consumidores conscientes e diferenciarem suas marcas”, comenta Juana Nascimento, CEO da Drika Brindes.

“Ao oferecer produtos com menor impacto ambiental, as empresas se posicionam como líderes em inovação e responsabilidade social, construindo um futuro mais sustentável para todos e incentivando seus clientes e colaboradores a fazerem o mesmo”, salienta a gestora,ao site Valor.

 

Reaproveitamento

 

Outra tendência é a oferta de produtos personalizáveis e que tenham um propósito. É o caso da Marulho, nascida em 2019 em Ilha Grande, RJ, que utiliza o reaproveitamento de redes de pesca na produção de itens como bolsas, esfregões, bijuterias e redes, desta vez, para descanso de pessoas.

Segundo a empresa, 43% do valor arrecadado com os produtos vai diretamente aos redeiros e costureiras caiçaras. “O uso de brindes ecológicos mostra que a empresa está alinhada aos valores dos consumidores e comprometida com um futuro mais sustentável. Além disso, essas iniciativas contribuem para reduzir o desperdício e fortalecer a economia local”, afirma Samara Oliveira, oceanógrafa e gestora comercial e de marketing, ao site O Dia.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação – Marulho

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Da prateleira à reciclagem: a complexidade das embalagens de alimentos https://tecnews.agenciafluence.com.br/da-prateleira-a-reciclagem-a-complexidade-das-embalagens-de-alimentos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=da-prateleira-a-reciclagem-a-complexidade-das-embalagens-de-alimentos https://tecnews.agenciafluence.com.br/da-prateleira-a-reciclagem-a-complexidade-das-embalagens-de-alimentos/#respond Wed, 11 Dec 2024 15:00:35 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2244 Será que as embalagens que você separa para a reciclagem estão realmente aptas para serem recuperadas e reutilizadas? Estimar com precisão a quantidade de embalagens de alimentos que realmente são recicladas depende da região e da cooperativa de catadores, mas estudos recentes mostram que de 17% a 30% do material são classificados como rejeitos. Por […]

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Será que as embalagens que você separa para a reciclagem estão realmente aptas para serem recuperadas e reutilizadas? Estimar com precisão a quantidade de embalagens de alimentos que realmente são recicladas depende da região e da cooperativa de catadores, mas estudos recentes mostram que de 17% a 30% do material são classificados como rejeitos.

Por isso, é importante compreender o que difere resíduo de rejeito na hora de separar os materiais. São classificados como resíduos os produtos aqueles que, após o uso principal, ainda podem ser reaproveitados ou reciclados, já os rejeitos não possuem viabilidade técnica ou econômica para o reaproveitamento ou reciclagem, sendo destinados ao descarte final, como aterros sanitários ou incineração.

 

Reciclar embalagens de alimentos

 

O desafio na reciclagem de embalagens de alimentos reside na complexa composição desses resíduos, muitas vezes formados por várias camadas de diferentes plásticos. Essa diversidade dificulta o processo de reciclagem e torna a incineração e o descarte em aterros as opções viáveis.

“Ao mesmo tempo, plásticos multicamadas garantem vantagens importantes no uso, como melhor proteção e conservação de produtos como medicamentos e alimentos, além de permitir propriedades mecânicas otimizadas e funcionalidades especiais, como alta resistência, flexibilidade e durabilidade”, explica a química e sócio-fundadora da IQX, Silmara Neves.

Segundo o Anuário da Reciclagem 2023, publicado pelo Instituto Pragm, e a pesquisa Rejeitos de Plásticos: Estudo sobre Impactos e Responsabilidades, conduzida pelo Instituto Pólis em 2021, uma parcela significativa dos resíduos separados pelos consumidores, principalmente plásticos, é classificada como rejeitos ao chegarem às esteiras de triagem, sendo encaminhadas para aterros sanitários.

Nas duas cooperativas que participaram da pesquisa, na maioria das embalagens encontradas, 75,5%, são de produtos alimentícios; 10,2% de alimentação animal; 10,1% higiene e cosmético; e 4% de papelaria. Já a maior parte dos rejeitos é composta por plásticos (33,07%, incluindo isopor), especialmente embalagens de uso único.

Ainda segundo o estudo, a maioria das embalagens plásticas foi projetada para ser descartada após um único uso, contribuindo com a poluição ambiental e dificultando a prática da economia circular. Em uma escala global, 14% das embalagens plásticas são atualmente recicladas – embora isso geralmente signifique “subciclagem” (downcycling) para gerar um produto de qualidade inferior. Outros 40% são descartados em aterros e 14% são queimados em incineradores. Os 32% restantes encontram caminho no meio ambiente, incluindo lixões, rios e mares, ou no ar que respiramos.

 

Transformando plásticos complexos em material reciclável

 

Com o objetivo de possibilitar a reciclagem dessa parcela de embalagens, a IQX, empresa de base tecnológica, criou os aditivos químicos IQX FLEX e UNI, que compatibilizam os diferentes polímeros presentes nas embalagens multimateriais. Esses aditivos geram resinas recicladas com propriedades que permitem seu retorno ao mesmo processo produtivo, substituindo parcial ou totalmente a matéria-prima virgem.

“A cada 30 kg do aditivo IQX FLEX é possível recuperar 1000 kg de resíduos de embalagens plásticas. Em 2023, essa solução evitou que 300 toneladas de embalagens plásticas fossem destinadas para aterros sanitários e incineração. Além de facilitar o processamento, o IQX FLEX garante que as propriedades mecânicas das embalagens sejam preservadas, transformando resíduos anteriormente problemáticos em recursos valiosos”, esclarece a química e sócia-fundadora, Carla Fonseca.

Os desafios globais atuais no campo das tecnologias de reciclagem incluem a impossibilidade de processar plásticos misturados devido à sua composição química, a necessidade de segregar os materiais e estabelecer diferentes linhas de reciclagem, o alto consumo de energia e o custo elevado. Portanto, para ser de fato reciclável, o material precisa ter algum valor econômico real, ou seja, ter um comprador, o que depende de as empresas o incorporarem em suas linhas de produção e desenvolverem tecnologia para seu processamento.

“O que observamos, porém, é que nem as empresas que se utilizam desses materiais em suas embalagens se propõem a comprá-los de volta e reincorporá-los em suas cadeias produtivas. Ou seja, a logística reversa determinada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei no 12.305/2010) ainda é ignorada. Aliás, nem mesmo a norma técnica ABNT NBR 13230 é cumprida, pois cerca de 50% das embalagens avaliadas não apresentaram o símbolo de identificação da resina”, observa Neves.

Para o avanço da economia circular, é preciso que haja colaboração e incentivo do setor público e privado. A indústria de embalagens precisa assumir o compromisso de promover soluções inovadoras com adoção de práticas sustentáveis, ao mesmo tempo, é urgente o investimento em pesquisa e desenvolvimento para criação de materiais recicláveis que atendam às demandas dos consumidores e promovam a economia circular.

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Entenda como a logística reversa pode estimular a reciclagem de embalagens https://tecnews.agenciafluence.com.br/entenda-como-a-logistica-reversa-pode-estimular-a-reciclagem-de-embalagens/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=entenda-como-a-logistica-reversa-pode-estimular-a-reciclagem-de-embalagens https://tecnews.agenciafluence.com.br/entenda-como-a-logistica-reversa-pode-estimular-a-reciclagem-de-embalagens/#respond Thu, 14 Nov 2024 11:00:42 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2090 O Brasil gera cerca 80 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano e 70% dos municípios possuem algum tipo de coleta coletiva. No entanto, os serviços públicos de limpeza não conseguem abranger nem metade de todo o lixo produzido. Isso porque, apesar da Lei 12.305/2010 de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em vigor […]

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O Brasil gera cerca 80 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano e 70% dos municípios possuem algum tipo de coleta coletiva. No entanto, os serviços públicos de limpeza não conseguem abranger nem metade de todo o lixo produzido. Isso porque, apesar da Lei 12.305/2010 de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em vigor há mais de 10 anos, o processo depende muito da conscientização da população para a separação dos materiais de embalagem, colaborando com a logística reversa.

O termo, que ainda gera dúvidas, significa um conjunto de ações que compreendem o descarte correto ou o reaproveitamento de produtos e materiais que já foram utilizados pelo consumidor. Esse procedimento é capaz de ampliar a coleta de resíduos sólidos, além de ser uma forma de incentivar a população a fazer o descarte ambientalmente correto dos itens que não têm mais utilidade, o que favorece a redução da poluição, emissões de gases de efeito estufa, alagamentos e inundações, dentre outros benefícios ao meio ambiente.

 

Logística Reversa

 

Entretanto, enquadrando o setor nas exigências da PNRS, também se observa a necessidade de indicar soluções capazes de reduzir os resíduos gerados por embalagens. Um exemplo de ação nesse sentido é a Prolata, associação sem fins lucrativos criada para cumprimento das políticas de resíduos sólidos, criada pela Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço), que possui foco na destinação correta de latas de aço para reciclagem.

A Prolata foi a primeira entidade gestora para logística reversa de uma cadeia de material de embalagens reconhecida pelo Ministério do Meio Ambiente. Atualmente, o programa está nas cinco regiões do Brasil, presente em 172 municípios e 26 Estados, além do Distrito Federal. Ao todo, são mais de 600 pontos de recebimento, quase 90 cooperativas de catadoras e catadores de materiais recicláveis, 68 entrepostos e 2 centrais mecanizadas de triagem. Só no ano de 2023, foram coletadas e recicladas mais de 63 mil toneladas de latas de aço no país.

Iniciativas como essa, que promovem a logística reversa, estimulam a cadeia de reciclagem de embalagens de diversas formas, como por meio da conscientização e educação ambiental, tornando a sustentabilidade parte do dia a dia da sociedade; de parcerias com empresas para integrarem a reciclagem como parte essencial do ciclo de vida do seu produto; de, consequentemente, a redução de resíduos sólidos que acabam indo para aterros; e do incentivo ao consumidor, que pode ser impactado por Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) que, no caso de pontos parceiros, podem oferecer vantagens ao realizar o descarte de embalagens.

“A importância da logística reversa é tamanha que, para tornar o descarte correto mais acessível a todos, a Prolata estimula o Programa de Pontos de Recebimento de latas de aço vazias, que abrange a presença do varejo, capaz de fazer a diferença para que as embalagens pós-consumo sejam corretamente encaminhadas à revalorização”, comenta Thais Fagury, presidente-executiva da Prolata Reciclagem.

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ZF amplia iniciativas ambientais com a reutilização de caixas para armazenamento e transporte https://tecnews.agenciafluence.com.br/zf-amplia-iniciativas-ambientais-com-a-reutilizacao-de-caixas-para-armazenamento-e-transporte/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=zf-amplia-iniciativas-ambientais-com-a-reutilizacao-de-caixas-para-armazenamento-e-transporte https://tecnews.agenciafluence.com.br/zf-amplia-iniciativas-ambientais-com-a-reutilizacao-de-caixas-para-armazenamento-e-transporte/#respond Fri, 25 Oct 2024 13:00:16 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1954 A ZF deu início a uma nova iniciativa sustentável relacionada à reutilização de embalagens nas operações logísticas entre as unidades de São Bernardo do Campo e Araraquara e também junto a clientes do mercado interno e unidades da ZF fora do País.  Após levantamentos que demonstraram as possibilidades de significativos ganhos ambientais, a ZF deu […]

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A ZF deu início a uma nova iniciativa sustentável relacionada à reutilização de embalagens nas operações logísticas entre as unidades de São Bernardo do Campo e Araraquara e também junto a clientes do mercado interno e unidades da ZF fora do País.  Após levantamentos que demonstraram as possibilidades de significativos ganhos ambientais, a ZF deu início ao projeto no final de 2023. A ideia é de estender a ação para todas as unidades da ZF no Brasil, com previsão de ativação em unidades da empresa na Alemanha ainda este ano.

O projeto reutiliza embalagens de papelão grandes médias e pequenas, que possuem base em formato de pallets. Essas embalagens normalmente seriam descartadas e agora seguem para o mercado interno e também para o mercado externo/exportação via marítima.

 

Reutilização na área logística

 

“Esta ação aconteceu graças a um olhar vigilante da equipe que atua com a área de logística de componentes da unidade de São Bernardo do Campo, SP, que recebeu apoio da área de Qualidade e de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da ZF América do Sul”, explica Daniela Beltrame, Diretora de Logística e Supply Chain da ZF América do Sul.

Com a implementação em São Bernardo do Campo, SP, no final de 2023, e a evolução do projeto nos próximos meses, a previsão é que a ZF deixará de emitir cerca de 40 toneladas de CO2. Para compensar esse volume de emissões seria necessário o plantio de aproximadamente 260 árvores para absorção. Essa quantia de CO2 equivale à emissão de poluentes de cerca de 27 carros populares/ano. O consumo de água é ainda mais significativo, pois deixariam de ser consumidos uma quantidade de água suficiente para abastecer cerca de 70 famílias/ano (considerado uma família de 4 pessoas); em termos de energia a economia estimada é o suficiente para abastecer uma família com 4 pessoas/mês. Os dados relatados neste texto foram calculados de acordo com informações de estudo da WWF.

Os números fornecidos por meio de ferramentas e metodologias para calcular pegadas de carbono são de responsabilidade de agências como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, vinculada à ONU (Organização das Nações Unidas), por meio do Programa das Nações Unidades para o Meio Ambiente (PNUMA), que frequentemente reforça a importância de calcular e entender a pegada de carbono de atividades, produtos e processos, o que ajuda na tomada de decisões sobre reduções de emissões de gases de efeito estufa.

 

Projeto simples e eficaz reduz desperdícios e ajuda o meio ambiente

 

O projeto de reutilização é simples e eficaz e exigiu apenas uma reorganização interna e a atenção das equipes. Caixas que seriam descartadas passam por uma avaliação da equipe de qualidade envolvida e em boas condições reingressam para as operações logísticas entre as unidades de São Bernardo do Campo e Araraquara e também junto a clientes do mercado interno e unidades da ZF fora do País. Outras unidades da ZF no Brasil já estão operando com a devolução das caixas para a unidade de São Bernardo.

Em junho as remessas de peças para a China já ocorreram de acordo com o novo modelo. A expectativa é que a totalidade de peças exportadas para este país sejam com caixas reutilizadas, assim como para a Alemanha. Após o transporte, retornam para serem reaproveitadas ou descartadas de maneira responsável. Com isso, além de eliminar a compra de caixas, alcançando economia em recursos, há menor impacto ambiental e maior conscientização de todos os elos, incluindo os clientes.

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