A iniciativa envolve lojistas, colaboradores, fornecedores e os próprios clientes: “Para se ter uma ideia, a taxa de reciclagem em 2024 d o shopping chegou a 70,48%, sendo em 2023 foi de 57%. Em 2024 concentramos nossos esforços nos restaurantes, treinando diretamente nas cozinhas da praça alimentação”, frisa Willian Elsner Freneda, gerente de operações do estabelecimento.

“O resultado dessa transformação é algo que nos move diariamente. Com isso, foram enviadas para compostagem quase 900 toneladas de lixo orgânico que se transformaram em 600 toneladas de adubo”, arremata Freneda.

Shoppings na COP30

Uma das participantes COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que será realizada em Belém, PA, em novembro, a ALLOS, considerada a maior administradora de shoppings do Brasil, levará ao evento seus projetos de sustentabilidade, antecipando inclusive todas as metas ambientais de seus shoppings da bacia amazônica, dois em Belém e dois em Manaus.

“Tudo que definimos como meta (energia limpa, neutralização da pegada de carbono, reuso de água, reciclagem) são coisas que acreditamos, que têm a ver com o nosso DNA. Não fazemos só para dizer que fazemos, entramos de cabeça para fazer bem-feito”, salienta Paula Fonseca, diretora jurídica e coordenadora da Comissão de Sustentabilidade da ALLOS, à EXAME.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação – Shopping Catuaí Londrina, PR

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“Organizamos em pilares para atender as diferentes demandas do setor e do mercado. No pilar soluções, que leva o mesmo nome do ecossistema – Wenew, nos dedicamos a aprimorar e produzir químicos e resinas com conteúdo reciclado”, escreve Fabiana Quiroga, diretora de Economia Circular na América do Sul e presidente do Conselho na companhia, em artigo para o LinkedIn.

Ecossistema para a circularidade

Uma das iniciativas são as adesões com fornecedores que também estão em consonância a tal propósito. Uma delas foi com a Shell Chemicals e a Braskem, levando o propileno e polipropileno bioatribuído e biocircular certificados ao mercado norte-americano. “Continuaremos a concentrar nosso trabalho em fontes de propileno sustentável, neste caso, bioatribuído e biocircular, para apoiar nossos clientes de polipropileno no cumprimento de suas metas de redução de carbono e circularidade”, destacou, à época, Mark Nikolich, vice-presidente de olefinas e poliolefinas da Braskem América do Norte.

“Nossa estratégia de transição para uma economia circular está fortemente pautada em soluções de reciclagem mecânica e química. Parte desta estratégia contribui para avançar em nossa meta de eliminação de 1,5 milhão de toneladas de resíduos do meio ambiente e ampliação de produção e comercialização de produtos com conteúdo reciclado para 1 milhão de toneladas até 2030”, arremata Fabiana Quiroga.

Evento online

Realizada plataforma digital Braskem 360°, a companhia realizou em maio o webinar “Desmistificando matérias-primas alternativas e a Reciclagem Química”, com o professor José Carlos Pinto, doutor em Engenharia Química e professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que falou sobre “Circularidade na indústria de polímeros – monômeros renováveis e reciclagem”; Maurício Jaroski, diretor executivo de Economia Circular na MaxiQuim; sobre “Inovando o amanhã: tendências, tecnologias e desafios no mercado de matérias-primas alternativas no âmbito da reciclagem; e “Como a Braskem contribui nessa jornada: soluções para viabilizar a transição”, por Pier Pesce, gerente de desenvolvimento de negócios de Economia Circular da Braskem na América do Sul.

O intuito do evento virtual foi fornecer insights, na órbita dos aspectos técnicos da reciclagem química e traçar um panorama de mercado das matérias-primas alternativas. “Com a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro, para o uso de produtos provenientes da reciclagem química na fabricação de embalagens destinadas ao contato com alimentos, a Braskem entende que, além do avanço regulatório, será possível discutir com clareza as metas de sustentabilidade que estão sendo adotadas pelas empresas”, informa nota.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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