economia verde - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Mon, 15 Sep 2025 13:00:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png economia verde - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Grupo Desensus discute os desafios reais da COP30 e quais ações podem trazer resultados necessários em nível global https://tecnews.agenciafluence.com.br/grupo-desensus-discute-os-desafios-reais-da-cop30-e-quais-acoes-podem-trazer-resultados-necessarios-em-nivel-global/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=grupo-desensus-discute-os-desafios-reais-da-cop30-e-quais-acoes-podem-trazer-resultados-necessarios-em-nivel-global https://tecnews.agenciafluence.com.br/grupo-desensus-discute-os-desafios-reais-da-cop30-e-quais-acoes-podem-trazer-resultados-necessarios-em-nivel-global/#respond Mon, 15 Sep 2025 13:00:56 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3599 Em uma reunião virtual realizada, no dia 11 de setembro, o Grupo Desensus, composto por 40 membros com vasta experiência em áreas ambientais e ex-integrantes do Conselho Superior de Meio Ambiente (Cosema) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), debateu um dos temas mais urgentes da atualidade: a COP30. A palestra, conduzida […]

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Em uma reunião virtual realizada, no dia 11 de setembro, o Grupo Desensus, composto por 40 membros com vasta experiência em áreas ambientais e ex-integrantes do Conselho Superior de Meio Ambiente (Cosema) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), debateu um dos temas mais urgentes da atualidade: a COP30. A palestra, conduzida pelo Dr. Gilberto Natalini, membro do GT COP30 da Prefeitura de São Paulo, representando a Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP), destacou os desafios para a realização do evento no Brasil, considerado uma grande vitrine para as questões ambientais.

Segundo Eduardo San Martin, coordenador do Grupo Desensus, a reunião teve como foco as questões que o Brasil precisa enfrentar para garantir o sucesso da conferência, que será sediada em Belém, no Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025. “Natalini levantou pontos importantes que precisam ser abordados antes, durante e depois do evento para que ele não se torne apenas uma formalidade sem resultados práticos”, pontuou.

 

Desafios para a COP30

 

Durante sua apresentação, o palestrante destacou a urgência de o Brasil se preparar para sediar a COP30. Ele ressaltou a importância de instituições corporativas na conscientização sobre o uso excessivo dos recursos naturais e reforçou a necessidade de ações efetivas para mitigar o aquecimento global. A palestra enfatizou a preocupação com os resíduos gerados pelo consumo humano, que contribuem para a poluição do solo, água e ar, além das emissões de gases de efeito estufa. O Brasil, segundo Gilberto Natalini, ainda enfrenta grandes desafios nesse aspecto, principalmente devido ao desmatamento e à agropecuária insustentável.

Natalini compartilhou suas preocupações sobre a capacidade de Belém em sediar a conferência. Ele apontou a falta de infraestrutura e a especulação nos preços de hospedagem, que podem afastar delegações de países com menor poder econômico. Ele ressaltou, no entanto, que a conferência não será um fracasso, mas sim um evento que exige uma preparação meticulosa e uma abordagem estratégica para lidar com os desafios. A COP30, na visão do palestrante, deve ser um marco para o Brasil na discussão de soluções concretas para os problemas climáticos e ambientais.

“A COP30 não será um fracasso, mas temos que nos atentar para questões importantes. A infraestrutura de Belém precisa de melhorias, e é fundamental que o Brasil se prepare para discutir, de forma transparente, as ações necessárias para mitigar as crises climáticas. A conferência será uma oportunidade única para o nosso país mostrar que está comprometido com a agenda ambiental global”, afirmou Dr. Gilberto Natalini.

 

Importância da Economia Verde

A palestra também abordou a necessidade de o país olhar para as oportunidades econômicas que podem surgir a partir de uma economia mais sustentável a exemplo da Economia Verde. A COP30 deve ser um espaço para a discussão de novas tecnologias e modelos de negócios que conciliem o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. Natalini reforçou que a crise climática é um problema global que exige uma solução global, e que o Brasil tem um papel fundamental nesse processo.

Ele ressaltou a necessidade de uma abordagem colaborativa para enfrentar as crises climáticas e ambientais. “O Brasil precisa se unir para encontrar soluções conjuntas e eficientes, envolvendo diferentes setores da sociedade”, pontuou. A COP30, para o palestrante, é uma chance de o Brasil assumir uma posição de destaque na liderança ambiental global, mostrando que está preparado para os desafios do futuro. A conferência, que reunirá líderes e especialistas de todo o mundo, pode ser um ponto de virada para o país, que, se souber aproveitar a oportunidade, poderá se consolidar como uma potência ambiental e econômica.

Para Dr. Natalini, a discussão sobre a COP30 vai muito além da sede do evento. É uma questão de planejamento, de estratégia e, acima de tudo, de comprometimento com a agenda ambiental. “O sucesso da COP30 não será medido apenas pelo número de participantes, mas sim pelos resultados concretos que serão alcançados. E, para isso, a colaboração de todos, do governo à sociedade civil, será fundamental”, concluiu.

Foto: Print de tela da reunião/reprodução

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Setor mineral avança e se alinha à transição energética com produção de minerais críticos antes da COP30 https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-mineral-avanca-e-se-alinha-a-transicao-energetica-com-producao-de-minerais-criticos-antes-da-cop30/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=setor-mineral-avanca-e-se-alinha-a-transicao-energetica-com-producao-de-minerais-criticos-antes-da-cop30 https://tecnews.agenciafluence.com.br/setor-mineral-avanca-e-se-alinha-a-transicao-energetica-com-producao-de-minerais-criticos-antes-da-cop30/#respond Mon, 11 Aug 2025 13:00:47 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3391 O setor mineral brasileiro registrou um faturamento de R$ 139,2 bilhões no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2024, e gerou 5.085 novos empregos diretos, atingindo um total de 226.067 vagas, segundo dados divulgados pelo presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, nesta última terça-feira […]

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O setor mineral brasileiro registrou um faturamento de R$ 139,2 bilhões no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2024, e gerou 5.085 novos empregos diretos, atingindo um total de 226.067 vagas, segundo dados divulgados pelo presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, nesta última terça-feira (5/8). O Brasil também manteve posição de destaque na produção global de minerais críticos essenciais para a transição energética e a economia verde.

Em coletiva de imprensa, Jungmann destacou que os números mostram a robustez do setor mineral brasileiro, que segue crescendo e gerando oportunidades de trabalho, mesmo diante dos desafios globais. Ele detalhou que o país exportou 192,5 milhões de toneladas de minerais no semestre, um aumento de 3,7% no volume, apesar da queda de 6,5% no valor total das exportações, que somaram US$ 20,1 bilhões. “O minério de ferro permanece como o carro-chefe das exportações, representando 63% do volume, mas estamos vendo uma diversificação crescente, com minerais críticos ganhando espaço.”

Destaque para minerais críticos

As exportações de minerais críticos cresceram 5,2%, alcançando US$ 3,64 bilhões. “Esse crescimento reafirma a importância estratégica do Brasil no cenário global da economia verde. Produzimos 13 dos 17 minerais críticos demandados pelas principais fontes de energia limpa, o que nos coloca em posição privilegiada para liderar a transição energética,” afirmou Jungmann.

As importações minerais também aumentaram 5,3% em valor, chegando a US$ 4,1 bilhões, e 2,2% em volume, totalizando quase 20 milhões de toneladas. O saldo da balança comercial mineral atingiu US$ 16,01 bilhões, representando 53% do saldo total da balança comercial brasileira, que fechou o semestre em US$ 30,09 bilhões.

Arrecadação e Investimentos

O setor mineral brasileiro contribuiu com R$ 48 bilhões, em tributos, para o país. Já as contribuições com a CFEM – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, somaram R$ 3,7 bilhões.

Para o período entre 2025 e 2029, a expectativa é de investimentos da ordem de US$ 68,4 bilhões no setor, dos quais US$ 18,45 bilhões serão direcionados a minerais críticos. “Estamos falando de um volume expressivo de recursos que serão aplicados para garantir inovação, sustentabilidade e crescimento sustentável do setor,” explicou o presidente do IBRAM – Raul Jungmann.

Política nacional

Além dos avanços econômicos, o IBRAM tem atuado em conjunto com a Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin) para aprovar o Projeto de Lei 2780/2024 no Congresso Nacional, antes da Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, a COP30. O PL, de autoria do deputado Zé Silva (SOLIDARIEDADE-MG) e coautoria de membros da FPMin, institui a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos (PNMCE) e cria o Comitê de Minerais Críticos e Estratégicos (CMCE), vinculado ao Conselho Nacional de Política Mineral.

Raul Jungmann ressaltou a importância dessa iniciativa afirmando que o projeto é fundamental para estabelecer uma política clara que fomente a pesquisa, transformação e industrialização de minerais essenciais como lítio, terras raras, cobre, grafite e silício. “Isso fortalece a indústria nacional e garante o abastecimento dos setores estratégicos, como baterias e células fotovoltaicas.”

A proposta tramita na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados, sob a relatoria do deputado Arnaldo Jardim (CIDADANIA-SP), diretor da FPMin na Região Sudeste. “Estamos convergindo os esforços para alinhar esse projeto com o decreto de Minas e Energia, buscando uma taxonomia clara para definir minerais estratégicos e críticos. É uma pauta abrangente, que busca diversificar nossa matriz mineral e fortalecer a economia verde no Brasil,” afirmou Jungmann.

Brasil na transição energética

O levantamento do IBRAM mapeia a demanda global de 17 minerais críticos utilizados em 10 fontes de energia, incluindo gás, eólica, solar, nuclear e tecnologias de captura e armazenamento de carbono. “O Brasil produz a maioria desses minerais essenciais e, com isso, pode se tornar uma referência mundial em inovação tecnológica para energias limpas,” afirmou Jungmann.

Fontes como gás e captura de carbono exigem o maior número de minerais críticos (11 cada), sinalizando o papel fundamental da mineração brasileira na cadeia global de energia limpa. “Essa é uma oportunidade única para o país mostrar sua capacidade de alinhar mineração, inovação e sustentabilidade,” acrescentou.

 

Ranking mundial e projeções futuras

O Brasil ocupa posições de destaque no ranking mundial de produção e reservas de minerais críticos, liderando a produção e reserva de nióbio e figurando entre os cinco maiores produtores mundiais de alumínio, titânio e vanádio. “Temos um papel estratégico para suprir a demanda crescente mundial, que deve crescer mais de 80% até 2040, segundo a Agência Internacional de Energia,” destacou Jungmann.

Sobre a nova taxação americana sobre alguns minerais, Jungmann avaliou que “embora alguns produtos sofram impactos tarifários, 75% das nossas exportações para os EUA não serão afetadas, o que demonstra a solidez e diversidade da nossa pauta mineral.”

O setor mineral emprega diretamente 226.067 trabalhadores no país, o maior número da série histórica, com geração de 5.085 vagas somente no primeiro semestre de 2025. “A geração de empregos mostra que o setor não só é estratégico, mas também socialmente relevante para o Brasil,” destacou Jungmann.

Quanto ao faturamento estadual, Minas Gerais e Pará lideram, com 39,7% e 34,6% de participação, respectivamente. Bahia, Goiás e Mato Grosso apresentaram os maiores crescimentos percentuais no período.

Apesar da queda de 8,2% no faturamento do minério de ferro — que ainda representa 52,8% do total —, o setor foi impulsionado pelo crescimento do minério de ouro (+80%) e do cobre (+63,2%). “Esse desempenho mostra a diversificação do setor e a importância de investir em diferentes minerais para o futuro,” concluiu Raul Jungmann.

Foto: Shutterstock

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Empresas anunciam acordo para desenvolvimento de novos negócios com hidrogênio verde https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-anunciam-acordo-para-desenvolvimento-de-novos-negocios-com-hidrogenio-verde/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresas-anunciam-acordo-para-desenvolvimento-de-novos-negocios-com-hidrogenio-verde https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresas-anunciam-acordo-para-desenvolvimento-de-novos-negocios-com-hidrogenio-verde/#respond Mon, 26 Aug 2024 17:00:48 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1591 A Arcadis, empresa considerada líder global em engenharia e consultoria, a CELA (Clean Energy Latin America), empresa referência em assessoria financeira e consultoria estratégica na transição energética, e a Siemens, multinacional nas áreas de tecnologia para infraestrutura e indústria, com automação, software, tecnologia predial e eletro mobilidade, acabam de assinar um acordo de cooperação para […]

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A Arcadis, empresa considerada líder global em engenharia e consultoria, a CELA (Clean Energy Latin America), empresa referência em assessoria financeira e consultoria estratégica na transição energética, e a Siemens, multinacional nas áreas de tecnologia para infraestrutura e indústria, com automação, software, tecnologia predial e eletro mobilidade, acabam de assinar um acordo de cooperação para o desenvolvimento de novos negócios com hidrogênio verde (H2V) e transição energética no Brasil.

A proposta do acordo é unir os esforços de três reconhecidas empresas globais para promover a economia verde e acelerar o desenvolvimento dos projetos e parcerias com o hidrogênio verde, a partir da elaboração de estudos estratégicos e fornecimento de soluções tecnológicas no território brasileiro.

 

Acordo em prol do hidrogênio verde

Entre as áreas contempladas no acordo, destacam-se engenharia de aplicação para integração elétrica, automação e digitalização das plantas, estudos elétricos de conexão com grid e operação de usinas, além de fornecimento de equipamentos, serviços e soluções para distribuição de energia, automação e digitalização.

Também planeja atuar com consultoria e assessoria financeira, incluindo estudos de mercado, análise regulatória, estruturação de plano de negócios, análise financeira de investimentos, due diligence financeira, mapeamento de potenciais parceiros, levantamento de fontes de financiamento, análise de modelos de negócios, estratégia setorial, M&A e Project Finance.

Na prática, as três empresas apostam na potência do hidrogênio renovável como eixo estratégico de descarbonização dos setores produtivos, principalmente para reduzir as emissões de setores de difícil descarbonização, como fertilizantes nitrogenados, mineração, siderurgia, produção de metanol, de aço, transporte aéreo, marítimo e terrestre de veículos pesados, entre outros.

Para Karin Formigoni, diretora-presidente da Arcadis, a transição energética tem um impacto positivo para o país: “O Brasil possui um potencial único para liderar a produção e exportação de hidrogênio verde. Este movimento não apenas fortalecerá nossa economia, mas também abrirá portas para uma nova era de desenvolvimento sustentável.

 

Reindustrialização verde

Segundo Camila Ramos, CEO da CELA, a partir do desenvolvimento do hidrogênio verde, o Brasil pode fortalecer a sua reindustrialização verde, com a atração de novas fábricas, mais capital internacional, geração de empregos locais, novas oportunidades de negócios e novas tecnologias. “Para o mundo atingir a neutralidade de emissões de gases de efeito estufa até 2050, o Brasil começa a fazer a sua parte e pode, inclusive, aproveitar uma grande oportunidade de acelerar seu desenvolvimento socioeconômico e ambiental, oferecendo produtos e serviços sustentáveis ao mundo”, acrescenta.

“Nossa parceria com Arcadis e CELA visa impulsionar a inovação de maneira sustentável, com foco em moldar o futuro das nossas cidades e das cadeias de valor. Acreditamos que o desenvolvimento do hidrogênio verde no Brasil oferece oportunidades significativas para acelerar a descarbonização de setores produtivos de difícil redução de emissões com soluções tecnológicas para infraestrutura e distribuição elétrica, simulação com gêmeos digitais e integração ponta a ponta de toda infraestrutura energética e industrial, estamos prontos para contribuir ativamente para a reindustrialização verde do país, colocando o Brasil como um importante protagonista na transição energética global, oferecendo produtos e serviços sustentáveis ao mundo.” conclui Fábio Koga, Diretor da área de Eletrificação e Automação da Siemens.

Com esse acordo, Arcadis, CELA e Siemens reafirmam seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação no Brasil, unindo suas competências para impulsionar a transição energética e fortalecer a posição do país no cenário global de energia renovável. A colaboração entre essas três gigantes visam não apenas a redução de emissões de gases de efeito estufa, mas também a promoção de um crescimento econômico sustentável, gerando empregos, atraindo investimentos e introduzindo novas tecnologias. Através do desenvolvimento e aplicação do hidrogênio verde, o Brasil tem a oportunidade de liderar uma nova era de reindustrialização verde, beneficiando tanto o mercado interno quanto a comunidade internacional.

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Brasil precisa construir alianças internacionais para criar marcos regulatórios globais que beneficiem a transição para economia verde https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-precisa-construir-aliancas-internacionais-para-criar-marcos-regulatorios-globais-que-beneficiem-a-transicao-para-economia-verde/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=brasil-precisa-construir-aliancas-internacionais-para-criar-marcos-regulatorios-globais-que-beneficiem-a-transicao-para-economia-verde https://tecnews.agenciafluence.com.br/brasil-precisa-construir-aliancas-internacionais-para-criar-marcos-regulatorios-globais-que-beneficiem-a-transicao-para-economia-verde/#respond Thu, 16 May 2024 13:00:27 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=986 Os marcos regulatórios externos são influenciados pelas mudanças geopolíticas, com ideias unilateralistas, protecionistas e nacionalistas, e o enfraquecimento do multilateralismo, mas também por outros fatores, como preferências do consumidor, questões climáticas, de biodiversidade, desflorestamento e ideologias políticas. “O Brasil precisa ser estratégico, desenvolvendo uma agenda positiva e proativa, e apresentando propostas com fundamentação científica, apoiadas […]

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Os marcos regulatórios externos são influenciados pelas mudanças geopolíticas, com ideias unilateralistas, protecionistas e nacionalistas, e o enfraquecimento do multilateralismo, mas também por outros fatores, como preferências do consumidor, questões climáticas, de biodiversidade, desflorestamento e ideologias políticas. “O Brasil precisa ser estratégico, desenvolvendo uma agenda positiva e proativa, e apresentando propostas com fundamentação científica, apoiadas por uma massa crítica, por meio de alianças com outros países”, avaliou o embaixador Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio) durante o webinar ABAGTALKS – Agronegócio e Geopolítica: o papel do Brasil frente às novas regulamentações estrangeiras, promovido pela ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio), nesta terça-feira, dia 7 de maio.

De acordo com Azevêdo, para encontrar soluções diante da fragmentação devido à polarização de países, não é possível esperar por organismos internacionais, que estão enfraquecidos e não possuem agilidade suficiente para essa discussão. Desse modo, países precisam tomar a dianteira, especialmente, o Brasil, que possui capacidade e influência quando se trata do agronegócio. “Todos nós precisamos participar e o setor privado é a mola propulsora, com um impacto importante para que o setor público possa entender o que realmente está acontecendo. Por isso, precisa haver uma articulação entre ambos”, observou.

 

Transição para a Economia Verde

 

O trabalho de articulação promovido pelo Brasil exigirá tempo, pois será preciso formar alianças estratégicas nos mais diversos blocos, segundo Azevêdo. “No caso da segurança alimentar, os Estados Unidos podem ser um grande aliado, porque precisam enfrentar regulamentos protecionistas sem base científica. Ou seja, mesmo que os problemas não sejam idênticos, é possível encontrar temas para cooperação”, exemplificou o embaixador, que acrescentou que o Mercosul pode criar foros internacionais, junto a outros parceiros, a fim de ajudar no desenvolvimento de uma agenda internacional, com fundamentação científica, para assegurar credibilidade e para mostrar que a realidade de cada país é distinta.

Para Caio Carvalho (presidente da ABAG), o unilateralismo tem trazido desconfianças que aumentam o processo de fragmentação e de imprevisibilidade. “As reuniões sobre os marcos regulatórios externos nos mostram que não há um interesse global, o que aumenta ainda mais a crise de confiança existente”, pontuou. Corroborando com as ponderações de Azevêdo, Carvalho avaliou que é preciso estabelecer uma geopolítica de interesse global, com mercados abertos, baseada em ciência e em métricas, favorecendo o diálogo e confiança, por meio de ações proativas. “Precisamos estar à frente, liderar a narrativa, por meio de uma integração entre os setores público e privado, a fim de incluir marcos regulatórios que aceleram a transição para uma economia verde, com benefícios para os agentes do agronegócio e para a sociedade”.

Mediado por Ingo Ploger, vice-presidente da ABAG, o webinar contou com a participação de Renata Miranda (secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária), que destacou o compromisso da agricultura brasileira com a sustentabilidade. “Nosso país pode ocupar seu lugar de protagonismo ao compreender o cenário geopolítica e ao estabelecer políticas estruturantes de desenvolvimento sustentável – nos pilares econômico, social e ambiental –, reconhecendo essas novos modelos de negócios existentes”. Ela citou ainda a importância do cooperativismo e do associativismo ao respeitar o caráter setorial e regional, as condições e variáveis dos biomas, a história e a cultura local e dos povos originários para a transição tecnológica, reduzindo custos e ampliando a competividade de pequenos e médios produtores rurais.

 

Emissões de carbono

 

Outro ponto trazido por ela foi a questão do carbono na agricultura. “Nosso setor trabalha no paradoxo mágico, pois é a única que captura carbono da atmosfera e o transforma em alimento, fibra e energia. Por isso, é injusto que inclua a agricultura na contagem das emissões globais. Defendemos, portanto, as emissões líquidas, já que o agro emite enquanto captura e remove carbono”, destacou Renata, que afirmou ainda a importância do investimento em ciência para realizar a mensuração do carbono no solo, que é o que caracteriza a agricultura.

Durante o Webinar, Marcelo Regunaga (coordenador-geral do Grupo de Países Produtores do Sul – GPS, rede formada por instituições particulares e especialistas no agronegócio de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), salientou o potencial alimentar e ambiental dos quatro países. “Somos atores-chave nessas questões, por isso podemos liderar as soluções globais voltadas aos temas, uma vez que, lamentavelmente, as organizações mundiais não estão atuando de forma eficaz neste momento. Mas, precisamos avançar no trabalho em conjunto com nossos governos para entender nossa realidade, aperfeiçoar o que for possível e trabalhar para levar nosso posicionamento como um bloco para o mundo”.

Na análise de Regunaga, o agronegócio da região é precursor na implementação dos sistemas sustentáveis, como o plantio direto, o uso da biotecnologia para redução na aplicação dos agroquímicos, entre outros, com métricas e diagnósticos. “Precisamos mostrar ao resto do mundo que somos parte da solução não apenas em resolver a segurança alimentar, também a transição energética, pela diversidade de nossa região. Nesse sentido, é preciso respeitar a realidade de cada país. As restrições unilaterais sem base científica não são boas, o que significa que precisamos recuperar a governança global, por meio de uma ação conjunta entre o ente público e o setor privado”.

Foto: Reprodução

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Empresa de perfuração offshore investe em projeto socioambiental no RJ https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresa-de-perfuracao-offshore-investe-em-projeto-socioambiental-no-rj/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=empresa-de-perfuracao-offshore-investe-em-projeto-socioambiental-no-rj https://tecnews.agenciafluence.com.br/empresa-de-perfuracao-offshore-investe-em-projeto-socioambiental-no-rj/#respond Wed, 17 Apr 2024 13:00:26 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=792 Educação Integral e Economia Verde. Estes são os motes do Foresea Socioambiental, braço de Sustentabilidade comandado pela Foresea, empresa no setor de perfuração offshore. Desde janeiro, a articulação está sendo estruturada com base em dois grandes eixos: o suporte à governança e gestão de escolas de educação básica e o apoio aos empreendedores do território, […]

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Educação Integral e Economia Verde. Estes são os motes do Foresea Socioambiental, braço de Sustentabilidade comandado pela Foresea, empresa no setor de perfuração offshore. Desde janeiro, a articulação está sendo estruturada com base em dois grandes eixos: o suporte à governança e gestão de escolas de educação básica e o apoio aos empreendedores do território, fomentando os negócios locais e a geração de renda.

Ambos projetos estão centrados na região de Macaé, RJ. “O desenvolvimento socioambiental é um valor fundamental para a Foresea. Investindo nas duas linhas de atuação do programa, Educação Integral e Economia Verde, o que nós desejamos com o Foresea Socioambiental é criar um legado de impacto positivo com geração de valor, de modo sustentável, nas comunidades onde atuamos”, frisa Marco Aurélio Fonseca,vice-presidente de Sustentabilidade da corporação.

Projetos em escolas e cooperativas

O Forsea Socioambiental em abril iniciou as primeiras oficinas com representantes da direção das escolas municipais da cidade.Divididas em nove turmas com a participação de cerca de 100 escolas e 170 gestores escolares.

As atividades tiveram a parceria com a Secretaria Municipal de Educação e apoio da consultoria Transforma Aí, especializada em programas de Desenvolvimento Local, Educação e Gestão para Sustentabilidade.“Foram 36 horas de ações para identificação de pontos para otimizar a gestão escolar.Com a iniciativa é possível traçadas estratégias de desenvolvimento de competências que possam agregar valor à gestão da rede de ensino e, consequentemente, fortalecer o ensino público”, informa nota da Forsea.

Também em abril, 30 gestores de duas cooperativas e catadores participarem de oficinas de formação técnica em beneficiamento de resíduos com foco na Economia Verde, ou seja, tem a égide a baixa emissão de carbono, a eficiência no uso de recursos e a busca pela inclusão social.

“Essas oficinas são o início de um projeto estruturante que busca contribuir ao desenvolvimento organizacional, visando a eficiência e a geração de renda desses empreendedores e catadores no município”, destaca a empresa.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação

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