digitalização - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 06 Aug 2025 11:00:44 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png digitalização - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Modernização e Engenharia Digital: como o Brasil pode ampliar sua geração hídrica https://tecnews.agenciafluence.com.br/modernizacao-e-engenharia-digital-como-o-brasil-pode-ampliar-sua-geracao-hidrica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=modernizacao-e-engenharia-digital-como-o-brasil-pode-ampliar-sua-geracao-hidrica https://tecnews.agenciafluence.com.br/modernizacao-e-engenharia-digital-como-o-brasil-pode-ampliar-sua-geracao-hidrica/#respond Wed, 06 Aug 2025 11:00:44 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3377 As usinas hidrelétricas, há décadas a espinha dorsal da geração de energia no Brasil, enfrentam o desafio do tempo. Com grande parte dessas estruturas operando há muitos anos, o desgaste dos equipamentos e a perda de eficiência se tornaram uma realidade. Para reverter esse cenário, o setor se volta para a modernização e a engenharia […]

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As usinas hidrelétricas, há décadas a espinha dorsal da geração de energia no Brasil, enfrentam o desafio do tempo. Com grande parte dessas estruturas operando há muitos anos, o desgaste dos equipamentos e a perda de eficiência se tornaram uma realidade. Para reverter esse cenário, o setor se volta para a modernização e a engenharia digital, que prometem fortalecer a matriz energética do país sem a necessidade de novas barragens.

O setor de energia busca otimizar a capacidade das usinas existentes, um movimento que ganhou impulso com iniciativas governamentais. O Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Potência (LRCAP), embora temporariamente suspenso, é um exemplo. Seu objetivo é contratar a ampliação da potência instalada por meio de unidades geradoras adicionais em “poços vazios” e estimular investimentos privados.

“A ampliação da capacidade das hidrelétricas tem ganhado relevância estratégica também do ponto de vista regulatório”, afirma Rafael Cesário, gerente de projetos da área de Hidroenergia da Tractebel Brasil, Chile e Canadá. Segundo ele, o leilão, que deve ter um novo edital em breve, busca “aumentar a eficiência e segurança energética sem precisar erguer novas barragens”.

O potencial é vasto. Dados da Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) indicam que a capacidade das hidrelétricas poderia aumentar em impressionantes 86,4 GW, um salto de 79% sobre a potência atual. Deste montante, 18,4 GW viriam de projetos de repotenciação, modernização e instalação de novas unidades em espaços já existentes em usinas como a de Jaguara (MG/SP) e São Simão (GO/MG), que já passam por processos de modernização e estão aptas para o leilão.

Engenharia Digital como solução estratégica

A modernização de usinas antigas, porém, apresenta um desafio: a ausência de documentação atualizada, que pode gerar incertezas e atrasar projetos. É nesse ponto que a engenharia digital entra em cena, atuando como uma ponte entre o diagnóstico preciso e a tomada de decisão eficiente.

Pedro Lima, líder de engenharia digital da Tractebel, explica a aplicação dessas tecnologias. “Soluções como escaneamento a laser, Gaussian Splatting, plantas virtuais (Matterport) e a metodologia BIM são aplicadas para se obter uma representação fiel da estrutura como ela é hoje”, ele aponta. “A partir daí, são criados modelos digitais tridimensionais inteligentes, que integram em seus metadados informações técnicas, operacionais e espaciais”.

Esses modelos digitais são a base para a elaboração de estudos de engenharia que garantem maior assertividade, avaliam a viabilidade técnica e ajudam a mitigar riscos. Eles resultam na criação de gêmeos digitais que servem como ativos estratégicos ao longo de toda a vida útil do empreendimento, desde a construção até a operação e manutenção.

No entanto, o especialista ressalta que o sucesso não depende apenas da tecnologia em si, mas de como ela é aplicada. “A lógica não é apenas digitalizar — é digitalizar com propósito e inteligência, assegurando ganho de produtividade, rastreabilidade, desempenho e redução de incertezas”, reforça Lima.

A modernização e a ampliação estratégica das hidrelétricas, aliadas ao uso inteligente da engenharia digital, representam mais do que soluções técnicas pontuais. Essa combinação de inovação tecnológica e visão estratégica é um caminho sólido para o fortalecimento sustentável da matriz energética nacional, elevando a segurança energética e a competitividade do país para os desafios das próximas décadas.

Foto: Freepik

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Modernização e digitalização: Como a inovação estende a vida das usinas hidrelétricas nacionais https://tecnews.agenciafluence.com.br/modernizacao-e-digitalizacao-como-a-inovacao-estende-a-vida-das-usinas-hidreletricas-nacionais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=modernizacao-e-digitalizacao-como-a-inovacao-estende-a-vida-das-usinas-hidreletricas-nacionais https://tecnews.agenciafluence.com.br/modernizacao-e-digitalizacao-como-a-inovacao-estende-a-vida-das-usinas-hidreletricas-nacionais/#respond Tue, 15 Jul 2025 13:00:59 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3255 As usinas hidrelétricas, com seus 109 GW de potência instalada, continuam sendo a espinha dorsal da geração elétrica no Brasil. No entanto, muitas dessas gigantes, integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), já acumulam décadas de operação, enfrentando desgaste de equipamentos, diminuição da confiabilidade e perdas de eficiência. Diante desse cenário, a modernização e a ampliação […]

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As usinas hidrelétricas, com seus 109 GW de potência instalada, continuam sendo a espinha dorsal da geração elétrica no Brasil. No entanto, muitas dessas gigantes, integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), já acumulam décadas de operação, enfrentando desgaste de equipamentos, diminuição da confiabilidade e perdas de eficiência. Diante desse cenário, a modernização e a ampliação da capacidade dessas usinas tornaram-se prioridades estratégicas e regulatórias.

 

Leilão de usinas

Um marco nesse movimento é o Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Potência (LRCAP), planejado pelo Ministério de Minas e Energia para 2025. O leilão visa contratar a ampliação da potência em usinas já existentes, por meio da instalação de Unidades Geradoras adicionais nos chamados “poços vazios”, estimulando investimentos privados sem a necessidade de construir novas barragens. Embora suspenso temporariamente por questões jurídicas, o LRCAP permanece como uma prioridade para o setor.

Estudos da Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) revelam um potencial inexplorado gigantesco. “As usinas hidrelétricas poderiam aumentar sua capacidade em 86,4 GW, um salto de 79% sobre a potência atual”, afirma o relatório. Desse montante, 7,4 GW viriam da adição de novas Unidades Geradoras em espaços físicos já existentes de doze usinas, além da ampliação de outras duas hidrelétricas.

Dois exemplos práticos dessa iniciativa são as usinas de Jaguara e São Simão. A UHE Jaguara, construída em 1971, está recebendo um aporte de cerca de R$ 500 milhões para a modernização de suas quatro unidades geradoras e foi aprovada para participar do LRCAP, buscando um aumento de 232,5 MW com duas novas unidades. A UHE São Simão, de 1.710 MW, construída em 1978, passa por um importante processo de modernização em suas seis unidades geradoras, com tecnologia moderna de automação, e também está apta a participar do leilão para ampliar sua capacidade total para 2.020 MW.

 

Engenharia Digital: A Resposta Estratégica para os Desafios

Um dos grandes desafios na preparação de estudos técnicos para os leilões de repotenciação de hidrelétricas, que são estruturas complexas com décadas de operação, é a ausência de documentação atualizada e prazos apertados. É nesse ponto que a engenharia digital surge como uma solução estratégica.

Pedro Lima, líder de Engenharia Digital da Tractebel Brasil, Chile e Canadá, destaca a importância dessa abordagem. “A engenharia digital se consolida como a ponte entre o diagnóstico preciso e a tomada de decisão eficiente. Soluções como escaneamento a laser, Gaussian Splatting, plantas virtuais e a metodologia BIM são aplicadas para obter uma representação fiel da estrutura como ela é hoje, possibilitando a investigação de cada detalhe técnico necessário”, destaca.

A partir dessas representações, são criados modelos digitais tridimensionais inteligentes, que integram informações técnicas, operacionais e espaciais em um único ambiente comum de dados. “Também utilizamos inteligência artificial na análise de dados, imersão nos modelos com óculos de realidade virtual e ambientes colaborativos em nuvem, promovendo um fluxo contínuo entre estudo, projeto e execução”, complementa Lima. Esses modelos são a base para os estudos de engenharia que os leilões exigem, garantindo maior assertividade na definição de escopos, avaliação de viabilidade técnica e mitigação de riscos. O resultado são os gêmeos digitais permanentes, que se tornam ativos estratégicos ao longo da construção, operação e manutenção.

Rafael Cesário, gerente de Projetos da área de Hidroenergia da Tractebel Brasil, Chile e Canadá, enfatiza que a digitalização vai além da tecnologia. “É fundamental ir além do uso de tecnologias prontas. Para um projeto ser bem-sucedido, é necessário desenvolver estratégias personalizadas, avaliando caso a caso quais ferramentas devem ser utilizadas e quais benefícios reais podem ser obtidos. A lógica não é apenas digitalizar — é digitalizar com propósito e inteligência, assegurando ganho de produtividade, rastreabilidade, desempenho e redução de incertezas”, orienta.

A modernização e a ampliação estratégica das hidrelétricas brasileiras, aliadas ao uso inteligente da engenharia digital, representam mais do que soluções técnicas pontuais. “São caminhos sólidos para o fortalecimento sustentável da matriz energética nacional”, pontua Cesário.

Ao investir em projetos de repotenciação e digitalização, o Brasil não apenas otimiza o uso dos recursos hídricos existentes, mas também eleva sua segurança energética e competitividade econômica, abrindo portas para um crescimento mais robusto e ambientalmente responsável. “A união entre inovação tecnológica e visão estratégica será decisiva para enfrentar os desafios energéticos das próximas décadas e garantir um futuro mais sustentável para o país”, afirmam os especialistas.

Foto: Freepik

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Inovações, como a rastreabilidade e blockchain, aumentam pegada sustentável do jeans https://tecnews.agenciafluence.com.br/inovacoes-como-a-rastreabilidade-e-blockchain-aumentam-pegada-sustentavel-do-jeans/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=inovacoes-como-a-rastreabilidade-e-blockchain-aumentam-pegada-sustentavel-do-jeans https://tecnews.agenciafluence.com.br/inovacoes-como-a-rastreabilidade-e-blockchain-aumentam-pegada-sustentavel-do-jeans/#respond Wed, 04 Jun 2025 15:00:35 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3089 O 20 de maio é conhecido como o Dia Mundial do Jeans, data da patente registrada por Levi Strauss e Jacob Davis em 1873. Queridinho do mundo da moda e presente na maioria dos guarda-roupas, o item ainda utiliza de muitos recursos da natureza para a sua fabricação, o que confere a importância da conscientização […]

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O 20 de maio é conhecido como o Dia Mundial do Jeans, data da patente registrada por Levi Strauss e Jacob Davis em 1873. Queridinho do mundo da moda e presente na maioria dos guarda-roupas, o item ainda utiliza de muitos recursos da natureza para a sua fabricação, o que confere a importância da conscientização de empresas e pessoas em seu consumo. Nessa busca, tecnologias como a rastreabilidade e o blockchain estão ajudando o setor produtivo.

Para se ter ideia, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial e quarto maior consumidor, segundo o relatório Fios da Moda, divulgado pela Revista piauí:  uma calça jeans com fibra de algodão tem uma pegada de carbono que pode chegar até 24,8 kg de CO2 por peça, sendo a pegada hídrica de uma única peça é de 5,2 mil litros, desde o plantio da fibra até o pós-consumo.

Fazendo um comparativo, essa pegada é considerada maior que uma pessoa precisa de água por mês, ou seja, 100 litros por dia para atender suas necessidades básicas, resultando em 3 mil litros por mês, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

Rastreabilidade

Uma das formas que a indústria está empenhando para tratar do tema é a rastreabilidade. Uma das plataformas vem da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em que os consumidores podem acompanhar como os produtos com certificação socioambiental pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) foram desenvolvidos, sistema via blockchain e leitura de QR codes nas peças de varejistas que integram o programa.

“Na nossa plataforma, a coleta de dados ocorre ao longo de toda a cadeia têxtil: os códigos de barra dos fardos de algodão certificado usados pela fiação, os lotes de fios usados pela tecelagem ou malharia, os lotes de tecido ou malha utilizados pela confecção e, por fim, os lotes de produção das peças finais entregues ao varejo. Tudo isso é validado, a cada etapa, pelo sistema e, quando aprovados, são gravados em blockchain”, comenta, ao GShow, Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Associação.

Coleção cápsula em homenagem ao Dia do Jeans

A Damyller, especializada em jeanswear sustentável, lançou uma coleção cápsula em homenagem ao Dia do Jeans, feito em algodão com viscose, que tem em sua produção a redução de 60% de carbono. “Além de acompanhar tendências, buscamos criar coleções que tenham identidade e propósito. Nessa cápsula, o jeans é ressignificado com novas iniciativas, texturas e efeitos, sem deixar de lado a informação de moda, o conforto e a durabilidade que são a base do nosso DNA”, explica Fernanda Webster, relações públicas da Damyller.

A marca conta com a tecnologia ATMOS em sua produção, que utiliza apenas o ar da atmosfera para lavar o jeans, como um incentivo à redução do uso de água e produtos químicos. “Mais do que uma tendência, o uso de iniciativas sustentáveis reflete nosso propósito de transformar a maneira como a moda é produzida. Cada peça criada carrega nosso compromisso com um futuro mais limpo e ético”, comenta a gestora.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Damyller/divulgação

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EPR, IA, CRM: o trio da digitalização que impulsiona a sustentabilidade corporativa https://tecnews.agenciafluence.com.br/epr-ia-crm-o-trio-da-digitalizacao-que-impulsiona-a-sustentabilidade-corporativa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=epr-ia-crm-o-trio-da-digitalizacao-que-impulsiona-a-sustentabilidade-corporativa https://tecnews.agenciafluence.com.br/epr-ia-crm-o-trio-da-digitalizacao-que-impulsiona-a-sustentabilidade-corporativa/#respond Mon, 07 Apr 2025 17:00:52 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2778 EPR, IA, CRM. Essas letrinhas podem parecer “códigos secretos”, porém são algumas das soluções em digitalização, não apenas para economizar com uso de papel, mas também como prática sustentável dentro das corporações. “A digitalização não é mais uma opção, mas uma necessidade estratégica. E ser eficaz, a integração com outras tecnologias é essencial. Sistemas ERP […]

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EPR, IA, CRM. Essas letrinhas podem parecer “códigos secretos”, porém são algumas das soluções em digitalização, não apenas para economizar com uso de papel, mas também como prática sustentável dentro das corporações.

“A digitalização não é mais uma opção, mas uma necessidade estratégica. E ser eficaz, a integração com outras tecnologias é essencial. Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), CRM (Customer Relationship Management) e Inteligência Artificial (IA), são fundamentais para otimizar processos internos, ampliar a eficiência operacional e melhorar a experiência do cliente”, explica Marcelo Araújo, diretor comercial da eBox Digital, especializada em gestão e proteção de documentos físicos e digitais, em artigo ao TecMundo.

E isso está na mesa de negociações de grandes potências globais. Na China, por exemplo, durante o Fórum Internacional sobre Ciência para o Desenvolvimento Sustentável, foi lançada a “Iniciativa de Beijing sobre a Promoção da Tecnologia Digital para o Desenvolvimento Sustentável”, um chamado para utilização da tecnologia como motor para acelerar a implementação da Agenda 2030.

“A iniciativa propõe cinco principais objetivos: aplicação inovadora da tecnologia digital no desenvolvimento sustentável; construir uma plataforma global de recursos e tecnologias digitais compartilhados; fortalecer a capacidade da formulação de políticas com base no empoderamento da tecnologia digital; impulsionar a educação pública sobre como a tecnologia digital pode apoiar o desenvolvimento sustentável e lançar grandes programas científicos internacionais”, destaca notícia da China Radio Internacional (CRI).

 

Digitalização da energia: acelerar para descarbonizar

 

Segundo um estudo do think tank Ember, 30% da produção global já vêm de fontes renováveis, ou seja, a digitalização perpassa o processo de descarbonização, especialmente quando se refere a grandes infraestruturas elétricas.

Para Patrícia Cavalcanti, diretora de Digital Energy e Power Products da Schneider Electric para América do Sul, ambientes como redes elétricas, indústrias de alta demanda e instalações comerciais, a tecnologia digital se torna uma grande aliada para acelerar e otimizar processos. “Nas redes elétricas, a digitalização é essencial para superar questões estruturais, como a intermitência das fontes renováveis. Redes inteligentes, alimentadas por dados em tempo real, equilibram oferta e demanda, enquanto transformadores, disjuntores e sistemas de armazenamento proporcionam a continuidade operacional em condições adversas”, frisa a especialista.

Isso congrega não apenas as grandes corporações. Pequenos produtores de energia, por exemplo, também podem se beneficiar em processos digitais inteligentes, significativos tanto para a eficácia quanto para a sustentabilidade: “Mais do que ampliar a resiliência, essas soluções preparam as infraestruturas visando uma demanda crescente e assegurando que o fornecimento de energia seja sempre estável e efetivo”, analisa a gestora.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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Digitalização na saúde: atitude sustentável, facilidade nos processos https://tecnews.agenciafluence.com.br/digitalizacao-na-saude-atitude-sustentavel-facilidade-nos-processos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=digitalizacao-na-saude-atitude-sustentavel-facilidade-nos-processos https://tecnews.agenciafluence.com.br/digitalizacao-na-saude-atitude-sustentavel-facilidade-nos-processos/#respond Tue, 14 Jan 2025 13:00:25 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2336 É muito mais tranquilo quando vamos nos consultar em uma instituição de saúde e não precisarmos levar um calhamaço de exames, não é mesmo? Pois os processos de digitalização de prontuários, históricos de consultas e demais documentos não é apenas uma solução protocolar, mas também sustentável. A pesquisa TIC Saúde 2024, do Centro Regional de Estudos para […]

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É muito mais tranquilo quando vamos nos consultar em uma instituição de saúde e não precisarmos levar um calhamaço de exames, não é mesmo? Pois os processos de digitalização de prontuários, históricos de consultas e demais documentos não é apenas uma solução protocolar, mas também sustentável.

A pesquisa TIC Saúde 2024, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), mostra que 92% dos estabelecimentos no Brasil têm algum sistema eletrônico para registro das informações dos pacientes. Mesmo com esse cenário promissor, o levantamento destaca que 55% delas ainda mantém os dois formatos (digital e físico) e ainda 6% dos registros continuam sendo feitos exclusivamente em papel.

 

Melhoria nos processos

 

Para Marcos Gonçalves, CTO da Beth Health Tech, companhia especializada nesse segmento no setor de saúde; e Glauber Garcia, diretor comercial da Digisystem para a área da Saúde, em artigo ao site Capital Digital, o sucesso da transformação digital não só depende das tecnologias disponíveis, mas da capacidade de implementar essas inovações de forma estratégica visando a melhoria dos processos.

“A adoção de ferramentas para digitalização de documentos, assinatura eletrônica, certificação digital e criptografia, com foco em segurança da informação, é vista como essencial para assegurar a integridade e confidencialidade dos dados dos pacientes. Essas tecnologias não apenas facilitam o acesso rápido e seguro às informações, mas também ajudam as instituições a se adequarem às regulamentações vigentes, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, endossam os profissionais.

 

Certificação

 

Além de facilitar e otimizar processos, bem como promover a sustentabilidade, quando essas tarefas são certificadas, proporcionam e incentivam ainda mais essa prática. Um exemplo é o da Green Paperless, healthtech pertencente ao ecossistema MV, que auxilia na automatização de hospitais e clínicas, presente em mais de 160 instituições de saúde espalhadas pelo Brasil, Guatemala, Panamá e Uruguai.

Recentemente, a empresa foi certificada com o Selo Sustentável, do programa 2030 Today da certificadora SGS. Com validade de um ano, o reconhecimento é dado às companhias que possuem, em suas operações, práticas voltadas ao ESG.Para Mario Hirose, parceiro da SGS no Programa 2030 Today, antes mesmo da certificação, a Green já possuía, em seu DNA, essas ações: “Isso eleva o padrão da Green perante o setor da saúde. Além disso, a partir de agora, ela pode ser vista como exemplo e inspiração para empresas que buscam tornar-se referência dentro da área a qual atuam”, explica.

“Acreditamos que cada pequena ação pode influenciar no bem-estar da sociedade e do meio em que vivemos. Oferecemos soluções que, além de levar tecnologia e inclusão ao setor da Saúde, também atuam na preservação do meio ambiente ao reduzir ou mesmo eliminar o uso do papel”, conclui Genilson Cavalcante, CEO da Green Paperless.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: reprodução

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Indústria química voltada para o agronegócio atuam para mitigar impactos ambientais https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-quimica-voltada-para-o-agronegocio-atuam-para-mitigar-impactos-ambientais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=industria-quimica-voltada-para-o-agronegocio-atuam-para-mitigar-impactos-ambientais https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-quimica-voltada-para-o-agronegocio-atuam-para-mitigar-impactos-ambientais/#respond Thu, 28 Nov 2024 13:00:52 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2149 O agronegócio brasileiro responde por 21,8% do PIB nacional, sendo sustentado pela adoção de tecnologias avançadas e também por práticas que possam mitigar ao máximo os impactos ambientais, o que inclui a destinação correta de embalagens de agroquímicos. Outra forma é através da adoção da digitalização por meio da indústria química. O inpEV, entidade gestora […]

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O agronegócio brasileiro responde por 21,8% do PIB nacional, sendo sustentado pela adoção de tecnologias avançadas e também por práticas que possam mitigar ao máximo os impactos ambientais, o que inclui a destinação correta de embalagens de agroquímicos. Outra forma é através da adoção da digitalização por meio da indústria química.

O inpEV, entidade gestora do Sistema Campo Limpo, desde 2017 ampliou sua atuação para destinar corretamente esses itens, inclusive as sobras pós-consumo de defensivos, reforçando o impacto positivo dessa operação para a sustentabilidade do setor. “Somos o primeiro programa de logística reversa no agronegócio do mundo, garantindo que 100% das embalagens vazias de defensivos agrícolas recebidas tenham a destinação ambientalmente correta. E os números são impressionantes: 97% são recicladas, enquanto 3% são incineradas de forma controlada”, destaca Marcelo Okamura, diretor-presidente do inpEV.

Recentemente, a empresa foi participante do Crop Life International Container Management Symposium, um evento global que discutiu o futuro da gestão de resíduos e embalagens no agronegócio, ocorrido no Vietnã. O Brasil foi destacado como um líder natural em sustentabilidade e gestão de resíduos, com o modelo do Sistema Campo Limpo sendo amplamente reconhecido por sua eficiência e inovação, no fórum.

 

Digitalização na indústria química

 

Outra forma de a indústria química trabalhar em prol da sustentabilidade é adotar o processo de digitalização em suas operações. Além de facilitar as tarefas, é possível diminuir o uso de papel e também priorizar a rastreabilidade e confiabilidade dos dados.

De acordo com a pesquisa da consultoria EY, intitulada EY CEO Outlook Survey 2022, a transformação digital é a segunda questão mais proeminente às indústrias químicas em todo o mundo, perdendo apenas para segurança cibernética.Em números, quatro em cada deznegócios do segmento estão enfatizando a digitalização para cumprir as metas de sustentabilidade.

“Os fabricantes de produtos químicos já estão alavancando tecnologias como Internet das Coisas (IoT) e automação para reduzir o consumo de recursos e energia. Isto, por sua vez, precisa ser apoiado por uma infraestrutura de coleta de dados e maquinário para produção e controle de emissões”, comenta Jade Rodysill, líder na área em Química e Indústria Avançada de Materiais da EY Américas.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: divulgação

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Pesquisa da PwC aponta que soluções, com tokens digitais, podem evitar desconfiança no mercado de carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisa-da-pwc-aponta-que-solucoes-com-tokens-digitais-podem-evitar-desconfianca-no-mercado-de-carbono/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pesquisa-da-pwc-aponta-que-solucoes-com-tokens-digitais-podem-evitar-desconfianca-no-mercado-de-carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/pesquisa-da-pwc-aponta-que-solucoes-com-tokens-digitais-podem-evitar-desconfianca-no-mercado-de-carbono/#respond Wed, 06 Nov 2024 14:00:02 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2010 Uma pesquisa da PwC, multinacional de auditoria e consultoria, revelou que nove em cada dez investidores brasileiros (98%) dizem que relatório corporativos de sustentabilidade contém informações não comprovadas, e, no contexto mundial, o índice de percepção de greenwashing é de 94%. Essa percepção mostra que se faz necessária a adoção de medidas que impeçam tais […]

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Uma pesquisa da PwC, multinacional de auditoria e consultoria, revelou que nove em cada dez investidores brasileiros (98%) dizem que relatório corporativos de sustentabilidade contém informações não comprovadas, e, no contexto mundial, o índice de percepção de greenwashing é de 94%.

Essa percepção mostra que se faz necessária a adoção de medidas que impeçam tais ações, que não ferem apenas a reputação das companhias, mas também compactuam na manutenção do planeta.

 

Sistemas de tokens digitais

 

Uma das soluções está nos tokens digitais, representações criptografadas e seguras em uma blockchain do mercado de carbono, por exemplo. A ferramenta permite que os créditossejam negociados de forma rápida e transparente, trazendo-lhes maior liquidez e acessibilidade, destacam Thiago Riccio, Marcela Assis e Eugênio Corassa, do escritório Freitas Ferraz Advogados, ao site Startups.

“No mercado de carbono voluntário, a tokenização atua transformando ativos ambientais em tokens digitais, por meio do registro de ativos reais em cadeias virtuais (blockchain). Isso pode gerar dois tipos de tokens: créditos de carbono tokenizado, que consistem em créditos de carbono que têm origem em registros externos à blockchain e são conectados à blockchain; e créditos nativos, que são emitidos diretamente na blockchain”, escrevem os especialistas.

 

Cuidados

 

Para Cassio J. Krupinsk, CEO da BlockBR, especializada em tokenização, é preciso também estar atento em como essas empresas realizam a compra de créditos de carbono e o uso de tokens também pode impedir a prática greenwashing.

“Há desafios relevantes na criação e manutenção de projetos desses ativos digitais, o que requer um conjunto de esforços jurídicos e tecnológicos. Um ambiente regulado onde os registros possam ser garantidos e documentados é essencial. Isso inclui lidar com sobreposições de áreas, licenças e diferentes biomas. Nesse contexto, a tokenização pode oferecer uma solução viável, criando um ambiente seguro e confiável para documentação e transações”, conclui.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

 

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Notas fiscais eletrônicas já evitaram devastação de 160 mil árvores, aponta levantamento https://tecnews.agenciafluence.com.br/notas-fiscais-eletronicas-ja-evitaram-devastacao-de-160-mil-arvores-aponta-levantamento/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=notas-fiscais-eletronicas-ja-evitaram-devastacao-de-160-mil-arvores-aponta-levantamento https://tecnews.agenciafluence.com.br/notas-fiscais-eletronicas-ja-evitaram-devastacao-de-160-mil-arvores-aponta-levantamento/#respond Mon, 21 Oct 2024 17:00:24 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1925 Desde uma compra pela internet até um pãozinho na padaria, todas as compras precisam ter a emissão das notas fiscais e esse impresso, que muitas vezes, pode parar no aterro sanitário. Para se ter uma ideia, um estudo publicado em 2023 pelo Conselho de Defesa de Recursos Naturais (NRDC), a indústria de papel e celulose […]

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Desde uma compra pela internet até um pãozinho na padaria, todas as compras precisam ter a emissão das notas fiscais e esse impresso, que muitas vezes, pode parar no aterro sanitário.

Para se ter uma ideia, um estudo publicado em 2023 pelo Conselho de Defesa de Recursos Naturais (NRDC), a indústria de papel e celulose ainda depende fortemente de árvores para a fabricação desse material, apesar do aumento do uso de papel reciclado. Uma única árvore pode produzir entre 10 mil a 20 mil folhas de papel, dependendo de suas dimensões.

Nesse contexto, a emissão de notas fiscais eletrônicas surge como uma alternativa sustentável. Desde a implantação do modelo de Nota Fiscal Eletrônica (NFe) em 2006, mais de 44 bilhões de documentos já foram emitidos, representando 2,4 bilhões de notas emitidas anualmente, sem a necessidade de impressão, de acordo com dados do Portal da Nota Fiscal Eletrônica.

A Oobj, fornecedora de inteligência de dados fiscais, projetou a preservação ambiental decorrente da emissão de notas fiscais eletrônicas, calculando que as 2,4 bilhões de NFes emitidas anualmente evitam a derrubada de aproximadamente 160 mil árvores. “Quando menos de 2,5 milhões de empresas conseguem evitar que 44 bilhões de notas sejam jogadas fora, é fácil perceber o enorme impacto que cada negócio causa ao mundo quando toma a mesma decisão. Existem 21,8 milhões de empresas ativas no Brasil, de acordo com o Portal Gov.br. Imagina o potencial de crescimento e, consequentemente, a redução do impacto no meio ambiente se todas aderissem às NFsdigitais?”, comentaHugo Ramos, CEO daOobj.

 

Digitalização das notas fiscais

 

Outra alternativa é a digitalização de documentos. Para Inon Neves, vice-presidente da Access, especializada em BPO (Business Process Outsourcing) para gestão documental, esse processo não é um fim em si mesma, mas um meio para alcançar a transformação digital, a inovação e a competitividade.

“A digitalização de documentos gera uma redução significativa de custos, tanto diretos, relacionados ao consumo de papel, tinta, impressoras, scanners, e indiretos, contabilizados nos erros, atrasos, retrabalhos, perdas, fraudes, multas e reclamações causados pela má gestão documental. Segundo um estudo da AIIM, a Associação para Gestão de Informações e Imagens, as empresas que adotam a digitalização de documentos podem economizar até 67% nos custos operacionais”, frisa o gestor, ao site Direito CE.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto:Reprodução

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