descarbonização - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Thu, 18 Sep 2025 13:00:10 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png descarbonização - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Tecnologia ERP se alinha ao ESG em prol da sustentabilidade operacional https://tecnews.agenciafluence.com.br/tecnologia-erp-se-alinha-ao-esg-em-prol-da-sustentabilidade-operacional/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=tecnologia-erp-se-alinha-ao-esg-em-prol-da-sustentabilidade-operacional https://tecnews.agenciafluence.com.br/tecnologia-erp-se-alinha-ao-esg-em-prol-da-sustentabilidade-operacional/#respond Thu, 18 Sep 2025 13:00:10 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3618 A tecnologia ERP (Enterprise Resource Planning) tem como foco a integração e automatização de processos como finanças, vendas, compras e cadeia de suprimentos, centralizando as informações e fornecendo uma visão única do andamento das operações. Uma pesquisa da consultoria HG Insights apontou um crescimento dessa tecnologia em 2024, com investimentos US$183 bilhões com o software […]

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A tecnologia ERP (Enterprise Resource Planning) tem como foco a integração e automatização de processos como finanças, vendas, compras e cadeia de suprimentos, centralizando as informações e fornecendo uma visão única do andamento das operações.

Uma pesquisa da consultoria HG Insights apontou um crescimento dessa tecnologia em 2024, com investimentos US$183 bilhões com o software ao longo do ano, independentemente do negócio empregado.E esse recurso também está sendo usado na otimização da sustentabilidade, sendo um aliado nesses processos.

“Por décadas, o ERP sustentou os processos críticos das organizações, mas a longevidade desses sistemas também trouxe um desafio: o legado tecnológico. Com a adoção de Inteligência Artificial (IA), aprendizado de máquina, automação e uso de analytics, é possível automatizar, prever e aprender com os dados”, salienta levantamento da consultoria EY.

Para Guilherme Carrullo, presidente da MXM Sistemas, provedora nacional,o sistema é ideal para organização de dados. “É uma grande vantagem, porque ajuda muito no cumprimento de regras de compliance, controle e otimização de processos, análises e insights de inteligência, entre outras vantagens que são muito importantes para qualquer negócio”, explica ao Portal ERP.

Tecnologia ERP na descarbonização

As operações dessas desenvolvedoras também incorporam a agenda ESG, um plus que vai além de um produto, como no caso da LWSA, ecossistema de soluções digitaisàs mais diversas áreas, inclusive Commerce, Gestão e ERP, Serviços Financeiros e Presença Digital.

Atualmente, a empresa reúne 11 unidades de negócio e 14 marcas sob uma mesma governança, o que proporcionou a consolidação de uma única estrutura jurídica e operacional, além de impulsionar a aceleração do compromisso de neutralizar suas emissões de carbono até 2030.

Em 2024, a LWSA compensou todas as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) dos escopos 1, 2 e 3, referente às emissões de 2023, por meio da aquisição de créditos de carbono certificados, com o projeto REDD+ Jari Amapá, e desde 2016, adota o uso de energia 100% renovável comprada no mercado livre. Já na cadeia de suprimentos, iniciou-se a implementação de um sistema de compras com critérios ESG para mapear e avaliaros riscos entre fornecedores.

“Temos um plano de ESG estruturado, que agora se fortalece com a integração das marcas. Nosso desafio está em manter uma cultura corporativa alinhada, refletida nas metas de sustentabilidade e na gestão do negócio como um todo”, diz Otávio Dantas, vice-presidente de Gestão, Estratégia e Pessoas da LWSA.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Shutterstock

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Indústria têxtil catarinense produz tecido que reduz em até 90% o consumo de água e emissões de CO₂ https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-textil-catarinense-produz-tecido-que-reduz-em-ate-90-o-consumo-de-agua-e-emissoes-de-co%e2%82%82/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=industria-textil-catarinense-produz-tecido-que-reduz-em-ate-90-o-consumo-de-agua-e-emissoes-de-co%25e2%2582%2582 https://tecnews.agenciafluence.com.br/industria-textil-catarinense-produz-tecido-que-reduz-em-ate-90-o-consumo-de-agua-e-emissoes-de-co%e2%82%82/#respond Wed, 17 Sep 2025 13:00:24 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3615 Em um setor historicamente associado ao alto consumo de recursos naturais, a indústria têxtil brasileira começa a trilhar um novo caminho e a catarinense Diklatex se posiciona na vanguarda dessa transformação. O Rise Dunkel, artigo têxtil que combina alta funcionalidade e rendimento, é produzido com um processo de baixíssimo impacto ambiental, graças à tecnologia de tingimento […]

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Em um setor historicamente associado ao alto consumo de recursos naturais, a indústria têxtil brasileira começa a trilhar um novo caminho e a catarinense Diklatex se posiciona na vanguarda dessa transformação. O Rise Dunkel, artigo têxtil que combina alta funcionalidade e rendimento, é produzido com um processo de baixíssimo impacto ambiental, graças à tecnologia de tingimento sustentável Dope Dyeing, trazendo benefícios ambientais como menor consumo de água e emissão de CO2.

O Dope Dyeing elimina uma das etapas mais poluentes do tingimento convencional, incorporando os pigmentos diretamente ao polímero na produção do fio. Isso permite uma redução de até 90% no consumo de água, 98% de produtos químicos, 60% nas emissões de CO₂ e uma diminuição de 90% na geração de efluentes, resultados que colocam o produto entre os mais sustentáveis do mercado.

Em um setor que consome cerca de 3.000 litros de água por quilo de tecido, ou cerca de 2.700 litros por camiseta e é responsável por até 15% das emissões globais de carbono e 20% da poluição industrial da água, a tecnologia Dope Dyeing da Diklatex representa um marco. Ao eliminar até 90% do consumo hídrico e 98% de produtos químicos, o Rise Dunkel estabelece um novo patamar de performance ambiental e responsabilidade industrial, destaca a empresa.

 

Inteligência ambiental no consumo de água

Para isso, a Diklatex investe na transformação estrutural do seu modelo de negócio. Desde 2023, opera 100% com energia elétrica proveniente de fontes renováveis e rastreáveis. A modernização do parque fabril também permitiu uma redução de até 60% no consumo hídrico por quilo de tecido produzido, graças a máquinas de última geração com baixa relação de banho.

No eixo de economia circular, 21% da produção atual já utiliza matérias-primas recicladas, com uma meta robusta de chegar a 35% até 2028. Paralelamente, a empresa destina 1% do faturamento líquido para pesquisa e desenvolvimento em inovação sustentável, com previsão de ampliar esse percentual para 2,5% nos próximos quatro anos.

“Estamos vivendo uma transição necessária e urgente. Descarbonizar processos, reduzir consumo de água e ampliar o uso de materiais sustentáveis deixou de ser diferencial e se tornou obrigação ética para qualquer indústria comprometida com o futuro do planeta”, afirma André Jativa, CEO da Diklatex.

Ao integrar inovação, responsabilidade ambiental e desenvolvimento de materiais de alta performance, a empresa consolida sua posição como protagonista na construção de uma indústria têxtil mais limpa, circular e regenerativa.

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Schneider Electric e MDIC assinam acordo para acelerar a descarbonização industrial no Brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/schneider-electric-e-mdic-assinam-acordo-para-acelerar-a-descarbonizacao-industrial-no-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=schneider-electric-e-mdic-assinam-acordo-para-acelerar-a-descarbonizacao-industrial-no-brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/schneider-electric-e-mdic-assinam-acordo-para-acelerar-a-descarbonizacao-industrial-no-brasil/#respond Tue, 09 Sep 2025 13:00:05 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3570 O Instituto de Pesquisa em Sustentabilidade da Schneider Electric (SRI), líder global em transformação digital da gestão de energia e automação, e a Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria (SEV) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) firmaram um Memorando de Entendimento (MoU) para avançar na descarbonização da indústria brasileira. O estudo estratégico, desenvolvido […]

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O Instituto de Pesquisa em Sustentabilidade da Schneider Electric (SRI), líder global em transformação digital da gestão de energia e automação, e a Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria (SEV) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) firmaram um Memorando de Entendimento (MoU) para avançar na descarbonização da indústria brasileira.

O estudo estratégico, desenvolvido pelo SRI em colaboração com o MDIC, é estruturado em três partes: A: Cenários de descarbonização orientados pela demanda com base na experiência internacional; B – Políticas de demanda para o desenvolvimento industrial sustentável do Brasil; ; e C Intercâmbio colaborativo de especialistas.

Na solenidade de assinatura, foi lançada a Parte A do estudo, que apresenta cenários prospectivos até 2050 sobre a descarbonização orientada pela demanda. O material se baseia em experiências internacionais e quantifica impactos sobre matrizes energéticas, emissões e aplicação de tecnologias, fornecendo insumos estratégicos para políticas públicas e decisões empresariais. As Partes B e C serão apresentadas em conjunto durante a COP30.

A Parte B reunirá recomendações para o Brasil em políticas industriais orientadas pela demanda, contemplando incentivos econômicos, normas flexíveis de emissões e estímulos à bioeconomia. O objetivo é ampliar a competitividade da indústria, gerar empregos de qualidade e fortalecer redes circulares de valor, em alinhamento a iniciativas como o Nova Indústria Brasil (NIB), a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Industrial (ENDI) e o Plano Setorial da Indústria do Plano Nacional de Mudança do Clima.

Já a Parte C será dedicada à realização de workshops e diálogos multissetoriais para aproximar especialistas nacionais e internacionais, adaptando soluções globais ao contexto brasileiro. A iniciativa busca acelerar a modernização industrial e a adoção de tecnologias sustentáveis, reforçando a integração entre governo, academia, indústria e sociedade em prol de uma transição justa, inclusiva e baseada em evidências.

Amcham Brasil e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) irão colaborar com a pesquisa de forma a encorajar a articulação entre governo, indústria e setor empresarial na construção de soluções inovadoras para a descarbonização.

Engajamento nacional e estratégia para descarbonização

Após a COP30, com as três partes consolidadas, os resultados completos do estudo serão compartilhados em workshops itinerantes em diferentes cidades brasileiras, direcionados a clusters industriais prioritários com conteúdo personalizado a respeito de estratégias, tecnologias e insights específicos do segmento orientados pela demanda.

O simpósio catalisador e os workshops nacionais servirão para engajar líderes dos setores público e privado, pesquisadores e comunidades industriais, consolidando o papel do Brasil como protagonista global em sustentabilidade industrial.

Segundo Rafael Segrera, presidente da Schneider Electric para a América do Sul, o projeto visa contribuir para o posicionamento do Brasil na COP30, a agenda climática de 2030 e a implementação da Estratégia Nacional de Descarbonização da Indústria (ENDI). “Essa colaboração ressalta o compromisso compartilhado pela Schneider Electric e pelo MDIC com a viabilização da transição para baixo carbono do Brasil, em sintonia com as metas do programa Nova Indústria Brasil, que incluem reduzir em 30% as emissões industriais por valor adicionado do PIB e ampliar o uso sustentável da biodiversidade.”

“O momento é oportuno para que as organizações adotem ações firmes rumo à transição para uma economia de menores emissões. O Brasil está no epicentro das discussões globais sobre clima e sustentabilidade e sediará a próxima Conferência do Clima, em novembro deste ano. Devemos ser um exemplo para o mundo e acelerar a disseminação das tecnologias já disponíveis para descarbonizar a indústria”, acrescenta Segrera.

O estudo e a cooperação com o MDIC refletem a ambição do Brasil de liderar pelo exemplo, transformando seu modelo produtivo para gerar valor por meio da sustentabilidade. “O MDIC tem trabalhado para promover uma mudança nas indústrias que garanta a competitividade das empresas brasileiras, alinhando-a à transição internacional para economias com zero emissões líquidas e visando a prosperidade social”, afirma Julia Cruz, secretária de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC. “Este relatório contribui para o diálogo nacional em curso ao trazer novas perspectivas sobre estratégias do lado da demanda para a descarbonização e caminhos para a construção de novos ecossistemas industriais.”

Do global ao local

A Schneider Electric, reconhecida pelo seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação, já liderou iniciativas voltadas à transformação e conservação ambiental em diversos países, inclusive no Brasil. A partir do SRI, a companhia irá incorporar sua experiência global com as especificidades do segmento industrial nacional, integrando o conhecimento obtido em estudos similares realizados em países como Índia e China para desenvolver abordagens adaptadas ao contexto brasileiro.

A previsão é de que os resultados dessa cooperação incentivem a utilização de tecnologias ambientalmente responsáveis, proporcionando o crescimento econômico e posicionando o Brasil como líder global em desenvolvimento industrial sustentável.

 

Foto: Schneider Electric/Divulgação

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Multimodalidade: a estratégia do Sistema Transporte para uma logística mais sustentável e eficiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/multimodalidade-a-estrategia-do-sistema-transporte-para-uma-logistica-mais-sustentavel-e-eficiente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=multimodalidade-a-estrategia-do-sistema-transporte-para-uma-logistica-mais-sustentavel-e-eficiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/multimodalidade-a-estrategia-do-sistema-transporte-para-uma-logistica-mais-sustentavel-e-eficiente/#respond Wed, 03 Sep 2025 11:00:10 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3551 O Brasil tem um papel essencial no cenário global de sustentabilidade, especialmente em seu setor de transportes, um dos maiores consumidores de combustíveis fósseis do país. A descarbonização não é apenas uma meta ambiental, mas uma estratégia para fortalecer a posição competitiva do Brasil e impulsionar o crescimento econômico de forma sustentável. Neste contexto, o […]

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O Brasil tem um papel essencial no cenário global de sustentabilidade, especialmente em seu setor de transportes, um dos maiores consumidores de combustíveis fósseis do país. A descarbonização não é apenas uma meta ambiental, mas uma estratégia para fortalecer a posição competitiva do Brasil e impulsionar o crescimento econômico de forma sustentável. Neste contexto, o Sistema Transporte, que integra a Confederação Nacional do Transporte (CNT), o Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST SENAT) e o Instituto de Transporte e Logística (ITL), emerge como um protagonista fundamental.

Segundo Vinícius Ladeira, diretor do Sistema Transporte e líder do projeto Transporte e a COP30, a descarbonização no setor de transporte é um desafio complexo, mas também uma oportunidade estratégica para o Brasil fortalecer sua posição no cenário global de sustentabilidade. “A transformação do setor exige um olhar abrangente, focado na diversificação das fontes de energia, na eficiência energética e na melhoria da infraestrutura para o desenvolvimento da multimodalidade”, destaca.

O Brasil se encontra em uma posição ímpar para liderar a transição energética global, graças à sua matriz energética já considerada uma das mais limpas do mundo e à sua expertise em biocombustíveis. “O Brasil ocupa uma posição singular no cenário internacional ao possuir uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e ser referência em biocombustíveis, como o etanol”, afirma Ladeira.

Ele aponta o diesel verde como uma alternativa promissora. “É um combustível cuja composição final é idêntica à do diesel fóssil, porém é oriundo de biomassa e produzido com tecnologia mais avançada”, explica. A grande vantagem é que o diesel verde pode ser usado em todos os caminhões existentes no país, sem a necessidade de alterações no motor, o que facilita sua adoção e gera ganhos ambientais e operacionais.

No entanto, a eletrificação da frota de veículos pesados ainda enfrenta barreiras significativas. “Temos alguns desafios, como o ainda alto custo de aquisição dos veículos elétricos, a infraestrutura de recarga, a autonomia e o tempo de recarga que exigem ajustes na operação”, pondera o diretor. Outros obstáculos incluem a capacitação da mão de obra para a operação e manutenção desses veículos e a necessidade de garantir uma transição tecnologicamente e financeiramente sustentável para o transportador.

O segundo pilar da descarbonização, segundo Ladeira, é a infraestrutura de transporte. “O equilíbrio da matriz modal é essencial. O Sistema Transporte defende que não existe modal concorrente, e sim complementar”, pontua. A multimodalidade — a integração de diferentes modais de transporte — não apenas aumenta a eficiência logística, mas também contribui para a redução de custos e a sustentabilidade ambiental. Em uma colaboração estratégica, a Coalizão pela Descarbonização do Transporte, liderada pelo Sistema Transporte, projeta a necessidade de expandir a participação dos modos ferroviário e aquaviário na matriz de cargas de 31% para 55% até 2050.

Coalizão pela Descarbonização do Transporte

O Sistema Transporte atua como um catalisador da transição energética no Brasil, conectando os principais atores — poder público, setor privado, academia e sociedade civil — para viabilizar soluções concretas e políticas públicas que acelerem a descarbonização.

Uma das frentes de atuação mais importantes é a Coalizão pela Descarbonização do Transporte. A iniciativa, que reúne mais de 50 associações setoriais, empresas e instituições acadêmicas, “propõe 90 ações integradas para reduzir em até 70% as emissões de gases de efeito estufa do setor até 2050 e foi entregue em maio ao governo federal”, segundo Ladeira.

Além disso, o Sistema Transporte contratou um estudo detalhado para a elaboração de um inventário de emissões de todos os modais de transporte — ferroviário, aquaviário, aéreo e terrestre. O objetivo, segundo o diretor, é “produzir estimativas de emissão” que permitirão identificar e direcionar as melhores oportunidades para a redução de emissões. “A partir do relatório será possível promover iniciativas para um balanço negativo de emissões do setor transportador”, projeta.

Outra iniciativa de destaque é o Programa Despoluir. Há 18 anos, ele tem sido um modelo de sucesso na mobilização e conscientização do setor. “Já realizamos mais de 4,9 milhões de avaliações veiculares ambientais, com mais de 55 mil transportadores atendidos”, destaca Ladeira.

Para a COP30 em Belém, o Sistema Transporte planeja uma presença marcante. “Estaremos na COP 30 com a Estação do Desenvolvimento, um hub que reunirá debates técnicos, networking institucional, exposições culturais, shows com artistas locais e experiências amazônidas”, revela Ladeira. Localizada no Porto Futuro, a Estação do Desenvolvimento será uma vitrine para as soluções de mobilidade sustentável e um ponto de encontro para lideranças nacionais e internacionais.

Projetos de Infraestrutura

A descarbonização não se limita aos veículos. Ela abrange a própria infraestrutura de transporte, exigindo investimentos em projetos resilientes, capazes de suportar eventos climáticos extremos. Vinícius Ladeira ressalta a importância de “investimentos em infraestruturas resilientes que reduzam os impactos de eventos climáticos extremos, como já temos vivenciado”. Ele cita as enchentes no Rio Grande do Sul e a seca na região Norte, que paralisaram operações e causaram prejuízos bilionários.

O Sistema Transporte defende que os projetos de infraestrutura do país devem incluir:

Investimentos obrigatórios em infraestrutura resiliente, como drenagem avançada e materiais mais resistentes.

Planos de contingência e resposta rápida para eventos climáticos extremos.

Implementação de tecnologias preditivas para monitoramento e prevenção de danos estruturais.

Incentivo ao uso de fontes de energia renováveis e redução de emissões nas operações rodoviárias.

Essas medidas trazem impactos econômicos e ambientais positivos. “Rodovias com qualidade ruim, por exemplo, geram um aumento relevante no consumo de combustível, e, consequentemente, de custos para o transportador”, explica o diretor. De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2024, um caminhão que trafega em uma rodovia classificada como péssima pode ter sua autonomia reduzida em 14,7%, o que resulta em um aumento de 17,3% nas emissões de CO2 por quilômetro rodado.

Soluções de descarbonização, como sistemas de transporte mais eficientes e rodovias inteligentes com tecnologias como pedágios eletrônicos e pesagem dinâmica, não apenas reduzem congestionamentos e emissões, mas também promovem ganhos de eficiência e competitividade.

A evolução da descarbonização nos próximos anos

Os próximos dez anos serão decisivos para o transporte no Brasil. “A transição energética já começou e tende a se acelerar, impulsionada pela convergência entre inovação tecnológica, políticas públicas e demanda social por sustentabilidade”, afirma Ladeira.

O Sistema Transporte está preparado para impulsionar a adoção de tecnologias inovadoras, como o uso de biocombustíveis avançados (diesel verde, hidrogênio verde), a eletrificação da frota e os investimentos em infraestrutura resiliente. “Estamos preparados para impulsionar tecnologias ao mesmo tempo em que investimos na defesa de investimentos para uma infraestrutura mais resiliente e na capacitação de profissionais para esse novo cenário”, completa o diretor.

A participação na COP30, por meio das iniciativas da Estação do Desenvolvimento, reforça o compromisso do Sistema Transporte em compartilhar conhecimento e atrair investimentos para o Brasil. “Acreditamos que, com planejamento, inovação e parcerias estratégicas, o setor de transporte pode contribuir de forma consistente e contínua com a transição energética no país, combinando crescimento econômico com responsabilidade climática”, conclui Vinícius Ladeira.

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Estudo inédito no Brasil quantifica impacto da reciclagem na descarbonização e reforça urgência da economia circular https://tecnews.agenciafluence.com.br/estudo-inedito-no-brasil-quantifica-impacto-da-reciclagem-na-descarbonizacao-e-reforca-urgencia-da-economia-circular/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=estudo-inedito-no-brasil-quantifica-impacto-da-reciclagem-na-descarbonizacao-e-reforca-urgencia-da-economia-circular https://tecnews.agenciafluence.com.br/estudo-inedito-no-brasil-quantifica-impacto-da-reciclagem-na-descarbonizacao-e-reforca-urgencia-da-economia-circular/#respond Wed, 20 Aug 2025 15:00:09 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3457 A Planton, empresa especializada em tecnologia de mensuração de emissões, lança, em parceria com a eureciclo, o estudo “Impactos da Reciclagem na Emissão de Carbono”, iniciativa inédita que quantifica, com metodologia internacional e dados da cadeia de resíduos do Brasil, os benefícios ambientais da reciclagem e o papel estratégico da economia circular na redução de […]

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A Planton, empresa especializada em tecnologia de mensuração de emissões, lança, em parceria com a eureciclo, o estudo “Impactos da Reciclagem na Emissão de Carbono”, iniciativa inédita que quantifica, com metodologia internacional e dados da cadeia de resíduos do Brasil, os benefícios ambientais da reciclagem e o papel estratégico da economia circular na redução de emissões de gases de efeito estufa.

O levantamento, conduzido em 2025, aponta que, em média, a substituição de uma tonelada de material virgem por reciclado evita a emissão de 2,059 toneladas de CO₂ equivalente (tCO₂e). O estudo foi lançado oficialmente em agosto no evento Climate Week em São Paulo.

Como forma de mensurar o impacto da reciclagem na sustentabilidade, atribuindo a gestão de resíduos um importante papel na redução das emissões de gases de efeito estufa, a iniciativa eureciclo e Planton ganha ainda mais relevância em um momento em que o Brasil se prepara para sediar a COP 30, em novembro de 2025, em Belém do Pará — evento considerado decisivo para o avanço de diretrizes globais que conectem sustentabilidade, economia e justiça social.

“O impacto de financiar um estudo como esse vem da importância que o mercado começa a dar a reciclagem e a gestão dos resíduos industriais e pós consumo para conter impactos ambientais vividos hoje pela sociedade, como é o caso das mudanças climáticas. Materializar e mensurar esses impactos é o que vai possibilitar o olhar de indústrias e de órgãos públicos para o investimento no tema” comenta Rodrigo Palos, diretor comercial da eureciclo.

Destaques do estudo

Realizado com base nas diretrizes internacionais do GHG Protocol e da ISO 14067, o estudo considerou os cenários de uso 100% de matéria-prima virgem versus 100% reciclada. Embora a indústria geralmente trabalhe com combinações, a comparação direta permite mensurar com clareza os benefícios climáticos da reciclagem.

O destaque do levantamento foi o alumínio, cuja reciclagem evita a emissão de até 10,563 tCO₂e por tonelada, principalmente por evitar a etapa altamente emissora de extração da bauxita e o processo eletrointensivo de produção do metal primário. Em seguida aparecem os plásticos (2,128 tCO₂e em média), papel (1,348 tCO₂e), aço/ferro (1,759 tCO₂e) e vidro (0,354 tCO₂e).

O  estudo, portanto, demonstrou que a reciclagem de qualquer um dos materiais – plástico, metal, papel e vidro – evita emissões de CO2 de forma significativa. Para além da cadeia de reciclagem, a utilização de material reciclado nas embalagens e produtos contribui para reduzir a extração e o lixo gerado, sendo uma ação efetiva de descarbonização do Escopo 3 – emissões de carbono que acontecem em decorrência de processos das empresas que não podem ser controlados por elas, que abrangem desde a produção de bens e serviços utilizados pela empresa até o uso e descarte de seus produtos pelos consumidores.

Reciclagem evita emissões e reduz pressão sobre recursos naturais

A análise se concentrou nas etapas de extração da matéria-prima e destinação final dos resíduos, assumindo que as demais fases do ciclo de vida (como uso e fabricação da embalagem) têm emissões equivalentes, independentemente da origem do material. Os dados foram coletados de fontes primárias, como cooperativas de triagem em São Paulo, e secundárias, como a base internacional Ecoinvent 3.10 e os fatores de emissão do 6º Relatório do IPCC (2021).

O estudo também levou em conta as perdas médias nos processos de triagem (23%, segundo a ABREMA), distâncias médias percorridas até o reciclador e o perfil de resíduos recicláveis no Brasil.

“Nosso estudo é primordial para um momento estratégico que o mercado enfrenta, a fim de apoiar marcas que buscam alinhar suas metas de descarbonização com práticas sustentáveis concretas, oferecendo uma base científica, ajustada à realidade brasileira, sobre os benefícios do uso de material reciclado. Os dados refletem o cenário mais atual possível e são fundamentais para decisões mais conscientes e eficazes” afima Raiane Vargas, Diretora de Sustentabilidade da Planton.

Importância estratégica da reciclagem para o clima e a economia circular

Para além das emissões evitadas, a reciclagem gera ganhos importantes em circularidade, prolongando a vida útil dos materiais e reduzindo a necessidade de extração de novos recursos. Essa dinâmica está alinhada aos princípios da economia circular, cada vez mais presente nas agendas corporativas e governamentais, uma vez que a escassez de matéria-prima vem sendo uma preocupação global.

De acordo com a Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA), a reciclagem no Brasil atingiu 8,3% do total de resíduos urbanos, incluindo o trabalho de catadores informais. Com o objetivo de ampliar essas taxas, a eureciclo vem trabalhando o PCR – material reciclado pós consumo – para reinserção do material na cadeia e incentivo a reciclagem no país

Para que os benefícios da reciclagem se concretizem em escala, é fundamental fortalecer toda a cadeia envolvida — desde a indústria até os catadores. Nesse sentido, o papel da eureciclo é ser fonte de informação, um agente estruturador das cadeias de reciclagem, e um facilitador no uso de material com conteúdo reciclado através do fornecimento de resina reciclada rastreada e de embalagens finais, em conjunto com uma rede de recicladores e fabricantes de embalagens.

“Nosso compromisso é contribuir com o fortalecimento estrutural do setor, garantindo que mais empresas adotem embalagens mais sustentáveis e que mais materiais sejam efetivamente reciclados, promovendo a economia circular com qualidade e escala. Cada vez mais marcas assumem compromissos fundamentais que incluem a redução da pegada de carbono, e conseguem retorno em reputação e vendas. O consumidor tem um olhar cuidadoso sobre marcas que apoiam ações efetivamente sustentáveis. ”, destaca Tânia Sassioto, diretora de Inovação na eureciclo.

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Siderurgia aposta na descarbonização para estar em dia com ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/siderurgia-aposta-na-descarbonizacao-para-estar-em-dia-com-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=siderurgia-aposta-na-descarbonizacao-para-estar-em-dia-com-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/siderurgia-aposta-na-descarbonizacao-para-estar-em-dia-com-esg/#respond Thu, 08 May 2025 17:00:54 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2953 Os setores de siderurgia e a mineração enfrentam o desafio de equilibrar a demanda crescente por metais e minérios com a necessidade de reduzir sua pegada de carbono, representando entre 7% a 9% das emissões globais de CO₂, e a descarbonização é o foco nesses negócios. No Brasil, a produção de metais contribui com 2,1% […]

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Os setores de siderurgia e a mineração enfrentam o desafio de equilibrar a demanda crescente por metais e minérios com a necessidade de reduzir sua pegada de carbono, representando entre 7% a 9% das emissões globais de CO₂, e a descarbonização é o foco nesses negócios.

No Brasil, a produção de metais contribui com 2,1% de emissões totais do país, de acordo com a consultoria Accenture. Entre as inovações aplicadas estão a adoção do hidrogênio verde, na substituição do carvão, reduzindo, por exemplo, as emissões da produção de aço em até 95%. No entanto, desafios relacionados à infraestrutura e ao custo ainda precisam ser superados para a viabilização em larga escala.Outros pontos estão a reciclagem e economia circular e tecnologias amplamente em evidencia, como a eficiência energética,digitalização, automação, Inteligência Artificial e sensores avançados para otimizar processos produtivos.

Estima-se que, até 2030, o setor siderúrgico possa reduzir suas emissões em até 30% com a implementação de tecnologias mais limpas e políticas ambientais mais rígidas. Valdomiro Roman, diretor de Operações da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), comenta que a descarbonização é um dos principais focos de discussão na indústria siderúrgica, bem como a adoção de combustíveis sustentáveis. Para o gestor, a combinação de inovação tecnológica, políticas públicas adequadas e investimentos será determinante.

 

Boas práticas na siderurgia

 

As indústrias dos setores estão investindo em tecnologia e boas práticas para estar em dia com soluções ambientalmente mais consonantes. A Gerdau utiliza desde 2021 o “biocoque”, a substituição de carvão mineral por biomassa proveniente de eucalipto, para a produção de carvão vegetal, em sua unidade de Ouro Branco, MG.

Em 2023, a unidade alcançou 2% de utilização de biomassa, ou 30 mil toneladas, evitando a emissão de mais de 90 mil toneladas de CO₂ equivalente. “O projeto permitiu a incorporação de biomassa de eucalipto na produção de coque metalúrgico e essa iniciativa foi vencedora do Prêmio Eco 2024, na categoria Produtos e Serviços, promovido pela Amcham (Câmara Americana de Comércio) Brasil e integra as ações para redução da emissão de CO2e na linha de produção”, conta Guilherme Liziero,gerente técnico da área de Redução da companhia.

Já a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, RJ, adotou o sistema UltimateCell® Continuous Combustion (UC3), da empresa portuguesa UTIS, capaz de reduzir o consumo de combustíveis fósseis por meio de hidrogênio renovável, sendo utilizado nos regeneradores do alto-forno 2 da Usina Presidente Vargas (UPV) da CSN. “O sistema é em forma de contêineres, onde se dá o processo de eletrólise da água que resulta no hidrogênio renovável. Foi possível um aumento de temperatura de sopro dos regeneradores de 7%, possibilitando melhorias, como redução de coque por tonelada de ferro gusa produzido, com redução de emissões de CO₂ emitidos pelo alto-forno”, explica Fabiam Franklin, diretor de Metalurgia na CSN.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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Descarbonização da indústria é essencial no combate às mudanças climáticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/descarbonizacao-da-industria-e-essencial-no-combate-as-mudancas-climaticas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=descarbonizacao-da-industria-e-essencial-no-combate-as-mudancas-climaticas https://tecnews.agenciafluence.com.br/descarbonizacao-da-industria-e-essencial-no-combate-as-mudancas-climaticas/#respond Mon, 28 Apr 2025 21:00:51 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2894 Um novo marco na conscientização nacional sobre a crise climática está em tramitação no Senado: o Dia Nacional para a Ação Climática, que poderá ser celebrado anualmente em 27 de abril, caso o Projeto de Lei 2.215/2024, seja aprovado. A proposta prevê iniciativas educativas nas escolas voltadas à conscientização sobre prevenção, mitigação e resposta a […]

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Um novo marco na conscientização nacional sobre a crise climática está em tramitação no Senado: o Dia Nacional para a Ação Climática, que poderá ser celebrado anualmente em 27 de abril, caso o Projeto de Lei 2.215/2024, seja aprovado. A proposta prevê iniciativas educativas nas escolas voltadas à conscientização sobre prevenção, mitigação e resposta a eventos climáticos extremos. Entre as estratégias fundamentais para enfrentar os impactos das mudanças climáticas está a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), e a descarbonização da indústria surge como uma das principais aliadas no combate ao aquecimento global. Em 2025, o Brasil se posiciona no centro do debate global sobre mudanças climáticas e redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), evidenciando a urgência de iniciativas concretas para mitigar os impactos ambientais.

As emissões de gases de efeito estufa (GEE) figuram entre os principais vetores do agravamento das mudanças climáticas em escala global. De acordo com dados do Climate Watch, em 2022 o Brasil ocupou a sexta posição no ranking dos maiores emissores de GEE do mundo. O setor industrial foi responsável por 154 milhões de toneladas de CO2 emitidos em 2023, segundo dados do Observatório do Clima de 2023 e do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG). Deste montante, a energia térmica foi responsável por, pelo menos, metade das emissões totais do setor, segundo levantamento dos mesmos estudos.

 

Combate às mudanças climáticas

 

O cenário internacional também é preocupante. O mais recente relatório do Global Carbon Budget, apresentado durante a COP29, estima que as emissões globais de CO₂ devem alcançar 41,6 bilhões de toneladas em 2024 – um aumento de 2,5% em relação ao ano anterior. A queima de combustíveis fósseis permanece sendo apontada como a principal responsável, respondendo por cerca de 90% das emissões.

Nesse contexto, a transição da matriz energética industrial para fontes renováveis desponta como uma estratégia essencial. A substituição da energia térmica fóssil por alternativas sustentáveis, como a biomassa, representa uma solução eficaz para a redução das emissões.  No Brasil, a ComBio se destaca como a principal empresa de fornecimento de energia térmica renovável. Na prática, a Combio constrói, dentro da fábrica do cliente, um novo sistema de produção de vapor, substituindo a queima de combustíveis fósseis, por renováveis. Desde o início de sua operação, a empresa já evitou mais de 3,4 milhões de toneladas de CO2, e atualmente, evita que mais de 665 mil toneladas sejam liberadas por ano na atmosfera, o que equivale a 17 dias de emissões de CO2 de toda a cidade de São Paulo.

“Falar sobre a redução das emissões de gases de efeito estufa é fundamental no enfrentamento das mudanças climáticas. A indústria possui um grande potencial para a transição da sua matriz energética, e a biomassa, amplamente disponível em todo o território nacional, deve ser considerada como uma solução estratégica”, afirma Camilla Albani, Diretora de Sustentabilidade, Gente, Gestão e Comunicação da ComBio.

Além de contribuir para o combate à crise climática, a adoção de fontes renováveis também prepara o setor industrial para atender às exigências do futuro. Aprovada em 11 de dezembro de 2024, a Lei nº 15.042 criou o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) com a finalidade de controlar, monitorar e reduzir emissões de carbono no Brasil. A transição para energias limpas é, portanto, não apenas uma ação ambientalmente responsável, mas também um diferencial competitivo para a indústria brasileira.

Foto: ComBio/Divulgação

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Fiesp, SENAI-SP e Sebrae-SP promove iniciativa voltada para consultoria e projetos de descarbonização https://tecnews.agenciafluence.com.br/fiesp-senai-sp-e-sebrae-sp-promove-iniciativa-voltada-para-consultoria-e-projetos-de-descarbonizacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=fiesp-senai-sp-e-sebrae-sp-promove-iniciativa-voltada-para-consultoria-e-projetos-de-descarbonizacao https://tecnews.agenciafluence.com.br/fiesp-senai-sp-e-sebrae-sp-promove-iniciativa-voltada-para-consultoria-e-projetos-de-descarbonizacao/#respond Tue, 22 Apr 2025 17:00:37 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2858 Jornada de Descarbonização. Este é o nome da ação desenvolvida pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial em São Paulo (SENAI-SP) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em São Paulo (Sebrae-SP), lançada recentemente e consiste em realizar consultorias e projetos estruturados em seis […]

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Jornada de Descarbonização. Este é o nome da ação desenvolvida pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial em São Paulo (SENAI-SP) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em São Paulo (Sebrae-SP), lançada recentemente e consiste em realizar consultorias e projetos estruturados em seis etapas, que visam à redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE): diagnóstico, gestão de dados, inventário de GEE, otimização de processos, plano de redução e implementação.

O momento global por atividades mais resilientes é evidente: até 2035, o Brasil se compromete a reduzir as emissões entre 59% e 67% em relação a 2005, conforme sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) na COP29. Já em São Paulo, o objetivo é alcançar a neutralidade de carbono até 2050, de acordo com o compromisso firmado na campanha Raceto Zero, da Organização das Nações Unidas (ONU).

 Voltado a todos os tipos de indústrias e gratuita, essa trilha é destinada aos com faturamento anual bruto de até R$ 8 milhões, e conta com plataforma online de cursos, acessada neste link.

 

Sorocaba na Jornada da Descarbonização

 

A cidade de Sorocaba recebeu em abril uma das etapas, que contou com 120 empresários no auditório do SENAI regional para palestras e rodas de conversa, bem como conhecer cases de sucesso e as mudanças positivas promovidas pela aplicabilidade da Jornada de Descarbonização.

Uma das falas foi sobre marcos regulatórios e competitividade. Para Ricardo Terra, diretor regional do SENAI-SP, o país está em vantagem frente a outras nações. “Questões regulatórias estão postas. Deixamos de ter apenas barreiras alfandegárias para também termos as barreiras de efeito estufa;também temos as questões mercadológicas. Há uma pressão social para redução de emissões e as empresas de capital aberto já estão sentindo a mudança, impactando também na cadeia de fornecedores. O dilema é: como as empresas de menor porte vão conseguir participar dessa mudança? Por isso que estruturamos a Jornada”, comenta.

 

Unidade móvel

 

Além as consultorias, a ação estaciona nas regiões onde realiza atividades presenciais a Escola Móvel de Economia Circular do SENAI-SP, com foco em capacitar e levar conhecimento sobre o tema.Os visitantes têm a oportunidade de participar de uma aula imersiva sobre os principais conceitos da economia circular, propondo uma reflexão sobre como repensar produtos e serviços em seus negócios em consonância com o conceito ESG, desde o projeto até a revisão de modelos.

“Vivemos um momento em que os países estão intensificando os esforços para mitigar as emissões de gases para atender aos acordos internacionais e rumo a economia de baixo carbono. Devemos utilizar as ferramentas disponíveis para acompanhar as tendências mundiais e tornar a indústria paulista cada vez mais competitiva”, destaca Paulo Henrique Schoueri, diretor titular do Departamento de Desenvolvimento Intersindical e vice-presidente da Fiesp.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Fotos: Camilla Carvalho – FIESP/SESI/SENAI/CIESP/CCF

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Cinco passos essenciais fazer um inventário de emissões de carbono preciso e eficiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/cinco-passos-essenciais-fazer-um-inventario-de-emissoes-de-carbono-preciso-e-eficiente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cinco-passos-essenciais-fazer-um-inventario-de-emissoes-de-carbono-preciso-e-eficiente https://tecnews.agenciafluence.com.br/cinco-passos-essenciais-fazer-um-inventario-de-emissoes-de-carbono-preciso-e-eficiente/#respond Wed, 19 Mar 2025 13:00:54 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2700 A recente sanção da Lei 15.042/2024 inaugura um novo capítulo no mercado de carbono brasileiro, tornando obrigatório o inventário anual de emissões para empresas que ultrapassam 10 mil toneladas de CO₂ equivalente. Para companhias com emissões acima de 25 mil toneladas, a exigência inclui ainda um relatório de conciliação periódica de obrigações para atender aos […]

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A recente sanção da Lei 15.042/2024 inaugura um novo capítulo no mercado de carbono brasileiro, tornando obrigatório o inventário anual de emissões para empresas que ultrapassam 10 mil toneladas de CO₂ equivalente. Para companhias com emissões acima de 25 mil toneladas, a exigência inclui ainda um relatório de conciliação periódica de obrigações para atender aos compromissos ambientais definidos no âmbito do Sistema Brasileiro do Comércio de Emissões (SBCE). Alinhada a tendências globais de transparência climática, a regulação deve estimular a transição das empresas brasileiras para uma economia de baixo carbono.

 

Inventário de emissões

 

“O inventário de emissões deixa de ser um diferencial competitivo para se tornar uma exigência regulatória. Isso representa uma mudança estrutural para as empresas, que precisarão entender suas emissões e definir estratégias de redução,” explica Felipe Viana, diretor comercial da Carbonext. Mas como elaborar um inventário de emissões de carbono assertivo e em conformidade com padrões internacionais? Detalhamos abaixo os cinco passos fundamentais para as empresas desenvolverem seus relatórios.

 

  1. Discovery de emissões: o primeiro passo para entender sua pegada de carbono

O primeiro passo para um inventário robusto é compreender o perfil de emissões da empresa, mapeando as fontes emissoras e estimando os consumos energéticos e operacionais. Nesse processo, as emissões são categorizadas em três escopos, de acordo com a metodologia global GHG Protocol: o Escopo 1, que abrange emissões diretas da empresa (como combustão de combustíveis fósseis de frota própria); o Escopo 2, que engloba emissões indiretas associadas ao uso de energia; e o Escopo 3, que cobre todas as demais emissões indiretas ao longo da cadeia de valor.

Desde 1998, o GHG Protocol vem sendo aprimorado e adotado como referência mundial para quantificação de emissões. No Brasil, a Fundação Getulio Vargas (FGV) consolidou sua versão nacional em 2008, garantindo mais aderência às particularidades do país. A FGV é responsável pelo Registro Público de Emissões, plataforma de referência no mercado para o relato de emissões corporativas na América Latina. Empresas que registram suas emissões voluntariamente podem obter selos como Bronze (inventários parciais), Prata (inventários completos) e Ouro (inventários completos e verificados por terceira parte acreditada).

 

  1. Levantamento de dados: precisão e estruturação das informações

Com as fontes emissoras identificadas, o próximo passo é o levantamento detalhado de dados. Para isso, recomenda-se a formação de um comitê interno multidisciplinar, composto por profissionais de diversas áreas da empresa para fornecer as informações detalhadas necessárias. Esse grupo deve ter autoridade interna e tempo disponível para organizar processos e definir cronogramas, assegurando que as informações sejam coletadas com metodologia e rigor técnico.

Na maior parte das vezes, o levantamento de informações é a etapa mais difícil no primeiro inventário de uma empresa. É importante identificar quais são os melhores dados dentro das possibilidades dessa etapa, e, nesse sentido, a tecnologia pode ser uma aliada. “Na Carbonext, temos uma API aberta que permite cálculos de deslocamento de cargas rodoviárias e aéreas com base nos CEPs e pesos transportados, por exemplo”, afirma Thalita Barttocz, analista de inventários da companhia.

 

  1. Metodologia e quantificação: convertendo dados em informação estratégica

Após a coleta de dados, é hora de calcular as emissões da empresa de forma rigorosa e alinhada com padrões internacionais. A metodologia mais utilizada nas quantificações também é o GHG Protocol, compatível com normas ISO e com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). O cálculo das emissões envolve a conversão dos dados em toneladas de CO₂ equivalente, abrangendo Gases de Efeito Estufa (GEE) como CO₂, CH₄, N₂O e CO₂ biogênico.

Além de utilizar a base do GHG Protocol, é possível recorrer a bases de dados setoriais, como a do Ecoinvent, para cálculos em segmentos específicos. Setores como aviação, indústria química e cimento possuem particularidades que influenciam diretamente no cálculo de emissões, exigindo uma abordagem personalizada. Empresas que já possuem inventários anteriores também podem comparar seus resultados ao longo dos anos, avaliando tendências e o impacto das medidas.

 

  1. Oportunidades de mitigação e melhorias: reduzindo a pegada de carbono

Com os dados quantificados, é possível identificar oportunidades de mitigação das emissões e melhorias operacionais, algo que já é feito simultaneamente aos passos anteriores. Essa etapa avalia quais processos podem ser otimizados, quais insumos podem ser substituídos por opções mais sustentáveis e como a empresa pode reduzir sua pegada de carbono de forma estratégica.

Esse passo também inclui o relatório de todas as ações que a empresa já vem fazendo, um benchmarking com concorrentes e inovações tecnológicas aplicáveis à operação. A participação do comitê interno é essencial nessa fase, pois as equipes podem contribuir com insights sobre as iniciativas. Esse diagnóstico auxilia na definição de prioridades para as ações futuras de mitigação, preparando a empresa para evoluir na sua jornada de descarbonização.

 

  1. Apresentação dos resultados e sensibilização

A etapa de apresentação dos resultados é essencial para sensibilizar stakeholders internos sobre a importância da gestão de emissões e seu impacto nas estratégias ESG, capacitando-os quanto à jornada de descarbonização da empresa e a crise climática. Além de divulgar os resultados, esse momento permite engajar lideranças e colaboradores na busca por soluções de descarbonização.

Durante a produção do inventário, muitas empresas identificam padrões de consumo que podem ser ajustados, resultando em economia de recursos e redução de custos. “Um inventário de emissões não é um relatório para se guardar na gaveta, mas uma ferramenta para entender e guiar as emissões da empresa. Ele permite visualizar os maiores ofensores da operação e identificar padrões de consumo para tomar as decisões estratégicamente mais sustentáveis”, destaca Thalita Barttocz, da Carbonext.

 

Jornada de descarbonização e consultoria especializada

É importante deixar claro que o inventário de emissões é apenas a primeira parte de uma jornada de descarbonização das empresas. Após esse diagnóstico, é possível estruturar um plano de mitigação alinhado às exigências regulatórias, que pode ou não envolver a compensação por meio de créditos de carbono. Para esse planejamento e para garantir um inventário preciso, com um laudo ambiental confiável e verificado, é recomendável contar com uma consultoria parceira especializada, uma demanda em crescimento no mercado.

“Na Carbonext, engenheiros e técnicos conduzem cada etapa do processo, ajudando as empresas a definirem estratégias personalizadas e metas alinhadas à ciência climática, com base no SBTi (Science Based Targets initiative)”, afirma Felipe Viana, da Carbonext. Esse parceiro deve utilizar ainda ferramentas para avaliar o custo-benefício das ações de mitigação – como a Curva MAC (Curva de Custo Marginal de Abatimento), por exemplo –, respeitando o ritmo e as particularidades do negócio. “A gestão estratégica das emissões é um diferencial cada vez mais valorizado e isso só tende a crescer com a regulação do mercado de carbono”, conclui Viana.

Foto: Carbonext/Divulgação

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Tecnologia e sustentabilidade se unem na compensação de carbono de equipamentos de TI https://tecnews.agenciafluence.com.br/tecnologia-e-sustentabilidade-se-unem-na-compensacao-de-carbono-de-equipamentos-de-ti/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=tecnologia-e-sustentabilidade-se-unem-na-compensacao-de-carbono-de-equipamentos-de-ti https://tecnews.agenciafluence.com.br/tecnologia-e-sustentabilidade-se-unem-na-compensacao-de-carbono-de-equipamentos-de-ti/#respond Wed, 12 Feb 2025 11:00:49 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2500 Compensação. Essa é palavra da vez quando o assunto dentro do universo corporativo envolve estratégias de descarbonização de suas operações e, consequentemente, respeito ao conceito ESG em prol da sustentabilidade. Dentre as formas estão a mensuração das emissões, fontes renováveis, otimização logística e escolha de modais sustentáveis, seleção de fornecedores e iniciativas de neutralização, explica […]

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Compensação. Essa é palavra da vez quando o assunto dentro do universo corporativo envolve estratégias de descarbonização de suas operações e, consequentemente, respeito ao conceito ESG em prol da sustentabilidade.

Dentre as formas estão a mensuração das emissões, fontes renováveis, otimização logística e escolha de modais sustentáveis, seleção de fornecedores e iniciativas de neutralização, explica Alexandre Pimenta, CEO da Asia Shipping, integradora logística, ao site Media Press.

“A descarbonização é uma demanda crescente no mercado do comércio exterior em atendimento às exigências ambientais de governos, negócios e instituições globais. O mais importante, acima de tudo, é garantir a sustentabilidade das operações, equilibrando as emissões inevitáveis e protagonizando o legado de um futuro mais limpo às próximas gerações”, destaca o profissional.

 

Informática e a compensação

 

Uma boa prática é da Simpress, empresa de outsourcing de equipamentos de TI, divulgou recentemente que fez a compensação de mais de 19 mil toneladas de dióxido de carbono e reflorestou mais de 30 mil árvores por meio de seu programa Carbon Neutral.

As compensadas foram de emissões pelo consumo de energia elétrica dos dispositivos (como notebooks, tablets, PCs, impressoras e smartphones) locados pelos clientes, cuja carteira envolve grandes empresas de setores como saúde, educação, governo e varejo, com operações em todo o Brasil.

Atualmente, a Simpress faz a gestão de mais de 600 mil dispositivos em mais de 2,6 mil clientes no país. “Cerca de mil contratos já incluem a neutralização de carbono dos equipamentos. Os clientes que aderem recebem certificado do Green Carbon com chave de validação e selo digital FSC (Forest StewardshipCouncil), além de laudo técnico. Nosso compromisso é, até 2030, estar com 100% da base instalada neutralizada.A rápida adesão ao nosso projeto mostra o comprometimento com essa pauta”, afirma Georgia Rivellino, diretora de Marketing e Produtos da Simpress.

Em parceria com o projeto Green Carbon, da empresa catarinense de tecnologia NDD Tech, a compensação é feita por meio do reflorestamento. A Simpress calcula o consumo de energia elétrica de cada equipamento contratado por mês e o reflorestamento proporcional de árvores é realizado em uma área de dois mil hectares, na serra catarinense.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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