data centers - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Mon, 01 Sep 2025 13:00:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png data centers - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Alto custo ambiental da IA exige uma preocupação global imediata https://tecnews.agenciafluence.com.br/alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata https://tecnews.agenciafluence.com.br/alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata/#respond Mon, 01 Sep 2025 10:15:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3530 O uso de Inteligência Artificial (IA) para diversos meios e o processamento em Data Centers são um caminho sem volta e uma realidade global. Porém, a utilização dessa tecnologia também trouxe questionamentos e desafios, principalmente no que se refere à sustentabilidade ambiental e os custos que a atingem. Fazendo um panorama, um levantamento da consultoria […]

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O uso de Inteligência Artificial (IA) para diversos meios e o processamento em Data Centers são um caminho sem volta e uma realidade global. Porém, a utilização dessa tecnologia também trouxe questionamentos e desafios, principalmente no que se refere à sustentabilidade ambiental e os custos que a atingem.

Fazendo um panorama, um levantamento da consultoria Ipsos em parceria com o Google, divulgado pela Agência Brasil, mostra que 54% dos brasileiros utilizam IA, índice superior à média mundial de 48%. O estudo considerou o uso da IA generativa, aquela capaz de criar textos, imagens e outros tipos de conteúdo, como faz o mais famoso desses sistemas, o ChatGPT.

A pesquisa endossa ainda que 78% dos entrevistados afirmam utilizar IA no trabalho e 88% consideram essencial o uso para lidar com informações complexas e encontrar soluções inovadoras para os desafios do negócio.

E-mails gerados por IA

Em outro estudo, divulgado pelo jornal Washington Post, para gerar um e-mail de 100 palavras, por meio do ChatGPT, são consumidos em torno de 519 ml de água. Vale lembrar que a energia destinada aos Data Centers é utilizada não apenas aos servidores, mas também na manutenção no funcionamento seu sistema de refrigeração, cujo consumo de água é forte.

Como consumidores, repensar o uso IA e da tecnologia com um todo já é um passo importante para mitigar esses riscos:“Todas as nossas atividades digitais, como navegar na internet, acessar redes sociais, participar de videoconferências e enviar fotos para os amigos, têm, em última instância, efeitos sobre o ambiente”, explica Thais Batista, cientista da computação, presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e professora do Departamento de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), à revista Pesquisa Fapesp.

Boas práticas

Já cabem às desenvolvedoras o compromisso em tornar os processos tecnológicos menos dispendiosos ambientalmente. A Agência Internacional de Energia estima que o consumo de eletricidade em Data Centers deva dobrar até 2030 e essas estruturas consomem hoje 415 terawatts-hora (TWh) por ano.

Um exemplo vem da Hostinger, que atua com hospedagem de sites, utiliza IA e essas estruturas para as suas operações. A empresa criou uma campanha sobre impactos ambientais e alternativas para reduzir esse consumo. “Acreditamos que inovação sem sustentabilidade deixou de ser uma opção. Concluímos em 2024 a transição para energia renovável em nossos Data Centers e nosso papel é liderar pelo exemplo, mostrando que é possível oferecer performance e escalabilidade com responsabilidade ambiental”, diz Rafael Hertel, gerente nacional da empresa, frisando que novas metas de sustentabilidade também estão em andamento.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: rawpixel.com / Tong

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Alto custo ambiental da IA exige uma preocupação global imediata https://tecnews.agenciafluence.com.br/alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata-2/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata-2 https://tecnews.agenciafluence.com.br/alto-custo-ambiental-da-ia-exige-uma-preocupacao-global-imediata-2/#respond Mon, 01 Sep 2025 13:00:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3530 O uso de Inteligência Artificial (IA) para diversos meios e o processamento em Data Centers são um caminho sem volta e uma realidade global. Porém, a utilização dessa tecnologia também trouxe questionamentos e desafios, principalmente no que se refere à sustentabilidade ambiental e os custos que a atingem. Fazendo um panorama, um levantamento da consultoria […]

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O uso de Inteligência Artificial (IA) para diversos meios e o processamento em Data Centers são um caminho sem volta e uma realidade global. Porém, a utilização dessa tecnologia também trouxe questionamentos e desafios, principalmente no que se refere à sustentabilidade ambiental e os custos que a atingem.

Fazendo um panorama, um levantamento da consultoria Ipsos em parceria com o Google, divulgado pela Agência Brasil, mostra que 54% dos brasileiros utilizam IA, índice superior à média mundial de 48%. O estudo considerou o uso da IA generativa, aquela capaz de criar textos, imagens e outros tipos de conteúdo, como faz o mais famoso desses sistemas, o ChatGPT.

A pesquisa endossa ainda que 78% dos entrevistados afirmam utilizar IA no trabalho e 88% consideram essencial o uso para lidar com informações complexas e encontrar soluções inovadoras para os desafios do negócio.

E-mails gerados por IA

Em outro estudo, divulgado pelo jornal Washington Post, para gerar um e-mail de 100 palavras, por meio do ChatGPT, são consumidos em torno de 519 ml de água. Vale lembrar que a energia destinada aos Data Centers é utilizada não apenas aos servidores, mas também na manutenção no funcionamento seu sistema de refrigeração, cujo consumo de água é forte.

Como consumidores, repensar o uso IA e da tecnologia com um todo já é um passo importante para mitigar esses riscos:“Todas as nossas atividades digitais, como navegar na internet, acessar redes sociais, participar de videoconferências e enviar fotos para os amigos, têm, em última instância, efeitos sobre o ambiente”, explica Thais Batista, cientista da computação, presidente da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e professora do Departamento de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), à revista Pesquisa Fapesp.

Boas práticas

Já cabem às desenvolvedoras o compromisso em tornar os processos tecnológicos menos dispendiosos ambientalmente. A Agência Internacional de Energia estima que o consumo de eletricidade em Data Centers deva dobrar até 2030 e essas estruturas consomem hoje 415 terawatts-hora (TWh) por ano.

Um exemplo vem da Hostinger, que atua com hospedagem de sites, utiliza IA e essas estruturas para as suas operações. A empresa criou uma campanha sobre impactos ambientais e alternativas para reduzir esse consumo. “Acreditamos que inovação sem sustentabilidade deixou de ser uma opção. Concluímos em 2024 a transição para energia renovável em nossos Data Centers e nosso papel é liderar pelo exemplo, mostrando que é possível oferecer performance e escalabilidade com responsabilidade ambiental”, diz Rafael Hertel, gerente nacional da empresa, frisando que novas metas de sustentabilidade também estão em andamento.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: rawpixel.com / Tong

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Data centers de alto desempenho, potencializados por IA, buscam se atentar ao ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/data-centers-de-alto-desempenho-potencializados-por-ia-buscam-se-atentar-ao-esg/#respond Tue, 26 Aug 2025 13:00:06 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3480 Com uma demanda cada vez mais exigente e acelerada, a Inteligência Artificial (IA) também desencadeia a construção célere de data centers mais potencializados e, por outro lado, unidades que sejam mais sustentáveis. Um exemplo vem da Positivo Servers &Solutions, especializada em servidores, storages e soluções de infraestrutura de TI para negócios e serviços, que anunciou […]

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Com uma demanda cada vez mais exigente e acelerada, a Inteligência Artificial (IA) também desencadeia a construção célere de data centers mais potencializados e, por outro lado, unidades que sejam mais sustentáveis.

Um exemplo vem da Positivo Servers &Solutions, especializada em servidores, storages e soluções de infraestrutura de TI para negócios e serviços, que anunciou o uso de tecnologias avançadas de refrigeração, como o resfriamento líquido, menos dispendioso e mais eficiente na manutenção de temperaturas ideais de servidores.

“À medida que a IA exige mais capacidade de processamento, cresce o nosso desafio de garantir energia limpa, acessível e eficiente para abastecê-los. Também investimos no desenvolvimento de clusters exascale e na aplicação da própria IA para otimizar o consumo energético dos data centers”, comenta Silvio Ferraz de Campos, CEO da companhia.

O executivo acrescenta ainda que as plataformas desenvolvidas pela Positivo Servers &Solutions têm em seu DNA a integração com fontes renováveis, atendendo as metas ESG dos clientes, além de apoiar projetos nacionais, como o Programa de Sustentabilidade e Energias Renováveis para IA, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que estimula a criação de data centers verdes alinhados aos objetivos globais de sustentabilidade. “As operações de IA estão cada vez mais intensas em recursos computacionais, e isso exige um novo olhar sobre como equilibrar desempenho com eficiência energética”, frisa.

 

IA e a demanda elétrica

 

Como mencionado, um dos grandes desafios para o setor perpassa a eficiência energética. Pesquisas alertam que essa demanda, impulsionada por cargas de trabalho em IA e aprendizagem de máquina (machine learning) deve mais do que dobrar até 2030, enquanto as exigências por segurança cibernética, sistemas de refrigeração sustentáveis e uso inteligente de recursos energéticos também se intensificam.

Na opinião de Isabel Rando, head de soluções para indústria na Arcadis, empresa global em design, engenharia e consultoria, diante desse cenário, a empresa propõe um novo modelo sustentável, baseado em dados e alinhado às exigências e resiliências que o mundo atual desponta. “A demanda crescente por infraestrutura digital mais limpa impulsiona a revolução nos data centers. Apoiamos nossos clientes na construção de soluções mais eficientes, preparadas para o futuro e com menor impacto ambiental. Nosso approach considera toda a cadeia; desde a conexão elétrica e fornecimento de água até o uso inteligente e eficiente da energia e da fibra”, aponta a gestora, ao TI Inside.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: ShutterStock

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Google consome quase 20 bilhões de litros de água por ano com data centers https://tecnews.agenciafluence.com.br/google-consome-quase-20-bilhoes-de-litros-de-agua-por-ano-com-data-centers/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=google-consome-quase-20-bilhoes-de-litros-de-agua-por-ano-com-data-centers https://tecnews.agenciafluence.com.br/google-consome-quase-20-bilhoes-de-litros-de-agua-por-ano-com-data-centers/#respond Tue, 22 Jul 2025 17:00:37 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3294 Uma das maiores empresas do mundo e referência em tecnologia, o Google faz parte da rotina de milhões de brasileiros e de muitos outros ao redor do planeta. No entanto, por trás de cada pesquisa, e-mail ou serviço utilizado, há um consumo de energia e recursos naturais que costuma passar despercebido. Dados de um relatório […]

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Uma das maiores empresas do mundo e referência em tecnologia, o Google faz parte da rotina de milhões de brasileiros e de muitos outros ao redor do planeta. No entanto, por trás de cada pesquisa, e-mail ou serviço utilizado, há um consumo de energia e recursos naturais que costuma passar despercebido.

Dados de um relatório da própria empresa estimam que os data centers do Google consumiram cerca de 20 bilhões de litros de água em apenas um ano. O avanço da inteligência artificial contribuiu para esse número, gerando um aumento de 20% no uso.

Os data centers são responsáveis pelo processamento de informações que permitem o funcionamento das plataformas do Google e de outras empresas de tecnologia ao redor do mundo. Esse processo gera calor, exigindo o uso constante de água para resfriamento.

 

Google: gigante da tecnologia tem alcance global

Atualmente, o valor de mercado do Google ultrapassa a marca de 2 trilhões de dólares. Além disso, segundo dados divulgados pela Statista, a empresa possui cerca de 1,5 bilhão de usuários em todo o mundo.

Para atender esse público, as plataformas precisam de um alto volume de energia e água. Além disso, o Google está entre as empresas que mais investem em inteligência artificial. O Google Gemini, por exemplo, atua como uma IA generativa semelhante ao ChatGPT.

Em 2025, a empresa anunciou o lançamento do VEO 3, ferramenta voltada para a criação de vídeos realistas com som. Esses avanços tecnológicos também exigem maior capacidade de processamento, o que impacta diretamente no consumo.

Compromisso do Google com ações sustentáveis

Apesar do alto consumo de energia e água, o Google tem investido em estratégias para compensar esse impacto. Uma das metas anunciadas é repor 120% da água doce utilizada em suas operações até 2030.

A empresa também se destaca por liderar iniciativas de desperdício zero em seus data centers. Programas de reciclagem e reuso, por exemplo, já contribuem para a gestão de cerca de 86% dos resíduos gerados nessas instalações.

A proposta da companhia é devolver ao meio ambiente mais do que consome, buscando um equilíbrio que reduza os impactos ambientais e permita continuar inovando de forma responsável.

Outras iniciativas incluem campanhas internas com funcionários e programas de compostagem voltados à redução de resíduos orgânicos, com o objetivo de construir uma imagem sustentável de forma consistente.

Campanha traz dados sobre consumo e alternativas

As informações sobre o consumo de água nas estruturas do Google foram divulgadas em uma campanha da Hostinger, empresa do setor de hospedagem de sites. A iniciativa apresenta dados e curiosidades sobre o impacto ambiental dos Data Centers.

A própria Hostinger utiliza inteligência artificial em suas operações e adota práticas sustentáveis na manutenção de seus data centers. Segundo Rafael Hertel, gerente nacional da empresa, os esforços têm se concentrado em compreender os impactos desse consumo a longo prazo, com novos planos já em andamento.

Atualmente, toda a energia utilizada pela Hostinger já é proveniente de fontes renováveis, conforme aponta o relatório mais recente de sustentabilidade. A empresa também realiza análises constantes sobre suas atividades internas e as práticas adotadas por seus parceiros comerciais.

Esses estudos ajudam a criar estratégias para que o desenvolvimento tecnológico avance em conjunto com a preservação ambiental.

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Emissões de escopo 3: novo desafio na rota da sustentabilidade de Data Centers https://tecnews.agenciafluence.com.br/emissoes-de-escopo-3-novo-desafio-na-rota-da-sustentabilidade-de-data-centers/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=emissoes-de-escopo-3-novo-desafio-na-rota-da-sustentabilidade-de-data-centers https://tecnews.agenciafluence.com.br/emissoes-de-escopo-3-novo-desafio-na-rota-da-sustentabilidade-de-data-centers/#respond Mon, 17 Mar 2025 13:00:02 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2675 Ao mensurar as emissões de gases de efeito estufa, as empresas precisam ter em mente os escopos em seus relatórios de sustentabilidade, sendo computadas as diretas de fontes controladas dentro da organização (Escopo 1), as indiretas (Escopo 2) e as da cadeia de valor (Escopo 3), englobando, por exemplo, os materiais de construção e equipamentos […]

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Ao mensurar as emissões de gases de efeito estufa, as empresas precisam ter em mente os escopos em seus relatórios de sustentabilidade, sendo computadas as diretas de fontes controladas dentro da organização (Escopo 1), as indiretas (Escopo 2) e as da cadeia de valor (Escopo 3), englobando, por exemplo, os materiais de construção e equipamentos adquiridos que oferecem a maior oportunidade de diminuição de carbono. Nessa jornada, as administradoras de Data Centers têm as de Escopo 3 como uma nova fronteira em sua rota de sustentabilidade.

Para Luis Gabriel Cuevas Eslava, diretor de Secure Power e Negócios de Data Centers da Schneider Electric no Brasil, muito embora alguns fornecedores já produzam Declarações Ambientais de Produto (EPDs) com conteúdo detalhado sobre o impacto ambiental, a adesão ainda é limitada, o que dificulta a priorização de materiais de baixo carbono no design e na aquisição: “Os EPDs são documentos padronizados que fornecem insumos sobre efeitos ambientais dos produtos, abrangendo as emissões de Escopo 3 (carbono incorporado). Com eles, proprietários e operadores de Data Centers podem estimar melhor a pegada de carbono total de suas infraestruturas, já que, atualmente, têm mais visibilidade aos escopos 1 e 2”, diz.

 

Padronização para alcançar o escopo 3

 

“Essa padronização é importante para facilitar comparações e avaliações consistentes   A Avaliação do Ciclo de Vida (Life Cycle Assessment – LCA) é parte crucial dos EPDs, já que observa os desafios ambientais de um produto desde a extração de matérias-primas até o descarte ou a reciclagem, permitindo escolhas alinhadas aos objetivos de sustentabilidade, incentivando fornecedores a inovar por meio da concorrência”, arremata o especialista.

Essa conscientização não é mera propaganda: com a expansão da Inteligência Artificial e o uso de sistemas digitais de transações financeiras, o que inclui as criptomoedas, cada vez mais se tem a necessidade de Data Centers para tais funções. Para que tais espaços sejam cada vez mais ambientalmente responsáveis, inovações estão sendo desenvolvidas. Adoção de fontes renováveis de energia, distribuição mais eficiente de tarefas computacionais são algumas das alternativas para mitigar impactos. Estimativas apontam que a energia consumida por centros de dados de computação em nuvem, por exemplo, pode chegar a 1% da demanda global.

“Um dos caminhos para elevar a eficiência energética implantar sua própria infraestrutura de energia renovável, com a instalação de painéis solares ou turbinas eólicas”, comenta cientista da computação Daniel Cordeiro, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), à revista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Freepik

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Data centers sustentáveis é aposta das empresas engajadas em ESG https://tecnews.agenciafluence.com.br/data-centers-sustentaveis-e-aposta-das-empresas-engajadas-em-esg/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=data-centers-sustentaveis-e-aposta-das-empresas-engajadas-em-esg https://tecnews.agenciafluence.com.br/data-centers-sustentaveis-e-aposta-das-empresas-engajadas-em-esg/#respond Tue, 15 Oct 2024 17:00:01 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1889 Muito se fala em soluções tecnológicas em nuvem e outros incrementos impalpáveis para impulsionar as corporações, porém todos esses dados e informações se concentram em estruturas físicas, os departamentos conhecidos como data centers. E quem deseja estar com os seus data centers em consonância com o conceito ESG precisa ter em mente a necessidade de […]

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Muito se fala em soluções tecnológicas em nuvem e outros incrementos impalpáveis para impulsionar as corporações, porém todos esses dados e informações se concentram em estruturas físicas, os departamentos conhecidos como data centers.

E quem deseja estar com os seus data centers em consonância com o conceito ESG precisa ter em mente a necessidade de adequar-se para não causar impactos negativos ao meio ambiente, conforme cita Davi Lopes, diretor de Secure Power Brasil na Schneider Electric. “Ainda que a migração para essas novas práticas implique investimentos significativos e uma adaptação organizacional considerável, benefícios como redução da pegada de carbono, economia de energia e alinhamento com as exigências regulatórias e sociais por práticas mais ecológicas fazem valer todo o esforço”, aponta.

Lopes destaca que utilização de energia renovável em data centers é uma tendência crescente, porém existem alguns desafios significativos a serem superados, como a intermitência de fontes renováveis, que pode representar um obstáculo para assegurar um suprimento de energia estável. “Nesse sentido, soluções de armazenamento de energia, como baterias de íon-lítio e sistemas de gestão de energia inteligente, estão se tornando cada vez mais importantes para manter a estabilidade operacional dos centros de dados”, acrescenta o gestor.

 

Gerenciamento dos data centers

 

Outro ponto discutido aqui e que merece atenção nesse binômio “tecnologia e ESG”, é a gestão eficiente de dados a partir de fontes confiáveis.  Para Marco Cavallo, Public Sector &Channel Sales Director na Denodo, especialista em gerenciamento de dados, as organizações ainda sentem dificuldades para integrar dados entre sistemas, unidades de negócios e regiões geográficas diferentes.

“Os dados necessários para a geração de relatórios de ESG, por exemplo, são armazenados em silos funcionais, integrados apenas pela replicação em um repositório central por meio de processos de extração, transformação e carregamento (ETL) orientados por lotes. Como resultado, essas informações ficam disponíveis em diferentes fontes e dependem do processamento de cada sistema, o que muitas vezes demanda maior tempo de dedicação e interfere na assertividade dos dados coletados”, afirma.

Os especialistas alertam que quando esses dados ficam dispersos, isso impede uma governança eficiente, o que impossibilita a prática sustentável dessas atividades e as companhias precisam estar atentas para superar esses desafios.

 

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

 

Foto: reprodução

 

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Consumo de água nos Data Centers: como evoluir o uso da tecnologia evitando o impacto ambiental? https://tecnews.agenciafluence.com.br/consumo-de-agua-nos-data-centers-como-evoluir-o-uso-da-tecnologia-evitando-o-impacto-ambiental/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=consumo-de-agua-nos-data-centers-como-evoluir-o-uso-da-tecnologia-evitando-o-impacto-ambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/consumo-de-agua-nos-data-centers-como-evoluir-o-uso-da-tecnologia-evitando-o-impacto-ambiental/#respond Wed, 12 Jun 2024 11:00:40 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1159   Por Marcelo Wagner   Com o avanço da tecnologia, a preocupação com o uso de recursos naturais para manutenção de equipamentos vem crescendo. Dentro do setor, a expansão dos chamados Data Centers, ou centro de processamento de dados, fomenta a discussão. Essas estruturas, que funcionam como supercomputadores e mantêm as operações de dados em […]

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Por Marcelo Wagner

 

Com o avanço da tecnologia, a preocupação com o uso de recursos naturais para manutenção de equipamentos vem crescendo. Dentro do setor, a expansão dos chamados Data Centers, ou centro de processamento de dados, fomenta a discussão. Essas estruturas, que funcionam como supercomputadores e mantêm as operações de dados em funcionamento sem interrupções, experimentaram um boom nos últimos anos.

De acordo com dados da consultoria Arizton, 50% dos investimentos do setor de tecnologia na América Latina estão sendo direcionados para o desenvolvimento e uso de Data Centers. A análise confirmou também que é esperado que esse mercado cresça 8% no Brasil até 2028.

 

Sustentabilidade em data centers

 

A discussão passou a se concentrar na sustentabilidade devido às pesquisas recentes, que indicaram um aumento considerável no uso desses recursos nos últimos anos devido à crescente demanda por capacidade de processamento de dados para suportar a Inteligência Artificial. Em 2022, último período com dados disponíveis, o Google aumentou seu consumo de água em 22%, como resultado do uso de Data Centers. E, de certo, após o boom do Chat GPT, esses números devem ter evoluído.

Além disso, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, destacaram, em artigo publicado na revista Nature, a importância de mapear o impacto dos modelos de IA em meio à crescente crise de escassez de água doce, causada por secas prolongadas e infraestrutura pública deficiente.

Mas, em meio às preocupações com o esgotamento de recursos hídricos, existem soluções viáveis, pois, se a tecnologia consome recursos naturais, ela pode ser usada como fomento para práticas sustentáveis também, impulsionando a inovação, e sem contribuir para a destruição. Pensando nas estratégias para reduzir o gasto hídrico, a utilização de chillers a ar pode ser uma das opções.

 

Recurso reciclado

 

Esses equipamentos refrigeram a água para que seja transportado/rejeitado o calor do ambiente, neste processo, a água se mantém em circuito fechado no qual o recurso é reciclado, minimizando o desperdício e tornando o consumo de água quase zero. Também é importante aplicar ações de monitoramento contínuo do consumo de água por meio da fatura da companhia de saneamento.

Além disso, também é essencial adotar medidas para aprimorar a eficiência energética, como a implantação de corredores quentes e frios e fazer uma transição para o sistema de Mercado Livre de Energia, em que a energia provém de fontes renováveis. Ainda nesse contexto, a utilização de energia solar e eólica pode ser uma solução eficaz para diminuir as emissões de carbono dos Data Centers, minimizando os impactos ambientais.

Associar técnicas como resfriamentos líquido, direto e por imersão também reduz o consumo de energia no resfriamento dos Data Centers e deve fazer parte desta nova mentalidade.

A aplicação dessas medidas não apenas reduz o consumo de água, mas também contribuem para a eficiência operacional da empresa como um todo, resultando em mais produtividade, menor tempo de inatividade e melhor desempenho dos sistemas, além de melhorar a reputação da empresa em termos de responsabilidade social corporativa, trazendo ganhos também para o setor de TI como um todo.

Marcelo Wagner

Gerente de Facilities de Data Center da SONDA Brasil, líder regional em soluções de Transformação Digital

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