créditos de carbono - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br Indústria e Meio Ambiente em Pauta Wed, 11 Jun 2025 13:00:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://tecnews.agenciafluence.com.br/wp-content/uploads/2025/08/cropped-TECNEWS-750x123xc-1-32x32.png créditos de carbono - Tecnews https://tecnews.agenciafluence.com.br 32 32 Produtores rurais descobrem no crédito de carbono uma ferramenta para fortalecer a preservação ambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/produtores-rurais-descobrem-no-credito-de-carbono-uma-ferramenta-para-fortalecer-a-preservacao-ambiental/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=produtores-rurais-descobrem-no-credito-de-carbono-uma-ferramenta-para-fortalecer-a-preservacao-ambiental https://tecnews.agenciafluence.com.br/produtores-rurais-descobrem-no-credito-de-carbono-uma-ferramenta-para-fortalecer-a-preservacao-ambiental/#respond Wed, 11 Jun 2025 13:00:21 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=3124 A jornada do agricultor Luiz Eduardo Pilatti Rosas, rumo à compensação da pegada de carbono, começou após a consultoria da RDG Eco Finance, empresa especializada em projetos de compensação de pegada de carbono para o setor rural e empresas. Com áreas de floresta nativa já preservadas por exigência legal, Pilatti encontrou na estruturação técnica do […]

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A jornada do agricultor Luiz Eduardo Pilatti Rosas, rumo à compensação da pegada de carbono, começou após a consultoria da RDG Eco Finance, empresa especializada em projetos de compensação de pegada de carbono para o setor rural e empresas. Com áreas de floresta nativa já preservadas por exigência legal, Pilatti encontrou na estruturação técnica do projeto uma forma de fortalecer a conservação ambiental em sua propriedade, alinhando responsabilidade com inovação. A tendência é que esse investimento aumente em mais áreas rurais.

No Brasil, produtores rurais têm a responsabilidade legal de preservar áreas de vegetação nativa em suas propriedades. No caso da Amazônia Legal, por exemplo, o Código Florestal determina a manutenção de até 80% da área como reserva legal, ou seja, sem qualquer tipo de uso produtivo. Em meio a essa realidade, cresce o interesse por iniciativas que contribuam para o fortalecimento da conservação, como o mercado voluntário de créditos de carbono.

Pilatti cultiva grãos no Paraná e mantém áreas preservadas em Rondônia. Atento às discussões sobre meio ambiente, o agricultor viu no mercado de carbono uma ferramenta de apoio técnico e ambiental para reforçar a proteção de florestas que já são mantidas conforme a legislação.

“Essas áreas já são protegidas por obrigação legal, mas cuidar delas requer vigilância, manutenção e estrutura. O crédito de carbono surgiu como uma forma de dar mais respaldo a esse trabalho, com embasamento técnico e certificação reconhecida”, explica.

Estruturação do projeto em áreas rurais

Com apoio da RDG Eco Finance, Pilatti estruturou um projeto baseado, primeiro, no cancelamento de desmatamentos autorizados e, depois, na proteção ativa de florestas nativas. A principal ação foi o reforço no controle contra incêndios e invasões, em regiões sensíveis da Amazônia.

“A floresta continua intacta, como sempre foi. A diferença é que agora temos um projeto que reconhece esse esforço e traz ferramentas para proteger melhor”, diz.

Segundo o produtor, obter a certificação foi rápido e prático com o auxílio do time da RDG: “bastou apresentar documentos como o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o georreferenciamento atualizado. Os créditos estão atualmente registrados na B3 e na plataforma da própria RDG, aguardando negociação”, conta.

“Mais importante que a venda é entender que esse é um caminho de longo prazo. Serve para fortalecer quem já preserva e quer fazer isso com mais segurança”, afirma Pilatti

Sem exploração comercial, com reinvestimento ambiental

Pilatti reforça que o foco do projeto não é gerar lucro, mas reinvestir em ações de proteção e manejo responsável. “Não estamos falando de exploração. O crédito de carbono nos ajuda a continuar fazendo o que a lei exige, com mais qualidade e planejamento”, diz. Entre os próximos passos, ele planeja ampliar áreas preservadas e desenvolver pequenos projetos de reflorestamento.

Para ele, a valorização da floresta em pé ajuda a criar uma cultura de sustentabilidade no campo. “Temos uma nova geração mais conectada ao tema ambiental. Isso contribui muito.”

Para Ivan Pinheiro, diretor Comercial e sócio-fundador da RDG Eco Finance, o protagonismo do produtor rural é fundamental na agenda ambiental do país. “O mercado de carbono ainda é recente para a maioria dos produtores. Nosso papel é justamente tornar essa jornada técnica mais acessível e segura para quem já preserva e quer avançar. Com orientação adequada, é possível transformar uma obrigação legal em uma oportunidade de impacto ambiental positivo”, afirma o executivo.

Potencial brasileiro e avanços no setor

Segundo o Banco Mundial, o mercado global de carbono movimentou US$ 909 bilhões em 2023, 13% a mais que no ano anterior. No Brasil, o segmento vem se consolidando com iniciativas como a Política Nacional de REDD+ e o avanço do projeto de lei que institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), atualmente em análise no Congresso.

Paralelamente, soluções tecnológicas vêm facilitando a entrada de produtores nesse mercado, com imagens de satélite e inteligência artificial que permitem medir e certificar áreas preservadas com agilidade e custos reduzidos – em média, R$ 200 por hectare, com entrega em até 90 dias.

Para especialistas, o Brasil reúne as condições ideais para liderar a geração de créditos de carbono de alta qualidade, sobretudo em biomas como a Amazônia e o Cerrado.

“Estamos apenas começando. Com mais informação e suporte técnico, acredito que muitos produtores vão enxergar nesse mercado uma forma de agregar valor à preservação”, conclui Pilatti.

Foto: RDG Eco Finance/Divulgação

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Iniciativas criativas de reflorestamento regenera regiões pelo Brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/iniciativas-criativas-de-reflorestamento-regenera-regioes-pelo-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=iniciativas-criativas-de-reflorestamento-regenera-regioes-pelo-brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/iniciativas-criativas-de-reflorestamento-regenera-regioes-pelo-brasil/#respond Fri, 28 Mar 2025 13:00:12 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2733 Reflorestar. Verbo conjugado de forma que não apenas proporciona para uma região um legado de árvores, por meio do reflorestamento, mas também a mudança de pensamento de pessoas e empresas. Uma dessas iniciativas é o Instituto Ubá, de origem francesa, que desenvolve projetos de sustentabilidade e ESG, e está colhendo frutos região de Ribeirão Preto, […]

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Reflorestar. Verbo conjugado de forma que não apenas proporciona para uma região um legado de árvores, por meio do reflorestamento, mas também a mudança de pensamento de pessoas e empresas. Uma dessas iniciativas é o Instituto Ubá, de origem francesa, que desenvolve projetos de sustentabilidade e ESG, e está colhendo frutos região de Ribeirão Preto, SP, onde instalou sua filial brasileira, há dois anos.

Uma das beneficiadas pelo reflorestamento da entidade é a fazenda Morro Azul, entre os municípios de Jardinópolis e Batatais, que já rendeu o plantio de árvores nativas do Cerrado e da Mata Atlântica em cinco hectares de APP (área de preservação permanente). Outros 20 hectares também já foram plantados em outras propriedades da Alta Mogiana. “Com o reflorestamento, a venda antecipada de créditos de carbono foi uma ideia perfeita e com certeza vai ajudar a cobrir muitas áreas na região. É muito caro para gente fazer sozinho; foi a Ubá que entrou com os recursos e o apoio técnico”, frisa Thaís Costacurta, proprietária da Morro Azul.

 

Plantio de árvores nativas e reflorestamento

 

Essa atividade acontece por conta do programa de reposição de carbono Ana Primavesi, realizado pelo Ubá, que basicamente incentiva as empresas interessadas a adquirir antecipadamente créditos de carbono para compensar a emissão que gera. Essa adesão impulsiona a restauração de áreas degradadas em propriedades rurais, sobretudo APPs, cobrindo municípios do Estado de São Paulo.

A cadeia produtiva conta com três pontas: o cliente (uma empresa, que compra os créditos de carbono, financiando o projeto); o Instituto Ubá, que desenvolve o projeto do começo ao fim, e o agricultor, que é o beneficiado, ao ter sua propriedade restaurada com o plantio de árvores nativas e, assim, adequando-se à legislação.

 

Uma camiseta, uma árvore plantada

 

Uma outra iniciativa é a marca de camisetas Muri, fruto de uma parceria entre o nutricionista e influenciador Daniel Cady com o designer e diretor de criação Victor Verardo, com o propósito de plantar árvores e regenerar o planeta.

A cada camiseta adquirida, uma árvore é plantada, por meio também de convênio com pessoas que atuam no sistema agroflorestal:  “Entendemos que uma floresta produtiva é fonte de regeneração ambiental junto com recursos alimentares e renda para quem cultiva dessa maneira”, informa nota da empresa.

Pelo site é possível conhecer as áreas reflorestadas pela iniciativa, que leva o nome do Muriqui, considerado o maior primata das Américas e altamente ameaçado, além de ser conhecido por ser um dos maiores plantadores da floresta, pela capacidade de dispersão de sementes.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto:Gabriel Nascimento – Ubá

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Especialistas opinam sobre novo regramento para o mercado de carbono no Brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/especialistas-opinam-sobre-novo-regramento-para-o-mercado-de-carbono-no-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=especialistas-opinam-sobre-novo-regramento-para-o-mercado-de-carbono-no-brasil https://tecnews.agenciafluence.com.br/especialistas-opinam-sobre-novo-regramento-para-o-mercado-de-carbono-no-brasil/#respond Mon, 10 Feb 2025 17:00:15 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2491 Sancionada no Brasil em dezembro último, a Lei nº 15.042/24 tem como premissa alterar a forma como o país lida com as emissões de gases de efeito estufa (GEE), em especial no que se refere as negociações de crédito de carbono, ao criar o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa […]

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Sancionada no Brasil em dezembro último, a Lei nº 15.042/24 tem como premissa alterar a forma como o país lida com as emissões de gases de efeito estufa (GEE), em especial no que se refere as negociações de crédito de carbono, ao criar o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE).

Falando em créditos, o novo regramento estabelece que ganhos derivados dessa venda, das Cotas Brasileiras de Emissões (CBEs) e dos Certificados de Redução ou Remoção Verificada de Emissões (CRVEs) serão tributados de acordo com o perfil tributário do contribuinte. Beatriz Cobbo de Lara, mestre em Direitos Fundamentais e Democracia, especialista em Direito Tributário, comenta que às empresas, no regime de lucro real, estão previstas que despesas relacionadas à redução ou remoção de emissões de GEE poderão ser deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

“Para impedir que a tributação seja usada como uma penalidade para emissores que ultrapassarem os limites de GEE, a legislação, em seu artigo 22, proíbe a dupla regulação institucional e qualquer tributação sobre emissões por atividades, por instalações ou por fontes reguladas pelo SBCE”, endossa a especialista, em artigo ao ConJur. “Se, por um lado, a seção tributária incentiva as empresas a adquirirem e utilizarem créditos e ativos de carbono de forma frequente, impulsionando a descarbonização, por outro, é claro que isso demanda uma adaptação e reestruturação em relação a sua estrutura tributária, permitindo que se planejem de forma antecipada”, continua Lara.

 

Desafios no mercado de carbono

 

Já na opinião de Flávio Linquevis, advogado e mestre em Legislação Ambiental, o comércio de emissões é uma ferramenta eficaz para reduzir as emissões, porém também concorda que sua implementação pode gerar desafios econômicos, principalmente aos pequenos e médios empresários. “Como qualquer grande transformação, ela também levanta questões que precisam ser analisadas de forma cuidadosa. O custo de adaptação e a conformidade com as novas regras podem ser um obstáculo, principalmente em setores mais intensivos como a indústria e a agricultura”, explica.

O especialista endossa que esse novo mercado exige que as empresas se adaptem, penalizando aqueles que não possuem infraestrutura e o apoio adequado. “A norma é ambiciosa e inovadora, mas exige uma análise detalhada.Para que o Brasil alcance objetivos climáticos, essa precisa ser uma ferramenta eficiente, justa e transparente, que incentive a economia verde sem sobrecarregar os setores mais vulneráveis e sem ser capturada por preferências privadas”, frisa.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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3 dicas para as empresas se adequarem às normas de sustentabilidade em 2025 https://tecnews.agenciafluence.com.br/3-dicas-para-as-empresas-se-adequarem-as-normas-de-sustentabilidade-em-2025/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=3-dicas-para-as-empresas-se-adequarem-as-normas-de-sustentabilidade-em-2025 https://tecnews.agenciafluence.com.br/3-dicas-para-as-empresas-se-adequarem-as-normas-de-sustentabilidade-em-2025/#respond Wed, 22 Jan 2025 11:00:35 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2385 Com o agravamento da crise climática, as regulações ambientais estão se tornando mais rigorosas. A Resolução 193/2023 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por exemplo, exige que empresas listadas na B3 publiquem relatórios de sustentabilidade em 2026, baseados nos processos de 2025. Além disso, a regulamentação do mercado de carbono foi recentemente sancionada pelo presidente […]

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Com o agravamento da crise climática, as regulações ambientais estão se tornando mais rigorosas. A Resolução 193/2023 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por exemplo, exige que empresas listadas na B3 publiquem relatórios de sustentabilidade em 2026, baseados nos processos de 2025. Além disso, a regulamentação do mercado de carbono foi recentemente sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), instituindo o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). O sistema segue o modelo cap-and-trade, em que o governo define um teto de emissões e distribui permissões correspondentes. A expectativa é que cerca de 5 mil empresas integrem o mercado regulado no Brasil. Tais normas exigem que as empresas adotem caminhos para descomplicar as novas exigências ambientais e implementar processos consistentes e eficazes.

Diante desse cenário, Isabela Basso, fundadora da Zaya, greentech que elabora e simplifica o cálculo de impacto ambiental de companhias, reforça a necessidade de adaptação a essas normas. “As temperaturas estão subindo, as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) continuam aumentando e muitas empresas ainda não estão se mexendo como deveriam. A sustentabilidade deve ser tratada como prioridade máxima, tanto para o bem dos negócios quanto do planeta”, diz.

 

Dicas para atender as novas normas

 

Para ajudar as organizações a se adaptarem às regulamentações e não correrem o risco de penalizações financeiras e perda de credibilidade no mercado, a especialista listou três dicas essenciais para empresas iniciarem suas jornadas de descarbonização por meio da elaboração dos seus Inventários de Gases de Efeito Estufa. Confira:

Personalize o inventário de emissões

Um inventário de GEE é o diagnóstico das emissões de uma empresa. Nele, ficam evidentes as principais fontes de emissões, sejam elas diretas ou indiretas, relacionadas ao negócio da empresa. Consequentemente, ficam evidentes também as grandes oportunidades e prioridades de atuação para redução de emissões.

No entanto, nem todas as categorias de emissões se aplicam a determinadas empresas, o que gera a necessidade de cada uma adequar o documento à sua realidade. “É importante entender o que faz sentido para o seu negócio, personalizando o inventário com base em operações reais e evitando dados irrelevantes”, aconselha Isabela.

Segundo a especialista, a análise das categorias existentes e a identificação  daquelas que realmente estão presentes no dia a dia da organização é imprescindível para produzir um formulário eficiente. “A combustão estacionária, que se refere a equipamentos fixos como fornos e caldeiras, por exemplo, talvez não seja algo tão considerável na sua companhia. Esse tipo de ‘limpeza’ inicial, customizando o documento de acordo com o perfil de emissões, simplifica o processo e ajuda a concentrar seus esforços onde realmente importa”, complementa.

Engaje todas as áreas a coletar dados

A coleta de dados é um processo que muitas empresas enfrentam dificuldades. Dessa forma, é essencial segmentar as responsabilidades e conscientizar cada equipe sobre o impacto de suas atividades no meio ambiente.

Logística, RH, facilities, todas as áreas precisam se transformar em agentes da mudança dentro da organização, impulsionando a busca por soluções mais sustentáveis”, pontua a cofundadora da Zaya. “Os responsáveis pelas iniciativas de sustentabilidade precisam explicar aos integrantes dessas áreas o significado das informações que estão coletando, mostrando que não são apenas números, mas sim representativos das emissões da empresa”, completa.

A especialista ainda destaca que essa conscientização promove uma mudança de mentalidade, fazendo com que os colaboradores atuem ativamente nesse aspecto. “Quando cada time entende seu papel na jornada de sustentabilidade e descarbonização da empresa, passa a questionar processos, identificar oportunidades e se sentir parte da solução espontaneamente”, enfatiza.

Monitoramento mensal para ajustes rápidos

O acompanhamento mensal dos relatórios de sustentabilidade contribui para que as empresas detectem tendências negativas com rapidez. Dessa forma, é possível ajustar processos continuamente e de forma regular, possibilitando a identificação de picos de emissão, a análise de suas causas e a implementação de medidas corretivas ágeis.

“Esperar um ano inteiro para consolidar os dados pode impedir mudanças necessárias em tempo hábil, então a ideia de implementar uma abordagem contínua é indispensável para evitar surpresas desagradáveis no fim do ano”, destaca Isabela.

 

Para além de 2025

Por fim, a especialista alerta que essas dicas não se tratam de “simples tendências”, uma vez que a sustentabilidade é um processo prático e ininterrupto. “Em tempos de greenwashing, é comum ver empresas divulgando ações que, na prática, não alteram em nada o seu impacto no meio ambiente. A verdadeira mudança deve estar refletida nos números. Por isso, na Zaya, ajudamos organizações a focarem onde importa e gerarem resultados efetivos para o planeta e para o negócio”, conclui.

Foto: Lutz Peter/Pixabay

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US$ 300 bilhões: Brasil se torna potência global na geração de créditos de carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/us-300-bilhoes-brasil-se-torna-potencia-global-na-geracao-de-creditos-de-carbono/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=us-300-bilhoes-brasil-se-torna-potencia-global-na-geracao-de-creditos-de-carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/us-300-bilhoes-brasil-se-torna-potencia-global-na-geracao-de-creditos-de-carbono/#respond Tue, 21 Jan 2025 13:00:36 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2376 O mercado de carbono pode movimentar bilhões de dólares nos próximos anos, apresentando um potencial transformador para a economia  brasileira e mundial. Estima-se que o mercado de crédito de carbono alcance mais de US$ 300 bilhões até 2050 e, de forma mais imediata, US$ 50 bilhões em 5 anos. No Brasil, o plano para este mercado tem capacidade […]

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O mercado de carbono pode movimentar bilhões de dólares nos próximos anos, apresentando um potencial transformador para a economia  brasileira e mundial. Estima-se que o mercado de crédito de carbono alcance mais de US$ 300 bilhões até 2050 e, de forma mais imediata, US$ 50 bilhões em 5 anos. No Brasil, o plano para este mercado tem capacidade de movimentar até US$ 2 bilhões, o equivalente a 12 bilhões de reais na próxima década, impulsionando setores estratégicos e atraindo investimentos internacionais.

Com a recente aprovação da regulamentação do mercado de carbono, o Brasil dá um passo decisivo em direção a uma economia mais sustentável e competitiva globalmente. O marco, que aguarda sanção presidencial, é um divisor de águas, com potencial para transformar setores estratégicos da economia, atrair investimentos internacionais e posicionar o país como referência na luta contra o aquecimento global.

Felipe Vasconcellos, sócio da Equus Capital e Agricarbon (foto), acredita que essa regulamentação coloca o Brasil no mesmo patamar de grandes potências, como a União Europeia, no desenvolvimento de políticas sustentáveis. “Não há outro país no mundo com as condições geográficas, climáticas e biológicas para gerar tantos créditos de carbono quanto o Brasil. Esse mercado será transformacional não só para a agenda ambiental, mas também para nossa economia”, destaca Vasconcellos.

 

Potência em créditos de carbono

 

O agronegócio se apresenta como um dos setores mais beneficiados pela nova regulamentação. Apesar de estar isento da obrigação de mensuração e compensação de emissões, o setor poderá gerar créditos de carbono por meio de áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente. Para termos uma noção, em 2024, as emissões diretas da agropecuária no Brasil representaram entre 25% e 30% das emissões totais do país, com a combustão entérica sendo a maior responsável. Porém com a iniciativa do Plano ABC+ (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) e com a regulamentação do mercado visam, até 2030, evitar a emissão de 1,1 bilhão de toneladas de CO₂eq, consolidando o agronegócio brasileiro como referência em sustentabilidade global. “Com isso, o agronegócio brasileiro atende aos padrões ambientais mais rigorosos do mundo, ampliando sua competitividade e acessando mercados internacionais com barreiras ambientais”, acrescenta Vasconcellos.

No entanto, a implementação do mercado de carbono ainda enfrenta desafios. Entre os principais, estão a definição de metodologias de medição e a construção de uma regulamentação clara, acessível e eficiente. “É essencial que o governo crie mecanismos transparentes e de baixo custo, garantindo a inclusão tanto de grandes indústrias quanto de pequenos produtores”, afirma o executivo.

Além de seu impacto econômico, a regulamentação promete benefícios ambientais e sociais significativos. Em um cenário onde as emissões de CO₂ do Brasil alcançaram 2,3 bilhões de toneladas em 2023, a nova legislação chega para frear o aumento das emissões e incentivar a conservação ambiental. Comunidades que mantiverem florestas em pé poderão gerar renda por meio da venda de créditos de carbono, promovendo um desenvolvimento sustentável.

A medida também traz novas oportunidades para investidores. Vasconcellos acredita que o mercado de carbono evoluirá para adotar características de commodities, com produtos financeiros como derivativos ganhando relevância. “Esse movimento pode diversificar carteiras e agregar valor, criando uma economia mais integrada e sustentável para todos os perfis de investidores”, conclui.

Para investidores, o mercado de carbono representa uma nova fronteira. “Com a evolução desse mercado, é provável que ele adote características semelhantes às de commodities, com produtos financeiros, como derivativos, sendo utilizados para hedge e diversificação de portfólios,” analisa Vasconcellos.

Com esse avanço, o Brasil não apenas reforça seu compromisso com o Acordo de Paris, mas também inaugura uma nova era de oportunidades, combinando desenvolvimento sustentável e crescimento econômico.

Foto: Equus Capital/Divulgação

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Governo de SP investe R$ 32 milhões em novo centro para produção de hidrogênio verde https://tecnews.agenciafluence.com.br/governo-de-sp-investe-r-32-milhoes-em-novo-centro-para-producao-de-hidrogenio-verde/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=governo-de-sp-investe-r-32-milhoes-em-novo-centro-para-producao-de-hidrogenio-verde https://tecnews.agenciafluence.com.br/governo-de-sp-investe-r-32-milhoes-em-novo-centro-para-producao-de-hidrogenio-verde/#respond Wed, 20 Nov 2024 14:00:04 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=2130 O Governo do Estado de São Paulo criou um centro de pesquisa avançada para promover energias limpas e contribuir com o combate às mudanças climáticas. Acaba de ser lançado o Centro de Ciências para o Desenvolvimento de Energias Renováveis e Combustíveis do Futuro (CCD – ERCF), que ficará nas instalações do Instituto de Pesquisas Tecnológicas […]

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O Governo do Estado de São Paulo criou um centro de pesquisa avançada para promover energias limpas e contribuir com o combate às mudanças climáticas. Acaba de ser lançado o Centro de Ciências para o Desenvolvimento de Energias Renováveis e Combustíveis do Futuro (CCD – ERCF), que ficará nas instalações do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O novo centro tem como missão principal promover a produção e o uso do hidrogênio de baixo carbono, uma fonte de energia com potencial de descarbonizar a economia e reduzir as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera.

O Governo aportou R$ 32 milhões no projeto, sendo R$ 9 milhões financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp); R$ 11 milhões do IPT e da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil); mais R$ 12 milhões de recursos financeiros da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. A verba será usada em infraestrutura, equipamentos, pesquisa e treinamentos.

 

Apoio do Governo

 

O CCD terá apoio técnico da Semil, que definiu o centro como estratégico junto à Fapesp e atuará no seu desenvolvimento, sob coordenação do IPT. O projeto avaliará diferentes aspectos da produção, armazenamento, transporte, distribuição, uso e regulamentação do hidrogênio de baixo carbono. Esse produto é apontado como umas das soluções para a descarbonização, com aplicações que vão desde a geração de eletricidade até o uso em processos industriais e no transporte.

A subsecretária de Energia e Mineração da Semil, Marisa Barros, destaca a importância dessa iniciativa para o futuro sustentável do estado. “Estamos em um momento crucial para investir na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias buscando inovações que no futuro farão parte da estratégia de mitigação das nações rumo à neutralidade de carbono. Com este projeto, estamos construindo as bases para um futuro mais limpo, seguro e sustentável”, afirma Marisa.

O diretor-presidente do IPT, Anderson Correia, também reforça o compromisso do instituto com o desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas para a sustentabilidade. “O IPT tem a responsabilidade de buscar alternativas que contribuam de forma significativa para a descarbonização global. Esse centro é um grande passo nessa direção”, declara.

 

Estratégia de descarbonização

 

Esse investimento faz parte de uma estratégia mais ampla do governo de São Paulo para apoiar iniciativas que promovam o uso de energias renováveis e reduzam a emissão de gases do efeito estufa. O hidrogênio de baixo carbono, considerado uma das grandes apostas para o futuro energético, será essencial para atender às metas de sustentabilidade do estado.

O biometano também é uma aposta importante, identificada em um estudo desenvolvido pelo Governo de São Paulo com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). O levantamento detectou um grande potencial para a cadeia do biometano no estado. Com a adoção de incentivos, investimentos e políticas de fomento, o setor pode contribuir para a redução dos gases de efeito estufa e gerar mais de 20 mil empregos com o aumento da produção desse combustível renovável.

A CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), apresentou procedimentos específicos de licenciamento ambiental das plantas de produção de biocombustíveis no Estado de São Paulo a partir da cana-de-açúcar e de resíduos sólidos. “Estamos padronizando e agilizando os processos de obtenção de licenças para produção de energia limpa, contribuindo para as metas de descarbonização do estado”, explica Thomaz Toledo, diretor-presidente da CETESB.

 

Transição energética

 

O mercado tem reagido aos estímulos oferecidos, com a inauguração de várias iniciativas. No último dia 6 de novembro foi inaugurada uma usina de biometano em Caieiras, na Região Metropolitana de São Paulo. A planta, com capacidade instalada para produção de aproximadamente 70 mil m³/dia do biocombustível, processará o biogás captado pela Solví Essencis, em sua Unidade de Valorização Sustentável (UVS), um dos maiores aterros sanitários do mundo. Com 3,5 milhões de metros quadrados, a área recebe 10,5 mil toneladas diárias de resíduos, principalmente da Grande São Paulo e de outros municípios.

A unidade evitará a emissão de cerca de 300 mil toneladas de CO₂ equivalente por ano, contribuindo para a transição energética e descarbonização das indústrias da região. Além disso, a planta poderá emitir créditos de carbono.

A Toyota do Brasil lançou, no dia 31 de outubro, a pedra fundamental de sua segunda fábrica de Sorocaba (SP), que permitirá à montadora introduzir novos modelos híbridos flex. A unidade, com terreno de 400 mil m², o equivalente a 40 campos de futebol, terá área construída de 160 mil m² e promete gerar 2 mil novos empregos diretos e 10 mil indiretos até 2030. O início das operações está previsto para 2026. A ampliação do parque industrial faz parte do pacote de investimentos de R$ 11 bilhões que a montadora japonesa anunciou no Brasil até 2030, incentivada pelo programa Pró Veículo Verde, do Governo de São Paulo, que estimula o desenvolvimento de veículos menos poluentes por meio da liberação de créditos acumulados de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços).

No próximo dia 6 de dezembro, em Cubatão, será celebrado pela Yara, líder em nutrição de plantas, o início da produção de amônia renovável, fertilizando de baixíssimo carbono no Brasil, utilizando biometano. Para a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende, São Paulo está na vanguarda da transição energética. “Estamos buscando parcerias, garantindo todos os estímulos e investindo para acelerar a descarbonização em nosso estado. Na logística, por exemplo, estamos investindo quase R$ 300 milhões nas obras de ampliação da capacidade de escoamento da Hidrovia Tietê-Paraná. Outro exemplo é o sistema de Travessias Litorâneas: a nova parceria público-privada, que está em fase de modelagem, exigirá que as embarcações sejam substituídas por versões sustentáveis”, exemplifica.

Foto: Reprodução

 

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Por Alessandro Panasolo

 

Cada vez mais, as empresas são desafiadas a se tornarem carbono neutras, e um passo fundamental para atingir esse objetivo é a realização do balanço de carbono. Através desse processo, é possível identificar as emissões de gases de efeito estufa geradas pelas operações e, quando aplicável, as possíveis remoções de carbono que possam ocorrer. O balanço de carbono fornece uma visão clara das emissões e é essencial para que as empresas possam implementar ações eficazes de mitigação, contribuindo para alcançar suas metas de sustentabilidade.

Além disso, a gestão do carbono é imprescindível para qualquer organização que busca atingir o net zero, um compromisso cada vez mais central nas estratégias climáticas corporativas. Reduzir emissões diretas, otimizar processos e buscar soluções de eficiência energética são alguns dos caminhos para diminuir a pegada de carbono. No entanto, nem sempre é possível eliminar completamente as emissões, e é aí que os créditos de carbono se tornam uma ferramenta estratégica.

 

Créditos de carbono

 

Os créditos de carbono oferecem uma solução complementar para empresas que, após identificar e reduzir suas emissões por meio do balanço de carbono, ainda precisam compensar emissões residuais. Esses créditos já são recomendados por várias iniciativas internacionais, como o SBTi (Science Based Targets initiative) e o VCMI (Voluntary Carbon Markets Integrity initiative), como parte das estratégias de redução e compensação de carbono

Com as projeções indicando um aumento significativo na demanda por créditos de carbono até 2030, empresas que agirem previamente poderão garantir acesso a créditos de alta integridade e a preços competitivos. Vale destacar que a oferta de créditos de carbono é limitada, seja por fatores tecnológicos ou biológicos, como o tempo necessário para o crescimento de florestas ou a construção de plantas de captura direta de carbono. Empresas que se aceleram a essa demanda, além de assegurar o fornecimento, ajudam a escalar esses projetos.

Ainda, os créditos de carbono representam mais do que apenas um custo: eles são uma oportunidade de contar a história da ação climática da sua empresa. Projetos de alta integridade oferecem resultados tangíveis para mitigar as mudanças climáticas, removendo carbono da atmosfera, armazenando-o em sumidouros geológicos e restaurando florestas, ao mesmo tempo em que promovem biodiversidade e regeneram ecossistemas degradados.

Ao incluir o balanço de carbono e os créditos de carbono na estratégia de sustentabilidade, as empresas não apenas garante conformidade com as exigências regulatórias, mas também se posiciona como líder em um mercado cada vez mais voltado para o futuro sustentável.

Alessandro Panasolo

CEO da Vankka Carbon

 

Foto: Reprodução

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Entenda os Créditos de Carbono: da origem ao impacto no desenvolvimento econômico e sustentável https://tecnews.agenciafluence.com.br/entenda-os-creditos-de-carbono-da-origem-ao-impacto-no-desenvolvimento-economico-e-sustentavel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=entenda-os-creditos-de-carbono-da-origem-ao-impacto-no-desenvolvimento-economico-e-sustentavel https://tecnews.agenciafluence.com.br/entenda-os-creditos-de-carbono-da-origem-ao-impacto-no-desenvolvimento-economico-e-sustentavel/#respond Wed, 10 Jul 2024 11:00:53 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1312 Muito tem sido discutido acerca de créditos de carbono no setor empresarial, no que diz respeito às diretrizes de sustentabilidade e seu impacto nos negócios. Mas o que exatamente é um crédito de carbono? Como ele pode ser obtido e certificado? E como são mensurados e avaliados os projetos para obtenção dos créditos? Esta ferramenta, cujas […]

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Muito tem sido discutido acerca de créditos de carbono no setor empresarial, no que diz respeito às diretrizes de sustentabilidade e seu impacto nos negócios. Mas o que exatamente é um crédito de carbono? Como ele pode ser obtido e certificado? E como são mensurados e avaliados os projetos para obtenção dos créditos? Esta ferramenta, cujas diretrizes foram estabelecidas a partir do Protocolo de Kyoto, em 1997, é uma solução pioneira, que estimula a diminuição das emissões de gases de efeito estufa (GEE), através de um mecanismo financeiro.

Partindo da premissa de que o dióxido de carbono (CO2) é considerado o mais abundante dos gases responsáveis pelo efeito estufa, e da necessidade urgente em reduzir as emissões desses gases, o protocolo pioneiro estabeleceu metas obrigatórias para nações industrializadas. O mercado de carbono emerge, então, como uma ferramenta fundamental na batalha contra as mudanças do clima, sendo a redução dos GEE um dos caminhos para frear a emergência climática.

 

Impacto nos negócios

 

Como forma de incentivar a cooperação global, foi introduzido o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), permitindo que os países desenvolvidos, que não conseguiam atingir as metas de redução de emissões, adquirissem créditos de carbono de projetos de redução de emissões em países em desenvolvimento. Projetos como a implementação de tecnologias mais limpas, reflorestamento ou a substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis de energias, são alguns exemplos de soluções que foram apresentadas.

Quando um país desenvolvido compra créditos de carbono para compensar suas emissões, ele gera o benefício de financiar projetos ambientais e sociais que ajudam a reequilibrar os danos causados pela industrialização. Esses projetos contribuem para o desenvolvimento econômico, social e ambiental dos países em desenvolvimento, que muitas vezes enfrentam desafios como pobreza, desigualdade e degradação ambiental. Além disso, ao reduzir as emissões de gases de efeito estufa, os projetos de mitigação ajudam a combater as mudanças climáticas, que afetam todo o planeta e ameaçam a biodiversidade, a segurança alimentar e a saúde humana.

Desta forma, o mercado de carbono passou a se consolidar, com os créditos de carbono se tornando uma moeda de representação da redução ou remoção de uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) ou de outros gases de efeito estufa na atmosfera. Em constante evolução, apesar das limitações iniciais, o mercado encontrou destaque no Acordo de Paris, de 2015, ampliando a participação para 195 nações e causando muito impacto. No Brasil, o mercado voluntário tem crescido, com empresas e instituições adotando medidas para compensar suas emissões de carbono e apoiar projetos de mitigação. A Lux Carbon Standard (LuxCS), primeira certificadora de créditos de carbono do Brasil, por exemplo, estabeleceu o padrão Triple C Protocol para créditos de carbono voluntários, demonstrando um compromisso crescente com a sustentabilidade.

“As emissões dos gases de efeito estufa são, em sua maioria, provenientes das atividades humanas. O crédito de carbono é, atualmente, uma das formas mais eficazes de garantir que as empresas e países estejam comprometidos e atuando, de fato, tanto na redução das emissões dos gases poluentes quanto no compromisso com a sustentabilidade e reformulação dos processos como conhecemos. Como parte dos esforços para mitigar o impacto ambiental, a ferramenta estabelece metas para a redução das emissões de carbono abaixo do limite estabelecido em protocolos regulamentados”, destaca Pedro Guilherme Kraus, CEO da Lux Carbon Standard (LuxCS).

 

O que são créditos de carbono, como conseguir e certificar

 

Créditos de carbono são ativos financeiros que representam a redução ou remoção verificada de emissões de gases de efeito estufa. Essas reduções ou remoções são alcançadas por meio de projetos que geram créditos de carbono, a partir de fontes de energia renovável, áreas de vegetação nativa e reflorestamento, captura e armazenamento de carbono, entre outros.

“Para o crédito de carbono ser considerado um ativo financeiro, é preciso que a área do projeto promova melhorias ambientais e sociais, com retorno real e mensurável economicamente. Esses créditos podem ser comprados e vendidos em mercados de carbono, permitindo que empresas e governos compensem suas emissões, cumpram metas de redução de carbono ou, até mesmo, gerem receitas adicionais”, explica o CEO da LuxCS.

O mercado de carbono pode ser dividido em dois segmentos: o regulado e o voluntário. O mercado regulado é aquele que segue as regras estabelecidas por acordos internacionais e que impõe metas e sanções aos países participantes. Já o voluntário não depende de obrigações legais, mas sim da iniciativa de empresas, instituições ou indivíduos que desejam reduzir ou compensar suas emissões de carbono por motivações diversas, como responsabilidade social, reputação, inovação ou competitividade.

Em resumo, créditos de carbono oferecem uma abordagem escalável, verificável e financeiramente atrativa para a regeneração de áreas afetadas pelo impacto das mudanças climáticas. Esses instrumentos financeiros têm o potencial de impulsionar mudanças significativas em direção a um futuro sustentável e resiliente.

O investimento nestes projetos, que são avaliados e certificados de forma rigorosa e consistente, resulta nos créditos de carbono equivalentes à quantidade de emissões evitadas ou removidas da atmosfera. Os créditos podem ser utilizados para compensar as próprias emissões da empresa ou do projeto, tornando-os com saldo positivo em relação à redução das emissões ou, em alguns casos, neutros em carbono.

Para que um projeto possa contabilizar os créditos de carbono e tais créditos possam ser utilizados, é preciso passar pelo processo de validação e verificação, que poderá resultar na certificação dos créditos de carbono, caso o projeto cumpra todos os requisitos necessários. Para tal, é necessário submeter o processo a uma certificadora de créditos de carbono, a qual irá certificar os créditos de carbono e registrar os ativos financeiros. A certificação regulamentada valida cada etapa do processo e registra os créditos de forma segura, através de tokens em uma plataforma blockchain.

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“Mercado de carbono não é salvação da Amazônia”, alertam especialistas https://tecnews.agenciafluence.com.br/mercado-de-carbono-nao-e-salvacao-da-amazonia-alertam-especialistas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mercado-de-carbono-nao-e-salvacao-da-amazonia-alertam-especialistas https://tecnews.agenciafluence.com.br/mercado-de-carbono-nao-e-salvacao-da-amazonia-alertam-especialistas/#respond Mon, 03 Jun 2024 17:00:49 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=1102 Para manter a floresta em pé, sabemos que é preciso uma série de articulações, a fim de que não fiquem apenas no papel e nas promessas, sendo tornando-se ações céleres e efetivas. O Congresso Nacional está em discussão sobre a regulamentação do mercado de carbono, (PL 2148/15). O texto cria o Sistema Brasileiro de Comércio […]

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Para manter a floresta em pé, sabemos que é preciso uma série de articulações, a fim de que não fiquem apenas no papel e nas promessas, sendo tornando-se ações céleres e efetivas.

O Congresso Nacional está em discussão sobre a regulamentação do mercado de carbono, (PL 2148/15). O texto cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que estabelece tetos para emissões e um mercado de venda de títulos.”Criamos mecanismos para incentivar, orientar e auxiliar os agentes econômicos a se conduzir de forma coerente com essa necessidade global, pela inibição de emissões de gases de efeito estufa nos processos produtivos ou, quando não for possível a inibição de novas emissões, pela compensação”, disse, à Agência Câmara de Notícias, o deputado Aliel Machado (PV-PR), relator da proposta.

 

Proteção da Amazônia

 

Márcia Maria de Oliveira, sociólogae professora da Universidade Federal de Roraima e assessora da REPAM-Brasil, rede eclesial da Igreja Católica na Amazônia Legal, opina que comércio de emissões para o dióxido de carbono tem funcionado como uma espécie de mitigação pelos danos ambientais, alertando que esse modelo de mercado não é a salvação da Amazônia. “É como uma autorização prévia para a destruição ambiental. Contraditoriamente, nos últimos anos, grandes empresas ligadas ao agronegócio têm se despontado no mercado de carbono. Ironicamente, o modelo de produção do agronegócio é um dos modelos que mais produz emissão de carbono,especialmente a criação de gado em confinamento”, frisa.

“Nesse sentido, há muita hipocrisia na regulação do mercado de carbono. As grandes fazendas são pagas para poluir sob a roupagem da proteção de pequenas áreas ‘protegidas’ em grandes faixas de território desmatado para grandes plantios de monocultura, altamente prejudicial ao bioma”, arremata a especialista.

Para Lindomar Padilha, indigenista e pesquisador, os mercados de carbono nas regiões que abrangem a Amazônia são ligados aos mecanismos de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), que atuam no sentido de ‘apropriação de territórios’.“Muitos projetos de crédito de carbono na Amazônia envolvem a aquisição de terras indígenas para implementar projetos de reflorestamento ou conservação. Isso pode levar ao deslocamento forçado dessas comunidades, violando direitos territoriais e culturais, e aumentando sua vulnerabilidade social e econômica”, ressalta.

O indigenista explica ainda que em alguns casos, o crédito de carbono pode permitir que empresas continuem desmatando a Amazônia, desde que compensem suas emissões por meio da compra de créditos.

Segundo os especialistas, o crédito de carbono trata os sintomas, mas não as causas subjacentes do desmatamento na Amazônia, como a expansão agrícola, a mineração ilegal e a pecuária extensiva. “Enquanto as raízes desses problemas persistirem, o crédito de carbono pode fornecer apenas soluções superficiais e temporárias, incapazes de resolver os desafios estruturais enfrentados pela região”, concluem.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: Divulgação/GettyImages

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EPE lança publicação sobre captura e o armazenamento de carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/epe-lanca-publicacao-sobre-captura-e-o-armazenamento-de-carbono/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=epe-lanca-publicacao-sobre-captura-e-o-armazenamento-de-carbono https://tecnews.agenciafluence.com.br/epe-lanca-publicacao-sobre-captura-e-o-armazenamento-de-carbono/#respond Thu, 09 May 2024 17:00:48 +0000 https://fitecambiental.com.br/?p=933 Com o título “Captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS) no Brasil”, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançou recentemente esse caderno com dados completos e atualizados de georreferenciamento sobre os potenciais brasileiros para o desenvolvimento das atividades de Captura e Armazenamento de Carbono no Brasil, considerando diversos aspectos técnicos e econômicos. O documento destaca […]

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Com o título “Captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS) no Brasil”, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançou recentemente esse caderno com dados completos e atualizados de georreferenciamento sobre os potenciais brasileiros para o desenvolvimento das atividades de Captura e Armazenamento de Carbono no Brasil, considerando diversos aspectos técnicos e econômicos.

O documento destaca a busca por um direcionamento das estratégias mais eficientes e para a tomada de decisões sustentáveis técnica e economicamente sobre o armazenamento geológico de carbono no país. Por conta da aceleração dos efeitos do aquecimento global, prossegue o estudo, são necessárias soluções de descarbonização em múltiplas frentes ao cumprimento de metas climáticas globais previstas para 2050.

Armazenamento de carbono

“Talvez o armazenamento de carbono não seja a solução para todos os segmentos ou para todas as regiões do Brasil, mas ela pode ser para alguns. E isso pode fazer muita diferença”, explicou Nathalia Castro, analista da superintendência de Petróleo e gás natural da EPE.

As principais áreas para reservatórios e poços exploratórios destinados ao armazenamento, emissores de CO₂, a disponibilidade de infraestruturas de transporte e de regiões de interesse para o mercado de créditos de carbono são outros pontos discutidos na publicação, cuja íntegra pode ser acessada neste link.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: reprodução

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