A ideia é que os respectivos créditos sejam registrados em uma nova plataforma, incluindo técnicas e descrições sobre a metodologia empregada aos potenciais interessados. “Achamos que a transparência é o grande instrumento de governança nesse primeiro momento”, diz Leonardo Betanho, superintendente de produtos de balcão da bolsa, ao Reset.

Essa e demais novidades está também fomentando que muitas empresas usem a criatividade e a inovação educacional, estrutura, desenvolvimento e promoção ao tema.

B3: “Bom para o agricultor, bom para o planeta”

Uma delas é da multinacional israelense Rivulis, detentora das marcas Rivulis e NaanDanbyRivulis, que desenvolveu o Programa “RivulisClimate”, já consolidado em diversos países, e acaba de chegar ao Brasil.

Com o slogan “Bom para o agricultor, bom para o planeta”, o programa é tem como objetivo desmistificar o Mercado Voluntário de Carbono (MVC). Em números, o MVC tem a projeção atingir até 2030 US$ 50 bilhões, de acordo dados do VoluntaryCarbonMarkets da CitiGroup, impulsionado por crescentes compromissos corporativos “Net Aero”.

Jon Baravir, diretor de Clima na Rivulis, comenta que, na prática, a empresa atua como apoiadora na cobertura de custos de registro e na implementação de práticas sustentáveis nas propriedades dos clientes. “Facilitamos a participação dos agricultores no MVC, lidando com todos os processos administrativos e de registro gratuitamente, em troca apenas de uma pequena porcentagem da receita do crédito de carbono”, diz.

“A segurança alimentar e hídrica está no centro das maiores preocupações da sociedade e é muito oportuno podermos desenvolver o programano país em um momento de mudanças climáticas tão acentuadas”, arremata Leandro Lance, diretor comercial da Rivulis no Brasil.

Por Keli Vasconcelos – Jornalista

Foto: divulgação

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